ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Troianos do Espaço
“Para se conhecer o Mundo onde vivemos,
tendo-se de olhar para todos os lados e nas várias dimensões.”
Lançamento de LUCY
Sempre à procura de algo de novo (no passado e no presente) que nos possa aproximar um pouco mais do Futuro que será já amanhã e atravessando um período em que a nossa sociedade e civilização se encontra num período de impasse sobre (sendo fulcral para Ocidente e Oriente) quem a irá continuar a liderar,
─ Acentuando ainda mais as nossas dúvidas e incertezas (existenciais e arte de identidade), para já (tal o bombardeamento dos Média) levando vantagem a indiferença ─
Face às duas únicas alternativas (hoje) existentes, de exercermos minimamente os nossos direitos sensitivos (percecionando e usufruindo do cenário), limitadas ao interior e ao exterior do nosso planeta
─ O Ecossistema Terrestre e o Espaço ─
Saturados de exploração, de guerras, de doenças, de fome e de mortes diariamente oriundos das mais diversas regiões à superfície da Terra, constantemente banalizados como se fossem lógicos e naturais (mesmo que apontando para a nossa extinção como espécie), não se tendo racionalmente outra opção senão deixar de olhar para baixo (ou mesmo para os lados, indo no final todos dar ao mesmo lugar) e começar a olhar para cima (para além da atmosfera terrestre):
Sonda LUCY
Tal como já o fazem os chineses, para além da tentativa de conquistar o mercado terrestre (agora em convulsão, tendo de um lado os EUA e do outro a CHINA, com a RÚSSIA na sua retaguarda), dirigindo agora a sua grande atenção para a conquista e liderança no ESPAÇO,
─ Acompanhando e até ultrapassando (com as suas sondas, rovers estação espacial, construção de naves e até um míssil hipersónico) os EUA.
E aproveitando esta nossa necessidade (crescente) de começarmos a olhar cada vez com maior atenção, para além do nosso mundo restrito (interior/limitado), tudo o que está para além dele nas profundezas do Espaço (afinal de contas, estando-se já nos 8 biliões de almas),
Chegando a uns pequenos elementos espalhados um pouco pelo nosso sistema (planetário o Sistema Solar) e podendo-nos dar mais umas quantas informações (certamente preciosas) sobre os tempos iniciais do mesmo (de mais de 4,5 biliões de anos):
Dos tempos que se seguiram ao momento em que tudo isto (que vemos) se formou, espaço/tempo onde teriam surgido os ASTEROIDES TROIANOS ─ asteroides acompanhando a órbita de um planeta, geralmente referindo-se aos (troianos) do planeta Júpiter.
Graças à missão LUCY ─ “graças-aos-deuses” ainda nas mãos da NASA (enquanto as grandes verbas, ficam para os gastos dos privados e restantes amigos).
Trajeto de LUCY
Pensando numa melhor compreensão do Sistema Solar onde vivemos (integrando 8 planetas),
─ Desde o momento da sua criação (há mais de 4,5 biliões de anos) até aos dias de hoje (de 2021 DC) ─
Refletindo no (nosso) Big Bang e na expansão que se lhe seguiu,
─ Até para nos posicionarmos mais corretamente (nós e a Terra) na história cronológica desta pequena parte do (nosso) Universo ─
Asteroides Troianos
Surgindo a hipótese do estudo dos “asteroides troianos” (estando por cá desde o início de tudo) pela sua pequena dimensão, sendo atraídos por grandes objetos estando próximos (com forte campo magnético) e devido à ação de intensas forças gravitacionais (destes, sendo um grande exemplo disso Júpiter), sendo inevitavelmente capturados.
Podendo contar ─ andando por aí desde sempre ─ muita coisa da nossa história (planetária).
Missão Lucy da NASA destinado ao estudo dos “asteroides troianos de Júpiter” (chutados do Sol e acumulando-se “por lá” por ação e força do Gigante), tal como no caso da original LUCY (o esqueleto fossilizado) tentando desvendar os mistérios e a origem, mas aqui do nosso Sistema Solar:
Voando por diversos asteroides (troianos de Júpiter) de diversas dimensões (de 4Km a mais de 110Km), estudando a sua formação, composição e propriedades e para operar estando equipada com painéis solares.
A ser lançada entre outubro/novembro deste ano (de 2021) ─ efetivamente já tendo sido lançada no passado dia 16 de outubro de Cabo Canaveral ─ alcançando o Cinturão de Asteroides em 2025 e encontrando o seu primeiro “asteroide troiano” (e o seu satélite) no 2º semestre de 2027 (seguindo-se outros até ao fim da sua missão prevista para 2033).
(imagens: NASA)
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Histórias do Cinturão ─ Klotho & Lina
“Esperando que o mais brevemente possível, olhando para KLOTHO e para LINA,
os veja de uma outra forma, os veja de um outro lugar.”
Localizados numa estreita faixa do nosso Sistema Solar (entre as órbitas de Marte e de Júpiter) distando entre 329/479 milhões de Km do Sol ─ faixa essa preenchida ao longo de todas as suas dimensões por uma multidão de 1/2 milhões de asteroides (cabendo lá todos sem se tocarem, a uma distância média igual a menos de 1 milhão de Km, cerca de 2X a distância Terra/Lua) ─ eis que depois de atentas observações levadas a cabo pelo satélite da NASA NEOWISE, é descoberta uma frota de objetos (ordenadas e movimentando-se em paralelo) como que se dirigindo para uma determinada coordenada (ainda no Cinturão de Asteroides) e sendo na sua dianteira comandados, por outros objetos (semelhantes) apresentando-se igualmente em formação:
Klotho e Lina
Como se vê na imagem fornecida pela NASA, vendo-se pequenos pontos amarelos indicando a posição e a formação desses objetos (as duas referências de comando), acompanhados ainda por outros (de menores dimensões) mais atrás (e lateralmente) como técnica e estratégia de apoio. Até que podendo ser como notícia a NASA (em tom de brincadeira) uma frota de naves de guerra KLINGON (preparando-se para nos atacar e à Terra) mas por acaso (para o bem/para o mal) não o sendo: tratando-se de KLOTHO e de LINA dois ASTEROIDES residindo no Cinturão entre Marte/Júpiter, um (Klotho) com mais de 80Km (de dimensão) e demorando 1.596 dias para dar a volta ao Sol e o outro (Lina) com 60Km e demorando mais de 2.000 (dias). Uma região do nosso Sistema pejado de “pequemos-calhaus”, talvez em tempos bem remotos espaço de um outro planeta (entretanto ido, desaparecido, restando os “calhaus).
Neowise
Relevando ainda nesta história ─ em que em alternativa e como livre-opção (usando a nossa fértil imaginação e mergulhando nos recantos mais profundos, se possível insondáveis, da nossa mente) poderíamos estar sob a ameaça de uma invasão EXTRATERRESTRE (porque não, se não for hoje, podendo ser amanhã) ─ o papel do Gigante-Gasoso Júpiter (só sendo superado pelo Astro-Rei, a estrela de referência do sistema, o Sol) com a sua poderosa força gravitacional não só mantendo os asteroides juntos (no cinturão) como nos protegendo de “outros” (asteroides como cometas, solares ou extrassolares).
E se algum dia algo nos atingisse fosse um asteroide, um cometa ou um artefacto alienígena, o mais certo seria mesmo estarmos muito bem encaminhados para assistir ao vivo e presencialmente ao Dia do Juízo Final ou Fim-do-Mundo (não havendo mais e com “algo mais”, a Alma-Eletromagnética à nossa espera ─ e ao fundo estando Tesla).
(imagem e ilustração: photojournal.jpl.nasa.gov e universetoday.com)
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Cometas em Fragmentação
[Depois de Atlas, Swan.]
Cometa SAWN
Aumento progressivo do seu brilho registado entre 13 e 30 de abril
(montagem em três momentos)
e registo posterior de 3 de maio
Visitada diariamente por diferentes tipos de objetos (de maiores ou menores dimensões) movimentando-se no cumprimento da sua trajetória em torno da sua respetiva estrela de referência ─ no caso do nosso Sistema Planetário, do Sol ─ e na proximidade de alguns dos corpos que a orbitam (a referida estrela) ─ como serão entre outros os planetas ─ a Terra é repetidamente sujeita à aproximação de objetos interplanetários viajando em direção ao Sol (ou circulando nas regiões vizinhas do mesmo, constituindo o Sistema Solar), logicamente podendo passar perto do nosso planeta:
Eventos que poderão ter origem em momentos em que a Terra (3º planeta mais perto do Sol e localizado a apenas 150.000.000Km deste, ou seja, 1 UA) no seu movimento de translação em redor do Sol atravessa regiões do Espaço carregadas de materiais resultantes da desintegração (verificada anteriormente) desses mesmos objetos (provocando as conhecidas “Chuvas de Estrelas”) ou então na aproximação periódica de outro tipo de viajantes (ainda mais ou menos intactos, podendo perder massa na sua deslocação) oriundos de outros locais e distâncias como o serão o caso dos asteroides e dos cometas
─ Os primeiros oriundos do Cinturão de Asteroides e os segundos podendo ser de curto (localizados a apenas umas dezenas de UA e cumprindo a sua órbita em menos de 200 anos) ou de longo período (localizados já nas 10.000 UA e cumprindo a sua órbita em milhões de anos), referenciados respetivamente ao Cinturão de Kuiper ou à Nuvem de Oort.
Naturalmente com muitos dos primeiros objetos podendo ser ao longo da nossa vida (suponhamos que em 100 anos) e por várias vezes observados nas nossas proximidades ─ os asteroides ─ e já no caso dos segundos objetos ─ os cometas ─ com os mesmos sendo de curto período a serem observados por uma ou outra vez e sendo-o de longa duração uma vez para nunca mais.
Isto para já não falar de objetos como o asteroide 1I/Oumuamua ou o cometa 2I/ Borisov, estes sendo de origem Interestelar entrando, atravessando e saindo do nosso Sistema Solar.
E se a nível de pequenos objetos provenientes do Espaço pejados de vários detritos estamos bem servidos (ao atravessar-se essas regiões) ─ com as chuvas de meteoritos e com um ou outro impacto sem qualquer tipo de relevância a ocorrerem ─ igualmente na visita de outros objetos mais elaborados como os asteroides, só neste mês com mais de 30 em aproximação, estando bem conversados:
Cauda do cometa SWAN
Efeito provocado na cauda do cometa dispersando-a
devido à ação do vento solar
(provocada pela tempestade magnética)
Com a sua grande maioria (para nossa segurança) e dadas anteriores passagens com as suas órbitas já bem definidas ─ no presente/futuro próximo com o asteroide (com 52m de diâmetro) passando mais perto da Terra a fazê-lo hoje dia 9 de maio a 1.100.000Km de distância e com o maior (com diâmetro de 892m) a fazê-lo a 21 de maio a 6.200.000Km ─
Mas por outro lado com outros por vezes apanhando-nos de surpresa (devido à sua pequena dimensão ou por oriundos do outro lado do Sol), a passarem por cá (Terra) sendo apenas detetados pouco antes, no momento, ou até depois da sua passagem (nesse caso e através das consequências provocadas, passando muito perto, passando-lhe uma tangente/tocando-o ou fazendo-lhe uma secante/impactando-o).
Aí recordando-nos da história da Antiga Raça Dominante exercendo a sua supremacia na Terra e do que lhe terá sucedido, dando então ao Homem a sua vez.
Isto tudo sendo agora referido com os cometas a serem os protagonistas, desde logo com o cometa ATLAS, seguindo-se agora do cometa SWAN e ainda com outros a caminho como por exemplo o cometa PANSTARRS, para além de mais um muito recentemente descoberto: e focando-nos para já nos dois primeiros cometas Atlas e Swan, na sua aproximação ao Sol tendo-se um deles fragmentado e o seguinte (mais ”atrasado”) parecendo estar a seguir o mesmo caminho.
De acordo com os cálculos (cometa Atlas e Swan) e os factos (cometa Atlas) não representando perigo para a Terra, mas dado o corrido e a ocorrer com os mesmos (ou com outros) noutro tipo de situações e circunstâncias (sob a ação poderosa do Sol), podendo em casos futuros acarretar muitos mais problemas ao passarem “junto de nós”
─ Oriundos da região de Kuiper situada no interior do nosso Sistema, da região de Oort situada nas suas fronteiras ou sendo até provenientes doutro sistema estelar (origem interestelar) exterior ao Sistema Solar e regressando á sua própria (original, “não acidental”) estrela:
Cometa Encke
A 20 de abril de 2007 e depois de já ter mergulhado na órbita de Mercúrio
(localizado a apenas 45/70 milhões de Km do Sol)
com a cauda do cometa a ser desfeita por uma erupção solar
No decurso da sua aproximação à nossa estrela (Sol) e a todos os seus planetas (oito) neles se incluindo a Terra, com qualquer tipo de objeto interior (oriundo do Cinturão de Kuiper/30 a 50 UA ou da Nuvem de Oort/de 2000 a 5000 UA a 19.000 a 100.000 UA) ou exterior (para lá das 100.000 UA) ao Sistema Solar (corpo Extrassolar, Interestelar) e circulando no mesmo sistema
─ Podendo no decurso da sua viagem e no cumprimento da sua trajetória, ver a mesma a ser alterada (por impacto e/ou por desagregação) ─
Direcionar-se ocasionalmente e tendo como destino o seu periélio, a caminho de um ponto de interceção de trajetória com um outro objeto (desde os mais distantes planetas como Júpiter, por vezes funcionando como “escudo”, ou como uma “primeira muralha de proteção” para a Terra), podendo afetá-lo indiretamente ou atuar sobre o mesmo de uma forma mais ativa e intensa.
No caso do cometa Swan e dada a sua trajetória de aproximação à Terra (no seu ponto de maior aproximação ao planeta, por volta de 12 de maio, passando a pouco mais de 80.000.000Km de distância) a caminho do seu periélio (atingindo-o a 27/28 de maio a cerca de 65.000.000Km do Sol) não suscitando tais tipos de preocupações e não se vislumbrando hipóteses de problemas, apesar da sua possível fragmentação mas ocorrendo a grande distância.
Para já na superfície do cometa Swan a dar-se uma primeira explosão ─ e com uma outra a poder estar próxima ─ na sua aproximação ao Sol estando agora o mesmo a lutar contra a poderosa ação dos raios solares, afetando-lhe desde já (e visivelmente, dividindo-a) a sua extensa cauda e expondo-a ainda mais: e à fragmentação do cometa ATLAS seguindo-se a de SWAN.
E se a Terra estivesse próxima e na direção da fragmentação?
(imagens: Gerald Rhemann/spaceweather.com ─ science.nasa.gov)
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Objetos passando perto da Terra
[NEAR EARTH ASTEROIDS (NEA)]
“Não sendo daí e pelo menos para já, que virá o Fim-do-Mundo.”
Cometa C/2020 F8 SWAN
(a 27 abril 2020 tal como visto da Namíbia)
Na sua maior aproximação à Terra prevista para 12 de maio
passando a cerca de 84.000.000Km de distância
Nesta primeira quinzena de maio com nada menos nada mais que 26 asteroides em aproximação ao Sol no cumprimento das suas órbitas, assim como (pelo menos) dois cometas, ATLAS e SWAN ─ isto para não falar ainda de outros objetos em aproximação ao Sol (e como tal à Terra), só sendo detetados pouco antes, na altura ou mesmo depois da sua passagem (muitos deles passando perto do nosso planeta, até podendo impactá-lo) ─ verificando-se que muitos desses asteroides no cumprimento do seu periélio irão passar longe de nós, variando a sua aproximação entre uma distância de 800.000Km e de 7.000.000Km:
Passando por perto os asteroides 2020 HL6 (6 de maio, com d=9 metros) e 2020 HC6 (9 de maio com d=36 metros) e já mais afastados os asteroides 2020 DM4 (hoje, 1 de maio com d=158 metros) e 2020 GE3 (4 de maio com d=22 metros).
E com os asteroides de maiores dimensões a passarem nesta quinzena por perto (da Terra) a serem 438908 (3.400.000Km a 7 de maio com 282 metros) e 388945 (2.800.000Km a 10 de maio com 295 metros): em princípio nada que nos vá tirar o sono, passando estes bem longe da Terra sem perigo de grande aproximação ou de impacto ─ esses eventos (entre eles tangentes/secantes) podendo surgir ou inesperadamente (um pequeno objeto não anteriormente detetado), ou oriundos do outro lado do Sol (inicialmente encobertos/escondidos trás da nossa estrela) e sem o esperarmos, surpreendendo-nos.
E só hoje 1º de Maio sendo contemplados com 5 desses objetos.
(imagem: Gerald Rhemann/spaceweather.com)
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Planeta Terra − Quase-Tangentes, Tangentes e Secantes
[Quase-Tangentes (ou rasantes) esperando-se que apenas passando (não parando, nem tocando), Tangentes pouco tocando e apenas o fazendo num ponto (esperando-se o melhor, se possível não alastrando), ou Secantes penetrando o Plano e transformando (deformando) o Espaço − onde na sua trajetória (este último) irá encontrar a Terra.]
Estando o asteroide 2019 UN3 incluído nos 61 objetos seus semelhantes passando perto da Terra − a uma distância menor que a da Terra/Lua (384.400Km) e desde o início do ano de 2019 − no global do nº de asteroides do ano de 2019 (até ao momento pouco mais de 60, passando a < 1 LD) podendo a vir a ser muito semelhante ao do ano de 2018 (77): pelo que a preocupação não resultará do possível aumento do número de “passagens próximas” (que não tem sucedido) mas no aumento da capacidade técnica da deteção destes objetos se possível, descobrindo-os “muito e muito antes” e sem deixar passar nada no “filtro”. Mas o ideal, aconteça ou não aconteça, c/ um grande ou c/ um pequeno (e até podendo ser um Cometa) − e tal como sempre acontece em terra (na Terra) – c/ o Homem para se prevenir, em vez de remediar, um dia (talvez para se salvar) a ter de partir (p/ o Espaço). |
Asteroide Florence, um dos maiores NEA − com cerca de 4Km (e passando relativamente perto, ainda a uns milhões de Km e até pela sua dimensão, podendo ser considerado um PHA) − felizmente sem previsão de impacto (tal como mais de 90% dos PHA)
Inesperadamente com o Objeto surgindo e sendo descoberto no “Horizonte Celeste” (às 14:45 UTC de 31.10.2019), poucas horas antes da sua passagem, neste dia (e felizmente) “sem paragem”. E se tivesse parado por cá como Estação (levando com um Grande calhau) ou como Apeadeiro (levando com um mais pequeno)?
No passado dia 1 de Novembro “Dia de Todos os Santos ou Dia dos Fiéis Defuntos” (para os “Sagrados”) seguindo-se à noite de “Halloween” de 31 de Outubro (para os “Profanos”) – juntando “Morte” com “Doçuras & Travessuras” − eis que mais um objeto vindo das profundezas da escuridão do Espaço faz mais “uma quase-tangente ao nosso planeta”, passando no seu ponto de maior aproximação à Terra a apenas (pouco mais de) 12.500Km de distância: e para demonstrar tratar-se de uma “distância menor” (Objeto/Terra), sendo sensivelmente 30X menor que a distância Terra/Lua e aproximadamente igual ao diâmetro da Terra.
Com o asteroide 2019 UN3 passando pelo início da tarde de 31 de outubro sobre o continente Africano, depois da sua passagem a uma distância (de nós) de um “diâmetro da Terra”, caminhando de novo para o seu ponto mais afastado da sua trajetória ou afélio (passando por perto e influenciado entre outros pelo Sol e pela Terra) localizado no Cinturão de Asteroides. Apesar da distância (de passagem relativamente ao nosso planeta) sendo-lhe atribuído − dada a sua órbita e trajetória incerta (logo, o perigo de impacto) − o Código 7 (numa escala 0-9). Nos registos existentes sendo o segundo asteroide a passar tão perto da Terra, só sendo ultrapassado por um outro (por pouco) tendo por cá passado em 2011 (2011 CQ1). E estando já marcado um recorde para 2095 (asteroide 2010 RF12) com uma “quase-tangente, tangente ou secante” à Terra e com 6% de hipóteses de existir, colisão. |
Felizmente tratando-se de um objeto menor de uns 1m/2m de dimensão e que impactando não teria grandes consequências para a Terra (evento menor), mas que no entanto e num contexto diferente (por exemplo de trajetória e/ou de dimensão do objeto) poderia ter graves consequências para o nosso planeta caso, em vez de lhe fazer uma quase-tangente fazendo-lhe uma tangente ou secante (tendo maior dimensão e/ou maior velocidade e/ou diferente ângulo de entrada, etc.) e impactando (parcial ou totalmente): não sendo por acaso que passando tão perto de nós a uma velocidade de quase 13m/s, o objeto 2019 UN13 com um trajetória tão próxima da Terra e pela sua aproximação do duo Terra/Sol de órbita tão incerta, seja definido como (relacionando-o com a possibilidade de impacto) de Código 7 (numa escala de 0/9).
Asteroide 2019 MO (grupo Alinda) de cerca de 5m de dimensão, entrando na atmosfera terrestre e posteriormente explodindo sobre o Mar das Caraíbas a 22.06.2019 (apenas 12h depois de ser descoberto) provocando ondas de choque registadas nas Bermudas
Com este objeto − um asteroide do grupo ATON normalmente circulando no interior da órbita da Terra e com um período inferior a 1 ano − vindo do Espaço (exterior à Terra e por desconhecido, potencialmente perigoso) apanhando-nos completamente desprevenidos e só sendo descoberto (no momento por “quase ninguém”) poucas horas antes do seu aparecimento − e em caso de necessidade “prevendo-se o pior” (a Tangente ou Secante) sendo impossível de alguma ação preventiva e de segurança (para a Terra, para a Vida, para o Homem) − fazendo parte entre muitos outros do grupo de asteroides que passando mais ou menos perto de nós (na sua aproximação ao Sol, contornando-o) o fazem com AVISO ou SEM AVISO, no caso dos primeiros ainda se podendo fazer algo, mas tal já não sucedendo com os segundos. Talvez mesmo nem sequer dando tempo para pensar, apenas olhar e rezar.
Asteroides que tal como os Cometas e apesar de terem origens diferentes sempre têm preocupado e posto em alerta o Homem aquando das suas passagens por perto (da nosso planeta), uns tendo como remetente o Cinturão de Asteroides (localizado a 330/480 milhões de Km do Sol) ou até mais distante o Cinturão de Kuiper (localizado a 4.500/7.500 milhões de Km do sol) − os ASTEROIDES – e os outros tendo como fornecedores a distante Nuvem de Oort (localizada entre um mínimo de 2000/5000 UA e um máximo de 50.000 UA, 100.000 UA ou até 200.000 UA) − os COMETAS. Para já não falar dos objetos INTERESTELARES como OUMUAMUA e BORISOV, oriundos de um outro Sistema, logo de outra(s) Estrela(s): e não sendo do Sol denominados como, Extrassolares – alguns mesmo atribuindo-lhes (até pela sua raridade) além do título de Alienígenas o de Artificiais (enviados p/ Algo ou Alguém). |
Ainda uns dias antes (29 out) com outro NEA (2019 UB8 com 6 metros) a passar relativamente perto de nós (pouco mais de 190.000Km) para já na altura do 2019 UN13 (31 out) outros dois o acompanharem (um de 8 m a pouco mais de 750.000Km e outro de 20m a pouco mais de 1.500.000Km) e para finalmente passarem outros dois (a 1 e 2 de Novembro) a pouco mais de 190.000Km/17m e de 115.000Km/7m. Sabendo-se de antemão das características dos já descobertos (registados e definidos) NEA (Near Earth Asteriods) e podendo-se prever até como futuros e possíveis PHA (Potentially Hazardous Asteroids) as suas futuras aproximações (com alguns já apontados como potencialmente perigosos), mas por outro lado nunca se podendo vir a saber nada (ou garantir minimamente algo de positivo, de sobrevivência) sobre aqueles que sem aviso, repentinamente e sem que possamos fazer algo (para o impedir ou nos prepararmos) – com maiores parâmetros “destrutivos” que 2019 UN13 (descoberto e passando a 31 e definido apenas a 1, felizmente passando ao lado e sendo pequeno) − de um momento para o outro aparecem à nossa frente e em possível rota de colisão com a Terra: muitos deles sendo descobertos já após a sua passagem (perto de nós), confirmando-se aí e apenas, não termos sido atingidos.
Comparação do nº de asteroides passando a menos de 1 DL (distância lunar = LD = 384.401Km) no ano de 2018 e de 2019, globalmente (nível anual) muito semelhantes; justificando a preocupação não ser a quantidade, mas a qualidade na sua deteção (antecipada)
Num momento em que o SOL ainda se “afunda mais” na sua aproximação a um “Mínimo de Atividade Solar” assinalando a passagem do seu 24º Ciclo Solar (2008/2019?) para o 25º Ciclo Solar (2019?/2030?) − em ciclos aproximados de 11 anos – diminuindo a sua intensidade de ação, entre elas a dos seus “Raios Solares” (dirigindo-se e incidindo sobre a Terra) e assim abrindo ou mesmo “escancarando as portas” a outros raios exteriores (ocupando o espaço livre deixado pelos raios oriundos do Sol) potencialmente mais perigosos (para a Terra, para a Vida, para o Homem) pelo menos enquanto esta atividade mínima solar se mantiver, sem Manchas Solares e sem CME’S: os “Raios Cósmicos” (afetando ainda mais − que os Solares − todo o Ecossistema Terrestre); e num momento em que até se verificou (para além do asteroide e do ciclo solar) uma “tripla conjunção” – Lua, Júpiter, Ganímedes (1 das mais de 80 luas de Júpiter, 1 das 4 Luas de GALILEU) − visível a olho nu, no céu, ao anoitecer. Quando cada vez mais são anunciadas passagens próximas de objetos vindos do Espaço (como por exemplo os asteroides), não sendo preocupação única e tendo como aspeto negativo a sua quantidade (de registos, podendo estar a crescer como a manter-se na “média”) como e acima de tudo e para alguns (que poderão equipara-se a muitos, nas suas consequências) a sua grande imprevisibilidade − podendo de um momento aparecer não se tendo mais nada a fazer senão ver (num ponto da Terra sendo tangente, ou em todos sendo secante).
Num Sistema Planetário com cerca de (previsão) 150 milhões destes objetos (até ao presente quase 840 mil detetados) a circularem – “apenas considerando os mais visíveis, passíveis de deteção e com mais de 100m” − em trajetórias definidas mas podendo tornar-se (p/ diversas circunstâncias) algo instáveis (muitos deles orbitando entre Marte e Júpiter) – e apresentando dimensões variando entre 1m e 500Km – com as 4 principais preocupações a residirem na sua trajetória, na sua dimensão e no crescimento de aparecimentos (deste tipo de objetos), mas também e como seria lógico e do mais necessário, obrigatório e imediato conhecimento, a dependerem da maior antecipação possível das descobertas, cálculos e previsões destes episódios, não se evitando e/ou prevenindo, podendo ter consequências negativas. Sendo apenas necessário dinheiro (ou seja, investimento). |
Mas mesmo assim (não havendo fortes investimento nestas áreas de observações, registos, cálculos, previsões e até futuras explorações) desqualificando-se a importância de tal assunto envolvendo a evolução diária do “Tempo no Espaço”, quando e persistindo neste mesmo termo conjugando “Momento e Consenso” − e segundo estudos recentes dos Média dos EUA tendencialmente (se não esmagadoramente) DEM – os norte-americanos se dividem entre dois grandes perigos talvez ao Nível da Extinção (pondo de lado o COMETA & HILLARY, agora na oposição) de ser impactado por um ASTEROIDE ou então sê-lo por TRUMP.
[1UA = 150.000.000Km]
(imagens: NASA – Frankie Lucena/watchers.news – watchers.news)
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Lotaria Solar, Numa Mesa de Bilhar
[Com ASTEROIDES alguns deles potencialmente perigosos,
circundando o SOL aparentemente adormecido.]
O Sol a 22 de setembro de 2019
Sem apresentar manchas visíveis e com um mínimo solar em progresso
(ao fim de onze anos, na fronteira da mudança de ciclo)
Com o Sol ao fim de aproximadamente 11 anos a atingir de novo um novo mínimo solar − marcando o fim do 24º ciclo e o início do 25º − nestes últimos 3 meses não apresentando manchas solares visíveis em quase 90% dos dias (e sem nenhuma chama solar registada), podendo-se desde já afirmar que na passagem desta fase do mínimo do respetivo ciclo solar (por experiência e conhecimento, adquiridos em Ciclos anteriores), as previsões para o Espaço Exterior (tendo naturalmente reflexos na Terra) apontam (entre outros aspetos e segundo spaceweather.com) para a continuação da ausência das manchas e chamas solares, para o enfraquecimento do campo magnético do Sol e como consequência para o aumento de raios cósmicos entrando no nosso Sistema Planetário (Solar):
Estando o mínimo solar em progresso e pelos sinais, esperando-se a mudança (de Ciclo, período de 2008/2019) antes do final deste ano (de 2019).
Ultrapassando-se no Hemisfério Norte um Verão sem Manchas Solares (apenas 6 de pequenas dimensões) e com uma das poucas manchas surgidas nesse período (de 21 de Junho a 22 de Setembro) − a mancha AR 2744 – com esta (ainda segundo a Spaceweather) a reverter a sua polaridade magnética (+/- em vez de -/+) numa indicação (confirmação) de que o Mínimo Solar se aproxima do seu fim.
[E no 25º Ciclo Solar com o próximo Máximo
a estar marcado para o ano de 2023.]
Podendo-se observar a evolução das manchas solares
no período de 2008 a 2019
(assim como o máximo deste 24º ciclo solar)
Aproveitando esta aparente tranquilidade do Sol (a nossa estrela de referência) em que a ação dos seus raios (solares) se reduz drasticamente − enfraquecendo por um lado a ação (de proteção) do campo magnético terrestre e abrindo por outro lado a porta de entrada de mais raios cósmicos (extremamente perigosos e penetrantes) no nosso Sistema (onde o nosso planeta se inclui) – o constatar da passagem (“passada quase desapercebida, por não suficientemente replicada”) no passado fim-de-semana (sábado, 21) e mais ou menos perto do nosso planeta (entre um mínimo de pouco mais de 75.000Km e um máximo de cerca de 7.500.000Km), de nada mais nada menos que 9 asteroides:
E com 4 deles passando a cerca de 1DL (Distância Lunar = Distância Terra/Lua = 384.401Km) da Terra ou ainda menos – 2019 SU2 (77.000Km) observado pela 1ª vez a 22, 2019 SD1 (115.000Km) observado pela 1ª vez a 20, 2019 SS2 (270.000Km) observado pela 1ª vez a 24 e 2019 SX (423.000Km) observado pela 1ª vez a 20.
Ou seja, com os 4 asteroides passando nas nossas proximidades (neste caso de dimensões reduzidas, entre 3/7 metros), dois deles sendo descobertos antes dessa passagem e dois deles sendo descobertos, mas depois da passagem:
[E se por acaso para além de virem sem aviso,
fossem maiores e impactassem
− O que seria da Terra e de Nós?]
1998 HL1 ou 162082 o maior asteroide (440/990m)
a passar perto da Terra (cerca de 6 milhões de Km)
a 25 de outubro de 2019
No próximo dia 25 de Outubro de 2019 e com o Sol talvez tendo já iniciado um novo ciclo (o 25º), com um asteroide com quase 600 metros de diâmetro (589m) − o maior a passar mais próximo de nós, nos dois meses que aí vêm − e deslocando-se a uma velocidade de pouco mais de 11Km/s – 1998 HL1 − a passar a “apenas” (e aproximadamente) 6.000.000Km da Terra (cerca de 1/25 da distância Sol/Terra).
Uma insignificância tomando em consideração os limites exteriores da Nuvem de Oort (podendo ser considerada a última fronteira do nosso Sistema Planetário), localizada a 100.000 UA de distância do Sol (15.000.000.000.000Km).
(imagens: spaceweather.com – watchers.news – newstate.com)
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Caindo-nos o Céu sobre a Cabeça
[Tal com temia Obélix.]
Enquanto no dia de hoje (quarta-feira 24 de junho) é esperada a passagem de três asteroides (PHA) nas proximidades do nosso planeta
– Dois de cerca de 70 metros de diâmetro e um terceiro “The Grat Pyramid Size Asteroide” com cerca de 30 metros – passando cada um deles a uma distância da Terra de (ordem decrescente) 4.700.000 Km (2015HM 10 a uma v=9,5Km/s), de 1.000.000 Km (2019OE a uma v=9Km/s) e de menos de 350.000 Km (2019OD a uma v=19Km/s) − uma distância menor que a distância Terra/Lua (384.400 Km) –
Algo que nos deveria preocupar bastante dado que se por um lado muitos desses objetos podem ser antecipadamente detetados (pela sua dimensão), outros menores, com constituições diferenciadas (mais ou menos densos) e deslocando-se a grandes velocidades, não o são, senão aquando da sua passagem ou mesmo após a concretização da mesma − e aí, existindo um possível Impacto, nada havendo a fazer senão assistir
Em Washington centro de todo o poder científico, tecnológico, económico, financeiro e militar terrestre, umas Bolinhas de Fogo continuam a estalar (como pipocas agora até de micro-ondas) tendo ainda como tema a “Interferência Russa nas Eleições de 2016”, agora tentando executar Muller, chegar ainda ao Presidente (desde sempre o objetivo) e assim promover mais uma “Chuva de Estrelas” infelizmente para os norte-americanos (e para o restante Mundo) de “Estrelas Cadentes”.
(imagem: Pixabay/rt.com)
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Anéis
Tal como a presença de um anel (noutras situações de vários) nos pode indicar (por exemplo para um católico-romano) o nosso estado civil (solteiro ou casado) − sugerindo-nos a evolução de um processo associando-o a uma determinada pessoa (como poderia ser a um objeto) – será extremamente natural e de muito fácil aceitação (para o Homem) que situações como esta se possam replicar numa multitude de Universos e em todas as direções (e dimensões, não excluindo os Mundos Paralelos) estendendo-se do infinitamente pequeno (ferramenta inicial microscópio) ao infinitamente grande (ferramenta inicial luneta astronómica). E assim se chegando aos Anéis (um pouco maiores/exteriores) e à sua presença no Sistema (onde se inclui o nosso planeta, o Solar): anéis de Júpiter, de Saturno, de Úrano e de Neptuno (todos eles Planetas Exteriores e Gigantes Gasosos).
Several dust rings circle the sun.
These rings form when planets' gravities tug dust grains into orbit around the sun.
Recently, scientists have detected a dust ring at Mercury's orbit.
Others hypothesize the source of Venus' dust ring is a group of never-before-detected co-orbital asteroids.
(texto: sciencedaily.com − ilustração: NASA's Goddard Space Flight Center/Mary Pat Hrybyk-Keith)
Agora com os anéis dos Planetas Exteriores a não serem exclusivos destes corpos celestes (integrando o nosso Sistema Solar), mas com os mesmos a poderem ser acompanhados por outros anéis (de poeiras ou de pequenos asteroides) como os existentes na orbita de Mercúrio (areias) e os acompanhando (e assim abastecendo de poeiras) a órbita de Vénus (pequenos asteroides) − curiosamente dois Planetas Interiores (à Cintura de Asteroides). E logicamente com um outro anel em torno do Sol (a estrela de referência do Sistema). E com a sonda solar PARKER (na sua Viagem rumo ao Sol) podendo ajudar nesta investigação/exploração.
“Just as dust gathers in corners and along bookshelves in our homes, dust piles up in space too. But when the dust settles in the solar system, it's often in rings. Several dust rings circle the Sun. The rings trace the orbits of planets, whose gravity tugs dust into place around the Sun, as it drifts by on its way to the center of the solar system.” (sciencedaily.com)
(consulta de texto/imagem: as indicadas)
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O Outro Planeta Solar
No início da passada semana foi notícia a hipótese levantada por alguns cientistas (astrónomos) de que o corpo celeste 2015 BP 519 (orbitando o Sol a uma distância média superior ao do planeta Neptuno, o planeta mais distante do Sistema Solar),
‒ Um planeta-anão de 400/700Km de diâmetro, orbitando o Sol a 35/825 UA de distância (mínima/máxima) e tendo um período orbital de aproximadamente 8912 anos ‒
Objeto 2015 BP 519 e Nono Planeta
(possíveis órbitas)
Poderia esconder atrás de si um outro objeto maior movimentando-se nas proximidades dos limites virtuais (regiões fronteiriças) do nosso Sistema Solar, sendo este o responsável entre outros aspetos pela excentricidade extrema do planeta-anão 2015 BP 519 (0.92) e pela sua inclinação (54⁰), no cumprimento da sua elipse.
Confirmando assim uma notícia anterior (de 2016), com outros dois cientistas (igualmente astrónomos) a declararem a existência de um outro objeto circulando bem para além da órbita de Plutão (localizado para além de Neptuno e anteriormente, antes de ser despromovido, considerado o planeta mais afastado do Sol), muito possivelmente um planeta gigante com uma massa umas 10X superior à da Terra:
Não o Planeta X (o misterioso e lendário planeta integrando o nosso Sistema muito falado mas nunca encontrado) quando Plutão ainda o era, mas o Nono Planeta (integrando o Sistema Solar e apesar da sua órbita extrema, rodeando em maior proximidade ou distância o Sol e os seus planetas e podendo no seu trajeto intersetar em tangente ou secante outras órbitas) despromovido o mesmo.
E deste modo relançando (para a ribalta e de novo) o nosso SISTEMA SOLAR,
‒ Considerado pequeno ou grande com muitos Segredos ainda por desvendar ‒
Inserindo-nos no Real (projetado) e confirmando o (nosso) Imaginário, apresentando-nos como proposta um Mundo-Irmão talvez do passado e de novo em aproximação (e como tal ‒ compreensão, prevenção e segurança ‒ necessitando análise e discussão).
Com o novo corpo celeste (o tal Planeta-Gigante afetando o Planeta-Anão) circulando atualmente para lá dos limites do nosso Sistema mas podendo ter a sua referência e centro na mesma estrela o SOL.
E falando do acompanhante ‒ o corpo celeste 2015 BP 519 ‒ e do protagonista ‒ o tal Planeta Misterioso ‒ deste cenário compartilhado ‒ extrassolar mas vizinho (e tendo ainda como hipótese, poder mesmo integrar o Sistema) ‒ aproveitando para refletir mais um pouco sobre esse planeta enigmático (recorrendo à nossa Imaginação como parte da Realidade) ‒ conhecido (entre outros nomes) por Nibiru, Planeta X, Nono Planeta ‒ atravessando e resistindo ao Tempo como se realmente existisse no Espaço.
A Nuvem de Oort e o Sistema Solar
(comparação de distâncias)
Tendo em consideração que um corpo celeste como a Terra (um planeta) integrando o Sistema Solar (um Sistema Planetário tendo como referência o Sol) e circulando a apenas 1 UA de distância do Sol demora 1 ano a cumprir a sua órbita,
‒ Com um corpo do Cinturão de Asteroides (localizado entre as órbitas de Marte e de Júpiter) como Ceres (planeta-anão) e localizado a 2.8 UA de distância a demorar 4,6 anos a cumprir a sua órbita, com outro como Júpiter (o maior planeta do Sistema Solar) a 5.2 UA demorando 11.8 anos, com Plutão (planeta-anão) a 39.4UA a demorar 248 anos e com Eris (planeta-anão) a 97UA a demorar 557 anos ‒
Facilmente se chegando para objetos inseridos na Nuvem de Oort assim como para todos os outros localizados para além do seu limite (circulando periodicamente nessa região do Espaço ou atravessando-o acidentalmente),
‒ Entre 5.000UA/100.000UA de distância ‒
A uma estimativa aproximada (trajetória/órbita) de objetos circulando a tão incríveis distâncias ‒ recordando-se entre outros objetos tendo o seu berço (e rampa de lançamento) na Nuvem de Oort, cometas como o Hyakutake: em 1996 passando perto da Terra (a uns 15 milhões de Km) depois de uma viagem de cerca de 17.000 anos desde a longínqua Nuvem de Oort.
[Aproveitando para referir o trabalho do jovem astrónomo português Pedro Lacerda (juntamente com a especialista em língua anglo-saxónica a italiana Marilina Cesario) tendo como objeto da investigação o estudo de corpos celestes (viajantes) oriundos de pontos bem distantes no Espaço, localizados nos limites e para além da fronteira do Sistema Solar (a nuvem de Oort estendendo-se a uma distância do Sol entre mais de 5000/100.000 UA) ‒ como será o caso dos Cometas ‒ que recorrendo a dados já existentes sobre estes “viajantes” (muitos deles provavelmente extrassolares) oriundos das mais diversas organizações científicas (como por exemplo as NASA) e comparando esses dados das suas passagens, trajetórias e órbitas com registos assinalados em documentos históricos antigos (aqui entrando a linguista italiana para análise dos escritos medievais/em tapeçarias referido ao período séc. IX/XI), tenta recuperar dados sobre essas e outras passagens anteriores e desse modo levar à descoberta de outros desses corpos entretanto perdidos mas um dia podendo retornar ao nosso Sistema (como será o caso dos cometas de curto/Kuiper ou longo curso/Oort). Como poderá ser o caso do misterioso Planeta X (em versão antiga) ou do Nono Planeta (versão moderna).]
Com a descoberta do asteroide 2015 BP 519 relançando-se de novo a hipótese da existência de um planeta extra no nosso Sistema Solar (e talvez mesmo de trajetória parcial/secante ou totalmente extrassolar/tangente ao nosso Sistema),
Pedro Lacerda e Marilina Cesario
Investigadores da Universidade Queen’s em Belfast/Irlanda do Norte
(explorando o conhecimento medieval anglo-saxónico dos céus)
Aquando da sua aproximação (ao Sol) sendo talvez um dos responsáveis pelas alterações orbitais registadas nalguns dos corpos celestes integrando o nosso conjunto (planetário) centrado no Sol: um planeta cerca de 10 X maior que a Terra (um pouco como Júpiter) e localizado a cerca de 90.000.000.000Km do Sol (600UA/valor médio) ‒ ou seja abandonado o Cinturão de Kuiper (umas 100UA) e já no Espaço Profundo (600UA), a caminho da fronteira interior da longínqua Nuvem de Oort (bem para das 1000UA).
Um objeto no entanto com uma trajetória e período orbital só sugerido, mas ainda não conhecido nem sequer confirmado: mas certamente e pela distância (a que se encontrará existindo), com um período orbital bem superior ao de 2015 BP 519 (quase 9.000 anos) na ordem dos 10.000/20.000 anos (propostos para o Nono Planeta) ou ainda um pouco maior.
E sendo verdade a passagem em tempos anteriores no passado ‒ mais ou menos profundo (num Sistema com 4,5 biliões de anos de idade) ‒ e perto do nosso Sistema (e da Terra que hoje habitamos) de tal Planeta Gigante (possivelmente acompanhado pelo seu sistema de luas), sendo curioso associar tais possíveis passagens com Eventos (interligados) podendo ter ocorrido no mesmo (Sistema Solar) e afetando (simultânea e igualmente) a Terra:
Procurando a repercussão desses Eventos nos registos geológicos da Terra e associando-os aos seus principais momentos da sua Evolução (intimamente ligados à transformação/evolução das espécies) confirmando um com o outro.
(como terá sido o caso do mais conhecido impacto/extremo ocorrido há 65 milhões de anos, com um asteroide de 10Km a atingir o nosso planeta ‒ na América Central/Península do Iucatão/Golfo do México ‒ e a provocar a Extinção dos Dinossauros então a espécie dominante)
Um corpo celeste em possível aproximação ao Sistema, futuramente e confirmando-se, certamente enviando sinais (se por acaso já não o estiver a fazer, fazendo-se notar).
(imagens: quantamagazine.org ‒ wikipedia.org ‒ qub.ac.uk)
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Viajantes do Sistema Solar
“The shape of our galaxy is like two fried eggs stuck back to back – the yolks representing the bulging core of the Milky Way, and the flattened, circular egg whites the rotating disk of the galaxy.”
(Lewis Dartnell/telegraph.co.uk)
Via Láctea
(como dois ovos estrelados sobrepostos com um deles invertido)
Com o nosso planeta pertencendo a um Grupo Imaginário originado (em princípio) num mesmo local e tendo (certamente) o mesmo objetivo (gostamos de nos orientar minimamente) ‒ e como tal tendo o seu Núcleo (central e movimentando-se tudo à volta dele), rodeado por outros elementos (dando-lhe consistência e estrutura e proporcionando-lhe a existência) e protegido por uma Membrana (de limite virtual e proteção aparente) ‒ é Natural que nesta viagem da Terra e de todo o seu Grupo (Sistema Solar) no interior da nossa galáxia (Via Láctea) alguns desses trilhos sejam de percurso mais suave e outros nem tanto assim (apesar das estradas serem bem largas e extensas ‒ como se fossem autoestradas ‒ perdendo-se no horizonte): e que no interior de um seu subconjunto (o Sistema Solar face à Via Láctea) carregado de vias locais (como se fossem estradas secundárias nacionais ou municipais) outros acontecimentos ocorram (em princípio de menor dimensão) com maior ou menor impacto mas sempre com repercussão (local e fundamental especialmente para o Homem).
Podendo dar-se um Encontro (do 1º Grau) até a um nível Galáctico (as galáxias de Andrómeda e da Via Láctea encontram-se em rota de colisão) ou um outro mas Interior (ao Sistema Solar) envolvendo alguns dos seus corpos (por exemplo por mais comum entre asteroides e planetas). E caraterizando esse movimento (utilizando o parâmetro velocidade) com a Terra (V rotação = 1.600Km/h) a deslocar-se à volta do Sol a (mais de) V = 100.000Km/h, com o Sistema Solar a deslocar-se sensivelmente à mesma velocidade e com o braço da espiral (integrando a Via Láctea) onde a Terra se encontra a fazê-lo a (quase) V = 800.000Km/h. Significando que nestes mais de 4,5 biliões de anos desde que a Terra (eventualmente) apareceu e sabendo qual a sua velocidade de deslocação (no Espaço integrando o seu Sistema), só num ano o planeta teria percorrido uns 900 milhões de Km (e desde o seu aparecimento uns 4 X 10↑21 Km).
Asteroide 2018 AH
(a um mês do seu ponto de maior aproximação à Terra)
Logo se concluindo (e tal como em qualquer viagem) que se muitas viagens começam e acabam conforme o previsto (sem nada de muito relevante a assinalar) outras existem sofrendo desvios ou mesmo interrupções (acidente/incidente): no caso da Terra e do Sistema onde se integra, podendo vir do Exterior (objetos Extrassolares) ‒ como será por um lado a passagem do asteroide Oumuamua (um objeto visível/palpável) e por outro a ação dos Raios Cósmicos (invisíveis mas mortais) ‒ ou então do seu Interior tendo na vanguarda os Asteroides e ainda os Cometas (e outro tipo de calhaus mais ou menos pequenos).
E se quanto aos primeiros sendo raro o aparecimento de Corpos Extrassolares ‒ no que diz respeito aos Raios oriundos do Cosmos (mais perigosos que os oriundos do Sol) e infiltrando o Conjunto (o nosso Sistema Planetário) sendo extremamente perigosos em períodos fracos do Ciclo Solar (onde nos encontramos atualmente a caminho de um Mínimo) ‒ já no que concerne aos segundos dado o seu grande número, variedade e origem, tendo-se que ser muito mais cuidadoso (atento, rigoroso, preventivo) até pelos Visitantes-Surpresa e possíveis consequências: apanhando-nos desprevenidos mesmo com a mais Alta Tecnologia e só descobrindo os Calhaus (passando mesmo ao lado da Nossa Cabeça) pouco antes, durante ou mesmo depois (da passagem do mesmo).
Montes Urais
(antes e depois ‒ Flash luminoso iluminando os céus noturnos russos)
No passado dia 2 de Janeiro com um asteroide (dos quase 18.000 já detetados) ‒ 2018 AH (família Apollo) ‒ de dimensão entre 80/200 metros a passar perto da Terra a menos de 1LD (0,77 LD/menos que 300.000Km), sendo o 1º este ano a passar a uma distância igual/menor (no ano de 2017 com 53 asteroides contabilizados nestas condições) e o maior desde há pouco mais de 6 anos: observado pela 1ª vez a 4, circulando a quase 14Km/s e fazendo a sua maior aproximação à Terra a 6 (ou seja em caso de possível impacto dois dias para a preparação ‒ e tendo aqui em atenção que este asteroide pelas suas dimensões previstas seria 5/10 vezes aquele que explodiu sobre Chelyavinsk na Rússia).
Já no caso do Evento ocorrido a 8 de Janeiro (ontem) ocorrido nos céus da Rússia e potencialmente podendo ter sido (igualmente) um asteroide (fenómeno observado num dia de nevoeiro com pouca visibilidade) com um Flash de luz a iluminar o céu (noturno e nebuloso) numa extensão de uns milhares de Km (a oeste dos Montes Urais, cadeia montanhosa separando a Europa da Ásia) seguido de um forte abalo sentido ao nível do solo ‒ podendo para outros (para além de um asteroide) ser um fenómeno natural (de origem atmosférica e elétrica como as conhecidas trovoadas secas) ou até em alternativa ser mesmo de origem artificial (envolvendo a ação do Homem, por exemplo no teste de mísseis). De qualquer das formas e pelas testemunhas (e segundo astrónomos russos) sendo apenas mais um objeto entrando na atmosfera terrestre, incendiando-se, explodindo e fragmentando-se e posteriormente atingindo o solo.
(imagens: nasa.gov e youtube.com)