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Miragens

Segunda-feira, 08.03.21

[Uma ilusão ótica mais comum de se ver em terra (como no deserto), não tanto no mar.]

 

Ship floating in the clouds off Cornwall leaves man baffled

The incredible images were taken on the picturesque Helford

(Chris Matthews/Mar 2021/cornwalllive.com)

 

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Através de tudo o que nos rodeia aprendendo todos os dias mais um pouco, percebendo com o mais rudimentar dos cérebros que muito do que sentimos se repete sucessivamente (e em muitas partes) e compartilhando muitas vezes com outros problemas diagnosticados como sendo superiores ou menores, todos entendemos e interiorizamos como real e verdadeiro tudo o que os nossos órgãos dos sentidos nos transmitem, inicialmente percecionados nos periféricos e posteriormente enviados para o cérebro para processamento, interpretação e tradução.

 

A partir deste nosso posto de observação e limitados pelas suas características e funcionalidades (do Homem), forçosamente que colocados perante a realidade podendo ser esta original ou projetada, podendo dela extrair informações de facto e até pela sua oposição podendo ser verdadeiras (o objeto) ou falsas (a sua imagem): entre o Homem e o Mundo existindo uma barreira intransponível por culturalmente invisível (formatação por lobotomia mental), capaz de consciente ou inconscientemente (subliminarmente) nos alinhar e formatar de modo a escolher-mos “O Nosso Caminho”.

 

E assim se ao olharmos para o mais pequeno, não conseguimos extrapolar para o maior e se em sentido contrário olhando para as estrelas, não nos vendo como um pequeno e simples elemento ─ não abandonando todos os egocentrismos e não interiorizando que tudo se repete, do infinitamente pequeno ao infinitamente grande ─ muitas e muitas vezes sendo apanhados em contrapé (cumprindo as regras, nunca tal imaginando) sendo apanhados numa armadilha dado ao usufruto por alguns (sempre dirigidas e com intenção) ou então proporcionada (aldrabada pelos nossos sentidos).

 

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Lobotomizando alguém controlando-o pela morte (inutilizando-lhe funções cerebrais), instrumentalizando-o por lobotomia mental (por exemplo por ação subliminar), controlando-o mesmo por ondas mentais (cenário SCI-FI bem possível, podendo envolver outras Entidades) ou mesmo através de “falsas projeções” tão aceites por estarem na moda ─ simbolizadas no presente pelas FAKE NEWS ─ nunca se podendo esquecer de introduzir nestas diferentes opções um conhecido fenómeno (desse tipo) mas sendo-o de origem natural: enganando-nos mas (ao contrário dos artificiais) sem intenção. Pelo menos e não se centrando na tríade Sol/Terra/Homem, a um nível mais elevado.

 

Neste início do mês de março com uma notícia acabadinha de chegar da ponta SO de Inglaterra (uma península) ─ mais precisamente da localidade de Helford, localizada no condado da Cornualha ─ a relatar-nos o curioso registo feito por um fotógrafo amador em passeio nas praias da ponta SO da Inglaterra, mostrando-nos como que suspenso no ar e sobre o mar em frente (e à distância), um longo barco de mercadorias tipo barco-petroleiro. À primeira vista algo de inacreditável (apenas e aqui por impossível), só mesmo imaginável e apesar de falso (nestas condições) sendo real ─ nalgum local, existindo o barco.

 

Uma miragem:

“Algo visto e interpretado de uma forma, que não reproduz a verdadeira realidade.” (dicionarioinformal.com.br)

 

(imagens: Technorites/youtube.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:55

O Vulcão Kilauea ‒ De Figurante a Protagonista

Quinta-feira, 19.07.18

E à falta de melhor e sob a direção do Homem

‒ E como Tempo é Dinheiro ‒

Transformando um figurante num protagonista maior.

 

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1

Rios de lava destruindo há mais de dois meses e sem exceção

Tudo à sua passagem seja em terra como no mar

 

Desde o dia 30 de Abril (deste ano de 2018) com o recrudescimento da atividade no cone vulcânico de Puʻu ʻŌʻō,

 

‒ E coincidindo com o início de um período de grande atividade do vulcão KILAUEA (localizado no HAVAÍ) integrando esse cone ‒

 

Toda a atividade no arquipélago vulcânico do HAVAÍ (situado no sul do oceano Pacífico e estado natal de Barack Obama),

 

‒ Sobretudo turística não só por HONOLULU (possuindo praias como a de Wakiki) e por PEARL HARBOR (com memoriais da II Grande Guerra Mundial), como também pelo Parque Nacional de Vulcões (considerado Património Mundial)

 

Tem sido extremamente afetada sobretudo no que diz respeito à sua região a sudeste:

 

(com o arquipélago a ser um conjunto de 132 ilhas, com as mais importantes situadas a sudeste, onde se encontram as 8 habitadas e os seus mais que 1,2 milões de habitantes)

 

Com a sua Ilha Maior localizada no extremo a sudeste (do arquipélago) e onde se localizam a maioria dos vulcões como o KILAUEA (o Mauna Loa, o Mauna Kea e o Hualalai),

 

A prosseguir com a sua intensa atividade vulcânica, sem prenúncios de fim à vista e com a sua lava a percorrer (inexoravelmente) o seu caminho até ao mar,

 

‒ Ameaçando toda a ilha em geral (com a esmagadora maioria dela direta/indiretamente ligada ao sector turístico) e em cadeia muitas zonas turísticas instaladas no litoral (como propriedades e hotéis).

 

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2

Apanhados desprevenidos no meio de uma explosão

Quando observavam por perto a chegada de lava vulcânica ao mar

 

Hoje dia 19 de Julho (de 2018) e passados quase 80 dias sobre o início da atividade no vulcão KILAUEA (Ilha Grande do HAVAÍ) com o mesmo a continuar ativo nestes últimos tempos (em termos de centenas de anos) de uma forma sem precedentes:

 

Tal fenómeno não sucedendo (com a mesma intensidade e período de tempo) pelo menos desde há 200 anos, exceto no que toca seu processo evolutivo (conforme a causa seja associada à zona baixa, média ou alta do EAST RIFT).

 

“A RIFT zone is a feature of some volcanoes, especially shield volcanoes, in which a linear series of cracks (or rifts) develops in a volcanic edifice, typically forming into two or three well-defined regions along the flanks of the vent.”

(wikipedia.org)

 

E no que diz respeito ao cone vulcânico (do Kilauea) Puʻu ʻŌʻō em erupção (ininterrupta) durante 35 anos (em princípio a mais longa nos últimos 500 anos) com o mesmo a poder ser a melhor explicação para o que tem vindo a suceder nas últimas (sete) semanas:

 

“In the middle East Rift Zone, Puʻu ʻŌʻō erupted for 35 years. That was the longest eruption in the whole East Rift Zone in over 500 years and it probably set up the conditions that were ripe for lava or magma to be able to travel underground all the way from the summit to this area.”

(watchers.news)

 

E como um indicador precioso para os vulcanologistas com as emissões de dióxido de enxofre (SO₂) a serem as maiores desde sempre registadas no vulcão KILAUEA (como se sabe com as maiores emissões gasosas vulcânicas a serem de uma forma decrescente H₂O, CO₂ e SO₂):

 

E de todas com as mais perigosas (para o Homem, para os Animais, para a Agricultura) a serem as emissões de fluoreto de hidrogénio (HF), de dióxido de carbono (CO₂) e claro de dióxido de enxofre (SO₂).

 

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3

A explosão como vista pelos turistas a bordo do cruzeiro turístico

Originando pela sua violência mais de duas dezenas de feridos

 

Pelas 12:00 de 19 de Julho (hora de Portugal Continental) com a situação no KILAUEA a manter-se inalterável,

 

‒ Sendo constantemente monitorizada como medida de prevenção/proteção/segurança ‒

 

Mantendo-se as necessárias evacuações,

(dado o avanço dos rios de lava à superfície/queimando tudo e a algumas projeções eruptivas de material na atmosfera/lançados como projeteis)

 

E simultaneamente a chegada de Invasores, descritos (maioritariamente) (leigo como interessados, curiosos e outro tipo ou erudito) de mirones: já com alguns incidentes (sem consequências) a registarem-se.

 

“Une bombe de lave tombe sur un bateau de croisière à Hawaii.

La catastrophe naturelle a fait 23 blessés.”

(dhnet.be)

 

Um espetáculo obviamente,

 

‒ Dadas as condições geológicas e ambientais ‒

 

Impossível de se usufruir em terra (com locais e turistas a ser evacuados) mas convidando a uma observação no mar:

 

Com todos os perigos associados (pela sua proximidade) visíveis ou invisíveis e provocando sem necessidade danos colaterais podendo ser fatais (pelo impacto e pelos gases).

 

(imagens: 1 U.S. Geological Survey ‒ 2/3 gizmodo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:58

Será um Barco, será um UFO, ou será apenas um Calhau?

Terça-feira, 03.07.18

'Sonar Anomaly' Isn't a Shipwreck, and It's Definitely Not Aliens, NOAA Says. Turned out to be a Rocky feature.

(livescience.com)

 

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Anomalia desvendada

Nem um barco naufragado, nem uma nave alienígena, apenas um recife rochoso

(talvez com alguns destroços metálicos resultantes de acidentes c/ barcos e c/ aviões)

 

Numa viagem (em princípio de 11 dias) iniciada em 22 de Maio e planeada para terminar a 2 de Julho (deste ano), o navio de exploração oceânica (sob responsabilidade da NOAA) OKEANOS EXPLORER (levando a cabo mais uma das suas expedições) deslocou-se recentemente para uma zona marítima localizada na costa sudoeste dos EUA (norte do oceano Pacífico), com o objetivo de aí investigar, analisar e tentar descobrir a origem de um Anomalia Sonora (desconhecida) anteriormente detetada por um Robot Submarino: como sempre deixando (desde logo e como se não suspeitássemos de tudo o que seja oficial) a dúvida pairando no ar sobre o verdadeiro motivo da organização desta nova expedição (sob a direção da Administração Nacional Atmosférica e Oceânica do Governo dos EUA) às já tão conturbadas regiões terrestres como marítimas do oeste deste país e continente (Estados Unidos e América), levantando-se no decorrer do processo (iniciado no registo do tal Robot Aquático) hipóteses das mais variadas para este tipo de manifestação (eco sonoro) desde poder ser o reflexo de um Barco (já antigo) afundado, à presença de alguma nave Extraterrestre (ou qualquer outro tipo de artefacto alienígena) ou então e muito simplesmente (o mais certo para esta zona observada) de um fenómeno Geológico (com algum ou nenhum impacto ambiental, alterando minimamente o nosso Ecossistema):

 

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Vista da marca profunda provocada no leito rochoso do oceano

Como registado pela NOAA e pelo seu barco Okeanos explorer

(com a cor branca a indicar uma grande reflexão e uma superfície dura)

 

Ocorrido e localizado numa região do Globo terrestre (a nível de sismos e de vulcões) das mais ativas (geologicamente falando) ‒ o Anel de Fofo do Pacífico ‒ consideravelmente suscetíveis e vulneráveis a este tipo de fenómenos (até pela sua frequência e presença próxima de fatores intensificadores) ou não tivesse essa mesma região a presença da zona de subdução de Cascadia (podendo provocar um grande terramoto e um mega tsunami devastando toda a costa), a presença da famosa linha de falhas de San Andreas (há muito prometendo o Big One) e até mais para leste e para o interior dos EUA a presença de um dos maiores vulcões existentes na Terra o Super Vulcão de Yellowstone (adormecido mas sempre presente e demonstrando um crescente de atividade nos últimos meses ‒ provavelmente no cumprimento normal de mais um dos seus ciclos de atividade, ou não). Inicialmente com os investigadores a inclinarem-se para os restos de algum navio aí afundado (sendo esta uma rota de considerável tráfego marítimo muito utilizada comercialmente e até durante a II Guerra Mundial), pelo meio e dada as dúvidas levantadas (e pelos vistos para alguns não respondidas) com os (sempre presentes e apesar de tudo felizmente) teóricos da conspiração a falarem em Ovnis (ou não se sugerisse o acontecimento sonoro poder refletir a presença de algum tipo de metal) para finalmente se verificar ser apenas o reflexo sonoro de uma simples pedra, calhau ou rochedo (facto confirmado presencialmente pelo ROV ‒ veículo submarino de exploração operado por controlo remoto):

 

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Não sendo uma anomalia provocada por terrestres ou extraterrestre

Limitando-se essa anomalia a um fenómeno inequivocamente geológico

(e desse modo aproveitando-se para o estudo da flora e da fauna aí residente)

 

“The Okeanos sonar anomaly appears to be geologic in origins. The team will continue to circumnavigate this rocky feature. This rocky feature is great habitat for many species including the many fish already seen.”

(NOAA Ocean Explorer ‒ @oceanexplorer/twitter.com)

 

Pelo que todo este alarido apenas devido a um reflexo sonar (oriundo de um Robot) obtido a partir de um objeto situado no interior do oceano Pacífico (e a grande profundidade), poderá ter tido a virtude de (considerada esta ação como não isolada) se partir para um melhor conhecimento de toda a fauna e flora habitando e reproduzindo-se neste mundo submarino (e oceânico), ainda tão desconhecido e misterioso apesar de estar numa parte importante da costa da Carolina do Norte: com os seus corais e esponjas, com os seus desfiladeiros profundos, com possíveis depósitos de gás, com placas tectónicas e falhas … dando a essa região boas oportunidades de uma profícua evolução futura (económica), mas tomando sempre em consideração (por extremamente relevante e jamais podendo ser esquecida) a seção geológica do Globo terrestre entretanto aqui focada. E para já sem barcos e tesouros nem ovnis e extraterrestres, mas continuando a investigação nada sendo de ignorar e tudo de esperar.

 

“Okeanos is headed back to the surface after investigating the "Big Dipper" Anomaly. While the anomaly was geologic in origins it yielded many fish species and other fauna.”

(NOAA Ocean Explorer ‒ @oceanexplorer/twitter.com)

 

Encerrado este episódio e dada a grande atividade sociológica e geológica registada neste Hemisfério Terrestre (Norte) ‒ onde a nossa Civilização se mistura e concentra (das maiores áreas tendo a Rússia/1º e a China/3º, com maior população a China/1º e a Índia/2º) e a grande proximidade ou partilha com a Ferradura se torna bem evidente (o Anel de Fogo do Pacífico) ‒ ficando-se à espera dos Novos Episódios desta única e Grande Aventura (tendo como protagonista o Homem), desejando-se (desde que colocados perante a nossa Morte física) que se transforme e evolua Sem Fim: encontrando-se o verdadeiro centro (do nosso Mundo entre Mundos) onde a nossa construção se mostrou (e se disseminou) e só a partir daí se descobrindo a Alma (o seu significado e presença).

 

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Once upon a time it was quite popular to depict the human body in terms of machinery. The idea was that all of the functions and organs of the body could be equated on a one-to-one basis with machinery and technology.

(Ron Miller/Your Body, the Machine … Literally/gizmodo-com)

 

Talvez algo de inexistente (a Alma) traduzida a Evolução (produzindo Inteligência) em mais um (de muitos) processo Mecânico: “No qual fenómenos eletromagnéticos dispersos mas reativos se juntam (formando um bolo composto por Matéria e Energia em constante Movimento), formando uma unidade artificial, organizada e temporária, antes de se diluir e incorporar a Estrutura (evoluir) ‒ tal como constataríamos numa Máquina (à nossa Imagem e Perfeita).

 

E como tudo tendo o seu contrário sendo a frase seguinte um elemento de prova (no mínimo da relação inequívoca Homem/Máquina):

 

The Danger is not Machines Becoming Humans, but Humans Becoming Machines.”

(David Gelernter/bigthink.com)

 

(alguns dados: Laura Gegge/livescience.com ‒ imagens: @oceanexplorer/twitter.com e gizmodo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:17

Migrantes a Chegarem por Mar

Sexta-feira, 11.08.17

“Na Praia dos Alemães assistimos ao contraste

Sem poder virar as costas e mais uma vez ignorar.”

 

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Praia de Zahara de los Atunes

(Cádis ‒ Espanha)

 

Mais cedo do que o previsto e sendo ainda difícil de acreditar, a costa do sul de Espanha para lá do Estreito de Gibraltar e quando o Mediterrânico encontra o Atlântico, começa agora a aparecer com destaque informativo e envolvendo migrantes: maioritariamente escolhendo o outro lado (do estreito) para o seu trajeto de fuga (com chegada à Europa), mas dada a saturação dessas rotas e crescente perigosidade (como o itinerário Líbia/Itália), optando agora por Marrocos (Ceuta/Tanger) deslocando-se para ocidente (Andaluzia espanhola) e desta vez para Cádis. De África menos de 30Km até Espanha (Costa da Luz), uns 100Km até Cádis (Andaluzia) e pouco mais de 200Km para Portugal (Algarve).

 

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Costa da Luz

(estendendo-se do Mediterrâneo à fronteira do Guadiana)

 

Pelo que se não neste ano de 2017 pelo menos já no próximo de 2018 (e continuando ativo este fluxo obrigatório de turismo entre os territórios das presas/África e Oriente e dos predadores/América e Europa) uma valsa carregada de migrantes e originária de terras mais a sul para lá do Mediterrânea (Melilha, Ceuta ou Tanger) chegará à costa do Algarve (muito mais rápido de que as plataformas petrolíferas) misturando-se com os veraneantes e dando outro aspeto e colorido às praias e empreendimentos turísticos do sul de Portugal: saltando de Tanger para cádis e depois podendo dar outro salto dessa vez até Albufeira. Tendo à sua espera como não poderia deixar de ser os inúteis da Proteção Civil (os iluminados da prevenção, da proteção e da segurança que tudo deixam arder e morrer) e os GIP dos jipes mas apetrechados de mangueira (chamando a GNR e assim dispensando os bombeiros). Num território sem Exército mas cheio de chefes e de formadores.

 

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De África até à Europa

(numa curta travessia de cerca de 30Km que pode significar a vida)

 

Ontem dia 10 de Agosto com outro barco carregado de cerca de 50 migrantes fugitivos do continente africano a chegar à costa espanhola (atingindo terra na província de Cádis) e com os fugitivos saindo apressados do barco perante o espanto geral dos banhistas (em paz e vendo a guerra a chegar até eles), perdendo-se de seguida e de vista (mais à frente) noutros trilhos à procura de um novo destino (talvez a Inglaterra com as suas ruas forradas a Ouro e com uma mulher ainda sendo Rainha). Com os migrantes oriundos de um continente com fome, com doenças, com guerras e cada vez com mais bases militares estrangeiras domiciliadas neste território (norte-americanas e até chinesas e até com turcos pelo meio) a fugirem sobretudo da morte (permitida por legal e institucional) e de todos os seus agentes e outros formadores ou assassinos (incluindo os terroristas muitas das vezes em conluio com as autoridades).

 

(imagens: metro.us/masspanje.nl/saylordotorg.github.io)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:54

Entregues aos Bichos!

Sábado, 16.03.13

Vivo em Albufeira num apartamento normal mas preferia viver na Praia da Coelha (como o Cavaco, o Catroga ou o Fantasia), mais rigorosamente na Aldeia BPN. Com praia à frente e uma marina mesmo ao lado, o que poderia desejar mais para a minha sonhada reforma?

 

“Diz-me com quem andas – ou andaste – e dir-te-ei quem és”!

 

Retrato de dois pobres pensionistas

 

Cavaco Silva é o maior responsável pela situação actual que o país atravessa. Sendo o homem que comandava o leme do barco aquando da chegada a Portugal dos milhões da Comunidade Europeia, foi pelas suas mãos como Primeiro-Ministro que se iniciou a destruição criminosa da Indústria, da Pesca e da Agricultura e ainda a grande caminhada para a alienação e comercialização da Educação e da Saúde ou seja, da obliteração deliberada da generalidade do tecido vivo de qualquer país. Resumindo miseravelmente a sua actuação como líder político incontestado na altura, a sua opção interventiva foi muito simples e estritamente contabilística: a nossa elite decadente e parasitária receberia dinheiro aos milhões para poder manter por mais uns largos anos o seu excelente nível de vida – trocando os seus negócios já há muito falidos por moradias, automóveis, restaurantes, viagens e caridade – enquanto os outros portugueses também conhecidos como pobres, miseráveis, analfabetos, indigentes, excedentários, logo sem a escola toda, receberiam os restos que antigamente os poderosos guardavam para os porcos, a lavagem.

Mas se tudo a que hoje assistimos é nojento, prepotente e provocador – e revelador do oportunismo e hipocrisia dos nossos políticos e das suas forças vivas associadas – esta situação e ao contrário do que muitos pensam, ainda poderá atingir proporções muito mais perigosas e degradantes: é que ao princípio o veneno (como a doença) estranhasse mas depois entranhasse – e aí já ninguém nos poderá salvar!

 

Última Hora:

 

“Cavaco chocado com o preço da água”

(Económico – Sapo)

 

E com o preço do vinho?

 

(imagem – Sapo)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:37