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Da Francesinha ao Sargo-de-Dentes

Segunda-feira, 09.08.21

Passada a noite anterior sem notícias de alguma “imbecilidade social” ─ tão típica desta SILLY SEASON de agosto ─ sem destruição de semáforos de trânsito (Oura/Albufeira), sem destruição de esculturas representativas (gárgulas do Moto Clube de Faro) e sem a vandalização de monumentos nacionais (Padrão dos Descobrimentos),

Aproximando-se a hora do almoço e passando os olhos pelo cardápio de alguns restaurantes próximos (de Albufeira, já agora e por curiosidade, do Algarve) e tendo obviamente acesso ao mesmo via Web,

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Francesinha

(Francesinha em Casa)

 

Indo ter à página do Facebook de “Francesinha em Casa” (Portimão/restauração/nacional) ─ chamando-me desde logo a atenção por ser natural do Porto e seu apreciador (desde que me conheço e comi a primeira) ─ propondo em vez da deslocação, a entrega ao domicílio da sua especialidade e menu único/especializado a “FRANCESINHA”.

Por sinal havendo umas boas francesinhas por estes lados (Albufeira) ─ por exemplo nas Ferreiras ─ e acrescentando ainda sobre a “Francesinha da Casa”, a curiosidade de nas suas variações (no início só existia uma francesinha, nada de bifes, de ovo estrelado ou batata frita a acompanhar) incluir a versão Vegan, eliminando na francesinha um dos seus componentes principais/originais, a carne.

Mas deixando em paz a francesinha, esperando comê-la brevemente no Porto (comendo hoje ao almoço restos do jantar indiano de ontem, agora ainda mais saboroso), mesmo antes de colocar os dentes no meu saboroso almoço (um prato mais picante do que o outro) e arrefecendo um pouco mais antes de voltar de novo a aquecer (com o picante),

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De lado

Sargo-de-Dentes

(Archosargus Probatocephalus)

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De frente

 

Ao tocar de novo no teclado do computador indo acidentalmente ter a outra página do Facebook, agora a “Jennette’s Pier” (Carolina do Norte/Pesca/internacional):

E aí sendo apresentado ao SHEEPSHEAD (Archosargus probatocephalus) ou SARGO-DE-DENTES, de lado parecendo uma espécie de Sargo comum (tal como o conhecemos por cá) de frente e como muitos humoristicamente comentaram (em “Jennette’s Pier”), apresentando uma dentadura (um peixe com dentes de um “humano”) deixando alguns de nós ─ não os tendo (como o tem o peixe) com muita inveja (não sendo para já, esse o meu caso).

Como omnívoro que é e “imitando-nos”, estando apetrechado de dentes molares e ainda de incisivos (os dentes que lhe dão aquela expressão de “humanoide”), comendo um pouco de tudo o que vai apanhando do mar e não constituindo apesar da sua “dentição” nenhum perigo para o Homem, pois tal como se refere não havendo notícia de algum mergulhador ter sido mordido por um peixe como o Sargo-de Dentes.

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Sargo

(Diplodus Sargus)

 

Um peixe da família do Sargo ─ sendo este originário da costa leste do oceano Atlântico e distribuindo-se do Golfo da Biscaia (localizado entre a costa norte de Espanha e de França) à ponta sul de África (África do Sul) passando por Portugal ─ vivendo no outro lado do oceano e estando presente da costa leste dos EUA até às costas do Brasil:

E não se tendo notícia de morder, sendo como cá com o Sargo (no Algarve a capturar/consumir no Inverno, podendo variar a altura conforme a região), um peixe delicioso de se saborear, muitos (norte-americanos) afirmando ser do melhor (um pitéu gastronómico).

Talvez devido à sua comida favorita, andando entre ostras, ameijoas e crustáceos.

(imagens: Jennette’s Pier/Facebook.com ─

Francesinha em Casa/happycow.net ─ Diego Delso/wikipedia.org)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:14

Treme-Treme e Depois Explode

Domingo, 07.03.21

“South-west Iceland is shaking

– and may be about to erupt.”

(theconversation.com)

 

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Peninsula de Reykjanes

 

Neste início do mês de março com o mundo mergulhado numa crise socioeconómica e numa crise sanitária, estando ainda envolvido por uma película concentrando e acelerando os efeitos nocivos e tóxicos introduzidos no seu Ecossistema pelo Homem (artificialmente), eis como mais uma resposta oriunda da Natureza (mostrando ao Homem de que lado está o verdadeiro poder) nos avisa que se hoje o Homem pensa ser capaz de destruir a Terra (assinando aí o seu extermínio), a qualquer momento a Terra o poderá efetivamente fazer (tal como o ocorrido com os Dinossauros dando lugar a outra espécie dominante):

 

E se ontem falávamos do Aquecimento Global e das Alterações Climáticas atingindo a nível geral o nosso planeta (terra, mar e ar), agora ressuscitando mais um desses pormenores influentes e de conjunto, alterando naturalmente as condições ambientais que nos rodeiam, podendo-nos prejudicar (ou não) não assumindo a adaptação como solução.

 

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Reiquejavique capital da Islândia

 

Sendo o pormenor os Vulcões fenómenos naturais acompanhando-nos desde sempre (desde as nossas origens), contribuindo para as alterações por nós sentidas e percecionadas e podendo levar à ocorrência de eventos extremos (sismos, tsunamis, abaixamento/descida de superfícies, dilúvios, etc.) ─ mas apenas por necessária e obrigatória renovação (na sua trajetória evolutiva e dinâmica) da face deste ainda nosso planeta Terra:

 

Aqui focando-nos nos vulcões da Islândia parecendo quererem voltar à atividade (eruptiva) a sudoeste, podendo tal como no passado e como consequência afetar as condições atmosféricas ambientais (locais, regionais, ou mesmo mais extensas) como por exemplo (para além dos sismos associados, podendo provocar quedas e deslizamentos) a qualidade do ar afetando populações (os pulmões) e os transportes aéreos (as turbinas).

 

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Paisagem vulcânica no SO da Islândia

 

Talvez não afetando tanto as populações e o tráfego aéreo como nas crises anteriores de 2010 no vulcão Eyjafjallajökull e de 2011 no vulcão Grímsvötn ─ erupções muito mais violentas lançando para a atmosfera a grande altitude e a grande distância nuvens espessas de cinzas vulcânicas ─ mas podendo com a sua extensão no tempo ter impacto importante especialmente na aviação, afetando corredores aéreos especialmente no Atlântico e obviamente no ramo das viagens:

 

E assim podendo para além da Covid-19, prejudicar ainda mais a indústria turística.

 

[theconversation.com/south-west-iceland-is-shaking-and-may-be-about-to-erupt-156510]

 

(dados: theconversation.com ─

imagens: Johann Helgason/Boyloso/Shutterstock

e Dave McGarvie em theconversation.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:01

Depois da Tempestade Dennis

Quarta-feira, 19.02.20

[Outra Tempestade a chegar, colocando de novo (entre outros) os UK, em Alerta Meteorológico.]

 

Dennis will be followed by another intense North Atlantic storm tomorrow

– A bombogenesis phase is emerging, should deepen for another 40 mbar.

(Marko Korosec/18 February 2020/severe-weather.eu)

 

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Update on the new intense North Atlantic cyclone – explosive development underway!

(Marko Korosec/19 February 2020/severe-weather.eu)

 

“A rapidly developing extra-tropical cyclone is looking more impressive on the satellite, gradually developing hurricane-force winds around its core. With the pressure drop of around 35 mbar during the past 24 hours, the system is classified as a ‘bomb cyclone’. Its future impact remains on track with the previous discussion, it will push violent windstorm between Iceland and Faroes, but also severe to extremely severe winds over broader area.” (Marko Korosec/severe-weather.eu)

 

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E assim depois da passagem da tempestade DENNIS (e da tempestade CIARA), com o noroeste da EUROPA fazendo frente ao ATLÂNTICO (de onde vem o MAU TEMPO) preparando-se para a chegada de uma nova tempestade, colocando de novo em Alerta (por mais expostos) o Reino Unido, a República da Irlanda e a Islândia (em princípio com Portugal para lá das bordas, deste ciclone extratropical).

 

(imagens: severe-weather.eu − wxcharts.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:41

O Poder da Terra

Sexta-feira, 27.09.19

Observando o poder da NATUREZA (apenas um entre muitos, com muitos mais por identificar) exercido sobre o sudoeste da costa de ÁFRICA (zona fronteiriça entre a Namíbia e a África do Sul) − com um intruso meteorológico vindo de terra (movimentando-se por via aérea) a invadir uma região do sudeste do oceano ATLÂNTICO (separando o continente africano do continente americano) – deparando-nos com uma imagem por satélite (SUOMI NPP da NOAA/NASA) obtida do Espaço (exterior à Terra), mostrando-nos uma extensa e espessa camada de nuvens, constituída por poeiras e areias, cinzentas e a altas altitudes e dirigindo-se de terra (sentido este/oeste) para o mar.

 

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Fronteira Namíbia/África do Sul

(envolvendo o Rio Laranja)

25 setembro 2019

(Suomi NPP)

 

Um fenómeno tendo ocorrido ontem por volta das 14:25 (locais) e estendendo-se por uma área bastante extensa rodeando a norte e a sul o Rio Laranja (Orange River) − separando a Namíbia da África do Sul – com o vento levantando e transportando consigo pequenas partículas (de areias e de poeiras), circulando e flutuando (suspensas) no ar e provocando (como consequência visível/sentida) a nível da estratosfera (mais afastada da superfície) uma grande Tempestade de Poeira e a nível da troposfera (mais perto da superfície) poluição atmosférica (causando problemas respiratórios) e fraca visibilidade. Levando ao encerramento dos aeroportos (da região afetada).

 

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Fronteira Namíbia/África do Sul

(envolvendo o Rio Laranja)

21 outubro 2018

(Suomi NPP)

 

No entanto e para descanso dos residindo a sul (no Hemisfério Sul) − salvo raras exceções mas não tanto pelos residentes a norte (no Hemisfério Norte), com as areias & poeras levantadas nesta região fronteiriça entalada entre os territórios da Namíbia e da África do Sul (H.S.) a ser considerada insignificante (mesmo negligenciável) face às originadas no Deserto do SAHARA (H.N.) − uma das maiores fontes em todo o Mundo de produção de poeiras. Num Evento semelhante já anteriormente observado (21 outubro 2018) precisamente na mesma zona e com uma espessa camada de nuvens (de areias e poeiras) a formar-se na atmosfera. Com os céus a ficarem temporariamente vermelhos sobre a Baia Alexandre (África do Sul).

 

(imagens: earthobservatory.nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:15

O Sismo de 1755 e o Futuro do Atlântico

Quinta-feira, 09.05.19

Num artigo Científico envolvendo Portugueses e Portugal:

(noticiado entre outros pelo site Live Science, pela Geophysical Research Abstracts/EGU e ainda pelo National Geographic)

 

“Delamination of oceanic lithosphere in SW Iberia:

a key for subductioninitiation?”

 

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Ao largo da costa portuguesa com a placa tectónica ligando os Açores a Gibraltar a separar-se em duas camadas, com a parte superior sendo “descascada” e criando um fenómeno de subdução − com uma placa mergulhando sob a outra, aproximando a Europa da América do Norte e como consequência podendo “estreitar” o oceano Atlântico

(imagem: ilustração National Geographic)

 

Da responsabilidade da “Geophysical Research Abstracts” publicado este ano na “EGU General Assembly” e envolvendo oito investigadores sendo cinco deles portugueses – João Duarte, Filipe Rosas, Jaime Almeida, Sonia Silva e Pedro Terrinha, envolvendo duas instituições nacionais (além de internacionais) como a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (assim como o seu Departamento de Geologia)/ Instituto Dom Luiz e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) – a comunicação por parte destes de uma informação importante envolvendo simultaneamente fenómenos Geológicos (placas tectónicas, sismos, tsunamis) e o território de Portugal (terrestre e marítimo), certamente e para nós (num futuro talvez próximo) e pelas suas potenciais consequências (conjugando vários fatores, podendo ser devastadoras) tornando-se um caso absolutamente relevante (provocando naturalmente alarme) senão mesmo prioritário (de investigação e estudo): declarando que em função das observações e pesquisas levadas a cabo por estes investigadores e incidindo sobre o território marítimo localizado ao largo da costa portuguesa (uma zona relativamente plana e no entanto e ao contrário do que seria previsível, origem de muitos sismos), a crosta terrestre (nessa zona) se estava a dividir em duas, como se a sua parte superior se estivesse a separar da inferior ou seja a “descascar”.

 

E com o interesse e a preocupação neste fenómeno (não o sendo inicialmente) a sustentarem a (posterior) tese do alarme, dado não existirem nessa região falhas tectónicas conhecidas (podendo nesse caso com a deslocação dessas placas provocar tremores de terra) as habituais e mais comuns causadoras da maioria (esmagadora) de sismos: sabendo-se o que se sabe por ocorrido no passado (com origem nessa mesma região, assente na base do oceano Atlântico, maioritariamente sendo plana/sem falhas e em princípio não sendo fonte de muitos sismos) e com os registos (mais fortes e denunciadores do que aí poderá vir) a apontarem para 1755 (sismo de M8.7) e para 1969 (sismo de M7.9). Há 264 anos com um terramoto acompanhado de tsunami atingindo entre outras localidades a capital do país Lisboa (com mais intensidade no litoral, de Lisboa para baixo e apanhando o Algarve) aí originando mais de 100.000 mortos e a destruição (em grande escala) da capital e posteriormente fez há pouco 50 anos (28 de Fevereiro) com um outro mas mais fraco (também acompanhado por um tsunami mas muito menos intenso) a provocar alguma destruição e uma dúzia de vítimas mortais: ambos com origem na mesma região inicialmente pensados como consequência da compressão de placas tectónicas próximas (Africana e Euroasiática) e agora após este estudo com a origem a apontar não para placas já pré-existentes mas possivelmente para o possível aparecimento de uma nova falha e de duas novas placas tectónicas – num futuro talvez a curto ou médio-prazo, e aí podendo entrar em confronto vindo a afetar toda a estrutura geológica (terrestre/marítima) desta região adjacente, tão próxima e (“umbilicalmente”) ligada a Portugal.

 

Neste contexto com esta separação da crosta terrestre em duas camadas (uma superior outra inferior) com se se “desdobrasse em duas peles (descascando) − e segundo um número crescente de cientistas − a poder significar o aparecimento de uma nova falha, de outras duas placas tectónicas e da criação (na sua fase inicial) de uma nova zona de subdução (ao largo da costa sudoeste de Portugal): com uma das placas tectónicas então criadas a deslocar-se por debaixo da outra. Segundo os investigadores tudo se justificando dado estarmos perante um sector da litosfera (leito oceânica) bastante antigo (Jurássico) e mais fino (coberta por basaltos/sedimentos) do que seria expetável.

 

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Foram quatro minutos infernais - sensivelmente entre as 03:41 e as 03:45. Um país, em pânico, saiu para a rua meio despido ou em pijama. Portugal era assolado pelo maior tremor de terra desde o sismo de 1755. O Sul, nomeadamente o Algarve, e a região de Lisboa foram as zonas mais atingidas pelo sismo de 7,9 na escala de Richter, que se fez sentir também em Espanha e Marrocos. Morreram 13 pessoas, duas em consequência direta do abalo e 11 indiretas, algumas "acometidas de síncopes", e houve várias dezenas de feridos.

(texto: Graça Henriques/dn.pt)

 

E concluindo:

 

“In the present case, due to the proximity to a continental margin and to the Azores-Gibraltar Plate Boundary the process is highly asymmetric and resembles simple models of subduction initiation. We propose that the reactivation of the margin and the hypothetical process of subduction initiation may have been aided by a process of delamination of oceanic lithosphere. The identification of a first case of oceanic lithospheric delamination will certainly contribute to further our understanding of the dynamics of tectonic plates. Old oceanic lithosphere may be prone to gravitational instabilities, which may play a fundamental role in the process of subduction initiation.” (Publication: FCT- Instituto Dom Luiz)

 

E como não poderia deixar de ser (acontecer) num país onde tudo é relativo – “O que Hoje é Verdade, poderá Amanhã ser Mentira” (falando de um tema maioritário o Futebol) ou “O que tu recebes é o ordenado Bruto e não o que te Entregamos o Líquido” (apenas para introduzir a guerra Poder-Governo-Oposição/Professores e a Educação) – rapidamente se indo dos 8/sinal de indiferença aos 80/sinal de extremismo (e vice-versa), servindo-se unicamente de uma simples e solitária palavra ou então (numa tese mais elaborada, mesmo que não sustentada) suportando-se numa aparente sugestão inscrita numa frase sem a pretensão (e o objetivo) de chegar a determinadas conclusões − que não as nunca mencionadas no (referido) artigo científico: podendo-se facilmente concluir lendo unicamente o seu último parágrafo (do referido artigo da FCT) − incidindo geologicamente sobre a área delimitada entre as margens (terrestres) do sudoeste do Continente Europeu e os limites (marítimos) da placa de Açores/Gibraltar – que (e já referido antes)

 

“Old oceanic lithosphere may be prone to gravitational instabilities, which may play a fundamental role in the process of subduction initiation.”

(FCT- Instituto Dom Luiz)

 

Numa indicação do que poderá vir acontecer no futuro e ao longo da nossa costa sudoeste (geologicamente falando) − podendo vir a alterar drasticamente o seu comportamento sísmico (no presente), afetando com maior intensidade e consequências (negativas) toda a zona litoral a sul de Lisboa (incluindo nessa lista o Algarve e toda a sua costa, numa faixa estendendo-se de Sagres até Gibraltar) – com o surgimento de uma nova falha entre duas novas placas tectónicas, entrando ambas em interação e com a Península Ibérica logo ali ao lado (com o sudoeste a ter lugares reservados logo na 1ª fila): num fenómeno ainda não colocado no tempo (através da concretização de um possível/previsível Evento) mas podendo (estando mesmo em marcha) vir a ser perigoso (como previsto mas ainda não confirmado por vários modelos de atividade tectónica) – atirando a Europa contra o Canadá e fazendo desaparecer (entre eles) o Atlântico (daí o pré-pânico instalado e a notícia  sobre o Fim-do-Atlântico). Mas para outros (muitos deles antes nunca se preocupando muito com o assunto, agora e vendo a sua oportunidade virando especialistas − prefiro os autodidatas puros) sendo (após 1755 e 1969) um Sinal do Fim do (Oceano) Atlântico (e como à 3ª é de vez) ou até do Fim-do-Mundo. No Futuro se vendo quem é que tinha razão (se os Cientistas ou os Teóricos da Conspiração) no caminho de mais esta Evolução.

 

(imagens: pressfrom.info − chaparralblog.wordpress.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:54

O Furacão Maria (ainda ativo)

Domingo, 24.09.17

[Como visto pela NASA a 17 e a 19 de Setembro e ainda ativo a 24 ‒ de momento com ventos máximos de 185Km/h, deslocando-se a uma V = 14,5Km/h e decrescendo de intensidade passando brevemente a tempestade tropical.]

 

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O furacão MARIA visto pelo satélite SMAP

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O furacão MARIA representado graficamente por técnicos da NASA responsáveis pela missão definida para o satélite SMAP (satélite de estudo do ambiente terrestre), quando da sua passagem a 19 de Setembro de 2017 (pelas 10:27 UTC) sobre território sob jurisdição norte-americana a ilha de Porto Rico (localizada no Mar das Caraíbas, oceano Atlântico).

 

Na altura da sua passagem sobre a ilha de Porto Rico e sendo considerado um furacão de Categoria 5 (a mais elevada) ‒ e apesar das condições extremamente adversas prejudicando observações e registos ‒ com o instrumento de medida instalado no satélite SMAP (um radiômetro) a registar uma velocidade máxima (estimada) superior a 200Km/h.

 

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Estrutura de nuvens do furacão MARIA

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Dias antes (17 de Setembro pelas 17:23 UTC) e com a tempestade originada no Atlântico a passar à categoria de furacão, com as previsões a apontarem desde logo para ventos intensos (acima dos 120Km/s) e uma pressão atmosférica mínima de 986 milibares. E com o furacão MARIA a revelar-nos a sua extensão (altitude) uns 18Km da base ao topo.

 

Na imagem (2) com as áreas colorida a branco/sujo (como uma espiral) a indicar a existência de nuvens a altitudes de 15Km (ou superior) carregadas de água suspensa e bem alta na atmosfera; e na imagem (1) com o centro bem perto da costa e ventos a mais de 200 (sugando a água e despejando-a depois), sugerindo destruição em torno do olho-do-furacão.

 

(dados e imagens: photojournal.jpl.nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 05:22

Furacão Irma

Quinta-feira, 07.09.17

[E com mais dois furacões à espreita (na zona) ‒ o José e o Katia.]

 

A costa norte-americana do Atlântico onde o oceano toca a Flórida, prepara-se para mais um Evento (meteorológico) provavelmente destruidor (se acertar mesmo no alvo e com a mesma intensidade).

 

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 Ilhas de Saint Martin ‒ Caraíbas

(6 Setembro 2017)

 

Depois de no dia de ontem (6 Setembro) o furacão de categoria 5 IRMA ter passado sobre a pequena ilha caribenha de Antígua e Barbuda (por volta das 06:00 UTC) ‒ seguindo posteriormente na direção de outros territórios como as Ilhas Virgens e Porto Rico ‒ já hoje (7 Setembro) pelas 09:00 UTC e contabilizadas as primeiras vítimas do furacão, o número de mortos atingia no mínimo uma dezena de mortos (neste momento 13).

 

Um furacão com velocidades máximas atingindo os 300Km/h e mantendo firmemente a sua intensidade, por um período de tempo nunca alcançado antes por qualquer outro furacão (formado nesta região do Atlântico): mantendo-se inalterável por cerca de 33 horas num recorde temporal de no mínimo meio século.

 

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 San Juan ‒ Porto Rico

(6 Setembro 2017)

 

No seu percurso e após passar sobre ou perto de algumas ilhas como a Republica Dominicana/Haiti, as Bahamas e Cuba (esta quinta-feira à noite), estando previsto para amanhã a sua passagem sobre (ou ao lado) o arquipélago de Florida Keys, seguindo-se de imediato o continente e o estado norte-americano da Flórida.

 

Em Porto Rico e após da passagem da violenta tempestade tropical, com quase 1 milhão de pessoas ainda sem eletricidade (em 70% do seu território num total de menos de 3,5 milhões de pessoas) e com o território parcialmente isolado: seja por mar (portos) seja pelo ar (aeroportos) com todas as estruturas (ainda) fechadas. E ainda sem grandes dados (mesmo globais) sobre vítimas, destruição e desalojados.

 

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 Saint-Barthelemy ‒ Caraíbas

(7 Setembro 2017)

 

Tendo agora o furacão na mira o estado da Flórida (envolvendo por exemplo Miami e Palm Beach), com as autoridades a declararem a zona como sob observação, dada a forte probabilidade da tempestade manter a sua direção atingindo aí a costa norte-americana ‒ com ventos ainda nos 300Km/h, precipitação elevada e fortes possibilidades de inundações (logicas à medida que a tempestade for decrecendo de intensidade e de categoria).

 

Nas últimas horas com os aeroportos das Bahamas a encerrarem, continuando-se com as evacuações nas zonas mais sensíveis e perigosas; e no estado da Flórida face à aproximação inexorável de IRMA e como preparação para o que daí poderá vir continuando as evacuações e a divulgação de locais de abrigo.

 

 (imagens: abcnews.go.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:44

Furacão Irma a Caminho da Flórida

Quarta-feira, 06.09.17

Violento Ataque Meteorológico aos Estados Unidos da América

 

Com o furacão Irma a ser desde já considerado como uma das maiores tempestades alguma vez registadas no oceano Atlântico, o impacto do mesmo já se fez sentir no dia de hoje na região das Caraíbas com rajadas de vento na ordem dos 300Km/h. No seu caminho tendo já provocado vítimas mortais e podendo estar em rota de colisão com as Ilhas Virgens, com Porto Rico e com o estado da Flórida (território dos EUA).

 

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 Olho do Furacão Irma

 

Nas Caraíbas francesas com a tempestade à sua passagem a ter provocado três mortes num cenário de violência meteorológica como nunca antes vista, nas Antilhas francesas com outras duas mortes entretanto já confirmadas e finalmente nas Ilhas Virgens (território norte-americano) com a chegada da tempestade a fazer-se sentir como se fosse um tremor de terra. No caso do furacão Irma (ao chegar às ditas ilhas):

 

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 Furacão Irma ‒ Categoria 5

 

“We’ve all been in hurricanes before, but have never felt anything like this before. It feels seismic, it feels catastrophic.”

(Kelsey Nowakowski/United States Virgin Islands)

 

Colocando Porto Rico em nível de alerta máximo (com as violentas rajadas de vento e com a forte precipitação prevista ‒ possibilitando grandes inundações), assim como o estado da Flórida para já no seu trajeto (em muitos dos casos com a tempestade a perder força e a desviar-se do rumo inicialmente previsto).

 

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 Mais um furacão a caminho dos Estados Unidos da América

 

Mais uma vez com os EUA na rota de uma grande tempestade agora que naquela zona (de momento afetada e onde se situa um destino turístico português a Republica Dominicana) se atravessa o período dos furacões. Certamente com os porto-riquenhos a recordarem-se da passagem do furacão Hugo há cerca de trinta anos e dos 28000 sem casa daí resultantes ‒ agora e segundo testemunhos com o Irma a ser muito mais violento.

 

(texto/itálico e dados: nytimes.com ‒ imagens: Everything News/youtube.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:55

Tempo Meteorológico

Quarta-feira, 01.02.17

Alerta no Mar

 

Desde o fim do mês de Janeiro com diversas tempestades atravessando o Atlântico Norte (em direção ao continente Europeu) e provocando períodos de chuva intensa ou até mesmo de neve – mas sempre com temperaturas relativamente baixas (dependendo da pressão atmosférica registada),

 

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Previsão para 1 Fevereiro

(tempestade a caminho e já sobre os Açores)

 

Eis que o mês de Fevereiro se inicia com mais tempestades (a caminho) oriundas da América do Norte: passando entretanto pelos Açores e deixando desde já um alerta para as condições climatéricas que se poderão registar na próxima quinta-feira dia 2 em Portugal Continental (tanto atmosféricas como marítimas) – provavelmente persistindo no dia seguinte (dia 3). Com as tempestades oriundas de Oriente a perderem-se de seguida pelo norte da Europa.

 

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Previsão para 2 Fevereiro

(primeiro impacto da tempestade)

 

No seu conjunto uma enorme tempestade formada na costa leste dos EUA e prevista para atingir a Europa nos próximos dias. Considerada como extremamente perigosa, podendo provocar ventos fortes (soprando com velocidades na ordem dos 130Km/h) e ondas até 15 metros. Dissipando-se de seguida após 5 dias de viagem atravessando o oceano e atingindo de novo terra (de 30 de Janeiro a 3 de Fevereiro).

 

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Previsão para 3 Fevereiro

(segundo impacto da tempestade já a caminho da sua dissipação)

 

Com os avisos meteorológicos para a Europa emitidos pelo METEO ALARM (meteoalarm.eu) relativamente a Portugal a colocarem em alerta amarelo/nível de precipitação, em alerta laranja/vento e em alerta vermelho/agitação marítima.

 

Como se vê com todas as atenções a virarem-se sobretudo para o estado do mar: com as zonas do litoral naturalmente mais expostas (sobretudo a costa ocidental) e prevendo-se para a tarde de quinta-feira de uma forma mais acentuada à medida que se sobe o litoral (para norte) o auge da agitação marítima (as maiores ondas de todas).

 

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Portugal – 01.02.2017 – 10:00 UTC

(Imagem satélite – infravermelho)

 

No que toca a Albufeira e mantendo-se relativamente normal a situação meteorológica que se tem vivido nos últimos dias, na próxima quinta-feira 2 e sexta-feira 3, o céu apresentar-se-á encoberto e com alguns períodos de chuva (mais intensa dia 2) e com as temperaturas pelos 10/11 de mínima e 18/19 de máxima (com vento maioritariamente SW).

 

Sismo de M3.7 e epicentro a 31Km de profundidade

Registado hoje dia 1 de Fevereiro a SW de Faro

 

Já sismologicamente e logo no primeiro dia deste mês Fevereiro verificaram-se dois sismos na região do Algarve: ambos a SW da cidade de Faro com o mais intenso a registar-se às 02:03 da manhã (M3.7) seguido de outro menor às 07:41 (M1.6). Com o primeiro a ser sentido (muito ligeiramente quase impercetível) nalgumas partes da cidade.

 

(imagens: opc.ncep.noaa.gov e ipma.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:15

No Carnaval – Meteorito cai no Atlântico

Quinta-feira, 25.02.16

E só se soube muitos dias depois do desfile

 

A esmagadora maioria dos meteoritos que têm entrado em rota de colisão com a Terra (mais de 99%), devido às suas reduzidas dimensões (muito mais pequenos que o meteorito que caiu recentemente no Atlântico), desaparecem aquando da sua entrada na atmosfera (como as estrelas cadentes). No entanto um dos fatores além da sua dimensão que torna estes meteoritos inofensivos, é certamente o do momento em que entrados na atmosfera terrestre explodem: invariavelmente a grandes altitudes (o do Atlântico desintegrou-se a 30km). O problema surgirá no dia em que um destes pequenos corpos celestes explodir perto de nós (da superfície terrestre): lembrando-nos aí a bomba de Hiroshima.

 

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Local de impacto do meteorito de 6 de Fevereiro sobre o Atlântico

 

Passados mais de quinze dias sobre o Evento Astronómico do Ano (envolvendo o planeta Terra e um outro corpo celeste), a mundialmente reconhecida (pela sua excecionalidade) agência espacial norte-americana NASA, vem-nos agora informar que no passado dia 6 de Fevereiro um meteorito entrou em rota de colisão com a Terra, acabando por explodir a cerca de 30Km de altitude sobre o Oceano Atlântico. A isto chama-se previsão (para assim nos podermos proteger de possíveis consequências) baseada em conhecimento (de especialistas excecionais) – mas será mesmo assim? Um Evento que deixou de o ser ao não se apresentar provas ou uma única testemunha (e nem sequer sendo notícia). E só nos apercebendo dele olhando (acidentalmente) para os próprios arquivos da NASA (uma espécie de RTP Memória):

 

Near Earth Object Program – Fireball and Bolide Reports

(dados aproximados: neo.jpl.nasa.gov/fireballs)

 

DataDimensãoAltitudePotênciaImpacto
06-02
(2016)
5-7
(metros)
30
(km)
13
(quilotoneladas TNT)
A 1000Km
(da costa Atlântica do Brasil)

(Meteoro de Chelyabinsk: cerca de 20m de dimensão e 500kt de potência)

 

Um meteorito muito mais pequeno do que atingiu a região russa de Chelyabinsk há três anos atrás (provocando muitos danos materiais e mais de um milhar de feridos – devido à onda de choque), não tendo sido notícia apenas porque caiu no mar, mas que no entanto se tal tivesse ocorrido em terra, provavelmente teria originado outra história com algo mais para contar (apesar de ser desde logo o que mais energia libertou desde 2013). Uma história que ao contrário do que muitos pensariam poderia ser até bastante interessante (e positiva), recordando que a potência do meteorito seria 40X inferior ao de Chelyabinsk e as consequências do seu impacto com a Terra dada a sua dimensão (por volta de 5m) não teria a mesma repercussão – evidentemente desde que não atingisse em cheio uma zona populosa.

 

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15 de Fevereiro de 2013 – Meteoro de Chelyabinsk

 

O que não nos deixa de surpreender (a não deteção e posterior divulgação do meteorito) num mundo onde um satélite com equipamentos da mais alta tecnologia incorporada e colocado a centenas de quilómetros da Terra consegue localizar e observar até ao mais pequeno detalhe o que estamos a fazer a cada momento que passa: bastando apenas apontar e começar a olhar. Onde estava a comunidade científica que todos os dias acompanha os fenómenos internos ou externos que podem influenciar o normal funcionamento do planeta e do meio ambiente que nos recebe e protege, quando nenhum deles (ou outro qualquer) utilizando um único que fosse dos seus órgãos dos sentidos (e outros periféricos tecnológicos associados) o percecionou e mencionou: cegos, surdos e mudos. Sociedade Civil (observatórios, satélites, sismógrafos, etc.) e até Militar (vejam lá a que ponto de degradação tecnológica chegaram os militares norte-americanos). Nem dá para acreditar.

 

(imagens: WEB)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:48