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Banco Bom Banco Mau

Segunda-feira, 04.08.14

“Esta arquitectura de estado está cada vez mais enterrada na sua demência degenerativa e pelos vistos final”

 

O BES faliu.

 

Lisboa – Sede do Banco de Portugal

 

Mas para que o caos não se instalasse definitivamente na nossa já tão fraca e contraída economia, o governador do Banco de Portugal decretou oficialmente a sua morte e como consequência o seu imediato funeral: a solução encontrada foi divina e salomónica com a divisão do Corpo Moribundo exactamente ao meio, criando dum lado um Banco Bom (com ligações privilegiadas à economia e ao mercado nacional) e do outro lado um Banco Mau (associado às estruturas financeiras e a todos os seus produtos tóxicos).

E depois?

Injectado o Banco Bom (apesar de tudo de iniciativa privada) com mais 4.900 milhões (de dinheiros públicos), em que é que isso beneficiará o comum contribuinte português?

E qual será a função do Banco Mau, uma sociedade financeira pela sua situação de falência sem acesso a qualquer tipo de crédito e com uma única possibilidade de retorno: a recuperação duma percentagem mínima de créditos esmagadoramente considerados como perdidos.

E lá vem outro BPN (certamente que não o último), mais aumentos de impostos e a continuação da nossa fatal subserviência: à autoproclamada e miserável elite intelectual (portuguesa e europeia).

 

O governador do Banco de Portugal declarou entretanto o excelente estado de saúde do Banco Bom/Novo Banco (a nascer esta segunda-feira) garantindo com toda a sua convicção o normal funcionamento do mesmo.

 

(imagem – Wikipedia)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:17

The Man Everyone Knows – And Them Nobody Knows

Segunda-feira, 28.07.14

A correria das crianças entre os Bancos onde os seus pais trabalhavam e as cadeiras da Casa Grande onde os mesmos se deliciavam entre grandes discursos era no dia de hoje muito mais intensa e confusa, com os seus pais um pouco atordoados e sem saberem muito bem o que fazer, a correrem como mortos-vivos entre estes dois edifícios-fronteira

 

Ricardo Salgado

(antes e depois)

 

    

Antigamente a televisão era a preto-e-branco e agora é a cores:

Este pormenor meramente técnico poderá ter tido muita influência!

 

Fuck I know the guy! And if...he remembers me?

 

A família Espírito Santo ainda não compreendeu quatro décadas após o 25 de Abril de 1974 o que sucedeu por essa altura na evolução do nosso regime político: um golpe de estado levado a cabo por um grupo de militares de hierarquias intermédias e inferiores, apoiado desde o primeiro momento por todos os movimentos de contestação clandestino implantados no terreno (em maior ou menor actividade nessa década) e por essa massa enorme de gente ingénua e trabalhadora que desde sempre fora a única vítima bem visível e ao mesmo tempo o verdadeiro motor do regime.

 

Mas que acabou nas mãos daquela camada da população que sempre se serviu do estado para impor os seus direitos, liquidando-o ao mesmo tempo enquanto não cumpria os seus deveres: os antigos quadros intermédios (de poder interventivo nulo e sem grandes alicerces de ligação à empresa – com muitos lá colocados por cunhas – servindo apenas como canais de comunicação chefias/bases), na primeira oportunidade de vingança e com perspectivas de futura promoção, os primeiros a denunciar o inferior e a acusar o superior.

 

Foram estes os carrascos destes quarenta últimos anos, agora com os seus descendentes a destruírem definitivamente o pouco que restou de pé (ou mesmo de lado) de toda esta brutal delapidação de um povo, da sua memória e da sua cultura.

 

The mother fucker is no more a President: jail to the son of a bitch!

 

“Os Patrões entretanto já morreram e os Trabalhadores regredirão a Escravos”

 

(imagem – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:31

Ali-Babá e Os Quarenta Ladrões

Quinta-feira, 19.04.12

A Cova de Ali-Babá em Portugal

 

Veja lá se consegue associar esta multidão de Ilustres Portugueses de Alto Potencial (todos homens), a qualquer tipo de Intervenção Patriótica que tenha contribuído para o desenvolvimento de Portugal e elevado o país a um exemplo Mundial de Sucesso, a copiar imediatamente por outros países:

 

IPAP

Franquelim
  Alves

Adelino
  Silva

João
  Carvalho das Neves

Almiro
  Jesus Silva

Joaquim
  Abreu

António
  Santos Cavaco

Joaquim
  Coimbra

Abdool
  Vakil

José
  Augusto Oliveira e Costa

Alberto Figueiredo

José de
  Oliveira e Costa

Alberto
  Queiroga Figueiredo

Manuel
  Dias Loureiro

Américo
  Amorim

Manuel
  Eugénio Neves Santos

Amílcar
  Theias

Manuel
  Lagoa Sousa

Arlindo
  Carvalho

Miguel
  Cadilhe

Avelino
  Francisco

Rodrigo
  Carvalho Santos

Cavaco
  Silva

Rui Machete

Daniel
  Sanches

Rui
  Manuel Fonseca

Duarte
  Lima

Saúl
  Maia Campos

Fernando
  Rodrigues Cordeiro

Vítor
  Constâncio

 

(dados – bogue Porta da Loja)

 

Nesta lista são 29.

 

Mas podiam ser 58, 87, 116, 145, 174, etc. – não contabilizamos aqui todas os amigos e restante família, morando neste Buraco Profundo Não/português, pertencente a um mundo particular e sem fim à vista!

 

Apenas uma ajudinha: esta multidão não fez bicha à porta do banco como o fizeram por exemplo os clientes do BPP – roubados em plena luz do dia e sob os olhares atentos e distraídos das pessoas responsáveis que as deviam defender (Banco de Portugal) – mas entraram pela porta do banco adentro e nacionalizaram só para eles os lucros, deixando aos outros portugueses, a responsabilidade de privatizar e de dissolver os prejuízos e outros produtos tóxicos, população analfabeta e impreparada para reconhecer o que é bom para ela.

 

     

Descubra qual a Intervenção Patriótica desta multidão de IPAP

 

(imagens – WEB)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:57