ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
99942 Apophis o Monstro
Em mais uma observação da CNEOS (centro de estudos da NASA) dedicado à observação de asteroides circulando na proximidade da Terra (investigando-se o seu tamanho, forma e rotação) ─
99942 Apophis
PIA 24168
Photo Journal NASA
8/9/10 março 2021
Rádiotelescópios terrestres Goldstone e Green Bank
No cumprimento da sua órbita em torno do Sol movimentando-se no seu ponto de maior aproximação a 7.500.000Km ou menos da Terra, tendo uma dimensão de 100 metros ou mais e podendo passar (podendo tornar-se perigoso) de NEO (objeto passando próximo da Terra, sem risco de impacto) a PHA (objeto potencialmente perigoso dado, aproximando-se muito perto da Terra e mesmo não impactando, podendo provocar danos colaterais) ─ o registo feito nos passados dias 8/9/10 de março pelo Observatório Goldstone (radiotelescópios) localizado na Califórnia (instalado no deserto de Mojave) assim como do radiotelescópio de Green Bank (estado da Virgínia, a ocidente), de mais uma passagem do asteroide 99942 Apophis:
Descoberto em junho de 2004, circulando entre 0,75/1,1 UA de distância da Terra a uma velocidade de 30,73Km/s, com um período orbital de 323,6 dias (rotação em 30,4h) e uma dimensão de 325Km ─ um verdadeiro monstro.
Aquando da sua descoberta em 2004 (já lá vão 17 anos e outros cálculos) e pelos primeiros cálculos aí efetuados, chegando-se à conclusão de que poderia num futuro próximo existir uma hipótese de impacto ─ na altura na ordem dos 2,7% ─ hipótese essa que com posteriores cálculos foi afastada e posteriormente (aparentemente) retirada:
Da iminência de um impacto do asteroide Apophis com a Terra (em 2029 ou em 2036) permanecendo hoje no nível zero de impacto (segundo a escala de Turim), com as suas duas maiores aproximações apontando (nos anos mais próximos) para 2029 (38.000Km) ─
99942 Apophis
PIA 16675
Photo Journal NASA
5/6 janeiro 2013
Observatório espacial Herschell
A maior aproximação à Terra numa distância igual ou até menor à de alguns satélites terrestres (os mais afastados) ─ e 2051 (mais de 6.000.000Km).
Neste registo recente com o monstruoso asteroide a passar a 17.000.000Km da Terra, restando-nos agora esperar por 2029: segundo alguns especialistas (mais pessimistas) podendo como consequência da sua passagem tão próxima de nós em 2029, provocar desequilíbrios (tendo pontaria e acertando no alvo, uma minúscula região, a fenda de ressonância gravitacional) posteriormente levando o asteroide a impactar 7 anos depois em 2036 ─ e confirmando-se tal evento dentro de 15 anos e estando-se presente, podendo-se assistir em vivo e em direto ao Fim-do-Mundo.
Pelo menos e depois dos Dinossauros (já tendo tido o seu) o nosso Fim-do-Mundo (do Homem). Já quanto à Terra e ficando (sobrevivendo pelo menos geologicamente ao impacto, mantendo a sua integridade), preparando-se para um novo Salto Evolutivo (tudo se movimenta, se transforma) Civilizacional e acompanhado de mudança da espécie dominante:
Neste ciclo geológico da Terra podendo-se já ter deparado (no passado) com vários Saltos (mesmo tendo existido sempre um “homem-residual” em “arquivo”, de modo a garantir e manter em paralelo a espécie) dos repteis, passando aos mamíferos e seguindo-se os insetos.
(imagens: photojournal.jpl.nasa.gov)
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O Demónio Passou Há Minutos, Muito Perto de Nós
“Apophis is 1,120 feet (340-meter-wide) wide
and made of rock, iron and nickel.
It is probably shaped roughly like a peanut,
though astronomers will have a better idea of its form
when it passes by Earth this week.”
(Stephanie Pappas/livescience.com)
Apophis
Em 2029 passando perto da Terra
a uma distância semelhante à de muitos satélites
com órbitas mais elevadas
(superiores ou iguais a 35.780Km)
Neste sábado dia 6 de março pelas 01:15 TMG (de 2021) com o asteroide 99942 APOPHIS (de 340/370 metros de dimensão) a passar (hoje há pouco mais de duas horas) ─ como o faz periodicamente cumprindo a sua órbita à volta do Sol (em 323/324 dias) ─ no seu ponto de maior aproximação à Terra (este ano quase 17 milhões de Km), um objeto circulando nas proximidades da Terra (mais perto ou mais afastado dela), todos os anos (no cumprimento da sua trajetória) orbitando o Sol e tendo uma percentagem mesmo que muito remota de um certo dia num futuro próximo (a curto-prazo) poder passar num “voo rasante” muito perto de nós (o que já seria mau), podendo até ser uma tangente ou num evento extremo uma secante (aqui originando um Evento Apocalítico).
"We know Apophis is in a very complicated spin state,
it's sort of spinning
and tumbling at the same time."
(Richard Binzel/MIT/livescience.com)
Um evento previsto para 2029 (com Apophis a passar a cerca de 40.000Km da Terra), falado para 2036 (de novo nada devendo acontecer) e posteriormente marcado para 2068 (com o estudo da possibilidade de impacto a poder ser melhor definida, com esta recente passagem em 2021), ainda com algumas perspetivas projetadas, através de cálculos matemáticos atualizados (agora e noutras passagens), de cenários dentro de menos de um século podendo ser considerados como potencialmente perigosos (ultrapassando o de 2029) ─ para a Terra, seu Ecossistema e para o Homem.
Lembremo-nos dos Dinossauros agora extintos, talvez por um asteroide.
(imagem: Stephane Masclaux/Shutterstock/livescience.com)
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Mesa de Bilhar Cósmica
[Em que a Terra é uma das bolas.]
Mergulhada a Terra e a sua civilização sob um manto pandémico cada vez mais asfixiante (de Covid-19) ─ infetando cerca de 1,4% de indivíduos (dos quase 8 biliões) e vitimando mortalmente 0,03% da população mundial (a nossa amostra) ─ e como consequência (alterando as nossas condições básicas de sobrevivência) colocando o futuro da nossa civilização (dirigida pela raça dominante, o Homem) em questão,
“The emergency preparedness activities now underway to combat the coronavirus pandemic, offer insight about our readiness to deal with a dangerous incoming asteroid.” (Leonard David/space.com/msn.com) |
COVID-19/IMPACTO
Estranhando-se um pouco que apesar do cenário de catástrofe em construção (crise social e económica) acompanhado por (guião) regras claustrofóbicas impraticáveis (a nível da sua duração, estando-se cada vez mais perto da explosão), continuemos religiosamente (por fé, esperança, dever) na senda de eventos impactantes (do nível deste ou superior), senão originários do interior (partilhando connosco o ecossistema terrestre e podendo ter a nossa contribuição) então enviados do espaço exterior: sem pensar nos efeitos e na sequência ambiental (brutal), deixando de olhar para a Terra e virando a nossa observação para o céu (só daí podendo vir os Deuses), imaginando logo a possibilidade de um encontro ocasional, com um objeto remetido passando simplesmente ao lado ou então e acertando (para nossa infelicidade entregando o recibo) chegando ao seu destino ─ envolvendo (1) um asteroide ou então (2) um cometa, talvez (3) uma explosão solar ou então (4) uma explosão cósmica (as quatro más opções) mas nunca se podendo excluir e muito menos negar (tudo é possível) se não (5) um extraterrestre natural pelo menos (6) um artificial (podendo ser bom, se não mesmo mau). Tal como com o objeto interestelar OUMUAMUA (cometa/asteroide), vindo de outra estrela, entrando no Sistema Solar e saindo sem incidentes: mas tal como impulsionando uma bola numa mesa de bilhar (representando o Universo), podendo de um momento para o outro impactar, mandando-nos de imediato (limpeza total) para o buraco.
CHELYABINSK
Então falemos de asteroides.
No próximo dia 21 de março de 2021 (um domingo) com um grande asteroide ─ 2001 FO32 ou 231937 ─ (descoberto há vinte anos) com mais de 1Km de diâmetro (1.024m), no cumprimento da sua trajetória em torno do Sol (a sua estrela de referência) e a uma velocidade apreciável (mais de 34Km/s), a passar (sem perigo de impacto/condição de código 0) a pouco mais de 2.000.000Km da Terra (pouco mais de 5X a distância Terra/Lua). Pela sua dimensão, velocidade e proximidade (mas aqui sem o perigo de colisão) levando-nos a pensar, no entanto (e fazendo uma previsão já com testemunhos no passado) no que seria se num futuro próximo (que se prevê inevitável e que cada dia que passa mais se avizinha) ocorresse um impacto: em termos de comparação (analisando as consequências) colocando na mesa (de Bilhar Cósmico) o ocorrido num passado recente em TUNGUSKA em 1908 (com um meteoro de 100m de dimensão, explodindo na atmosfera com uma potência de 185X a bomba de Hiroshima, terraplanando cerca de 2.000Km² da floresta siberiana) e em CHELYABINSK em 2013 (com outro meteoro de 20m de dimensão a explodir, provocando uma onda de choque danos materiais e mais de 1.000 feridos), complementando ainda a exposição e tendo em vista o futuro com outro destes protagonistas, o famoso asteroide APOPHIS (este com 300m).
APOPHIS
Um meteoro cumprindo a sua trajetória em menos de 324 dias, passando (em termos relativos de milhões de Km) todos os anos mais ou menos perto da Terra e que segundo as previsões dos cientistas/especialistas, o fará pelos vistos perto de nós (da Terra) em 2029 (com datas extras como 2036 e 2068, existindo alterações visíveis na sua trajetória em 2029): não impactando (para já) mas passando mais por perto (tudo sendo possível), podendo vir a fazê-lo adivinhando-se facilmente quais seriam as consequências de tal evento (até pelos Dinossauros). Dentro de oito anos (abril de 2029) atravessando a órbita de alguns satélites localizados a cerca de 35.000Km da Terra ─ data onde se fará nada de mal acontecendo (passando a 32.000Km de distância), uma grande observação do asteroide preparando-nos para a grande aproximação seguinte ─ para em 2036 fazer uma nova grande aproximação, repetindo-a em 2068. Um meteoro com uma potência explosiva energética 300X a de Tunguska e 5.000X a de Chelyabinsk, que nas próximas aproximações à Terra passando ainda mais perto (desta), poderá ser capturado (pela mesma, pelas forças gravitacionais) alterar a sua trajetória e a natureza do seu encontro ─ podendo ser direto (dolorosamente impactante). Este ano passando no seu ponto de maior aproximação à Terra a 6 de março (bem longe) a 17 milhões de Km.
(imagens: space.com/msn.com ─ wikipedia.org
─ NASA/JPL-Caltech/livescience.com)
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Impacto Profundo − APOPHIS, BENNU, FD 2009, TRUMP
[Ou o Objeto (Calhau) ou o Sujeito (Sr. ou Sra.) que se segue.]
“Apesar de, de um momento para o outro poder surgir no Espaço um Objeto deslocando-se na nossa direção (da TERRA) – provavelmente de menor dimensão (em caso de impacto, com efeitos menos intensos, locais) ou então inicialmente “escondido” oriundo de trás do Sol (aqui podendo ser uma “surpresa”, com consequências desconhecidas) – sendo certo que só daqui a 166 anos (segundo os últimos dados da NASA) o problema se poderá colocar: com o asteroide FD 2009 (se não for antes APOPHIS, BENNU ou outro “Calhau” qualquer).”
Asteroide 99942 APOPHIS
(modelo DAMIT – Database of Asteroid Models from Inversion Techniques)
Numa notícia publicada a 29 de Agosto de 2019 (em pplware.sapo.pt/ciência) e tal como todas as notícias não políticas, sendo por sistema (ou por “hábito e déficit cultural”) ignorada pelos nossos especialistas da Comunicação Social (se antes muitos deles tendo sido simples leigos/práticos/contadores de histórias, hoje sendo todos reconhecidos como eruditos/teóricos/certificadores deste quotidiano) – e fundamentalmente originada por “deficiência cultural e de memória” – a informação e o esclarecimento por parte da NASA (mais uma vez) certamente para nossa tranquilidade e equilíbrio (mental, face a tudo o que se passa no interior do nosso Ecossistema Terrestre) de que “nenhum Asteroide registado irá colidir com a Terra no próximo século”.
Sendo por um lado uma declaração tranquilizante, mas por outro lado sendo de natureza artificial (por incompleta na análise da realidade apresentada, não sendo esta compatível com a limitação a “registado”) − como se tivesse sido projetada e injetada, por um dardo (mental e extremamente intrusivo) lançado por Algo (em nome coletivo) ou por Alguém (em nome individual) – impondo uma certeza mas apenas para o previsível, para o visível e para o atualmente (física e mentalmente) viável: e daí a introdução na frase (e no conteúdo temático) da palavra “registado” (referindo-se aos asteroides) provocando-nos de imediato (colocando-nos em sobressalto) o aparecimento de “um nó cada vez mais apertado na garganta” − à medida da absorção e melhor compreensão da notícia.
Asteroide 101955 BENNU
(OSIRIS-REx)
Deixando-nos parcialmente tranquilizados pelo menos (segundo a notícia) para os próximos 166 anos (até 2175) − mas ressalvando entre os passando pelas proximidades da Terra (e nem sequer mencionando os outros, aparecendo sem aviso, para já só pequeninos e geralmente sem impacto) um já há muito conhecido e extremamente falado (não só entre a Comunidade Astronómica como entre os Teóricos da Conspiração) não só pela sua dimensão (310/340m) como pela sua passagem no futuro a pouca distância de nós (além da proximidade das datas mais sensíveis, uma marcada para 2029 a outra para 2036): a de 2029 passando entre 30.000Km (segundo o artigo)/500.000Km (segundo o “ssd.jpl.nasa.gov”) da Terra. De uma forma ou de outra a uma distância menor ou sensivelmente parecida com a distância Terra/Lua (pouco mais de 380 mil Km), mas certamente e confirmando-se a 1ª distância referida no artigo (podendo passar por uma “fenda de ressonância gravitacional” e mudar a sua trajetória) − para além da contribuição da sua dimensão (massa/densidade/velocidade/ângulo de deslocação referente à Terra) – até podendo num caso extremo impactar.
Asteroide 2009 FD
(ESO/VLT)
E sucedendo tal Evento podendo o mesmo ser ao Nível da Extinção (de muitas das espécies terrestres − se não de todas − o Homem sendo o primeiro incluído): segundo [pplware.sapo.pt/express.co.uk], com a NASA mantendo-se sempre preparada para um possível evento com o asteroide APOPHIS ou “DEUS do CAOS” (dada a possibilidade de alguma alteração na sua trajetória, aumentando o risco de colisão com o nosso planeta), prevenindo-se desde já com dois outros, o asteroide FD 2009 (em 2185) e o asteroide BENNU (abrangendo o período 2175/2195): o primeiro (e segundo o mesmo artigo) com uma probabilidade de impacto de 1/714 e o segundo com uma probabilidade de impacto de 1/1700 (e já sob observação da sonda OSIRIS-Rex – “A missão consiste em estudar e coletar amostras do asteroide 101955 Bennu”/wikipedia.org). Numa altura em que a Terra se debate com múltiplos problemas internos sejam eles Naturais (seguindo a Evolução da Natureza, do Ecossistema Terrestre) ou em alternativa Artificiais (introduzindo como parâmetro adicional, a ação direta e/ou indireta do Homem) − não se preocupando com o resto (em “Partir e Proteger-se”) e aparentemente só pensando em matar, destruir-se (selecionando-nos para tal “por raças”).
“Pelo que se o Impacto não for de origem externa (simplesmente funcional ou de origem alienígena) − um impacto de um Calhau ou então uma Invasão − sendo-o se não natural, de origem artificial e interna (um Evento sismo-vulcânico ou de intervenção direta do Homem). De qualquer forma (ou feitio), um péssimo cenário (de se ver): seja TRUMP seja APOPHIS (os primeiros pretendentes) para o título IMPACTANTE. Mas ficando-se sempre ensanduichado (entre dois e podendo ser grandes Calhaus).”
(texto: apoiado em “NASA afirma que nenhum asteroide registado vai colidir com a Terra nos próximos 100 anos”/pplware.sapo.pt/ciência – imagens: wikipedia.org)
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Previsão Apocalíptica
A Última Previsão para o Evento ao Nível da Extinção (incluindo obviamente a nossa e de todos os bichinhos) marca o Fim-do-Mundo lá para Janeiro de 2031 (logo após o que será a nossa derradeira passagem de ano).
During an interview at an event on Monday honoring Martin Luther King Jr. Day,
Democratic Rep. Alexandria Ocasio-Cortez said climate change is a concern
her generation is focused on.
Alexandria Ocasio-Cortez
(AOC)
“Millennials and people, you know, Gen Z and all these folks that will come after us are looking up and we’re like: ‘The world is gonna end in 12 years if we don’t address climate change and your biggest issue is how are we gonna pay for it?'" Ocasio-Cortez said.
(Vijay Jayaraj/January 22, 2019/stream.org)
Segundo um dos potenciais candidatos (de momento entre 15/30) das primárias do partido Democrático às Eleições Presidenciais (de 2020) nos EUA (sondagens: Biden/29,4% logo seguido de Sanders/23,4%) – referindo-nos à jovem congressista nova-iorquina (Democrata) Alexandria Ocasio-Cortez – todos nós (e não apenas os norte-americanos) teremos o destino traçado pois o Mundo acabará dentro de 12 anos:
"The world is going to end in 12 years if we don't address climate change."
(Alexandria Ocasio-Cortez/Janeiro2019)
Tentando (AOC) assumir protagonismo na luta contra o inimigo e tirano (o usurpador e milionário, septuagenário Donald Trump) – numa luta sem quartel entre os DEM e os REP − e desse modo esmagando (sem piedade) o já periclitante Apophis (asteroide) antes deveras impactante agora tão só ameaçador (em tudo idêntico ao Me Too): um calhau (com mais de 300 metros de dimensão) previsto para colidir com a Terra (em 2029), posteriormente reavaliado (para 2036) e finalmente acabando por passar (por perto) mas pelos vistos sem colidir (pelos cálculos e para já).
(texto/itálico e imagem: stream.org)
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Homem vs. Asteroide
Faltando-se saber apenas, quem primeiro entrará em ação (pela Negativa)
O Homem ou O Asteroide.
Se analisarmos os maiores impactos com a Terra registados nos últimos (digamos) 600 000 anos e tentarmos calcular uma periodicidade para a concretização de tais Eventos (envolvendo sobretudo cometas/asteroides), verificamos que tomando em consideração este período (mais recente e cerca de 0,01% da História da Terra) o nosso planeta já deveria ter sido sujeito a um novo impacto (deste nível de intensidade) ou então estar prestes a sê-lo: com o período a ter-se iniciado há uns 15 milhões de anos (e não se tendo conhecimento da sua confirmação) podendo estar prestes a ocorrer ‒ talvez mesmo amanhã, talvez dentro de uns anos ou no máximo de mais uns 15 milhões (não muito quando já somos biliões).
Se tendo os dois primeiros impactos relevantes sido registados há quase 2 biliões de anos (cratera de Vredefort/África do Sul de raio 190Km e Bacia de Sudbury/Canadá de raio 65Km), já com os seguintes a serem assinalados e referidos (aproximadamente) há cerca de 600, 350 e 200 milhões de anos atrás (já com um período mais curto). E com a passagem dos anos desde a formação da Terra e simultaneamente por todos os impactos ocorridos (os mais recentes e aqui assinalados) com os períodos a encurtarem-se passando de biliões a milhões e de imediato de milhões a milhares (sugerindo-nos como consequência da Evolução períodos ainda mais curtos, talvez como na Fundação do Sistema Solar ‒ expansão seguida de contração subordinada às mesmas leis do eletromagnetismo deste Universo Vivo e Elétrico). Nos últimos 100 milhões de anos com Eventos há 70, 65, 36 e 35 milhões (valores aproximados) encurtando a Periodicidade e aumentando os Casos: como parece indicar o contínuo aumento do número de objetos circulando no Espaço em nosso redor e aproximando-se (alguns de grandes dimensões) ou atingindo a Terra (felizmente e para já de reduzidas dimensões/densidade/velocidade/ângulo de entrada e desintegrando-se rapidamente na atmosfera) parecendo mesmo exponencial (o crescimento) e não oferecendo garantias (com alguns impossíveis de prever e garantir a nossa imprescindível segurança) ‒ com muitos (asteroides) a serem descobertos à Passagem ou depois (sendo nós todos apanhados ao Vivo e em Direto).
Mas apesar de existir sempre o perigo de tal como no Passado a Terra vir a ser atingida no Futuro (no presente a atmosfera do nosso planeta é diariamente atravessada por provavelmente milhares de fragmentos, de maior ou menor dimensão, naturais ou artificiais) ‒ sendo o caso mais famoso de previsão de um possível e próximo impacto com a Terra o asteroide Apophis (período orbital menor que 1 ano terrestre), com a sua próxima aproximação (ao nosso planeta) a estar marcada para o ano 2029 (daqui a apenas 11 anos) ‒ indicado para 13 de Abril ‒ e segundo cálculos da NASA (sempre relativos devido às diferentes condições do DUO Espaço/Objeto na sua movimentação no interior do Sistema Solar) passando a apenas 30 000Km da Terra (0,76 LD) a uma velocidade perto dos 30Km/s: inicialmente (aquando da sua descoberta) com uma possibilidade de impacto (em 2029) de quase 3% (atingindo um nível elevado na escala de Turim/Nível 4 ‒ probabilidade de colisão/destruição) para acabar despromovido até ao nível mais baixo (zero) ‒ mas não desprezando os cálculos e possíveis novos erros (ao longo do seu percurso sendo introduzidos faltando ainda uns anos) tendo em atenção 2029 e a sua próxima (e maior) aproximação agora em 2036.
(imagens: wordpress.com e celestiamotherlode.net)
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Asteroide 2016 SJ
Mais um objeto passando por nós e sem sequer nos avisar
“Em 16 de Fevereiro de 2013 um pequeno objeto (meteoroide com cerca de 17 metros) entrou a grande velocidade (30Km/s) na atmosfera terrestre sobre a região russa de Cheliabinsk (por fricção originando uma Bola de Fogo luminosa deslocando-se no Céu), acabando pouco tempo depois (cerca de 30’) por explodir e desintegrar-se (a 30/50Km de altitude) – originando uma onda de choque que provocou destruição em edifícios (e outras estruturas) e mais de 1.200 feridos.”
Meteoro de Cheliabinsk
Mais um corpo celeste passando nas proximidades do nosso planeta, a cerca de 165.000Km de distância e no passado dia 21 de Setembro: detetado pela 1ªvez a 22, novamente detetado a 24 e finalmente com a sua orbita confirmada a 24. Ou seja com o aviso por parte dos técnicos especializados e responsáveis por estas operações (de deteção de corpos celestes movimentando-se nas vizinhanças da Terra), a ser apenas divulgado e oficialmente confirmado três dias após a passagem do mesmo. Neste caso tratando-se do asteroide 2016 SJ, um objeto de dimensões podendo variar entre 3-9 metros e tendo passado na passada quarta-feira a menos de metade da viagem Terra/Lua (cerca de 385.000Km).
Um aviso para todos aqueles que ainda pensam (porque os fazem acreditar) que quando o Evento chegar, já estaremos há muito alertados e preparados para o receber (tais os conhecimentos científicos e tecnológicos hoje em dia disponíveis): podendo no caso de um impacto de um objeto destas dimensões (de um carro a um autocarro) serem registadas consequências locais pouco significativas (para a região em particular e para o planeta em geral), mas nunca esquecendo que um objeto um pouco maior, circulando a maior velocidade e constituído por materiais mais pesados, poderia ter consequências desastrosas, senão mesmo catastróficas, ou até no extremo Apocalípticas.
Asteroide 99942 Apophis
Com o nosso planeta (a Terra) integrado num sistema planetário (o Sistema Solar) rodeando uma estrela do tipo G2V (o Sol) e por sua vez fazendo parte de um conjunto mais vasto e complexo, constituindo a galáxia em espiral conhecida por Via Láctea (contendo biliões e biliões de outras estrelas). E com a Via Láctea partilhando o Espaço (mais próximo) com outras galáxias vizinhas (como a galáxia de Andrómeda), interagindo entre si e formando este Universo (percecionado por nós e pelos nossos órgãos dos sentidos): num conjunto dinâmico e em constante movimento.
Pelo que o claro aumento do número de pequenos objetos registados nos últimos meses entrando na atmosfera terrestre (meteoritos), se por um lado pode ser preocupante quanto às possíveis consequências e imprevisibilidade de tal acontecimento vir a ocorrer a curto prazo (nestas últimas semanas já temos uma mão cheia de objetos só detetados após a sua passagem), por outro lado só vem provar (mais uma vez especialmente para os céticos) que se não for em 2029 (previsto) poderá ser mesmo um pouco antes (imprevisto): com o asteroide 99942 APOPHIS (v = 30Km/s) com cerca de 350/400 metros de dimensão (20 X meteoro de Cheliabinsk) a passar em Abril de 2029 a menos de 40.000Km do planeta Terra (a apenas 1/10 da distância Terra/Lua) passando-lhe uma grande tangente e quase nos levantando os cabelos (que se cuidem os satélites) – e no entanto podendo ser antecedido por outros, mas fazendo barba e cabelo (como um deles com o seu brutal impacto, poderá ter feito aos extintos Dinossauros).
(imagens: WEB)
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APOPHIS
As novas gerações têm que estar no futuro muito atentas em relação ao que se passa no Espaço, não só pelos perigos que daí podem advir e de que todos nós nos devemos proteger – prevenindo com antecedência a ocorrência de situações perigosas e imprevisíveis – como também por ser nesse Espaço que se abrirão as novas portas para um novo mundo a conhecer e conquistar, por eliminação definitiva das fronteiras e consequente abertura ao Universo.
O APOPHIS no seu caminho percorreria já nas proximidades da Terra um corredor que teria início no sul da Rússia, atravessaria o norte do Pacífico, cruzaria o norte da América do Sul e terminaria sobre o Atlântico antes de atingir o continente Africano
APOPHIS é um nome que devemos fixar e recordar, pois poderá vir a representar num futuro muito próximo um momento de viragem na História da Humanidade (o grupo agora dominante). Como já o foi provavelmente noutra altura e num caso semelhante, mas então na História dos Dinossauros (o grupo então dominante).
Os cientistas receiam que este asteroide possa estar numa trajetória que o faça passar muito próxima do planeta Terra, podendo devido à sua proximidade de passagem e a possíveis erros de cálculo – que podem ser mínimos mas de consequências catastróficas para nós – haver um risco a não desprezar de poder colidir com o nosso planeta.
É fácil de adivinhar as consequências para a Terra e para todos os seus habitantes se tal acontecimento se verificasse: se não fosse a extinção total de vida na Terra, provavelmente estaríamos muito perto disso. E o problema aqui é que isso poderá ocorrer já no ano de 2029 – daqui a apenas dezasseis anos – e se tal não suceder, então pior será o cenário para o ano de 2036 – segundo os cálculos dos cientistas – com este objeto a passar ainda muito mais perto de nós.
APOPHIS – nome grego do inimigo de RÁ, APEP o “Descriador” – é um asteroide com cerca de 350-450 metros de dimensão, já com uma volumetria considerável e capaz de causar grandes danos no nosso planeta e levar à extinção de muitas (ou de todas) as espécies. Poderá passar a uma distância de 35.000Km a 40.000Km da Terra – entre a Lua e a Terra, pertíssimo de nós – mas se os cálculos não estiverem completamente corretos, tudo poderá acontecer. Relembre-se que a distância entre a Terra e a Lua varia entre cerca de 350.000Km e 410.000Km.
E até já se estudam hipóteses de trabalho – se tal for na realidade necessário – para desviar o asteroide da sua trajetória de colisão com a Terra
Já no ano de 2005 um ex-astronauta terá solicitado à NASA um estudo mais aprofundado deste satélite e da sua trajetória – preocupado com a possibilidade de um impacto futuro com este asteroide provocado pela passagem tão perto do planeta e pela possibilidade da órbita do asteroide poder ficar a partir do ano 2029 em ressonância orbital com a Terra (fenómeno que o atiraria em rota de colisão) – tendo sugerido então a colocação no asteroide de um aparelho de sinalização de modo a estudar melhor a sua trajetória. Não será por acaso todo o interesse demonstrado nestes últimos tempos no acompanhamento de um outro asteroide – VESTA, o segundo maior asteroide conhecido do Sistema Solar, recentemente promovido a protoplaneta – talvez para compreender melhor o que se poderá vir a passar aquando da passagem do APOPHIS. E também para prevenir e tentar descobrir antecipadamente o que fazer, se as coisas correrem mal!
(imagem – Google)