ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Objetos passando perto da Terra
[NEAR EARTH ASTEROIDS (NEA)]
“Não sendo daí e pelo menos para já, que virá o Fim-do-Mundo.”
Cometa C/2020 F8 SWAN
(a 27 abril 2020 tal como visto da Namíbia)
Na sua maior aproximação à Terra prevista para 12 de maio
passando a cerca de 84.000.000Km de distância
Nesta primeira quinzena de maio com nada menos nada mais que 26 asteroides em aproximação ao Sol no cumprimento das suas órbitas, assim como (pelo menos) dois cometas, ATLAS e SWAN ─ isto para não falar ainda de outros objetos em aproximação ao Sol (e como tal à Terra), só sendo detetados pouco antes, na altura ou mesmo depois da sua passagem (muitos deles passando perto do nosso planeta, até podendo impactá-lo) ─ verificando-se que muitos desses asteroides no cumprimento do seu periélio irão passar longe de nós, variando a sua aproximação entre uma distância de 800.000Km e de 7.000.000Km:
Passando por perto os asteroides 2020 HL6 (6 de maio, com d=9 metros) e 2020 HC6 (9 de maio com d=36 metros) e já mais afastados os asteroides 2020 DM4 (hoje, 1 de maio com d=158 metros) e 2020 GE3 (4 de maio com d=22 metros).
E com os asteroides de maiores dimensões a passarem nesta quinzena por perto (da Terra) a serem 438908 (3.400.000Km a 7 de maio com 282 metros) e 388945 (2.800.000Km a 10 de maio com 295 metros): em princípio nada que nos vá tirar o sono, passando estes bem longe da Terra sem perigo de grande aproximação ou de impacto ─ esses eventos (entre eles tangentes/secantes) podendo surgir ou inesperadamente (um pequeno objeto não anteriormente detetado), ou oriundos do outro lado do Sol (inicialmente encobertos/escondidos trás da nossa estrela) e sem o esperarmos, surpreendendo-nos.
E só hoje 1º de Maio sendo contemplados com 5 desses objetos.
(imagem: Gerald Rhemann/spaceweather.com)
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Asteroide 52768 (1998 OR2)
“Um enorme asteroide de cerca de 2,5Km de diâmetro e já depois de ter ultrapassado o seu periélio (ponto da sua trajetória mais próxima do Sol), aproximando-se da Terra e atingindo o seu ponto de maior aproximação ao planeta, a 29 de abril (daqui a pouco menos de 15 dias).”
Quando no Sistema Solar (integrando um grupo ainda mais vasto, a galáxia Via Láctea) tendo como estrela de referência o Sol e por protagonista um dos oito planetas que o integram (no nosso caso como parte interessada a Terra, habitada e dominada pelo Homem) pouca coisa perto de nós e considerado de relevante acontece (a maior parte de nós só tendo acesso e conhecendo utilizando o nosso órgão da visão, a Lua e as estrelas brilhando no céu noturno), torna-se particularmente interessante isolados como estamos nesta redoma protetora mas notoriamente limitada (impondo-nos grandes dificuldades, para nos deslocarmos para além dela), que certos objetos viajantes circulando no interior deste Sistema Planetário por vezes se aproximem de nós, de modo a assim podermos observa-los mesmo utilizando instrumentos de visualização básicos (ou especializados) a partir da superfície terrestre, permitindo-nos minimamente usufruir e aprender (apesar do obstáculo que representa por vezes a atmosfera), algo mais a partir deles: falando-se naturalmente dos Cometas e dos Asteroides.
Aqui debruçando-nos sobre um desse objetos-viajantes (algo diferentes entre eles), aqui sendo um corpo rochoso (geralmente metálico), orbitando maioritariamente entre Marte (228,0 milhões) e Júpiter (778,5 milhões) e com uma excentricidade orbital elevada (numa escala de 0 a 1 de 0,57) ─ devido ao seu elevado/distante afélio: sendo um NEO (um objeto passando nas proximidades da Terra) e simultaneamente um PHA (objeto potencialmente perigoso com mais de 100 metros e a menos de 7.500.000Km da Terra) designado como 52768 ou 1998 OR2 e sendo conhecido como “one of the brightest and therefore largest potentially hazardous asteroids known to exist.” (wikipedia.org)
Observado pela 1ª vez há quase 33 anos (30 de junho de 1987) ─ cumprindo cada uma das suas trajetórias em 3,68 anos (sendo a sua estrela de referência o Sol) ─ e pela última vez sendo observado a 14 de abril de 2020 (com as características da sua órbita a ser definida no dia seguinte, a 15 de abril) sendo-lhe atribuído o código 0 (com órbita bem definida e sem perigo de impacto com a Terra). Dentro de dias − a 29 de abril de 2020 ─ com este asteroide com cerca de 2,5Km de diâmetro (2.457 metros) a passar a pouco mais de 6.000.000Km da Terra (6.304.176Km) e a uma velocidade de 8,7Km/s, tendo tingindo o seu periélio a 13 de abril de 2020 a uma distância de pouco mais de 150.000.000Km (151.991.437Km), muito mais perto da Terra de que do Sol (24X).
Tendo já ultrapassado o seu periélio (abril, 13) mesmo antes de ser observado (abril, 14) e posteriormente definido (abril, 15), para a partir de 13 de abril (o tal periélio) se começar a afastar do Sol ao mesmo tempo que se irá aproximando da Terra, até que a 29 de abril tendo alcançado o ponto mais próximo do nosso planeta – os tais 6.000.000Km tornando-o um NEO/PHA – se começar finamente a afastar de ambos (Sol e Terra) para mais uma volta de mais de 3 anos (1.344 dias).
Apesar do asteroide ir passar sem qualquer tipo de problemas para a Terra (segundo os especialistas no seu ponto de maior aproximação ao planeta, apresentando mesmo como garantia de segurança, um erro inferior a ±75 km), orbitando no entanto o Sol a distâncias (muito maiores) entre 150.000.000Km e 510.000.000Km, tornando-se um pouco estranho como este asteroide mesmo tendo já ultrapassado o seu periélio e agora indo na direção da Terra, não suscita nenhum tipo de preocupação entre outros para a NASA.
Talvez por já ter passado a 2.310.000Km da Terra (o mínimo) sem qualquer tipo de problemas (pelo menos relevantes) e estando mesmo previsto que dentro de 59 anos baterá esse recorde, passando a apenas 1.770.000Km − e a Lua a ainda menos, uns 1.380.000Km. À primeira vista e para um leigo e salvaguardando as distâncias, com esta asteroide a dever receber (para nossa felicidade e atribuído por nós, os terrestres) um prémio de “Má Pontaria”.
Mas apesar de tudo estando-se perante um caso exemplar – passando o seu periélio a uma grande distância e pouco sendo afetado pelo Sol − daqueles (casos) logo à primeira e não se conhecendo todos os detalhes, um pouco difíceis de acreditar. Mas aqui e neste caso, sendo todos nós crentes ferrenhos (nem que seja nos cálculos da NASA ou então num erro nosso ─ vou rever, pela hora tardia, arriscando a adormecer) acreditando logo sem sequer pensar.
E se um dia bater em algo e por acaso se desviar? Então com o “desvio”, 6.000.000Km, 2.310.000Km, 1.770.000Km ou 1.380.000Km poderão nada representar, “penteando-nos mais ou menos o cabelo” passando-nos uma tangente ou até uma secante.
(imagens: WEB − universetoday.com ─ virtualtelescope.eu)
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Cometas Passando À Distância
Com o 1º cometa (o maior) a passar a uns 58 milhões de Km da Terra e com o 2º cometa (um pouco menor) a passar a apenas 1/5 dessa distância.
Cometa 21P/G-Z
(Gregg Ruppel/9 Setembro)
Com a passagem até ao fim deste ano de dois cometas a caminho do seu periélio – 21P/G-Z em Setembro (a sua maior aproximação à Terra nos últimos 70 anos) e 46P/W em Dezembro – os observadores de objetos voadores viajando no interior do Sistema Solar e orbitando tal como todos os outros (corpos celestes deste Sistema) o nosso Astro-Rei (o Sol) – como 21P/G-Z orbitando o Sol a 1/6 UA de distância e apresentando um período orbital de pouco mais de 0,7 anos (d=2Km) e 46P/W orbitando o Sol a 1/5 UA de distância e com um período orbital de cerca de 5,4 anos (d=1,2Km) – terão a possibilidade de os observar numa nova aproximação ao Sol (e à Terra) antes de se afastarem para uma nova revolução:
Cometa 46P/W
(SkySafari App/16 Dezembro)
[Comet 46P/Wirtanen will be closest to Earth on Dec. 16, 2018. Look for it above the eastern horizon after dusk all month long! It will be bright enough to see with the naked eye, and will look even more spectacular with binoculars and telescopes.]
Com o primeiro destes cometas (21P/G-Z) a passar ontem (10 de Setembro) nas proximidades do nosso planeta (Terra) a uma distância aproximada de 58.000.000 Km e com o segundo (46P/W) a passar a 16 de Dezembro muito mais perto (menos de 12.000.000 Km) sendo mesmo visível a olho nu – por sinal com este último cometa a ser o inicialmente escolhido para a visita da sonda espacial Rosetta (uma missão da responsabilidade da Agência Espacial Europeia/ESA) posteriormente substituído pelo cometa 67P/C-G. No caso do cometa desta terça-feira (e segundo os especialistas) com o mesmo a ser possível de ser observado recorrendo a um telescópio ou mesmo a um par de (potentes) binoculares, dado o mesmo (cometa) na sua aproximação (ao Sol) ter desenvolvido uma extensa atmosfera cometária (ou Coma) quase o dobro do diâmetro do gigante planeta Júpiter. Deixando-nos a pensar no espetáculo que nos reservará o segundo, pouco antes do Natal.
(imagens: spaceweather.com e space.com)
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Marte em Exibição Noturna
[No Céu desde já este Verão]
1
Vista panorâmica com o brilho dos planetas refletido nas águas
De Marte à direita e de Júpiter à esquerda
Com o planeta Marte no cumprimento da sua Translação Anual,
‒ Com o ano marciano (associando essa translação anual ao tempo que o planeta demora a fazer o seu movimento completo em torno do Sol) a durar quase 687 dias ‒
A aproximar-se cada vez mais (menor distância entre eles desde há quinze anos) do seu ponto de maior aproximação ao planeta Terra,
‒ Previsto para o dia 31 de Julho de 2018 com a Terra e Marte a separarem-se por apenas uns 57,6 milhões de Km (podendo esta distância variar entre um mínimo de cerca de 55 milhões de Km e um máximo andando pelos 400 milhões de Km) ‒
Bastando olhar para o céu noturno mesmo que a partir de Albufeira (por exemplo hoje a partir das 23:00 e se a visibilidade do céu o permitir) para ver como o planeta brilha cada vez mais intensamente e parecendo um pouco maior (comparando-o com anos anteriores).
2
Este sábado dia 30 de unho como nos seguintes
Com Marte em Capricórnio
Com esta aproximação de Marte à Terra colocando-o tão perto do seu mínimo estimado (de 57,6 para 55 milhões de Km),
‒ Colocando Marte a rivalizar no céu com estrelas e planetas ‒
Projetando sobre nós alguma da luz por si refletida e oriunda do Sol (sendo a tela a água proporcionando um fenómeno comum de se observar com o Sol e com a Lua, já menos com Vénus e Júpiter e muito raro com Marte):
Como o demonstra o retrato do céu noturno registado de 19 para 20 de Junho (por Alan Dyer) em Alberta (Canadá), com Marte bem brilhante (e fixo) lá em cima, rodeado de estrelas (cintilantes) e abafando o Gigante (mas distante) planeta Júpiter
(ainda há pouco tempo ‒ meados de Maio ‒ atingindo igualmente o seu ponto de maior aproximação à Terra na ordem dos 400 milhões de Km).
3
Com o planeta Marte bem brilhante
Como demonstra o seu forte reflexo nestas águas tranquilas da Terra
Marte:
Visível a partir do anoitecer sobre a constelação Copérnicos,
‒ Sendo (entre outras características) um planeta com 6779Km de diâmetro (pouco mais de metade do da Terra), com massa relativa cerca de 1/10 da nossa (Terra) e um dia aproximado ao nosso (pouco mais de 24,6 horas) ‒
Num fenómeno bem visível durante as próximas semanas (mesmo a olho nu e se as condições atmosféricas o proporcionarem ‒ o mais natural dado estarmos no Hemisfério Norte e no Verão) e só voltando a suceder (nestas condições e distâncias mínimas) dentro de 15/17 anos.
[E só para chatear estando hoje um dia de Verão mais próprio da época de Inverno ‒ tal como antecipara o IPMA prevendo chuva para este sábado ‒ com chuva e céu encoberto e não se vendo Marte nem por um canudo, mesmo sendo um telescópio.]
(imagens: 1/3 Alan Dyer/spaceweather.com e 2 theskylive.com)
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Tempestade em Marte (Junho 2018)
1
Observando o planeta Marte com a maior aproximação à Terra a ser a de 2003
(utilizando para tal um telescópio)
Quando o planeta Marte desde o início de Junho (deste ano) se apresenta no céu noturno terrestre (e ao contrário do que tem acontecido nos últimos anos) cada vez mais brilhante e inicialmente confundindo-se com uma estrela (mas não cintilando não o sendo),
‒ Consequência da sua aproximação à Terra atingindo o seu mínimo a 31 de Julho quando estiver a uma distância de apenas 57 590 000 Km do nosso planeta (a sua anterior maior aproximação tendo-se registado em 2003 a 55 760 000 Km da Terra) ‒
Sugerindo-nos para os próximos espetáculos (celestiais e noturnos) e para os próximos tempos (e tal como aconteceu há 15 anos atrás) situações muito semelhantes (talvez não tão intensas) com aquela a seguir referida,
2
Marte em finais de Agosto de 2003
(no momento da sua maior aproximação à Terra)
‒ “For a few months, Mars was exceedingly spectacular in our sky, outshining all the stars and planets except brilliant Venus” (Deborah Byrd/Earthsky/21.05.2018) ‒
Talvez pelo mesmo se encontrar em aproximação à Terra e ao Sol (hoje sábado 16 de Junho encontrando-se a mais de 77,2 milhões de Km da Terra e a mais de 214,9 milhões de Km do Sol) e simultaneamente numa mudança de Estação anual (tal como na Terra com as suas 4 Estações) num dos seus polos o Inverno no outro o Verão,
Eis que uma Gigantesca Tempestade (de areias e poeiras) atinge a superfície marciana.
Imagens (figuras 3 e 4) da grande Tempestade de Poeira atingindo a superfície marciana ‒ iniciada a 31 de Maio e estendendo-se até 11 de Junho ‒ disponibilizadas (respetivamente) pelas câmaras do ROVER CURIOSITY e pelo instrumento ótico MARCI equipando a sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter): dada a sua grande extensão (da tempestade) afetando as tarefas desenvolvidas na superfície de Marte pelos ROVER CURIOSITY e OPPORTUNITY.
3
Visão da Tempestade de Poeiras em Marte de Junho de 2018
(CURIOSITY ROVER ‒ SOL 2074 e SOL 2077)
Na figura 3 mostrando-nos os efeitos provocados pela tempestade de poeiras (e de areias) no interior da cratera GALE, evoluindo de uma forma crescente (tornando-se cada vez mais intensa) durante um período de 3 dias e afetando notoriamente a visibilidade à sua superfície (da cratera). Com a imagem da esquerda a oferecer-nos o limite E-NE da cratera Gale a 7 de Junho e a imagem da direita a mesma vista mas a 10 de Junho (pior visibilidade).
4
Tempestade Gigantesca de Poeiras em Marte ‒ 2018
(MRO ‒ PIA 22519)
Com a expansão desta grande Tempestade ‒ de Areias e Poeiras (com uma dimensão idêntica à da América do Norte) ‒ afetando há cerca de quinze dias a atmosfera e a superfície marciana, com a mesma a poder afetar equipamentos (terrestres) no terreno como módulos de aterragem ou Rovers (2 norte-americanos como os da figura 4): dos veículos norte-americanos (motorizados) movimentando-se em Marte (à sua superfície) com a Tempestade a afetar menos o ROVER CURIOSITY (menos exposto), enquanto noutra zona do planeta devido à maior intensidade da mesma (tempestade) e à dificuldade dos raios solares em atravessarem a atmosfera (carregada de poeiras suspensas) com o ROVER OPPORTUNITY (com a sua bateria em baixo e levando com a Tempestade em cima) a ser obrigado a proteger-se e a entrar em Modo de Espera. E dos módulos orbitais (como será por exemplo o caso da sonda chinesa MOM/Mars Orbiter Mission da responsabilidade da Agência Espacial Chinesa ISRO) circundando o planeta, com a sua altitude ‒ cerca de 300Km para a MOM ‒ protegendo-as da Tempestade.
(imagens: nakedeyeplanets.com ‒ skyandtelescope.com ‒ photojournal.jpl.nasa.gov
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Asteroide JO25
Condition Code: 0
(escala de 0 a 9)
Hoje dia 19 de Abril de 2017, um asteroide com mais de 850 metros de diâmetro ‒ 2014 JO25 ‒ passará nas proximidades do planeta Terra a cerca de 1.770.000Km de distância: uma distância relativamente curta (4,6 LD) se a compararmos com a distância entre o Sol e a Terra (67 X mais distante).
Asteroide 2014 JO25
(Sistema de radares de Goldstone na Califórnia)
Um asteroide detetado pela 1ª vez em 16 de Maio de 2011 e observado pela última vez ontem (e com a sua órbita já definida) viajando a uma velocidade de 33,6Km/s (mais de 120.000Km/h) ‒ e tendo ultrapassado o seu periélio na primeira quinzena de Março (pelos dias 10/11) quando se encontrava a pouco mais de 35.000.000Km do Sol.
Um asteroide oriundo do lado do Sol com uma capacidade refletiva cerca de 2X a da Lua e como tal sendo visível nestes próximos dias à noite (a partir do dia 19) utilizando um simples telescópio.
Passagem do asteroide 2014 JO25
(nas proximidades da Terra)
Devendo-se o seu destaque à sua já apreciável dimensão neste tipo de situações (aproximação de um asteroide à Terra no cumprimento da sua trajetória em torno do Sol), segundo a NASA o maior desde Toutatis (um monstro de 2,3Km x 4,6Km) ‒ e com o próximo e mais ameaçador a ser o asteroide 1999 AN10 (800 metros) segundo previsões passando dentro de 10 anos (2027) a menos de 1 LD da Terra (cerca de 380.000Km).
(imagens: nasa.gov)
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Os NEO são cada vez mais
O Céu parece carregado de NEO’s naturais e artificiais: qual deles nos atingirá primeiro?
Se calhar seremos nós.
Apesar de alguns afirmarem preferirem ser atingidos por um asteroide a ter Clinton ou a ter Trump.
Saiu-nos a pessoa ou saiu-nos o asteroide?
Natural
Bola-de-Fogo nos céus dos EUA
E iluminando a noite com um brilho azul-esverdeado
Com 15 pequenos objetos/tipo asteroide a passarem a menos de 5.000.000Km da Terra entre o passado dia 4 de Fevereiro e o próximo dia 29 de Maio (mais do que 1/semana), alguns poderão começar a perguntar-se qual a razão para que tal fenómeno se repita. Ainda-por-cima quando se sucedem as notícias sobre um crescimento constante do número de passagens ou mesmo de entrada na nossa atmosfera desses pequenos objetos (para já de pequenas dimensões, entrando, desintegrando-se e por vezes nem sequer atingindo o solo). Uns detetados antes (e até acompanhados durante parte da sua viagem – como foi o caso da sonda Roseta e do asteroide/cometa 97P/C-G), outros detetados no instante (como o meteorito de Cheliavinsk faz dia quinze 4 anos) e outros só adicionados depois (pelo menos enquanto não for um grande, que dê mesmo cabo de nós). Num planeta tal como todos os outros visitado por objetos circulando próximo (por vezes impactando).
Variando as suas dimensões entre 4-812 metros e o ponto de maior aproximação à Terra entre pouco mais de 1 milhão de Km e pouco menos de 4 milhões. Nada de significativo face aos 100 milhões Km de distância ao Sol. E passados já sete deles (até 5 de Fevereiro) com os oito restantes com uma órbita ainda incerta e com o terceiro deles ainda a passar até ao fim de Fevereiro: com a designação 2017 BY93, descoberto a 26 de Janeiro deste ano, melhor definido a 7 de Fevereiro, referenciado com código 9 (orbita altamente incerta), apresentando uma dimensão de mais de 80 metros e no dia da sua maior aproximação ao nosso planeta (de 23 para 24 de fevereiro) passando segundo estimativas da base de dados de pequenos objetos da JPL (jpl.nasa.gov) a cerca de 900.000Km (a Lua fica a menos de 400.000Km). Com o maior deles (2014 JO25 de 812 metros – um monstro se comparado com o referido antes 10X maior) a passar já a mais de 1.700.000Km a 19 de Abril.
No interior do seu ecossistema familiar e aparentemente protegidos de todas as incidências negativas vindas do exterior, observando ou escutando preocupados notícias sobre incidentes semelhantes, cada vez em maior número, cada vez com mais testemunhas e até com registos de imagens: um pouco por todo o Mundo e quase todos os dias com novas previsões – ou então avistamentos (mais perto e restando esperar ou mais longe para dar tempo para pensar). Recentemente (2ªfeira, 6) com mais um meteorito a atravessar os céus da parte central-oeste dos EUA, formando uma grande bola de fogo brilhante à medida que atravessava a atmosfera terrestre e se ia desintegrando (devido ao desgaste brutal provocado pelo atrito): num espetáculo bem luminoso presenciado em 4 dos seus Estados (mas sem notícias de vítimas – ou de danos materiais – ou de possível impacto). Sendo certo que estando os cálculos (associados a esses objetos) dentro dos necessários e fundamentais parâmetros de segurança (proteção da Vida na Terra), 2017 BY93 nunca nos atingirá se passar a essa distância (mais de 2 viagens à Lua). Residindo para já o único problema no seu código associado: 9 (com muitos parâmetros por definir). Restando-nos esperar por 23 de Fevereiro para ver o que acontece.
Artificial
Objeto cilíndrico atravessando o Sol
Ou uma falha na imagem?
Entretanto com muitos outros objetos semelhantes ou não (naturais e artificiais) a passarem nas proximidades da Terras, muitos deles esperados outros sendo surpresa. No caso dos esperados e além dos atrás já referidos, com o Site spaceweather.com a informar-nos adicionalmente (utilizando as tabelas do JPL) de que o NEO que passará mais perto de nós será mesmo 2017 BY93 mas com mais de 100 metros de dimensão e que o maior monstro a passar nas proximidades serão na realidade dois: 2013 WT67 com cerca de 1100 metros e passando a 17.000.000Km da Terra (dia 17) e 1998 QK56 com cerca de 1200 metros e passando a 20.000.000Km (dia 24).
E até para quem gosta de questões de uma outra dimensão envolvendo mundos alternativos e até extraterrestres (que até podem ser como nós mas vivendo noutros mundos e dimensões) podendo-se alargar um pouco mais o nosso horizonte visual estendendo-o até ao Sol e analisando fenómenos nalgum aspeto semelhante ao destes nossos intrusos terrestres (sejam meteoritos ou outro tipo de calhaus): podendo-se mesmo sugerir (no caso dos intrusos solares) a sua origem artificial. Como a noticia publicada (e acompanhada por imagens do observatório solar SOHO) no Site ufosightingshotspot.blogspot.pt, onde aparentemente um objeto de dimensão extraordinária (ou um feixe brutal de energia dirigida) atinge o Sol, atravessando-o e provocando atrás de si uma reação imediata por parte deste (uma enorme ejeção de material da coroa solar). Num Universo onde tudo começa a ser cada vez mais possível.
(imagens: PPP e Paranormal Crucible)
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NEO – 2017 BX
Em 24horas lá conseguiu o JPL definir a órbita de mais um objeto em aproximação à Terra: chega? E quanto deles poderá deixar passar?
Cometa 67P/C-G
(o dobro do tamanho de 1991VK)
Mais um “calhau” do tamanho de um pequeno autocarro (10m) que irá passar amanhã mais perto da Terra do que a Lua o faz todos os dias (384.000Km): um meteorito denominado 2017 BX, observado pela primeira vez a 19 de Janeiro de 2017, com a sus órbita definida a 23 (ontem) e adicionado hoje à lista dos corpos celestes (meteoros, asteroides, cometas) em rota de aproximação à Terra (e ao Sol). Um dos pequenos “calhaus” que se aproximam de nós, uns sendo previamente detetados outros não.
Alcançando o seu periélio no início da terceira semana de Fevereiro e atingindo amanhã o seu ponto de maior aproximação ao nosso planeta – menos de 270.000Km: pelo que não existirá nenhum perigo de impacto com a Terra (probabilidade = 0). No mesmo dia com um monstro (1991 VK) de quase 2Km de dimensão (e ultrapassado o seu periélio) a passar a pouco mais de 9,5 milhões de Km – esse certamente um asteroide passando mais perto de nós do que qualquer outro planeta.
[67P/C-G: Um corpo celeste descoberto em 1969, viajando pelo interior do Sistema Solar, descrevendo uma volta em torno do Sol cada 6,5 anos e na superfície do qual (um mundo alienígena) o Homem colocou um artefacto terrestre (a sonda Philae). Numa visita inserida na missão Rosetta.]
(imagem: ROSETTA – esa.int)
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Esta saiu atrasada!
Mercúrio, Vénus e o Sol
Eram nove e meia da manhã de um dia lindo de sábado, estava eu em Albufeira ainda no quentinho da cama e o Sol já estava escondido no céu, pronto para ser observado. Por isso – e com outros a usufruírem os seus raios quentinhos, bem esticadinhos na praia ou boiando nas águas salgadas do mar – conseguimos olhar para ele.
SOHO – NASA
Enquanto o planeta Mercúrio se “afasta” do Sol deslocando-se para a esquerda, o planeta Vénus continua na sua trajetória de “aproximação” ao Sol deslocando-se para a direita.
Faltam poucos dias para podermos ver da Terra o trânsito do planeta Vénus, passando diante da nossa estrela o Sol. O que acontecerá de novo – para nós terrestres – no próximo século: é só esperar.
(o trânsito de Vénus deu-se entre 5 e 6 de Junho)