ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Meteorologia PT ─ Depressão Barra
E se pela cidade de Albufeira (onde resido) a maior diferença observada para além do aumento da agitação marítima a ser o regresso do tempo de chuva, já pela cidade do Porto (onde nasci) para além da passagem da depressão Barra se sentir mais intensamente (vento intenso e forte precipitação) com a forte ondulação a sentir-se já no litoral norte, obrigando (na cidade) a fechar a barra e as estradas próximas.
Nas bordas de uma tempestade
Em Portugal com a maior alteração verificada e sentida pela generalidade dos seus cidadãos, em função da depressão Barra ─ mantendo-se o tempo frio ─ a ser o regresso (por alguns dias) do período de chuva intensa.
Cada vez mais próximos do início do Inverno (21 de dezembro) e do dia da Natal (25 de dezembro), seguindo-se ainda e pouco tempo depois a Passagem de Ano (31 de dezembro de 2021 para 1 de janeiro de 2022), com Portugal a ser atingido esta terça-feira (7 de dezembro) pela Tempestade Barra (uma depressão), chegando ao continente a partir do fim da tarde (a partir das 18:00), atingindo o seu máximo de atividade no dia seguinte (quarta-feira, 8 de dezembro) e começando a diminuir os seus efeitos durante quinta-feira (9 de dezembro).
Prevendo-se para este período e na sequência do atravessamento do nosso território pela depressão Barra (fazendo-se sentir mais intensamente os seus efeitos a Norte, indo estes até à zona de Lisboa e a partir daí e para sul, sendo mais moderada nos efeitos e nas consequências) ─ segundo o IPMA ─ um agravamento das condições meteorológicas, com a ocorrência de precipitação (mais intensa do fim da tarde de hoje, ao início da manhã de amanhã), de queda de neve (nas terras altas do norte, especialmente amanhã), aumento da velocidade do vento (com rajadas) e ainda forte ondulação marítima (podendo atingir os 7 metros, esta terça-feira e quarta-feira).
Terminando tudo e como refere o IPMA: “Devido ao transporte de uma massa de ar frio na circulação conjunta da referida depressão com um anticiclone localizado a noroeste dos Açores, prevê-se também uma descida de temperatura no dia 08, que associada à intensificação do vento, irá provocar um aumento do desconforto térmico” (Depressão BARRA/Efeitos em Portugal continental/5 dezembro 2021).
Uma tempestade chegando e partindo rapidamente
Depressão Barra chegando com maior impacto a Portugal continental a partir das 18:00 de terça-feira (dia 7) e atingindo a sua intensidade máxima começando a amainar a partir das 06.00 de quarta-feira (dia 8).
Pelas 16:00 horas desta terça-feira (7 de dezembro) já se sentindo os efeitos da depressão Barra, com todo o território continental já sob o efeito da precipitação (tendo nublado mais a sul), com a ondulação marítima prevista a andar já por um máximo de 4 metros (a norte) e com os parâmetros de Barra a tenderem a agravar-se: com precipitação mais intensa, rajadas de vento, arrefecimento noturno e mesmo (nas zonas mais altas, como a Serra da Estrela e regiões adjacentes) queda de neve, poupando sempre um pouco (de casos extremos) a região de tempo geralmente mais moderado/agradável (aceitável) do Algarve.
Assim, deslocando mais o meu interesse meteorológico para sul do Tejo, mais particularmente para o extremo Sul de Portugal ─ onde se situa por exemplo a cidade de Albufeira, onde resido ─ confirmando-se até pela previsão do IPMA a manutenção destas condições meteorológicas até quinta-feira (dia 9 de dezembro), no início do próximo fim-de-semana em Albufeira iniciando-se a retoma das condições que antes já nos atingiam, sobretudo temperaturas baixas e acentuado arrefecimento noturno (nas zonas mais altas com queda de neve): regressando-se a uma sucessão de vários dias sem chuva (pelo menos uns 4), seguido de alguns dias de céu encoberto (outros 4, podendo originar aguaceiros), com as temperaturas a andarem neste período de 8 dias (indo de 9 a 16 de dezembro), entre os 7°C de mínima e os 21°C de máxima (amplitude térmica de 14°C).
A Sul com vento moderado sobretudo de Norte e no litoral com a ondulação marítima nunca ultrapassando os 1,5 metros.
(imagens: nit.pt ─ gfycat.com)