ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
E o Governo Chumbou
Orçamento do Governo para 2022 (em 230 deputados):
A favor da proposta ─ 108
Contra a proposta ─ 117
Abstenção ─ 5
Sendo a proposta reprovada (maioria a 116).
Assembleia da República
(constituída por 230 deputados)
Ainda no Outono (27 de outubro) e prevendo para este período e para o seguinte (o Inverno) a continuação da epidemia de Covid-19 (veja-se o seu crescimento a leste ─ particularmente na Rússia ─ e no Reino Unido), um vírus mais agressivo (este ano) da gripe (a nossa doença endémica) e agora o chumbo do Orçamento para 2022 (finda pelo menos temporariamente a Geringonça), com o previsível agravamento da crise económica (agora que a Europa, ou seja a Alemanha, ainda não tem liderança) e com o caos que já se começa a verificar em muito dos sectores da Saúde (questionando-nos “e se o Covid-19 e a gripe atacarem em força e simultaneamente, o que acontecerá”) ─ já nem falando da crise dos combustíveis podendo a qualquer momento explodir, como já aconteceu no passado e as ondas de greve de diversos sectores profissionais, já anunciados e aí a chegar ─
Rui Rio
(líder do maior partido da Oposição o PSD)
Com o horizonte que se começa a desenhar perante os nossos olhos (sendo um pouco mais clarificado hoje) e que nos poderá acompanhar ainda durante vários meses (acompanhando-nos durante todo o Inverno), a poder ser se não negro ou escuro (acreditando sempre até ao último momento, nas virtudes da “Bazuca”), bem cinzento: num trajeto ainda no seu período inicial (ou pré-inicial, pois neste país tudo se promete/regista em papel e nada se concretiza/na prática, na vida real) mas ─ sendo tal o caos informativo, já instalado na cabeça deles ─ tendo já o seu canto de anedotas (no Anedotário Político de Portugal), com o Presidente da República na sua senda de resolução do problema (como se fosse um paizinho misto, antigo/novo regime) chamando a si o possível líder da oposição interna, não da AR, mas do maior partido da oposição (candidato a 1º Ministro) o PPD/PSD, deixando o líder como certamente todo o mundo, de boca-aberta.
António Costa
(líder do PS e do Governo)
Passando ou não o Orçamento para 2022 mantendo-se a mesma situação política de impasse, com o PS a continuar no Governo, mas sem maioria na AR para o poder fazer (ou seja, Governar). Recusada a aliança à direita (PSD e CDS) e em maus lençóis à esquerda (BE e PCP) com o fim da Geringonça, não se vendo muito bem qual o futuro de António Costa (não se vislumbrando alianças significativas), logo ali ao lado tendo pronto o sempre atento e interveniente Marcelo sempre pronto para “as suas eleições”: arrumando Costa logo no Orçamento sendo bom (para Marcelo/para o PSD), mas adiar possíveis eleições passando o Orçamento e deixando queimar um pouco mais Costa em “lume-brando”, talvez até sendo melhor (daí a ação do Presidente quanto ao líder da oposição do PSD e agora quanto aos deputados do PSD da Madeira). Rui Rio ou Paulo Rangel para Marcelo sendo apenas um pormenor, na sua estratégia (mesmo tendo um favorito) insignificante.
(imagens: Mário Cruz/LUSA/24.sapo.pt)
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9/11 ─ O Último Fim-de-Semana
No fim-de-semana anterior (de facto o último) ao período de referência indo de 14 a 17 de setembro de 2021 ─ data-limite para o início do ano letivo de 2021/2022, introduzindo alterações significativas no quotidiano da grande maioria das famílias portuguesas ─ duas imagens obtidas por volta das 13:20 deste sábado (11 de setembro) mostrando-nos a praia de Albufeira (como vista a partir do Hotel Sol e Mar), com as pessoas aí presentes (não sendo tantas como isso) usufruindo no momento do areal e das calmas águas do mar, talvez para muitas delas ─ esmagadoramente portugueses ─ sendo uma das últimas deste Verão de 2021 (oficialmente terminando a 21 de setembro), o 2º desta Nova Era Covid-19.
Apesar da queda brutal
da ocupação turística internacional registada ...
Um evento esperado e repetindo-se de uma forma algo monótona (inspirando-se sempre no mesmo modelo) todos os anos ao longo da nossa vida, sendo encarado como um momento (ansiosamente) desejado (imaginado/sonhado) mas na sua essência (sendo essa a intenção) nunca atingindo para a imensa maioria o efeito e consequências “subjetivamente-objetivadas” ─ como se pudéssemos ao mesmo tempo ter um poder físico e espiritual, ser um criador extraordinário, ser Deus ─ mesmo que na sua avaliação sendo socialmente negativo (convidando-nos à espera, à indiferença), nunca se podendo comparar com outros Eventos muito mais poderosos e profundos, em que o cidadão não é convidado (nem sequer sondado), mas alguém em seu nome faz esse papel (auto convidando-se) “em sua defesa e para sua própria segurança”, nem que o tenha que eliminar ou omitir no decorrer do seu respetivo processo de salvação: como será o caso da Guerra do Afeganistão, tendo que ser um exemplo (a nível Global) para o Futuro do Mundo.
... A serem os turistas nacionais
a fazerem e comporem um pouco este Verão de 2021
Esperando-se agora para ver o que acontece concretizado o regresso às escolas (no limite a 17 deste mês sexta-feira e já concretizada a testagem inicial e única, tornada agora tradicional), a retoma ao local de trabalho ou o acrescento à fila de desemprego (a cada vez mais habitual surpresa, acabadinhos de chegar de férias), a evolução da Pandemia de Covid-19 (podendo vir aí uma nova vaga) e o seu imediato reflexo na questão da suspensão ou continuação das moratórias (ou seja dos pagamentos em atraso, temporariamente suspensos), para completado de novo o círculo (funcional e quotidiano) e rodando todos os seus pontos constituintes na mesma direção ─ unindo “Família, Escola, Empresas” ─ se verificar se a curto-prazo este cenário se manterá, se agravará ou como todos nós esperamos se desvanecerá (mesmo que passando a endemia), ainda-por-cima contando-se com a promessa de um Evento contrário e extremo, equilibrador, denominado simbolicamente como a “BAZUCA”.
(imagens: albufeira.com/webcam/solemar/11.09.2021)