ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
EU BANANA REP
Uma República das Bananas em muitos aspetos fazendo lembrar as suas fontes inspiradoras localizadas na América do Sul (quando até prefiro por mais pequeninas/saborosas as bananas da Madeira/Canárias), onde para além da existência de um líder governamental minoritário julgando-se o centro do mundo e exigindo reverência ─ tal como qualquer ditador convencido (e protegido pelos seus fiéis lacaios) ─ muitos outros (por interesse pessoal e do seu grupo restrito) anseiam pela ocupação do lugar deste, mesmo que sendo oriundo do maior grupo da oposição e que para tal tenha que trair e afastar o seu próprio líder (podendo-se danificar irreparavelmente o grupo), em vésperas de eleições vitais.
(espetáculo de 2015)
E se o que pede, exige e no fundo quer é no mínimo ridículo e hipócrita (até pelo momento), aquele que aceita esse pedido e não se justifica (ou fá-lo de forma inconveniente), no mínimo tomando-nos (os portugueses) como completos idiotas, como se “engolíssemos” tudo (acéfalos), sabendo este (o Presidente) e como todos os outros, ser ele próprio uma das partes interessadas: um dia um militante de um qualquer partido (de preferência do arco da governação/do poder) decidindo-se ser líder destituindo para o tal o seu e como alicerce do seu lançamento, escolhendo o Presidente da Republica como sua rampa (mascote) partidária ─ com este a responder sim, justificando “sou mesmo assim”. Pantanal ou Bananal?
(imagem: festivaiscancao.wordpress.com)
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O Fim da Macacada
“A Banana-Killing Fungus Has Reached Latin America.
Does This Spell the End for Bananas?”
(Agosto 2019/livescience.com)
Bananas da Madeira
Gostosas como as das Canárias
A notícia há muito esperada − pelos especialistas da comunidade científica ligada ao estudo do REINO DAS PLANTAS − da chegada de um VÍRUS MORTAL (na realidade um “FUNGO-ASSASSINO”) ao continente SUL-AMERICANO, podendo levar à EXTINÇÃO de uma das suas mais disseminadas e populares ESPÉCIES − por comestível, por deliciosa e por nutritiva – a BANANA:
Um fungo-mortal denominado simbolicamente como TR4, já detetado na Colômbia e levando as autoridades do país a declarar de imediato o ESTADO DE EMERGÊNCIA (Agrícola).
Por inevitável contágio disseminando-se por territórios vizinhos, afetando para além da COLÔMBIA outros 2 países em conjunto responsáveis por pelo menos metade das exportações Mundiais e partilhando o mesmo continente sul-americano, o EQUADOR e a COSTA RICA.
Com as Filipinas chegando aos 2/3 (da exportação total Mundial), pondo de lado a ÍNDIA apesar de maior produtor não sendo o maior exportador.
E com a banana a ser atacada um pouco por todo o Mundo, um pouco por todos os territórios tropicais, lutando pela sua sobrevivência a doenças e a invasões sejam naturais (introduzindo espécies aparentemente semelhantes, mas estranhas e intrusivas) ou artificiais (através da utilização de híbridos/da clonagem), talvez com o seu ÚLTIMO REFÚGIO E TERRITÓRIO a ser violado (se não tivesse sido já adulterado, muito tempo antes) e com o seu destino e de toda a RESTANTE MACACADA já traçado.
Um Fruto dos mais importantes
Na Luta contra a Fome
E a seguir à Extinção das Bananas seguindo-se mais cedo ou mais tarde a Extinção dos Primatas − num processo visto como uma contrapartida negativa da NATUREZA (de todo o Ecossistema) à substituição da banana local e original (Moldada) pela estrangeira e clonada Cavendish (Replicada).
Como se o Homem não necessitasse entre outras coisas (conforme o género), de pilinha (da sua “banana”) para se reproduzir.
E em vez de se voltar à produção da artesanal “Banana Com Sexo à Antiga” − talvez não tão bonita, mas mais doce (banana-vermelha), ou tipo banana das Canárias ou da Madeira e até a (para pobres, a metade do preço e igualmente gostosa, mesmo que já mutante) inicial banana-amarela − porquê insistir mais uma vez numa reprodução assexuada, sem contacto e emoção (por monotonia organolética) salvando o clone Cavendish?
(imagens: madeira-holidays.eu e teakisi.com)
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Terramoto, Banana e Água
Los Angeles e o Big One – mais cedo do que o esperado?
Com um imprevisível grande terramoto a caminho – sempre presente na memória e no horizonte temporal de qualquer californiano – os serviços de emergência de Los Angeles continuam as suas actividades de preparação e prevenção para tal evento, de modo a estarem disponíveis para oferecer os seus serviços na altura própria e o melhor possível, à generalidade da sua população. No entanto a natureza, a imprevisibilidade e o grau de tal evento, ainda mais agrava esta situação, devido à preocupação crescente com a capacidade ou não da rede de auto-estradas aguentar o impacto deste terramoto, o que seria muito prejudicial para a manutenção activa desta rede viária fundamental.
A Banana, a pimenta e os transgénicos
Gosto de muita fruta e uma delas é a banana. Mas não de todas. Preferia as da Madeira e as das Canárias, mas agora com a doença que as atacou e a queda no mercado, muitas já ficam a desejar imenso em textura e em sabor às suas antecessoras, vindas do mesmo local. As da América do Sul não sabem a nada; nem sei o que dizer da sensação de quem já comeu boa banana vinda de lá. Mas são bonitas, amarelinhas e vêm todas juntas muito certinhas; e esticadinhas, com a pele bem tratadinha. Agora as bananas vão adquirir outra característica que as fortalecerá na sua luta até chegar à nossa boca, aliando-se à pimenta. Como mais um transgénico a aparecer para mais uns testes nas cobaias – para analisar os seus efeitos secundários daqui a alguns anos – só espero que esta banana/pimenta não vá provocar o aparecimento de alergias ou outros problemas de saúde, ou um destes dias, arriscamo-nos ao comer inadvertidamente uma banana destas, espirrarmos e ao soltar-se a banana da mão, ela enfiar-se noutro local indevido.
Sede – sobre um fundo azul, um copo de água cristalina
Em Portugal o vinho chegou a ser o alimento de mais de um milhão de portugueses: simples ou misturado com uma sopinha para aquecer o corpo ou um bocadinho de pão para adormecer as criancinhas mais irrequietas. Eram assim as sopas de cavalo cansado. O cavalo éramos nós – nobres animais cansados de tanto andar, com eles sempre às nossas costas. E lembro-me das velhinhas trabalhadoras do Porto, que para acordarem, ganharem forças e se aquecerem para mais um dia de duro trabalho – que o corpo já não aguentava – lá bebiam na tasca do costume, o seu querido bagacito. Sentia-se quando falavam, mas eu não dizia nada por respeito. O próprio regime chegou a proibir a venda de refrigerantes, como a Coca-Cola, pelo prejuízo que poderia provocar à venda, do bendito copito de vinho. Mas depois vieram outros e tudo se modernizou: meteu-se a água em garrafas e garrafões e o consumo deste produto em tudo nos mudou. Hoje já se sabe que a água pode curar doenças ou combater outras enfermidades, como é o caso da obesidade – dois copos de água antes das refeições, pode ser o segredo para o controle alimentar e a perda de peso. Mas que esta também se perde em grandes quantidades pelos buracos das sanitas e até para tirar o pó da carcaça dos nossos chaços. Parece que nunca mais acaba, apesar de ela também estar, num recipiente com fundo. Estaremos todos alcoolizados?
(Imagens – Discovery.com)