ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Carnificina
No momento em que as vítimas portuguesas deste atentado já se cifram em três (além de existirem já confirmados pelo menos outros cinco feridos): uma na zona do estádio onde se disputava o jogo de futebol França-Alemanha (atingida pela explosão de um bombista suicida) e outras duas no Bataclan onde atuava uma banda da Califórnia (mortas a tiro ou quando os terroristas se fizeram explodir).
Local da Carnificina
Interior do Bataclan
(sábado, 14)
Pelo fim do dia 13 de Novembro de 2015 (sexta-feira) quando muitos dos parisienses já usufruíam do seu descanso merecido de fim-de-semana, o seu quotidiano pacífico de amizade e de convivência foi subitamente interrompido por um evento catastrófico e deliberadamente mortal: vários atentados e uma carnificina.
Os atentados foram levados a cabo por indivíduos reclamando-se representantes da Síria, sendo posteriormente suportados na sua reivindicação pela organização terrorista Estado Islâmico. Talvez com resposta por parte dos terroristas atuando na Síria (assim como no Iraque) ao recente recrudescimento dos bombardeamentos por parte da força aérea francesa.
Frente do Bataclan
(sexta-feira, 13)
Traseiras do Bataclan
(sexta-feira, 13)
Mas talvez mais como pretexto, agora que a estratégia de atirar os contingentes de refugiados para o interior a Europa (migração bem organizada por todos os mercenários individuais/privados e coletivos/estados ao serviço desta imensa rede terrorista bem organizada e melhor financiada) parecia ir de vento-em-popa: no meio do rebanho em fuga não se notaria presença de nada (de estranho como o lobo).
As últimas notícias apontam para o reforço das medidas de segurança em território francês, com o prolongamento do Estado de Emergência durante os próximos três meses (enquanto prosseguem as investigações e a perseguição a outros possíveis envolvidos no atentado) e o início do bombardeamento por parte de jatos da força aérea francesa de bases situadas em pleno território sírio e controladas pelo Estado Islâmico.
(imagens: Mirrorpix/EPA/EPS – dailymail.co.uk)