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Sauditas, Bombardeamentos e Escaravelhos, em tempos Covid-19

Terça-feira, 26.01.21

Num momento de Pandemia Global (Covid-19) e com muito dos números sociais (económicos, financeiros, etc.) a tornarem-se cada vez mais insustentáveis (e explosivos), a prossecução normal dentro da “Nova Normalidade” das políticas geoestratégicas globais:

 

Saudis Launch 18 Airstrikes in Yemen’s Marib Province.

The bombardment came a day after 34 Houthi fighters

were reported killed in heavy Saudi airstrikes.

(antiwar.com)

 

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Iémen

(bombardeamentos)

 

No caso da Arábia Saudita envolvendo toda uma região do globo terrestre tendo pelo meio o Mar Vermelho, afetando o sudoeste do continente asiático (Arábia Saudita e Iémen) ─ com o ataque dos sauditas ao Iémen, imiscuindo-se na Guerra Civil iemenita ─ e o nordeste do continente africano (Etiópia, Somália, Quénia, etc.) ─ com o ataque da brutal praga de escaravelhos nessa zona (próxima) ligando a África à Ásia.

 

Massive locust swarms have invaded Saudi Arabia

while a bigger and deadlier attack

is ongoing in the Horn of Africa.

(watchers.news)

 

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Arábia Saudita

(escaravelhos)

 

Num caso numa consequência direta das atividades do Homem, no outro numa sua contribuição indireta: e apesar de todas as guerras (mortes, doenças) e seus subsequentes sinais (saúde, ambientais), mantendo-se o pensamento e com ele o mesmo rumo. Como sempre e solenemente oficializado em Davos. E os outros 8 biliões?

 

Covid-19 Global (26.01.2021 pelas 23:38):

100.788.374 infetados e 2.164.319 vítimas mortais.

 

(imagens:  AFP/Getty Images e watchers.news)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:45

Na Roleta-Russa de Donald Trump

Quarta-feira, 22.05.19

E os Grupos Terroristas são …

(descubra-os você)

 

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World Memory Project

Millions of documents containing details about victims

of the Holocaust and Nazi persecution during World War II

still exist today

(ushmm.org)

 

AL-QAEDA

 

FATAH

 

BOKO HARAM

 

HAMAS

 

HEZBOLLAH

 

EXÉRC. ISLÂMICO

 

Coloque uma X à direita

Da(s) resposta(s) correta(s)

 

Ultimamente sendo constantemente bombardeados (nos Médias Globais, depois replicados nos órgãos de Comunicação Locais) com notícias deliberadamente inflacionadas mencionando e destacando em todas elas a palavra IRÃO – com os EUA desempenhando o seu papel de nosso Protetor e Aliado (do Hemisfério Norte Ocidental) a alertar-nos do perigo que um Estado (do outro lado do Hemisfério Norte, do Oriente) visto como o principal promotor e financiador do Terrorismo (Global) representa não só para nós (a EUROPA o atual apêndice dos EUA, podendo a qualquer momento ser removido) como para todo o Mundo (conquistado e ainda por conquistar) – reproduzindo e repetindo informações baseadas em informações oriundas esmagadoramente dos EUA (das suas sedes nacionais/agências centrais, posteriormente sendo distribuídas pelas suas delegações internacionais/filiais) e apontando este grande produtor e detentor de reservas de petróleo (para além da Venezuela, o único “Não sendo um Estado Normal” ainda não nas mãos de interesses norte-americanos) como apoiando grupos terroristas como o HEZBOLLAH, o HAMAS e a FATAH (apesar de SOFT’S pelos vistos os “Terroristas-Maus”), não consegui resistir ao bloqueio mental que me era imposto, substituindo pessoas como se fossem personagens e tentando impor o cenário daí resultante −como a verdadeira Realidade (quando nem sequer reconhecíamos o corpo daí resultante), atirando para o ar os TERRORISTAS MAIS FALADOS mas nestas notícias completamente esquecidos e ultrapassados (como que depois da ação e dada a sua total falta de conteúdo, fossem temporariamente apagados, como que adormecidos e posteriormente tal como que nas “células”, podendo ser despertados) a AL-QAEDA, o EXÉRCITO ISLÂMICO e os islamistas-africanos do BOKO HARAM (apesar de HARD’S pelos vistos os “Terroristas-Bons”) − por acaso e por curiosidade assim como que por pura estratégia, criados e financiados por uma dupla de sucesso saudita-norte-americana – e “lá atrás” com os israelitas a “controlar”.

 

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Exército Islâmico

Para a maioria do Mundo Hard

(mas visto pelos EUA como Soft)

Aqui com uma sua filial executando três civis sírios

acusados de colaborarem com outros grupos rivais

 

E usando dados recolhidos ao longo desta tão típica História (com o novo Homem Humanista-Economicista e fazendo o seu negócio “não olhando para tal a meios, se necessário sacrificando o Sujeito, apontando apenas à finalidade e à Comercialização de Objetos”) utilizando e cingindo-nos apenas a este século em curso (XXI, no seu 19º ano de existência) e ao continente EUROPEU −  apoiando uma das partes (dos Mercenários em Guerra) tornando-se corresponsável (da proliferação da Violência) e não evitando a resposta (sob a forma de atentados e de milhares de migrantes em fuga) sofrendo as consequências – concluindo-se desde logo a Origem da Violência (Terrorismo sob a forma de Atentados) tendo logo à cabeça (esmagadoramente e neste séc. XXI) o Extremismo Islamista (Árabe e Checheno) – Al-Qaeda, Exército Islâmico e Boko Haram − e o Separatismo Checheno: responsáveis por 99,99% dos atentados (registados na Europa, assim como no Resto do Mundo) repartidos (tomando em consideração os 12 mais graves atentados cometidos na Europa) pelos Terroristas Islâmicos (50%) e pelos seus “amigos” os Terroristas Islamistas Chechenos (28%) ou apenas (não sendo amigos, não sendo Islamistas) os Separatistas Chechenos (17%) e “nem sequer se vislumbrando (num único atentado e nos 0,01%) os SUPERTERRORISTAS do Irão e INIMIGOS Nº 1 da AMÉRICA (antes de OBAMA, prevista para HILLARY, mas agora de TRUMP) – a não ser a contribuição de neofascistas como será o caso do atentado de 2011 na Noruega perpetrado por um extremista-de-direita (5%). Num total de 12 atentados (apenas os causando mais vítimas) levados a cabo na Europa (só neste século) e provocando entre os seus residentes cerca de 1.400 vítimas mortais. Deixando-nos no mínimo intrigados pelo critério utilizado (pelos EUA) para definir TERRORISMO, definindo os terroristas (dividindo-os com intenção) não como o que são meros Mercenários, mas como se fossem, uns BONS (os pró-americanos) e outros MAUS (aqueles opondo-se). Havendo uma diferença CLARÍSSIMA (nunca opção nunca recomendável, pela violência, mas podendo em certos casos, ser minimamente compreendida) – e além do mais HISTÓRICA (recorrendo à Memória e à Cultura dos Povos, ainda não completamente apagada) − entre um bloco (aceite pelos EUA/Al-Qaeda/Exército Islâmico) e o outro (não aceite pelos EUA/Hezbollah/Hamas): com os atuais “Ideólogos, Falcões, Apologistas da Guerra e nela Já com Passado comprovado” − agora com assento na Casa Branca (como Conselheiros e Elementos de ligação entre a Administração Norte-Americana, “Republicana e Trumpista”, com o poderoso Complexo Industrial-Militar) como John Bolton, Mike Pompeo e já agora (num nível de influência e participativo menos elevado, mas sendo um “Advgogado da Guerra no Irão”) Lindsey Graham – apesar de representarem (financiarem) um dos blocos (e logo o “HARDCORE”) chamando a todos (“à frente, não atrás”) TERRORISTAS (identificando o menos possível um deles/o pior e utilizando sempre e por qualquer pretexto o outro/o menos mau, como Bode-Expiatório), não sendo acompanhados por muitos (como a União Europeia, a Rússia e até a Índia) contradizendo os norte-americanos e correndo o risco de (por tabela) sofrer “SANÇÕES. Nenhum deles reconhecendo organizações (não só políticas e envolvidas em guerras e conflitos, como de apoio económico-social/comprovado às suas populações) como o Hezbollah, o Hamas e a Fatah como organizações terroristas (até pelo seu passado e presente histórico na luta pela Libertação e independência do povo PALESTINIANO), nunca sendo de esquecer ser o Povo Palestiniano o único povo do Mundo a Viver em conjunto e sem Acusação (sendo eles as Vítimas) numa Prisão (estilo Campo de Concentração) vendo-se tudo (ao contrário dos Nazis, escondendo o genocídio dos judeus) e montada (para todos verem o que um dia nos poderá acontecer) a Céu Aberto.

 

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Hezbollah

Para a maioria do Mundo Soft

(mas visto pelos EUA como Hard)

Aqui com membros do Hezbollah libanês

prestando homenagem a colegas seus mortos em combate na Síria

 

E nesta luta entre Grandes Potências (dois Blocos), tendo de um lado o Império Antigo (continuando ainda no poder em 2019 DC) liderando sem contraditório (recorrendo às armas e dispensando o diálogo) e espetacularmente (recorrendo ao Sexo, à Violência e ao Dinheiro) todo o planeta TERRA (conjuntamente com os seus “Aliados de Circunstância”, hoje podendo ser uns e amanhã serem os outros) – simbolizado (de uma forma Sagrada) e personificado (de uma forma Profanano Império Bipolar Norte-Americano (EUA + países satélites, distribuídos um pouco por todos os cinco continentes), aparente e atualmente atravessando um período de crise (temporária) talvez mesmo de decadência (definitiva) e connosco (Portugal) infelizmente incluídos (tendo até a Base das Lajes – no ano de 2003 − como palco justificativo para a Invasão do Iraque … podendo ter provocado para além da destruição da cultura e da memória de um país, cerca de 1 milhão de vítimas mortais) nesse não desejado pacote −  e do outro lado o Novo Império (aspirando alcançar o poder já no decorrer deste século) juntando em conluio duas outras Grandes Potências (em fase de Expansão e de Desenvolvimento) e com outras extremamente interessadas (como a Índia e nas mesmas condições) em seguir-lhes (o mais rapidamente) o caminho – simbolizado no emergente Império do Sol (abrangendo a Ásia, de centro na China e epicentro em Pequim), estrategicamente assente numa distribuição bicéfala do poder (entre a China e a Rússia) e na certeza de chegada (tendo imenso ouro e estando carregadinha de dólares) de outros novos aderentes (depois da Rússia e da China só mesmo a Índia para aumentar o Impacto de números com Área de Território e Total de População), na sua forma e conteúdo (de facto e atual) o IMPÉRIO BICÉFALO CHINÊS ou se preferirem UM ESTADO DOIS SISTEMAS, não se entendendo muito bem (sendo estranho, não se entranhando) como face a tantos problemas que o nosso único planeta já enfrenta, como resultado de muitos e variados fatores mas com a contribuição extremamente relevante (por coercivamente orientadora) do desvario da Ditadura-Democrata Norte-Americana (inspirada na Ditadura-Estatal-Soviética) − pelos vistos só agora dirigida por um Ditador e ainda-por-cima Milionário (o típico modelo de Homem-Americano-de-Sucesso só comparável ao TIO SAM) – como o será certamente o fenómeno do TERRORISMO GLOBAL, se opte pela hipocrisia, no continuar da indiferença, na persistência da Mentira (e da sua representação e difusão), na Guerra (nunca nada se resolverá recorrendo à violência, sem justificação racional), enfim no Genocídio Generalizado (não só físico como sobretudo e para as novas gerações mental, traumatizante e como tal condicionante), sendo incapaz de apontar (mesmo estando ao nosso lado) os únicos e Verdadeiros Criminosos (como Mercenários Profissionais que o são) dos tais mortais atentados. Só num único atentado levado a cabo no interior do território dos EUA no dia 11 de Setembro de 2001 e direcionado (pelo menos a nível de vítimas mortais) quase que exclusivamente a alvos civis (incluindo o WTC, conhecendo-se a sua estreita ligação ao Mercado Financeiro norte-americano e global), com os “Amigos e Aliados Sauditas” pertencentes à organização terrorista AL-QAEDA então dirigida pelo “familiar” BIN LADEN a provocarem uma chacina e a originarem quase 3.000 mortos: num instante com os ainda subsidiados/dependentes da coligação EUA/Sauditas (Al-Qaeda) posteriormente criando todas as condições (ideais) para o aparecimento de outro grupo terrorista ainda mais violento, brutal e mortal – o EXÉRCITO ISLÂMICO (com os mesmos criadores/financiadores) − como Islamistas-Extremistas e (já aí) Sem Dó Nem Piedade” provocando (só aí) mais de 2X os doze atentados referidos anteriormente só na Europa (sinal de eficiência e de manutenção de contrato/para os ditos e ainda ativos HARD-terroristas).

 

Trump Downplays Iranian Threat to US Interests

'No indication that anything's happened or will happen'

After weeks of escalatory rhetoric coming out of his administration, President Trump spoke to reporters about Iran at the White House today, and greatly downplayed the possibility of a war with Iran.

(Jason Ditz/May 20, 2019/antiwar.com)

 

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Yasser Arafat

Ex-Líder da OLP e da Fatah e em 1994 prémio Nobel da Paz

(10 anos antes de ser envenenado/assassinado)

Fundando em 1959 a Fatah e cinco anos depois criando a OLP

dando início à luta armada tendo como alvo Israel (registo de 1970)

 

Quanto ao Hezbollah, ao Hamas e à Fatah (não reconhecidos na Europa como movimentos terroristas) – e aproveitando a ocasião para introduzir (no [final] deste artigo) outro país árabe e inserido na Região do Golfo (Pérsico) o QATAR e o ponto da situação do conflito EUA/IRÃO – convindo recordar o cenário (o tempo e o espaço) de aparecimento, desenvolvimento e consolidação destes movimentos, surgindo (logo de início assente e suportado por um processo histórico e com prévio suporte popular) não pela pressão exercida por um Estado Poderoso tentando no seu interesse (exclusivo) vergar o outro mais fraco, se não Económico-Financeiramente  (impondo sanções de vários níveis/intensidades) então Militarmente − ou seja invadindo-o e dominando-o utilizando Militares-Profissionais-Privados ou Mercenários, recorrendo à mais extrema (por sem controlo, sem castigo) Violência – mas sendo exigido por um Povo (maltratado, desprezado, esquecido) como um Movimento de Libertação: não sendo idêntico o molde de onde terá saído a OLP (uma consequência de uma Evolução Natural e com o seu líder entretanto envenenado/assassinado) e a AL-QAEDA (um efeito de uma Evolução Externa, Estranha e Imposta, na senda de Bin Laden/e da sua família amiga e próxima dos Bush e dos seus amigos sauditas e norte-americanos).

 

[O Hezbollah (historicamente apoiado pela Síria e pelo Irão na sua luta contra Israel) sendo uma formação importante do espectro político libanês – um partido institucional e representando a Sociedade Civil de um país legalmente reconhecido pela UN − não só pelo seu ramo Armado, mas pelos diversos serviços Sociais (escolas, hospitais, etc.) e fundamentais prestados à população do Líbano − um das “Bandeiras” desta organização (por essa razão humanitária “irritando” tanto os EUA), utilizando o dinheiro recebido não só para os seus esforços de Guerra, mas sobretudo e maioritariamente em ajuda à sua População; o Hamas (criado em 1987 aquando da 1ª Intifada)  e a Fatah (criada em 1959 pelo que seria o líder histórico da OLP Yasser Arafat) − sendo duas organizações políticas governamentais Palestinianas em tudo semelhantes à Libanesa − uma (atualmente) controlando a Faixa de Gaza a outra a Cisjordânia, em Novembro de 2012 como constituintes da Autoridade Nacional Palestiniana a verem a PALESTINA reconhecida pela ONU como “Estado Observador”. Movimentos representativos de um Povo completamente abandonado e no presente Sem Pátria (onde possa exercer a sua Liberdade e a sua Soberania), substituindo neste século XXI a Saga da Perseguição e Fuga dos Judeus durante o período NAZI (séc. XX) – os PALESTINIANOS – um dia inesperadamente e sem recurso (de uma forma irrevogável), expulsos das suas terras, posteriormente perseguidos e sendo mesmo  mortos, acabando como forma de sobrevivência e em último recurso (evitando a sua exterminação, tal como o tentado antes com os Judeus) recorrer às armas (sempre presentes seja qual for o lugar do Mundo) e à violência (sempre criticável, sempre a evitar). Já quanto ao QATAR e à sua posição face a este conflito e à respetiva presença e equilíbrio (ou desequilíbrio) de forças – tendo de um lado na defesa dos seus interesses a Arábia Saudita/EUA/Europa (esta última participando, mas a “reboque”) e do outro o Irão/Rússia/China – com este a tentar manter uma posição de neutralidade (nem apoiando sauditas, nem iranianos) e sendo de imediato ameaçado pelos Sauditas com ameaças, boicotes e até promessas de Guerra, como que imitando o Poder Total Norte-Americano assente na dupla até ao momento invencível Armas/Dólares, pensando poder fazer o mesmo (e regionalmente) com o seu equivalente árabe Armas/Petrodólares. Tentando impor sansões ao país (tal como o faz os EUA à Rússia) e até exigindo o encerramento da sua estação de TV (em vez da RT e sendo no Qatar) a AL JAZEERA. E segundo as últimas notícias oriundas de Washington e envolvendo (aparentemente) os desejos de Guerra (certamente que no IRÃO) do Complexo Industrial-Militar − bem expostos nas ações e movimentos (entre os Militares e a Administração civil da Casa Branca) do Super-Falcão-John Bolton (ainda o mesmo aquando dos “Desejos do Iraque”) – com Donald Trump a parecer querer recuar (afinal fora ele que dissera não se quere envolver em mais conflitos, não só inúteis como extremamente dispendiosos) afirmando agora e informando-nos “no indication that anything’s happened or will happen”. Faltando-se saber a reação dos outros (apologistas de mais uma Guerra e da Venda de Material de Guerra) ao impasse do Presidente, sabendo-se que para o final do próximo ano (2020) a cadeira de Presidente estará então e de novo em Jogo.]

 

(imagens: World Memory Project/ushmm.org – Ali Waked/breitbart.com – Getty/newsweek.com – AFP/lesclesdumoyenorient.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:40

Adormecidos

Segunda-feira, 22.04.19

“Tal como nós Europeus, mas calando com o nosso silêncio (vergonha e covardia) a colaboração no Genocídio (com mais armas e munições) ainda em curso no Iémen, de ingleses e franceses (pelo menos estes, que se saiba).

 

“This resolution is an unnecessary, dangerous attempt to weaken my constitutional authorities, endangering the lives of American citizens and brave service members, both today and in the future.”

(Donald Trump sob a resolução apresentada pelo Congresso Norte-Americano de modo a travar o apoio dos EUA à Arábia Saudita, na sua campanha de intervenção militar na Guerra Civil do Iémen − e agora tal como previsto sendo pelo Presidente vetada)

 

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Com Donald Trump a vetar a resolução do Congresso dos EUA

(Representantes e Senado e envolvendo Democratas e Republicanos)

De terminar com envolvimento norte-americano

Na Guerra Civil em curso no Iémen

 

Contrariando uma das suas mais importantes e mediáticas promessas eleitorais para as Presidenciais de 2016 (tal como o fim do Obamacare e a construção do Muro) − que seria o de retirar as suas tropas de todos os conflitos externos, distantes e inúteis, ainda-por-cima provocando vítimas mortais desnecessárias entre os contingentes norte-americanas aí colocados – o 45º Presidente dos EUA o republicano e milionário Donald Trump acaba de vetar uma resolução do Congresso (Câmara de Representantes e Senado) contando com o apoio de membros de ambas as partes do seu espectro político (Democratas e Republicanos): prosseguindo assim neste seu 1º mandato como Presidente dos EUA (2016/2020) o que o anterior e 44º Presidente dos EUA o democrata Barack Obama iniciou já lá vão 4 anos (em 2015) durante o seu 2º mandato (com Obama presidente de 2008/2016), nessa altura com a Administração Democrata então na Casa Branca dando luz verde aos sauditas para a sua intervenção direta na Guerra Civil do Iémen e aí fazendo tudo “Explodir” tomando as dimensões de mais outro Genocídio.

 

“Our military dominance must be unquestioned. And I mean unquestioned.”

(Donald Trump)

 

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As crianças e como sempre as maiores vítimas da violência

Mais de 70.000 mortos desde 2015 na Guerra Civil do Iémen

(uns 50/dia)

Maioritariamente civis entre muitas mulheres e crianças

 

Pelos vistos sem grande alvoroço provocado entre os Democratas (muito menos entre os Republicanos, pelos negócios de armas apoiantes dos sauditas), com os média já nem se recordando do assassinato e esquartejamento de Jamal Khashoggi (jornalista e dissidente saudita residente e trabalhando nos EUA e assassinado aquando de uma ida/sem volta à embaixada saudita em Istambul) e sobretudo com este facto interessante por adicional e preocupante, de esta ser apenas mais uma confirmação (neste caso a prossecução do Genocídio) de quem verdadeiramente manda nos EUA e (para já) no Mundo (não se tratando de mais uma teoria conspirativa, mas apenas a constatação da Realidade): o Estado Profundo (o denominado Deep State estando com a/para além da Casa Branca) e os Militares (com o seu poderoso e omnipresente Complexo Industrial-Militar). E para ao iemenitas (e famílias) postos de um dos lados da balança (sejam pró-Governo e pró-sauditas ou então rebeldes houthis) – a muito menos pesada desta balança desequilibrada − mandando-lhes claramente a mensagem de que “a Administração pouco se importa com o que por lá se passa”. Rodeados ainda pela Al-Qaeda e pelo Exército Islâmico (produtos da coligação norte-americana/saudita) e contando ainda como suplemento com a intrusão do Irão (grande inimigo dos sauditas e já com a guerra em curso, sendo chamado − como último recurso – pelos rebeldes houthis como seu mais forte aliado).

 

“The veto sends a sobering message to Yemeni families caught in the daily hell of war: our administration simply does not care.  With a veto, they lose faith in the United States and see the end to their suffering a little further out of reach.”

(Scott Paul/organização humanitária Oxfam America)

 

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Com a mais populosa cidade e capital do Iémen Saná

Na posse dos rebeldes Houthis

A ser severamente massacrada

Pelos constantes ataques aéreos (com mísseis) sauditas

 

Uma guerra desenrolando-se desde 2015, inicialmente vista unicamente como um conflito meramente interno (mais um nesta região tão martirizada dando acesso pelo Mar Vermelho ao canal de Suez, estratégica via de comunicação marítima ligando a Ásia à Europa), mas posteriormente e por opção de uma das partes − a Governamental pró-saudita (na altura perdendo perigosamente terreno), estendendo-se para além das fronteiras e logo para norte (Arábia Saudita) – chamando ao conflito um estado poderoso (suportado pelos Petrodólares), vizinho e com desejos expansionistas e imperialistas na região (do Golfo Pérsico, região produtora de Petróleo) a Arábia Saudita do príncipe herdeiro Mohammad bin Salman: armado até aos dentes pelos EUA (estabelecendo contratos de venda de armamento fabulosos com os sauditas) − e contando ainda com o apoio destacado (em armamento e pessoal especializado) do Reino Unido e da França – bombardeando e perseguindo sem critério nem piedade (nem resultados práticos visíveis, a não ser o do extermínio) a população civil sobretudo Houthis e para piorar ainda mais o cenário (já de si infernal levando à deslocação de milhões de pessoas), abrindo a porta à entrada do Irão no conflito vindo em socorro e a pedido dos rebeldes. Transportando atrás de si (um apêndice sempre presente onde se declara a Guerra) assassinos profissionais (mercenários estrangeiros das mais diversas origens e pagos certamente por um lado ou pelo outro) de um lado pró-Irão/Hezbollah (com tradição e mais soft) do outro pró-Arábia Saudita/Al-Qaeda e Exército Islâmico (mais mercenários e mais hard).

 

“The veto shows the world he is determined to keep aiding a Saudi-backed war that has killed thousands of civilians and pushed millions more to the brink of starvation.”

(Tim Kaine/senador Democrata)

 

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Na Guerra sendo as crianças (e as mulheres) o grupo mais desprotegido

Como o confirma este registo Outubro/2018

Com uma criança malnutrida residente em Haja/Iémen

A ser assistida por um médico

 

Numa razia a curto-prazo irreversível e sejamos francos total (com a aviação saudita a pulverizar − para além de muita da população iemenita − todas as infraestruturas básicas de suporte do país): e estando sem solução mesmo com a intervenção (recente) de Guterres (Secretário-Geral da ONU) e do último cessar-fogo há dias estabelecido (como sempre não estando a ser completamente respeitado). Com algumas estatísticas (se existentes − por estarem perdidas ou fora-de-prazo − até ao momento sem acesso às mesmas) a apontarem para mais de 70.000 mortos/quase 50 por dia (com a guerra a iniciar-se em Março de 2015 e os números a referirem-se apenas ao período a partir de Janeiro de 2016) − 10.000 só nos últimos 5 meses/a caminho dos 70 por dia – numa proporção (consultando a base de dados e apontando − para se ter alguma ideia, mesmo que mínima − a dois ataques) de 2 civis mortos (sem nada a terem a ver com o conflito e podendo ser muitos mais) por cada ataque direto e aos mesmos dirigido e de quase 4 iemenitas-houthis mortos contra apenas 1 iemenita não sendo da minoria houthis. E com o grande Genocídio a concentrar-se em Hodeidah a 4ª maior cidade do Iémen com cerca de 400.000 pessoas (com quase 50% do total de vítimas mortais desta guerra) vizinha de uma extensa região controlada pelos Houthis (tendo como sua capital Saná) mas parcialmente sob controlo das forças do governo pró-sauditas (tendo como capital Áden): daí as brutais consequências.

 

“Secret military files detail use of French, US and UK weapons in Yemen

Weapons made in Western countries have been extensively used in Saudi-led combat operations in Yemen, including in civilian areas, according to secret French military documents revealed by a French-led team of investigative journalists on Monday.”

(rfi.fr)

 

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Tolerante sem limites (mais puro e cristalino não há)

Pelo mercado Saudita baseado no Petrodólar

– Veja-se o convívio na Cimeira do G20 realizado em Buenos Aires –

Depois de uma hipocrisia (Brexit) com May não resistindo a mais outra (Iémen)

 

[Isto se não apontarmos para outros números como os da organização humanitária “Save The Children”, apontando o número de vítimas mortais só entre crianças (abaixo dos 5 anos de idade) e desde o início da Guerra Civil no Iémen para uns inacreditáveis 85.000 (60/dia)! E como consequência desta guerra sem fim à vista (com os EUA e a Europa como cúmplice de costas deliberadamente voltadas para mais esta grande tragédia e ato criminoso e simultaneamente com a esmagadora maioria do povo acondicionando ainda melhor as suas palas e colocando-se a assobiar) com o número de crianças sofrendo de malnutrição aguda grave a ultrapassar os 1,3 milhões: e por cada criança a morrer estando outras doze a sofrer.]

 

(texto/inglês: Washington Post/outline.com e imagens: Reuters UK/reuters.com − Mohammed Hamoud/Anadolu/aljazeera.com – Khaled Abdullah/Reuters/nytimes.com – AP/scmp.com – PA/independent.co.uk)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:30

A Escolha de Trump

Quinta-feira, 25.10.18

[Entre Um Único Homem e Muitos Biliões de Dólares]

 

Depois de muito pensar no acontecimento

(pesando muito bem os prós e contras)

A resposta TRUMP/EUA ao assassinato de JAMAL

(a 23 de Outubro de 2018 três semanas sobre o assassinato)

 

Explanation of President Trump Calls the Saudi Khashoggi's Death

the 'Worst Cover-Up Ever'

U.S. Revoques Visas of Saudi Implicated in Kashoggi Death

(time.com)

 

E se fossem enviados Russos

A fazerem exatamente o mesmo

(e não a palhaçada dos Envenenamentos)

Num consulado russo em Inglaterra?

 

Passadas três semanas sobre o ASSASSINATO a 2 de Outubro de 2018 do seu pai

 

JAMAL KASHOGGI

 

– Um jornalista saudita de 59 anos, nascido na cidade de Medina na Arábia Saudita, conhecido como sendo um crítico do regime, para sua segurança e proteção estando exilado nos EUA e sendo ainda correspondente do norte-americano Washington Post

 

O seu filho mais velho SALAH KASHOGGI

 

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Com o filho do esquartejado Jamal

(à esquerda)

Obrigado a prestar em direto

(perante as câmaras)

Vassalagem aos assassinos do seu pai

(um deles à direita)

 

Vivendo atualmente no Reino Saudita, não sendo eventualmente conhecido como ativista crítico do regime, mas para sua segurança pessoal e proteção desejando poder exilar-se num país estrangeiro, tal como anteriormente terá feito o seu pai

 

Vê-se agora obrigado a comparecer em CASA dos ASSASSINOS do seu Pai, para uma Encenação Mundial de Pêsames & de Limpezas:

 

De modo a aí os Predadores poderem limpar as suas mãos cheias de sangue

Obtendo por ameaça e coerção, o perdão registado das suas presas.

 

Num cenário montado no Palácio Real de Riade, contando com a presença de um lado do Rei e do Príncipe Herdeiro e do outro de alguns familiares do assassinado, simbolizado no seu filho mais velho Salah, curiosamente gravado em circuito aberto e chegando a todo o Mundo pela TV:

 

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Arábia Saudita

Executando e Investigando

Sendo membro (indevidamente) como muitos outros do

Conselho de Direitos Humanos da ONU

 

Vendo-se os Mandantes do Crime a receberem a família da sua Vítima na figura do filho mais velho, com os mesmos a apresentarem os seus pêsames ao filho, do pelos próprios encomendado e assassinado:

 

Torturado, mutilado, assassinado e finalmente esquartejado – colocado numa mala e despachado.

 

Ao ponto dos vizinhos do consulado não terem podido evitar ouvir os gritos, enquanto desesperado Kashoggi era cortado decapitado.

 

[Segundo as últimas notícias oriundas da Turquia com os restos mortais do corpo do jornalista Jamal Kashoggi a terem sido encontrados enterrados no jardim da habitação atribuída ao Cônsul da Arábia Saudita em Istambul.]

 

(imagens: huffingtonpost.com/Associated Press – payband.com/Shahrvand/Iran – washingtonpost.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 09:13

Conspiração ‒ Neve em Nova Iorque e na Arábia Saudita?

Quinta-feira, 05.04.18

Uma confirmação meteorológica da coligação América/Sauditas?

(a Rússia/China/Irão/Coreia do Norte que se cuidem, pois não será a neve que os salvará)

 

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Nova Iorque

 

Estreitando (ainda mais) as suas excelentes e amplamente reconhecidas relações Económico-Financeiras assim como Militares (estabelecidas entre ambas),

 

Eis que duas poderosas nações como os Estados Unidos da América (a maior potência mundial) com mais de 300 milhões e a Arábia Saudita (um dos seus mais fortes clientes e aliados) com mais de 28 milhões,

 

‒ Num total de 5% da População Mundial ‒

 

Decidem agora unir os seus esforços mas a nível Climático: proporcionando simultaneamente aos seus cidadãos (de modo a fortalecer o elo de ligação entre os dois povos) e certamente para o usufruto dos mesmos (mostrando os diversos cenários de prazer possíveis de colocar à sua disposição), um espetáculo maravilhoso de neve e de pura brancura.

 

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Arábia Saudita

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Já agora e não se incomodando minimamente (por um lado) com as questões relacionadas com as Alterações Climáticas e o Aquecimento Global (por sinal bem preocupantes),

 

‒ Que no fundo só trazem chatices e despesas ‒

 

Optando em sua substituição e aproveitando as condições meteorológicas ainda disponíveis e propícias (no início de Abril acabados de sair do Inverno) por simular uma projeção idêntica no interior de cada um dos seus territórios (naturalmente delimitados) sugerindo apesar das distâncias (entre EUA e Arábia Saudita) serem potenciais irmãos:

 

No passado dia 4 de Abril de 2018 (ontem) com a neve a cobrir Nova Iorque (a maior queda de neve desde 1982) e partes da Arábia Saudita (sentindo-se logo a descida de temperatura no dia anterior na região de Asir).

 

(imagens: @ Ascension Guide/DevonESawa/spagov/bigxboy Twitter.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:00

Os Excecionais ‒ Num Mundo de Armas e de Violência

Quinta-feira, 15.02.18

[Antes de mais afirmando perentoriamente (para evitar confusões) não ser pela ação dos mesmos (Estados Unidos da América) anti norte-americano, mas pela passividade e inatividade (criminosa e irresponsável) dos líderes que me representam (EU) ‒ face aos ditos excecionais (EUA) e como se não houvesse mais Mundo ‒ ser efetivamente anti europeu. Nem sendo anti chinês, anti russo, ou (até vejam lá) anti Putin. Mas não deixando de realçar que o Elogio das Armas e da Violência só pode levar a casos como o das escolas de Sandy Hook, de Columbine e agora da Broward/Flórida.]

 

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Donald Trump

Presidente dos EUA

 

Enquanto os EUA continuam a aplicar a Doutrina Secular de que em último caso (e preferencialmente) “Tudo se Resolve à Bomba”, a situação no Médio Oriente e particularmente (para já e depois do Iraque e com o Irão de novo à vista) na Síria continua sem solução à vista (ou seja e dado o nível de destruição e de vítimas causadas a piorar) ‒ e para lá de tudo o mais (como por exemplo de sucessivos genocídios e terraplanagem de territórios) tendo como verdadeiro objetivo da Agenda Política Norte-Americana a dupla Rússia/China, eleita pela Administração da Casa Branca como a mais perigosa, ultrapassando o Terrorismo Global: servindo-se mais uma vez de um intermediário (de qualquer forma previamente enfraquecido, por exemplo com uma Guerra Civil, sendo este o caso da Síria) para atingir o que verdadeiramente pretende, no fundo a manutenção da sua Supremacia e Controlo Planetário (utilizando o seu Inimitável Dólar e a sua Incomparável Força Militar). De momento e no continente Asiático (o maior polo de interesse norte-americano, com a crescente e irreversível deslocação do Eixo económico Mundial para esta nova zona, em grande e proveitosa expansão) com o conflito aí latente temporariamente suspenso (dada a realização das Olimpíadas de Inverno) mas com os EUA a não largarem a Coreia do Norte e do Sul, apontando (provocatoriamente) em direção ao norte e à fronteira chinesa: sabendo-se de antemão que se algum dia estalasse um conflito (entre os EUA e a Coreia do Norte), as vítimas seriam locais, coreanas e asiáticas. Certamente com a China mesmo ao lado ficando apenas a olhar!

 

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Vladimir Putin

Presidente da RÚSSIA

 

No cenário conturbado do Médio Oriente com a integridade do (1) Iraque posta em causa senão mesmo destruída depois da 1ª Guerra do Golfo/com o Presidente dos EUA George H W Bush, da 2ª Guerra do Golfo/com George W Bush (o filho) e da Guerra Civil que se lhe seguiu e que hoje (quase 3 décadas depois) ainda persiste sem fim à vista ‒ e com a (2) Síria (evidente, deliberada e estrategicamente) como vizinho (além de aliada da Rússia) e fazendo fronteira numa grande extensão com o território iraquiano, a ser apanhada (numa sequência por alguém pré-planeada) inevitavelmente (chegada a sua vez) e por contágio indireto (até transformando mais este ato de guerra e criminoso, em mais um acontecimento banal por habitual e como tal aceitável) ‒ por este Monstro Ululante de Morte e de Destruição terminando por ser mais uma vítima de um verdadeiro processo de desmantelamento de base e integral (material e humano) e aí criando um espaço tal qual um (desconhecido) Buraco Negro (para já não se falar da obliteração da Líbia e do novo genocídio em curso no Iémen). No caso sírio (no caso iemenita com muitos dos crimes da Arábia Saudita a serem encobertos pelos seus aliados ocidentais e norte-americanos e desse modo, não sendo notícia devido ao elaborado manto de silêncio) e da luta do regime do seu presidente Bashar al-Assad (alauita do partido Baath apoiado militarmente pelos russos) ‒ lutando contra infiltrações/ideologias vindas de todos os lados como do Líbano (um país há muito semidestruído dada a vizinhança com Israel e com o problema Palestiniano), da Turquia (colaborando com os terroristas do Estado Islâmico), do Iraque (em guerra com os terroristas do ISIS e Al-Qaeda), da Jordânia (pró-americano), de Israel (inimigo de Bashar al-Assad) e ainda da região do Curdistão (turco e iraquiano lutando contra estes dois países/como ocupantes com os seu exército de libertação) ‒ nos últimos dias e com a Rússia a tentar moderar (oferecendo-se sem condições) no sentido da resolução o mais pacificamente do conflito (com a realização de um congresso em Sochi entre todas as partes envolvidas e com a participação de 1500 delegados/daí saindo um comité constituído para redigir uma nova Constituição Síria e convocar Eleições Democráticas/algo que o regime de al-Assad parece não querer aceitar dadas as recentes ações militares dos seus inimigos e esperando ainda pela reação russa), surgindo por outro lado e em sentido absolutamente contrário Israel, os EUA e todos os seus (mais ou menos poderosos) Aliados (não só ocidentais como igualmente árabes lideradas pela poderosa Arábia Saudita) recorrendo novamente à opção mais direta, agressiva (nem que seja com palavras) e obrigatoriamente violenta (usando armas e matando o suposto inimigo):

 

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Xi Jinping

Presidente da CHINA

 

Com o Presidente francês Emmanuel Macron dirigindo-se ao Presidente russo Vladimir Putin avisando-o de que a França atacaria a Síria se (a tal Linha Vermelha) fosse provada a utilização de armas químicas pelo regime sob o comando do Presidente Bashar al-Assad (sabendo antecipadamente que o uso dessas armas poderia ter vindo de qualquer um dos lados e que a Rússia apoiava militar e legalmente ‒ ao contrário dos EUA nunca autorizados e ocupando território sírio ‒ o regime no poder) para logo de imediato informar não possuir nenhuma evidência de tal facto ter ocorrido e de não estar a tentar utilizar esse pretexto para justificar um possível ataque à Síria. Entendendo-se a intervenção de Macron (tentando recolocar a França na esfera cada vez mais restrita e inacessível do poder e da política Mundial) apesar da entrada de rompante como lobo perdendo logo a pele e transformando-se em ovelha, mas não se entendendo a escolha (para o telefonema) bem expressa e criticada pelos seus aliados na Síria ‒ com a organização (autodenominada como humanitária e no Mundo do Espetáculo podendo ser candidata a um Nobel ou a um Óscar) White Helmets atuando na síria e antirregime (financiada pelo ocidente e com ligações a organizações rebeldes e/ou terroristas) atacando o Presidente Macron por voltar a falar da Linha (Vermelha) em vez de se decidir e passar de imediato ao ataque. Uma organização humanitária (tantas vezes citada) incitando ao reinício da Guerra (e ao continuar da carnificina);

 

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Mohammad bin Salman

Príncipe Herdeiro da ARÁBIA SAUDITA

 

Por outro lado com os EUA e Israel com a preciosa (e decisiva) colaboração dos Sauditas (os principais financiadores do terrorismo pró-ocidental) lutando pelo único reduto ainda apoiado pelos russos (a Síria), tendo logo atrás destes (sírios e russos) a outra grande referência árabe (no duelo com a Arábia Saudita) o diabólico e perigoso Irão (financiando outras organizações igualmente terroristas mas pró-orientais). Num curto espaço de tempo e (entretanto) tendo sido concluída a recente Conferência de Sochi, com Israel a lançar um ataque aéreo à Síria (e às suas defesas aéreas) e os EUA (estrategicamente e em conjunto) a atacarem e destruírem um tanque russo (provavelmente com russos lá dentro atuando nessa zona como aliados do regime sírio): no caso de Israel com a ação a ser justificada pelo abate de um jato israelita sobre território sírio (sobrevoando o país sem autorização o que pensava ser ilegal) e no caso norte-americano com um drone numa zona ainda sob influência dos terroristas e com forças pró-sírias a combate-los (e certamente com os seus operadores sabendo quem por lá andaria) a matar russos, justificando os seus autores e os seus como autodefesa como a um ataque anterior ‒ com os norte-americanos matando uns sujeitos (sem valor) pelos vistos para defenderem um simples objeto (mas em tudo precioso).

 

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Hassan Rouhani

Presidente do IRÃO

 

Aguardando-se agora o fim dos Jogos Olímpicos de Inverno para vermos então como na realidade as modas param: na Síria e na Coreia (do norte e do sul) assim como no Resto do Mundo (e com a Europa ainda em coma enquanto o eixo económico se muda, daqui saltando para a Ásia e futuramente invertendo papeis). E já agora nesta Europa em pré-decadência com um pequeno país chamado Portugal e conhecido pelos seus emigrantes (desde o primeiro ao último emigrante, passando por Cristiano Ronaldo), a registar um record de muitos anos no crescimento do seu produto Interno Bruto (PIB): e logo com a Geringonça! Existindo sempre alternativas por mais pequenas que sejam (em quantidade/qualidade).

 

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Nikolas Cruz

O Ex-Aluno e Atirador de 19 anos

 

[Ainda ontem nos EUA ‒ e desgraçadamente em mais uma das muitas claras demonstrações do poder quase icónico que as armas conquistaram e impuseram neste tão vasto e tão diverso território ‒ com mais uma escola a disputar o prémio de Palco Supremo da Violência (envolvendo crianças e jovens) disputando o Cetro e o Altar até agora detido por uma escola de ensino médio de Columbine (15 mortos ‒ 12 alunos, 1 professor e os 2 alunos atacantes) e pela escola primária de Sandy Hook (28 mortos ‒ 20 alunos e 8 adultos incluindo o atirador): desta vez com uma escola secundária do estado norte-americano da Flórida (condado de Broward) a ser atacada por um seu ex-aluno (tendo sido anteriormente expulso da escola) provocando (no mínimo) 17 vítimas mortais num ato pelos vistos já banal (já que ninguém faz nada) nos EUA. Nos últimos 5 anos com os tiroteios em escolas (norte-americanas) a sucederem-se a um nível deveras impressionante de aproximadamente um por semana.]

 

(imagens: 1/2/3/4/5/6 em wikipedia.org e 6 em reuters.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:35

Quem Quer Mais Uma Guerra Do Golfo?

Segunda-feira, 11.12.17

No Presente com o Mundo ainda num impasse ‒ entre o Poder e Submissão ao Império Norte-Americano (o Passado) e a reverência a um Velho Império em Vertiginosa Ascensão a CHINA (o Futuro) ‒ o Resto como que num estado comatoso permanece no limbo, não se apercebendo que no entretanto, o mesmo (Mundo) já há muito tempo que mudou: com o novo Eixo Económico e Financeiro Mundial a transferir-se gradual e tranquilamente para a Ásia e com a China a médio prazo a substituir os EUA como maior potência Global (se as coisas continuarem assim).

 

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Teerão e Riyadh

 

Olhando para esta foto colocando lado a lado as capitais dos dois países árabes mais poderosos da região do Médio Oriente ‒ Teerão capital do IRÃO e Riyadh capital da ARÁBIA SAUDITA ‒ a primeira coisa que nos vem à cabeça transporta-nos para um outro conflito terminado há 29 anos (1980/1988) a Guerra Irão/Iraque, tendo de um lado o Irão pós-revolucionário e do outro o Iraque de Saddam Hussein: a nada levando senão a perdas claramente ultrapassando os 1000 biliões de dólares e a um número de vítimas civis e militares ultrapassando um milhão ‒ e no sentido contrário impulsionando ainda mais a Revolução Iraniana (transformando o Irão na grande potencia regional que é hoje) e transformando o exército do Iraque num dos mais experientes e poderosos da zona (levando em 1991 Saddam Hussein a invadir o Kuwait aí se iniciando a 1ª Guerra do Golfo).

 

E a segunda coisa também tão importante como a primeira é tentar compreender a razão pela qual o envolvimento direto ou indireto das forças dinamizadoras deste processo, sendo no essencial as mesmas e representando o mesmo género de blocos (políticos e/ou religiosos sendo opostos), insistem no mesmo tipo de intervenção (mais clara agora com Donald Trump no interesse exclusive da América apoiando os sauditas/militarmente e demonizando os iranianos/como terroristas) não se coibindo de colocar em palco e num cenário pretendido de autodestruição duas das sociedades mais desenvolvidas do Médio Oriente: e de novo tal como em todos os outros conflitos ocorridos na mesma região do nosso (único) planeta ‒  Rica em Petróleo (e em Grandes Negócios) ‒ assistindo-se mais uma vez a um insuflar artificial do mesmo, que como se pode ver desde já (na Guerra Civil no Iémen) não tem levado os Sauditas a lado nenhum.

 

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Hassan Rouhani e Mohammed bin Salman

 

A não ser a continuação de todos os conflitos instalados nessa já tão martirizada região ‒ já com dois países dos mais ocidentalizados no passado como o Iraque e a Síria completamente destruídos ‒ a troca infernal entre EUA/Arábia Saudita de Armamento/Petróleo e a garantia da completa desestabilização futura de toda esta região (ficando a lucrar os EUA e talvez ‒ se sobreviver ‒ Israel). E no sentido de se evitar tal trajeto suicidário entendendo-se melhor as últimas afirmações oriundas do Irão (proferidas pelo Presidente do Irão Hassan Rouhani): "If Saudi Arabia, as a neighboring country, stops the bombing of Yemen from tomorrow, stops bowing to Israel and stands straight and relies on its own people and the region, then we will have no problems with them."

 

(imagens: rt.com/ibtimes.co.uk/asiatoday.in)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:41

O Sonho Americano

Sexta-feira, 10.11.17

Transformado num Pesadelo Climatizado não apenas pelos Opressores (os que pagam)

Mas sobretudo pelos Traidores (os que recebem).

 

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Em vez de como prometido vermos os ROBOTS trabalhar, substituindo nas funções mais duras e complexas o HOMEM e dando-lhe mais tempo para usufruir, aceitamos a mentira como natural transformando-nos nós em verdadeiros ROBOTS.

 

Enquanto nos Estados Unidos da América prosseguem as “conversações” sobre a participação militar norte-americana em cerca de 140 países dos 5 Continentes (na ONU tendo assente 193 países, logo com os EUA intervencionando em mais de 70% deles) ‒ referenciando o início e intensificação dessa estratégia à data do ataque às Torres Gémeas (do WTC) em 11 de Setembro de 2001 ‒ começam agora a conhecer-se (melhor) os níveis astronómicos de dólares investidos nessas diversas intervenções militares (com a intervenção direta ou não de tropas norte-americanas, governamentais ou privadas ou então locais e associadas) levadas a cabo nestes últimos 16 anos.

 

E assim desde o 11 de Setembro de 2001 dia do Ataque de Terroristas da Arábia Saudita a território dos EUA ‒ com quase 20 desses terroristas sequestrando 4 aviões comerciais de passageiros e fazendo-os embater contra as duas Torres Gémeas (2 e com consequências trágicas), contra o Pentágono (1 apesar de ainda permanecerem muitas dúvidas, não se visionando no cenário nem o avião nem as vítimas) e pretensamente contra o Capitólio ou a Casa Branca (1 não chegando a atingir o seu alvo e despenhando-se na Pensilvânia) e provocando um total de 3.000 vítimas mortais ‒ com a América de imediato a responder e a atacar o Afeganistão e o Iraque e como consequência (desses ataques) fazendo alastrar o conflito (no Médio Oriente e em torno do Petróleo) e nele incluindo outras nações, levando a Guerra ao seu interior e destruindo outros estados (antes soberanos hoje quase inexistentes) como a Líbia, a Síria e o Iémen.

 

Face a todos estes conflitos (relacionados direta ou indiretamente com o Petróleo e o controlo dessa Fonte de Energia) e ainda contando com o reforço da presença dos EUA na Região da Ásia/Pacífico (onde reside atualmente o Centro Económico e Financeiro Mundial tendo a China como a Grande Protagonista), chegando o momento de dizer basta e de sugerir menos intervenção (ou seja dinheiro gasto muitas vezes descontroladamente) por parte dos norte-americanos: nos dias de hoje com milhares de norte-americanos presentes em mais de uma centena de países (nem se sabendo bem quantos nem por que motivo ‒ já perdidos no tempo) e com as despesas a estarem já a caminho dos 6 TRILIÕES de DÓLARES (na parte contabilizada e esquecendo os caminhos de intervenção/investimento paralelos, sendo legais ou consentidos).

 

Pelos vistos numa ação ainda sem grande impacto (apesar da intervenção do Secretário do Exército Ryan McCarthy) dado o recente anúncio dos EUA de que brevemente terá 16.000 tropas no Afeganistão (este ano de 2017 contando já com um reforço de 28.000 tropas e estando previsto para 2018 mais um reforço de 17.000). Um facto político-militar de fácil explicação, num momento em que Donald Trump é o 45º Presidente dos EUA (eleito a 8 de Novembro de 2016 e tomando posse a 20 de Janeiro de 2017) e sabendo-se como nestes quase 10 meses o mesmo foi diariamente atacado e insultado por quase todo o espectro político norte-americano (Democratas e também Republicanos incluídos) ‒ achando estar em causa a sua Existência e a manutenção dos seus Direitos Adquiridos (dos Políticos face à chegada inopinada dos Milionários) ‒ empurrando inevitavelmente o Presidente para as Mãos dos Militares e fazendo então a vontade destes, encontrando finalmente um Refúgio se não Interno pelo menos Externo:

 

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Um Tribunal onde infelizmente as vítimas estão todas presentes e onde os responsáveis por tais crimes em vez de passarem impunes aí deveriam ser julgados e enterrados vivos ‒ no fundo fazendo-lhes o que fizeram aos soldados.

 

Com o problema no entanto a agravar-se (já perto dos 6 Triliões) face à construção de novos cenários e à previsibilidade de novas Guerras e de novos Conflitos ‒ agora com a Coreia do Norte e com o Irão, num confronto indireto com a China (fazendo fronteira com a Coreia do Norte) e com Federação Russa (dada a sua presença na Síria contando com o apoio do Irão). E mesmo com a sua poderosa Máquina Militar e com todas as suas Impressoras a funcionarem, sendo na prática impossível controlar toda a Gente e todo o Mundo: como se pode ver no interior dos EUA com os Assassinatos em Massa a sucederem-se (muitas vezes com dezenas de mortos) verdadeiramente Sem Crime Nem Castigo (por isso se sucedendo sem parar), olhando-se sempre para os lados de modo a nunca se Ver (e aí confirmar a Evidência) a Causa Fundamental ‒ a Proliferação (Civil) de Armas. E com os EUA levando sempre atrás de si os terroristas (do Estado Islâmico e da Al-Qaeda E FINANCIADOS PELA Arábia Saudita) relevando como único grupo terrorista o HEZBOLLAH, apoiando-os no Iraque (e ao Governo Iraquiano no combate ao ISIS/ISIL) e no entanto sendo inimigos por apoiados pelo Irão.

 

Uma Federação de 50 Estados & Territórios tendo como ponto de implantação e de desenvolvimento o Norte do Continente Americano (antes na posse do seu povo indígena, hoje na mão de quem chegou, os venceu e colonizou, respondendo com balas às suas setas primitivas) ‒ em tudo parecido com a ocupação da Palestina pelos (seus amigos e aliados) Judeus expulsando as populações daí naturais e dando origem a Israel ‒ transformada e idealizada como a Maior Potência Global (Militar e até há pouco tempo também Económica e Financeira agora sendo posta em causa pela China dado o seu poderio Económico e a criação do seu próprio Banco Mundial) e categorizada como um exemplo a seguir por todas as Democracias de todos os Continentes (ou não fossem estes a afirmar-se como Excecionais/Obama/Democratas e estando em contacto direto com Deus/Bush/republicanos). Mas não como a THE UNZ REVIEW (unz.com) o indica, referindo-se a WASHINGTON como o MARAVILHOSO MUNDO DA CORRUPÇÃO (onde os ditos responsáveis políticos “se vendem a qualquer um e por qualquer coisinha”).

 

“If this corruption from the top down does not constitute a crisis that directly challenges the credibility of the entire U.S. political system, it is not clear what more would be needed to make the case. And it was not carried out by the Russians or anyone else seeking to bring down our so-called democracy. We Americans appear to have done it all to ourselves through inexplicable tolerance for a combination of greed and fundamental dishonesty on the part of our elected and appointed government officials.”

(Philip Giraldi/07.11.2017/unz.com)

 

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Morto o Rei e enquanto o Príncipe herdeiro se preparava para o trono, o irmão do Rei e seu sucessor interino resolveu antecipar-se (à passagem do testemunho para o seu sobrinho) declarando-se o sucessor e o seu filho como Príncipe, herdeiro e futuro Rei.

 

Nos últimos dias com uma Luta de Gangues a decorrer na Arábia Saudita como consequência da luta de sucessão pela conquista do trono (num dos países mais Conservadores do Mundo, com certos indivíduos promovidos a Príncipes e de seguida a tomarem conta das rédeas deste território, por coincidência rico em Petróleo) com o irmão do Rei falecido (Abdullah bin Abdul Aziz Al-Saud Rei da Arábia Saudita de 2005 a 2015) ‒ aí colocado interinamente como Rei ‒ desrespeitando certamente os propósitos do mesmo (rei anterior e seu irmão) a retirar (há já algum tempo) o filho do Rei da linha de sucessão (Mohamed bin Nayef) e aí colocando (em sua substituição e por sua deliberação) um filho seu nesse lugar: Mohammed bin Salman. Com um dos Gangues do Petróleo a derrubar o Outro, ocupando o Lugar deste e enviando o Outro para a prisão ‒ à falta de melhor e dadas as Altas individualidades em presença (príncipes e restante realeza) agora detidos no Hotel RITZ-CARLTON de RIADE apenas de 5 estrelas e um dos mais luxuosos da capital. E para mais facilmente se impor fazendo esquecer o Golpe e cativando para o seu lado o seu Povo, ainda com o seu pai vivo e sendo (agora) o Príncipe Herdeiro, praticamente assumindo poderes (como Rei) e passando desde logo à ação: oferecendo às mulheres a possibilidade de conduzirem (mas apenas automóveis), prendendo alguma da realeza acusando-a de corrupção (para satisfação dos pobres e marginalizados), pelo meio intercetando um Míssil (vindo do Iémen em Guerra com a Arábia Saudita, mas segundo os sauditas com o retrato agrafado do Irão) e finalmente mostrando o seu Espírito Guerreiro e Renovador, ameaçando o Líbano (e o seu 1º Ministro) e claro está o Irão (apoiando a oposição Iemenita) ‒ acusando-os de terem declarado Guerra à Arábia Saudita tendo esta (obviamente) que responder. Estando lançadas as Cartas (com os norte-americanos armando os Sauditas em contratos milionários) restando Interpretá-las (ou melhor Evitá-las) ‒ mas provavelmente já Sem Tempo e dada a forte Corrente (de Armas vindas de todos os lados).

 

(imagens: prevenblog.com ‒ wp.com ‒ aawsat.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:39

No Mundo da Mosca

Sexta-feira, 26.05.17

[Objetos encontrados em Manchester na cena do crime]

 

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Restos de roupa do bombista-suicida

 

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Interruptor e bateria de 12 volts da bomba

(imagens: nytimes.com)

 

Enquanto os ingleses choram as vítimas inocentes do atentado da cidade de Manchester (levado a cabo por terroristas), enquanto os EUA reabastecem com mais 100 mil milhões de dólares de material militar a Arábia Saudita (apoiante desses mesmos terroristas) e enquanto o que aconteceu em Manchester se replica até ao limite mais extremo em vários países do Médio-Oriente (como mais recentemente aconteceu no Iémen em que a sua população além de ser apanhada na ação rebelde contra o regime ainda levou com a poderosa Arábia Saudita em cima apoiada pela Al-Qaeda e pelo ISIS), certos da continuação do apoio (financiamento e cobertura) por parte dos sauditas ‒ no tal contrato assinado (pela Casa Branca) aquando da visita aos Monarcas ‒ eis que os mesmos (terroristas) celebram e nem sequer o escondem:

 

ISIS Supporters Celebrate Ariana Grande Concert Explosion in Manchester”.

(newsweek.com)

 

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No claim regarding blast in #Manchester, but #ISIS accounts celebrating the attack, disseminating media & threats

(Rita Katz - twitter.com)

 

Entre outros aspetos o atentado terrorista ocorrido em Manchester serviu para nos mostrar que nos EUA existem certas Entidades que ao contrário do que se pensava têm acesso ilegal (e como tal constituindo um crime) a conteúdos confidenciais (e como tal estratégicos e fundamentais para a defesa dos EUA podendo ser considerado traição), servindo-se desses conteúdos no se próprio interesse e se possível manipulando-o nem que seja pela oportunidade: da mesma forma e recorrendo aleatoriamente a fontes verdadeiras ou falsas (conforme o interesse), num caso publicando quase sem querer notícias sem crédito mas certamente picantes apenas porque lhes chegaram às mãos (como por exemplo tentando ligar Trump a Putin), outras antecipando-se à razoabilidade e à decência e parecendo não perceber qual o mal como se inocentemente nada tivessem a ver com o assunto (mas afinal como é que lhe chegaram estas informações ainda sigilosas) dizendo logo tudo sem se preocupar com as consequências desde que não sejam para quem os financia. Só mesmo o NYT.

 

No Mundo da Política tal como em todas as outras partes do Mundo (todos eles Paralelos e tendo como modelo o Homem) mais cedo ou mais tarde e por mais que as aparências iludam (com a Ilusão hoje já fora de moda face à dureza atual da Manipulação e do Condicionamento e com estes parâmetros nem sequer necessitando de estratégias subliminares de intrusão e de consolidação) a Realidade que nos rodeia e encaminha (para a satisfação das necessidades de manutenção do Sistema) acaba sempre por triunfar no final: acabando por nos expor toda a hipocrisia e violência integrando cada decisão coletiva assumida sempre em nosso nome (e na defesa do nosso Grupo), sob a orientação de alguma Entidade da nossa Espécie mas de um nível Superior (por seleção e certificação), mesmo com a base não a vendo mas religiosamente acreditando Nela: num Passado ainda muito recente (numa História do Homem curtíssima num cenário geológico de biliões de anos) com o topo da Pirâmide a entregar armas a quem lhes obedecesse, respeitasse e replicasse (numa Estrutura Militarizada baseada no poder das Armas) e na parte da cronologia Presente de alguma Humanização e Paixão (Caridade) por parte de alguns descendentes do topo dessa Hierarquia (na verdade ao verificarem que as armas se poderiam virar contra eles), mantendo a ideologia (no fundo a falta dela unicamente baseada nas trocas), a própria arquitetura (dos edifícios militares/escolares), reencaminhando os exércitos (formando-os por formatação), tornando-os mais civis e humanos (especializando-os na sua Ignorância) e como comprovativo, entregando-lhes um Manual de Instruções (Diploma) antes de lhes colocar esta (papel) e outras armas na mão (pistola) ‒ sabendo todos nós como o papel também corta, fere e faz sangrar.

 

“U.S. Army Lost Track of $1 Billion Worth of Weapons and Equipment … In arms manufactured in the U.S. and other countries winding up in the hands of armed groups known to be committing war crimes and other atrocities, such as the Islamic State militant group (ISIS).”

(newsweek.com)

 

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Approximately 100% of ISIS’ arms originally belonged to the US government. The official explanation is “lol we have no idea what the fuck we are even doing lol sorry.”

(Andrew Anglin - Daily Stormer)

 

Com o nosso planeta pelo menos na sua parte Ocidental a continuar a acreditar num único Monstro Todo-Poderoso e apesar de novo já tornado Admirável e Mítico ‒ por critérios de Excecionalidade e controlo de Qualidade (não sendo certamente Deus mas Algo à semelhança do Homem) ‒ deixando-o fazer o que quer (por obediência e covardia conjunta, deste e nossa), deixando-nos cair na apatia (arrastando outros connosco) e aceitando o nosso destino com a morte como prémio (com o Céu à nossa espera e de todos os pobres de espírito).

 

Pelo que os episódios diários que se passam um pouco por todo o planeta envolvendo cenas mais ou menos chocantes ou até mesmo brutais (com muitas delas a poderem ser evitadas se houvesse um simples instrumento de comunicação e de diálogo), uns noticiados (uma minoria e por estratégia) outros não (a esmagadora maioria e para poderem manter silenciosa a evolução do processo), se por um lado pela repetição continua dos mesmos nos levam à indiferença e à aceitação de novos padrões de normalidade (continuando escondidos debaixo do tapete mas devido ao relevo formado sendo o ponto onde a maioria dos interpretes oficiais tropeçam), por outro lado dão origem a Eventos de tal forma evidentes e dramáticos que mesmo não os querendo ver ou tentando-os integrar (culpando outros) nas forças incontroláveis da Natureza (de que o Homem faz parte), ao aflorarem à superfície no meio de tantos cadáveres nos proporcionam espetáculos inacreditáveis e para alguns incompreensíveis (para que servem os nossos ditos representantes?); como o da obliteração da sociedade iraquiana (Rica em Petróleo) da base até ao topo e da sua matéria-prima aos seus recursos humanos (roubando, destruindo e matando); do desaparecimento de um país soberano como a Líbia (Rico em Petróleo) hoje entregue a mercenários e terroristas, sem verdadeiro Governo e pouco se sabendo da sua população; do ataque e invasão da Síria (fazendo fronteira com o Iraque e não apoiando o conflito) por verdadeiros exércitos de terroristas rodeando os cadáveres como abutres e terraplanando pessoas e infraestruturas; e ainda por extremamente doloroso e decorrer no silêncio mais absoluto e intolerante (onde está o jornalismo?) o genocídio no presente em curso no Iémen levada a cabo pela Arábia Saudita graças aos biliões de armas vendidas pelos norte-americanos e ingleses (estes como poderiam ser outros). Na Europa com a Guerra já tendo chegado sob a forma de Migrações (de algumas das vítimas) acompanhadas de Atentados (de terroristas infiltrados legal ou ilegalmente): sempre com as mesmas vítimas (os cidadãos) e com aqueles que nos deveriam defender (os políticos) a dizerem-nos para nos habituarmos aos tempos que já aí estão. Senão será pior.

 

(imagens/legendas: newsweek.com e dailystormer.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:18

Arábia Saudita ‒ Direitos Adquiridos e Administrados

Quarta-feira, 17.05.17

Uma decisão já com mais de um mês mas que não cala toda a gente

(como em Espanha):

 

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“El pasado 19 de abril, el Consejo Económico y Social de la ONU otorgó a Arabia Saudita, dictadura con datos terribles sobre Derechos Humanos y en especial en leyes que maltratan a las mujeres y restringen su libertad, la condición de miembro de la Comisión de la Condición Jurídica y Social de la Mujer. Durante cuatro, desde 2018, Arabia Saudita, donde se lapida a mujeres, se crucifica a ciudadanos y tiene claros lazos con la financiación y entrenamiento de terroristas del Isis que golpean Europa y todo el mundo, ocupará este lugar de importancia en la ONU. Arabia Saudita, a pesar de este terrible historial, es un aliado muy importante para EEUU, Gran Bretaña, y otros países de la OTAN, además de Israel y Qatar.” (digitalsevilla.com)

 

No decorrer de um quadriénio (2018/2022) em que a comissão CSW (Commission of the Status of Women) em colaboração com a organização UN (United Nations) têm como temas prioritários a igualdade de género e a atribuição de mais poder às mulheres (acedendo da mesma forma que os homens aos Media e às Novas Tecnologias) ‒ assim como a criação das infraestruturas e condições para que tal se concretize o mais rapidamente possível ‒ eis que a organização com maior responsabilidade, representando a Comunidade Global e agora dirigida pelo nosso conhecido e último Alto-Comissário da UN para os Refugiados (o português António Guterres) vem agora eleger a Arábia Saudita para a Comissão de Direitos da Mulher da UN. Naturalmente não deixando todos indiferentes ‒ apesar de todas as pressões exercidas pelos EUA para os Sauditas integrarem a Comissão, estranhamente obtida mesmo sabendo-se da posição russa e chinesa) ‒ como o demonstrou a indignação do diretor da UN Watch Hillel Neuer.

 

No Joke:

U.N. Elects Saudi Arabia to Women’s Rights Commission, For 2018-2022 Term

(unwatch.org)

 

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The Geneva-based human rights group UN Watch condemned the U.N.’s election of Saudi Arabia, “the world’s most misogynistic regime,” to a 2018-2022 term on its Commission on the Status of Women, the U.N. agency “exclusively dedicated to the promotion of gender equality and the empowerment of women.” (unwatch.org)

 

Hillel Neuer

(Executive Director of UN Watch)

 

“Electing Saudi Arabia to protect women’s rights is like making an arsonist into the town fire chief.”

 

“It’s absurd — and morally reprehensible.”

 

“This is a black day for women’s rights, and for all human rights.”

 

“Saudi discrimination against women is gross and systematic in law and in practice. Every Saudi woman, must have a male guardian who makes all critical decisions on her behalf, controlling a woman’s life from her birth until death. Saudi Arabia bans women from driving cars. Why did the U.N. choose the world’s leading oppressor of women to promote gender equality and the empowerment of women?”

 

“Today the UN sent a message that women’s rights can be sold out for petro-dollars and politics, and it let down millions of female victims worldwide who look to the world body for protection.”

 

Já com António Guterres como secretário-geral das Nações Unidas, aproveitando o vazio político provocado pelas presidenciais norte-americanas para com o apoio da Rússia e da China se tornar num potencial candidato (graças à neutralidade/ativa dos EUA esperando pelo novo Presidente) e mais tarde, depois de muitas negociações (com alguns perdendo mas exigindo algo em troca) e de sucessivas votações, se transformar inevitavelmente no candidato eleito: tendo tomado posse e surgindo como primeiros sinais, depois de já ter pactuado com a Guerra no Iémen liderada militarmente pela Arábia Saudita e levando à destruição de uma nação soberana e ao genocídio da sua população, desta vez aceitando para integrar uma Comissão para a Defesa e Equidade de Género (obviamente da Mulher) um representante desse país mundialmente conhecido por inferiorizar, marginalizar, castigar e até mesmo matar mulheres ‒ apenas porque não são homens e não o sendo jamais tendo os mesmos direitos. Como se já não bastasse com a mesma Arábia Saudita a ter sido recentemente reeleita para o Conselho da UN para a Defesa dos Direitos Humanos (com toda a influência que esse cargo transporta) sempre com a conivência de alguém mesmo na EU).

 

(texto/inglês: unwatch.org/22Abr2017 ‒ imagens: unwatch.org e web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:18