ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Problema está no Computador
“Blue light isn’t the main source of eye fatigue and sleep loss
– it’s your computer.”
(Phillip Yuhas/theconversation.com)
O esclarecimento por parte de um investigador e professor-assistente da Universidade Estadual do Ohio (EUA) – Phillip Yuhas, especialista em optometria – desmentindo (pelo menos parcialmente) os perigos para a visão (e logicamente para a capacidade/qualidade dos nossos olhos) dirigidos (quase exclusivamente) para a emissão de “Luz Azul”: isso porque se estudos laboratoriais apontam para danos nas células da retina (por vezes irreversíveis) por exposição excessiva (no tempo e na intensidade) a luzes-azuis e brilhantes, estudos epidemiológicos apontam para outras conclusões completamente diferentes, mas no fundo complementares e como tal enriquecedores (do nosso conhecimento).
“If being outside on a sunny afternoon likely doesn’t damage the human retina,
then neither can your dim-by-comparison tablet.”
(Phillip Yuhas/theconversation.com)
Pelo que se se pretender proteger a Visão e manter os seus órgãos − os OLHOS – saudáveis, não se devendo preocupar apenas com a exposição á luz AZUL, como simultaneamente com outro fator (talvez tanto ou mais importante) extremamente relevante (que o digam os oftalmologistas): por exemplo e estando a utilizar o monitor − do seu computador (emitindo luz-azul e brilhante) − tendo em especial atenção o bom desempenho e a boa manutenção da Máquina que nos permite exercer tal função, os OLHOS (e neles, a sua Retina). Como?
“Laboratory studies have shown that prolonged exposure to high-intensity blue light damages retinal cells in mice.
But, epidemiological studies on real people tell a different story.”
(Phillip Yuhas/theconversation.com)
Colocando-nos nas mãos dos especialistas (aqui os optometristas e os oftalmologistas), para (1) além dos cuidados a ter com exposições excessivas à cor da luz − como é o caso do Azul (agressivo), no fundo (para nossa segurança e proteção a nível de Saúde Visual) (2) fazer o necessário e o básico para os olhos funcionarem bem e sem grandes perturbações (de comunicação): usando óculos com lentes apropriadas (protegendo do brilho intenso e do azul), piscando frequentemente os olhos (fechando-os/abrindo-os para lubrificação), indo fazendo intervalos de descanso (no mínimo uns segundos de 20 em 20 minutos) e até lubrificando-os (artificialmente) com gotas-para-os-olhos caso se pretenda estar (ativo) um tempo mais extenso.
“Based on my research,
my advice is don’t believe the hype about blue light
and don’t waste your money on products you don’t need.
Instead,
keep screens out of your bedroom and dim them before bedtime
and keep your eyes lubricated.
And don’t forget to blink!”
(Phillip Yuhas/theconversation.com)
[Phillip Yuhas/11.10.2019: “Blue light isn’t the main source of eye fatigue and sleep loss – it’s your computer” − theconversation.com/blue-light-isnt-the-main-source-of-eye-fatigue-and-sleep-loss-its-your-computer-124235]
(imagem: Chaoss/Shuttterstock.com/theconversation.com)
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Rio Azul em Marte
“Enquanto usufruímos ao pormenor de imagens recorrentes de um Mundo Morto por outro lado e incompreensivelmente muitos de nós ainda cumprem (tranquilamente e como suicidas) o caminho necessário para a concretização desse mesmo cenário: como se o passado e o presente de Marte fosse um Espelho do futuro da Terra.”
Correndo a sudeste da planície ELYSIUM (região vulcânica de coordenadas 2⁰N 155⁰E e com cerca de 3000Km de extensão) entre as margens da fossa CERBERUS (fissuras geológicas provocadas pela deslocação de magma na superfície marciana), um rio de tons azulados (devido à presença de areias basálticas) atravessa fissuras abertas e descontínuas na superfície de MARTE, como se estivesse vivo e como que serpenteando para o provar.
Rio Azul
MARTE – CERBERUS FOSSAE
MRO – PIA 21063
Um exemplo de como a ação de simples agentes erosivos (ao longo de muito tempo) pode criar simultaneamente um conjunto complementar incluindo realidades e ilusões (construindo a nossa própria tela e projeção) no caso do planeta MARTE com a ação dos VENTOS à sua superfície a ser o elemento responsável pela criação destes cenários extraordinários e marcianos (e por associação fazendo-nos lembrar a TERRA).
Criando a MAGNÍFICA e distante ILUSÃO de podermos observar e registar num mundo longínquo e onde o Homem nunca esteve, um RIO AZUL respeitando todos os padrões fundamentais do curso de um rio terrestre (um leito e duas margens dinâmicas) deslocando-se entre planícies de areias e de poeiras e serpenteando-as até ao horizonte. Apesar de na verdade as areias não se deslocarem muito como se estivessem meio-mortas.
(imagem: nasa.gov)
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Noutro Espaço Uma Terra
Numa Simples Passagem
Entre Espaços Comuns
2015 … 2016
Enquanto neste pormenor de ESPAÇO a que a nossa espécie chama de SISTEMA SOLAR (por nós imaginado e construído o que não significa que esteja correto) se comemora de uma forma completamente absurda o início de mais uma translação de um dos seus planetas principais (a TERRA) em torno da sua estrela de referência (o SOL), o nosso planeta continua a girar tal como todo o seu Sistema Planetário. Apesar de todas as amarguras sofridas na Conquista da Vida (internas) e de todas as esperanças perdidas na Conquista do Espaço (externas). Mas a Terra ainda é AZUL!
Órbita noturna da ISS
(30 Dezembro 2015)
SCOTT KELLY é um astronauta norte-americano (já com várias missões espaciais no seu currículo) atualmente a cumprir mais uma das suas missões a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS): cumprir um ano no espaço como teste ao comportamento do ser humano nestas condições de ambiente exterior (permanência iniciada a 27 de Março do ano passado). Um excelente contributo para as futuras missões espaciais (mas agora transportando pessoas) como as já projetadas tendo como destino o planeta Marte.
A Terra vista da ISS
(1 Janeiro 2016)
Um ponto insignificante na imensidade infinita do Espaço mas que pelo seu azul vivo e brilhante ainda transmite e expõe algo de notável a alguém: por muito duro que ele seja, por mais distante que ele esteja e por maior que ele seja. Uma Evidência destacando-se num todo por nela existir algo mais. Além da Água e do Fogo a presença de VIDA. Numa fase da sua evolução de tal forma extraordinária e vertiginosa, que com a rapidez da sucessão dos acontecimentos e com a formidável explosão tecnológica, a esmagadora maioria da sua espécie dominante nem entende aquilo que usa e muito menos o que faz (apenas obedecendo). Mas ainda temos alguém lá fora como o astronauta Scott Kelly.
(imagens: SCOTT KELLY)
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Lava Vermelha, Lava Azul
Um vulcão situado a ocidente da ilha indonésia de Java é neste momento notícia a nível mundial apenas pela cor pouco comum apresentada pela sua lava: vermelha durante o dia e azul durante a noite.
Vermelho e Azul
Essa particularidade estará relacionada com a composição química da própria lava expelida pelo vulcão – à base de enxofre no seu estado líquido – e à sua reacção química imediata quando posta em contacto com a atmosfera exterior.
Enxofre
Este vulcão indonésio é considerado uma verdadeira “mina de enxofre” razão pela qual este fenómeno dá origem ao aparecimento de lava de tonalidade azul provocado pela expulsão do enxofre a altas temperaturas.
Registe-se ainda que o enxofre é uma matéria-prima muito utilizada em diversos sectores químicos e industriais a nível mundial, sendo por esse motivo uma fonte de trabalho e de rendimentos para muitas pessoas: é só ir, apanhar e vender.
(imagens: Olivier Grunewald – dailymail.co.uk)
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Azul Eléctrico
Estas duas primeiras fotos foram tiradas na Polónia, mais exactamente nos arredores de Szubin, por Marek Nikodem.
Nuvens carregadas de electricidade vão colorindo o céu, com uma forte tonalidade azul, engolindo o pôr-do-sol.
Na árvore, a cegonha toma conta do seu ninho, sob este manto colorido e quase sufocante de nuvens.
Holanda – Kloetinge – Foto de Jan Koeman
Estas nuvens situadas na parte mais alta da atmosfera terrestre são constituídas por pequenas formações de pequeníssimos cristais de gelo. Quando se dá a chegada do Verão – e das cegonhas à Polónia para nidificação – a intensa luz solar ao incidir nestes cristais, dá origem a este céu brilhante, azul e eléctrico.
(SpaceWeather.com)