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EU BANANA REP

Sexta-feira, 29.10.21

Uma República das Bananas em muitos aspetos fazendo lembrar as suas fontes inspiradoras localizadas na América do Sul (quando até prefiro por mais pequeninas/saborosas as bananas da Madeira/Canárias), onde para além da existência de um líder governamental minoritário julgando-se o centro do mundo e exigindo reverência ─ tal como qualquer ditador convencido (e protegido pelos seus fiéis lacaios) ─ muitos outros (por interesse pessoal e do seu grupo restrito) anseiam pela ocupação do lugar deste, mesmo que sendo oriundo do maior grupo da oposição e que para tal tenha que trair e afastar o seu próprio líder (podendo-se danificar irreparavelmente o grupo), em vésperas de eleições vitais.

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(espetáculo de 2015)

 

E se o que pede, exige e no fundo quer é no mínimo ridículo e hipócrita (até pelo momento), aquele que aceita esse pedido e não se justifica (ou fá-lo de forma inconveniente), no mínimo tomando-nos (os portugueses) como completos idiotas, como se “engolíssemos” tudo (acéfalos), sabendo este (o Presidente) e como todos os outros, ser ele próprio uma das partes interessadas: um dia um militante de um qualquer partido (de preferência do arco da governação/do poder) decidindo-se ser líder destituindo para o tal o seu e como alicerce do seu lançamento, escolhendo o Presidente da Republica como sua rampa (mascote) partidária ─ com este a responder sim, justificando “sou mesmo assim”. Pantanal ou Bananal?

(imagem: festivaiscancao.wordpress.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:13

O Fim da Macacada

Sexta-feira, 16.08.19

“A Banana-Killing Fungus Has Reached Latin America.

Does This Spell the End for Bananas?”

(Agosto 2019/livescience.com)

 

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Bananas da Madeira

Gostosas como as das Canárias

 

A notícia há muito esperada − pelos especialistas da comunidade científica ligada ao estudo do REINO DAS PLANTAS − da chegada de um VÍRUS MORTAL (na realidade um “FUNGO-ASSASSINO”) ao continente SUL-AMERICANO, podendo levar à EXTINÇÃO de uma das suas mais disseminadas e populares ESPÉCIES − por comestível, por deliciosa e por nutritiva – a BANANA:

 

Um fungo-mortal denominado simbolicamente como TR4, já detetado na Colômbia e levando as autoridades do país a declarar de imediato o ESTADO DE EMERGÊNCIA (Agrícola).

 

Por inevitável contágio disseminando-se por territórios vizinhos, afetando para além da COLÔMBIA outros 2 países em conjunto responsáveis por pelo menos metade das exportações Mundiais e partilhando o mesmo continente sul-americano, o EQUADOR e a COSTA RICA.

 

Com as Filipinas chegando aos 2/3 (da exportação total Mundial), pondo de lado a ÍNDIA apesar de maior produtor não sendo o maior exportador.

 

E com a banana a ser atacada um pouco por todo o Mundo, um pouco por todos os territórios tropicais, lutando pela sua sobrevivência a doenças e a invasões sejam naturais (introduzindo espécies aparentemente semelhantes, mas estranhas e intrusivas) ou artificiais (através da utilização de híbridos/da clonagem), talvez com o seu ÚLTIMO REFÚGIO E TERRITÓRIO a ser violado (se não tivesse sido já adulterado, muito tempo antes) e com o seu destino e de toda a RESTANTE MACACADA já traçado.

 

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Um Fruto dos mais importantes

Na Luta contra a Fome

 

E a seguir à Extinção das Bananas seguindo-se mais cedo ou mais tarde a Extinção dos Primatas − num processo visto como uma contrapartida negativa da NATUREZA (de todo o Ecossistema) à substituição da banana local e original (Moldada) pela estrangeira e clonada Cavendish (Replicada).

 

Como se o Homem não necessitasse entre outras coisas (conforme o género), de pilinha (da sua “banana”) para se reproduzir.

 

E em vez de se voltar à produção da artesanal “Banana Com Sexo à Antiga” − talvez não tão bonita, mas mais doce (banana-vermelha), ou tipo banana das Canárias ou da Madeira e até a (para pobres, a metade do preço e igualmente gostosa, mesmo que já mutante) inicial banana-amarela − porquê insistir mais uma vez numa reprodução assexuada, sem contacto e emoção (por monotonia organolética) salvando o clone Cavendish?

 

(imagens: madeira-holidays.eu e teakisi.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:35

Terramoto, Banana e Água

Quarta-feira, 30.11.11

Los Angeles e o Big One – mais cedo do que o esperado?

 

Com um imprevisível grande terramoto a caminho – sempre presente na memória e no horizonte temporal de qualquer californiano – os serviços de emergência de Los Angeles continuam as suas actividades de preparação e prevenção para tal evento, de modo a estarem disponíveis para oferecer os seus serviços na altura própria e o melhor possível, à generalidade da sua população. No entanto a natureza, a imprevisibilidade e o grau de tal evento, ainda mais agrava esta situação, devido à preocupação crescente com a capacidade ou não da rede de auto-estradas aguentar o impacto deste terramoto, o que seria muito prejudicial para a manutenção activa desta rede viária fundamental.

 

A Banana, a pimenta e os transgénicos

 

Gosto de muita fruta e uma delas é a banana. Mas não de todas. Preferia as da Madeira e as das Canárias, mas agora com a doença que as atacou e a queda no mercado, muitas já ficam a desejar imenso em textura e em sabor às suas antecessoras, vindas do mesmo local. As da América do Sul não sabem a nada; nem sei o que dizer da sensação de quem já comeu boa banana vinda de lá. Mas são bonitas, amarelinhas e vêm todas juntas muito certinhas; e esticadinhas, com a pele bem tratadinha. Agora as bananas vão adquirir outra característica que as fortalecerá na sua luta até chegar à nossa boca, aliando-se à pimenta. Como mais um transgénico a aparecer para mais uns testes nas cobaias – para analisar os seus efeitos secundários daqui a alguns anos – só espero que esta banana/pimenta não vá provocar o aparecimento de alergias ou outros problemas de saúde, ou um destes dias, arriscamo-nos ao comer inadvertidamente uma banana destas, espirrarmos e ao soltar-se a banana da mão, ela enfiar-se noutro local indevido.

 

Sede – sobre um fundo azul, um copo de água cristalina

 

Em Portugal o vinho chegou a ser o alimento de mais de um milhão de portugueses: simples ou misturado com uma sopinha para aquecer o corpo ou um bocadinho de pão para adormecer as criancinhas mais irrequietas. Eram assim as sopas de cavalo cansado. O cavalo éramos nós – nobres animais cansados de tanto andar, com eles sempre às nossas costas. E lembro-me das velhinhas trabalhadoras do Porto, que para acordarem, ganharem forças e se aquecerem para mais um dia de duro trabalho – que o corpo já não aguentava – lá bebiam na tasca do costume, o seu querido bagacito. Sentia-se quando falavam, mas eu não dizia nada por respeito. O próprio regime chegou a proibir a venda de refrigerantes, como a Coca-Cola, pelo prejuízo que poderia provocar à venda, do bendito copito de vinho. Mas depois vieram outros e tudo se modernizou: meteu-se a água em garrafas e garrafões e o consumo deste produto em tudo nos mudou. Hoje já se sabe que a água pode curar doenças ou combater outras enfermidades, como é o caso da obesidade – dois copos de água antes das refeições, pode ser o segredo para o controle alimentar e a perda de peso. Mas que esta também se perde em grandes quantidades pelos buracos das sanitas e até para tirar o pó da carcaça dos nossos chaços. Parece que nunca mais acaba, apesar de ela também estar, num recipiente com fundo. Estaremos todos alcoolizados?

 

(Imagens – Discovery.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:18