ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Homem-Quase-Engolido-Vivo
Enquanto um fotografo sul-africano (Rainer Schimpf) se encontrava em atividade de mergulho (ao longo da costa da África do Sul) filmando um cardume de sardinhas (passeando-se ao largo do porto de PORT ELISABETH) − colocando-se no meio delas − sem que nada o fizesse prever ou alguém o tivesse alertado de tal (pelos vistos com todos os presentes a serem apanhados de surpresa) uma baleia de cerca de 15 toneladas no seu movimento de perseguição ao cardume de sardinhas (de modo a dele se poder alimentar) – e fazendo-o de boca bem aberta − surpreendeu no seu percurso o mergulhador-fotógrafo, engolindo-o (ou parecendo fazê-lo) e colocando em grande risco a vida deste: não que houvesse o risco da Baleia engolir o Homem (já que a dimensão da garganta desta não o permitiria), mas sim o perigo de ela mergulhar levando consigo o fotografo.
Homem quase engolido por uma Baleia
Felizmente com a baleia (Baleia-de-Bryde − nos mares da África do Sul podendo atingir os 13/14 metros) a não apreciar a comida que lhe foi ter â boca (o Homem), libertando-se de imediato dela e prosseguindo na sua pescaria − acompanhada no mar por grupos de golfinhos e no ar por centena de gaivotas (ou não fossem as sardinhas − caso das algarvias pequeninas e quando no ponto − um petisco). E com o fotografo-mergulhador Rainer Schimpf a safar-se (ileso) o que não aconteceria se fosse outra espécie: por exemplo um outro mamífero (para além do homem, da baleia e do golfinho) o tubarão. Podendo-se a partir deste episódio (de fim feliz) tirar desde logo a conclusão (pelo menos para RS) de que perante uma situação (semelhante) de perigo (potencial), o melhor será sempre manter uma distância (mínima) de prevenção e segurança.
(notícia: livesdince.com − imagem: Barcroft Animals)
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Baleia Assassinada
No que poderia ser apenas mais uma imagem de um determinado número de tecidos (indústria têxtil) expostos à luz do dia numa tentativa de os secar sob os raios do Sol (pela cenário aqui exposto, sugerindo não serem assim tantos) – e talvez depois de passarem por uma tinturaria,
O que na realidade aqui se apresenta são os 50 sacos de plástico, descobertos no interior da barriga de uma baleia. O que só confirma de uma vez por todas como os problemas associados à poluição se podem estender por terra, pelo ar e pelo mar e em todas as direções: com os veículos a poderem ser as baleias e até o Homem.
“It wasn’t like it was in just part of the stomach. It filled up the whole space.”
(huffingtonpost.com)
Uma espécie rara de baleia que deu à terra na costa na Noruega, tendo que se proceder à sua eutanásia – dado o sofrimento do animal, que com os intestinos cheios de plástico (e de miotos outros detritos) não se alimentava, mesmo estando esfomeado. Estimando-se atualmente em 150 milhões de toneladas de lixo espalhado pelos oceanos.
(imagem: University of Bergen)
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Uma Foca à Boleia
Demonstrando toda a sua extraordinária capacidade de adaptação e de sobrevivência ao meio ambiente terrestre que a viu nascer (o que muitas vezes não acontece connosco por inadaptação ao meio ambiente onde fomos convidados pelos outros a inserirmo-nos e por desconhecimento incapacitante das regras básicas de segurança e de prevenção), este animal mamífero e irracional acaba por aproveitar sempre todas as ocasiões que lhe surjam (por mais inusuais que elas sejam) para se lançar em frente e aproveitar a sua oportunidade. Oportunista no bom sentido e com decisões de qualidade.
Uma foca à boleia nas costas de uma baleia
Neste caso a foca aproveita a passagem de um pequeno grupo de baleias nas suas proximidades para com a colaboração destas e contando com toda a agitação provocada nas águas com a sua presença, no meio da confusão e de alguns peixes assustados e em fuga com todo este grande reboliço, realizar mais eficazmente o seu trabalho diário e conseguir uma boa pescaria. Se pensássemos bem deveríamos atribuir a estes animais uma medalha de ouro de mérito humano, pois os mesmos apesar do seu baixíssimo índice de raciocínio por nós decretado e certificado, preservam as espécies e ainda hoje comem sardinha.
(imagem: Robyn Malcom/Diimex.om/huffingtonpost.com)