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Mesa de Bilhar Cósmica

Sábado, 13.02.21

[Em que a Terra é uma das bolas.]

 

Mergulhada a Terra e a sua civilização sob um manto pandémico cada vez mais asfixiante (de Covid-19) ─ infetando cerca de 1,4% de indivíduos (dos quase 8 biliões) e vitimando mortalmente 0,03% da população mundial (a nossa amostra) ─ e como consequência (alterando as nossas condições básicas de sobrevivência) colocando o futuro da nossa civilização (dirigida pela raça dominante, o Homem) em questão,

 

The emergency preparedness activities

now underway to combat the coronavirus pandemic,

offer insight about our readiness

to deal with a dangerous incoming asteroid.

(Leonard David/space.com/msn.com)

 

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COVID-19/IMPACTO

 

Estranhando-se um pouco que apesar do cenário de catástrofe em construção (crise social e económica) acompanhado por (guião) regras claustrofóbicas impraticáveis (a nível da sua duração, estando-se cada vez mais perto da explosão), continuemos religiosamente (por fé, esperança, dever) na senda de eventos impactantes (do nível deste ou superior), senão originários do interior (partilhando connosco o ecossistema terrestre e podendo ter a nossa contribuição) então enviados do espaço exterior: sem pensar nos efeitos e na sequência ambiental (brutal), deixando de olhar para a Terra e virando a nossa observação para o céu (só daí podendo vir os Deuses), imaginando logo a possibilidade de um encontro ocasional, com um objeto remetido passando simplesmente ao lado ou então e acertando (para nossa infelicidade entregando o recibo) chegando ao seu destino ─ envolvendo (1) um asteroide ou então (2) um cometa, talvez (3) uma explosão solar ou então (4) uma explosão cósmica (as quatro más opções) mas nunca se podendo excluir e muito menos negar (tudo é possível) se não (5) um extraterrestre natural pelo menos (6) um artificial (podendo ser bom, se não mesmo mau). Tal como com o objeto interestelar OUMUAMUA (cometa/asteroide), vindo de outra estrela, entrando no Sistema Solar e saindo sem incidentes: mas tal como impulsionando uma bola numa mesa de bilhar (representando o Universo), podendo de um momento para o outro impactar, mandando-nos de imediato (limpeza total) para o buraco.

 

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CHELYABINSK

 

Então falemos de asteroides.

 

No próximo dia 21 de março de 2021 (um domingo) com um grande asteroide ─ 2001 FO32 ou 231937 ─ (descoberto há vinte anos) com mais de 1Km de diâmetro (1.024m), no cumprimento da sua trajetória em torno do Sol (a sua estrela de referência) e a uma velocidade apreciável (mais de 34Km/s), a passar (sem perigo de impacto/condição de código 0) a pouco mais de 2.000.000Km da Terra (pouco mais de 5X a distância Terra/Lua). Pela sua dimensão, velocidade e proximidade (mas aqui sem o perigo de colisão) levando-nos a pensar, no entanto (e fazendo uma previsão já com testemunhos no passado) no que seria se num futuro próximo (que se prevê inevitável e que cada dia que passa mais se avizinha) ocorresse um impacto: em termos de comparação (analisando as consequências) colocando na mesa (de Bilhar Cósmico) o ocorrido num passado recente em TUNGUSKA em 1908 (com um meteoro de 100m de dimensão, explodindo na atmosfera com uma potência de 185X a bomba de Hiroshima, terraplanando cerca de  2.000Km² da floresta siberiana) e em CHELYABINSK em 2013 (com outro meteoro de 20m de dimensão a explodir, provocando uma onda de choque danos materiais e mais de 1.000 feridos), complementando ainda a exposição e tendo em vista o futuro com outro destes protagonistas, o famoso asteroide APOPHIS (este com 300m).

 

Screenshot_2021-02-13 Live Science The Most Intere

APOPHIS

 

Um meteoro cumprindo a sua trajetória em menos de 324 dias, passando (em termos relativos de milhões de Km) todos os anos mais ou menos perto da Terra e que segundo as previsões dos cientistas/especialistas, o fará pelos vistos perto de nós (da Terra) em 2029 (com datas extras como 2036 e 2068, existindo alterações visíveis na sua trajetória em 2029): não impactando (para já) mas passando mais por perto (tudo sendo possível), podendo vir a fazê-lo adivinhando-se facilmente quais seriam as consequências de tal evento (até pelos Dinossauros). Dentro de oito anos (abril de 2029) atravessando a órbita de alguns satélites localizados a cerca de 35.000Km da Terra ─ data onde se fará nada de mal acontecendo (passando a 32.000Km de distância), uma grande observação do asteroide preparando-nos para a grande aproximação seguinte ─ para em 2036 fazer uma nova grande aproximação, repetindo-a em 2068. Um meteoro com uma potência explosiva energética 300X a de Tunguska e 5.000X a de Chelyabinsk, que nas próximas aproximações à Terra passando ainda mais perto (desta), poderá ser capturado (pela mesma, pelas forças gravitacionais) alterar a sua trajetória e a natureza do seu encontro ─ podendo ser direto (dolorosamente impactante). Este ano passando no seu ponto de maior aproximação à Terra a 6 de março (bem longe) a 17 milhões de Km.

 

(imagens: space.com/msn.com ─ wikipedia.org

─ NASA/JPL-Caltech/livescience.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 03:02