ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
ET BOLDEN
Com os cientistas e técnicos da NASA desde há muitos anos entretidos a jogarem nas suas consolas a Jogos Didáticos Espaciais (pelos próprios elaborados e entregues a uma qualquer Toys "R" Us), o seu chefe Charles Bolden talvez relembrando as suas brincadeiras de infância ainda sonha com extraterrestres e com a Conquista do Espaço – não se contentando com os drones e os joysticks atribuídos.
Charles Bolden
“To stop now and turn around, and go back and say okay, let’s think about another place we want to go, let’s think about focusing on lunar exploration and just take a hiatus there, I think it would be disastrous, personally.”
(Charles Bolden/ iflscience.com)
Talvez não querendo dizer o que disse mas deixando-se transportar para um meio que propiciava o alargamento do seu pensamento e da sua expressão corporal (oral e facial), o ex-Major General dos fuzileiros norte-americanos, ex-astronauta nos Vaivéns Espaciais e atual chefe e administrador da NASA CHARLES BOLDEN, ao tentar justificar a escolha preferencial do planeta Marte como um dos objetivos prioritários de estudo e investigação por parte da agência espacial norte-americana que dirigia (entrevista realizada em Outubro de 2014 sobre as missões da NASA em Marte) afirmou:
“People always ask the question ‘Why Mars?’ Several reasons: One, Mars is very Earth-like, or least used to be Earth-like. It is a planet, a sister planet to Earth. It is the most likely planet in our solar system, um, that had life at one time… may have life now, and we feel can definitely sustain life.”
(Chartes Bolden/nasa.gov)
Pelo que num momento de mera e pura reflexão e divulgação científica, que posterior e inesperadamente se estendeu para outros campos mais abstratos e filosóficos e sob construções mentais inerentes e fundamentais à sobrevivência da nossa espécie (fazendo desse modo diluir o tema principal num outro pretensamente secundário mas aparentemente muito mais impactante e importante), a direção desse raciocínio se deslocou, o cérebro se recolocou (face ao foco agora exposto) e Charles Bolden temporariamente se transmutou dizendo o que na realidade pensava. Transmutação que poderá ter sido mesmo definitiva (entrevista realizada em Dezembro de 2015 sobre a insistência nas missões em Marte):
Missão a Marte
“Getting humans to Mars gives us the ability and the knowledge that we can comfortably move to another place in the Solar System should Earth become uninhabitable some day. While it won’t save us when the Sun finally collapses [in 5 billion years], the journey to Mars will be the precursor for interplanetary and, way down the road, intergalactic travel.”
(Charles Bolden/iflscience.com)
Um destino entre muitos outros, algum deles talvez muito mais à mão (como a tão próxima e esquecida LUA), escolhido para a continuação da Nova Conquista e Descoberta do Homem – o ESPAÇO – e justificado apenas por um fator muito discutível e de pretensa familiaridade (indicando pelos vistos e simultaneamente semelhanças) dos quais VÉNUS e MARTE seriam exemplos e irmãos (não se sabendo se de sangue ou adotivos). O que não deixa de ser um mistério e por sinal deveras interessante (tanto marciano como terrestre) e que até já levou os privados a serem eles a tomarem a iniciativa e a tornarem-se os pioneiros da Colonização de Marte.
(imagens: NASA/WIKIPEDIA/CASE FOR MARS)
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O Futuro Está nas Colónias
“If this species is to survive indefinitely, we need to become a multi-planet species”
(Charles Bolden)
Charles Bolden – Vaivém Columbia – 1986
(viagem que antecedeu em quinze dias a tragédia do Vaivém Challenger)
O Administrador da NASA Charles Bolden parece estar cada vez mais preocupado com o futuro do seu planeta e com a preservação da espécie humana: sem rodeios afirma que o nosso futuro está na colonização do espaço, tendo o planeta Marte como um dos primeiros alvos. Face à evolução futura do Sistema Solar e ao período de vida da sua estrela o Sol, este planeta poderá desempenhar um papel importante na expansão dos habitantes do planeta Terra pelo espaço exterior, colonizando outros astros e proporcionando a abertura de novas aventuras e descobertas no interior do Universo profundo. E assim salvando a espécie humana dum espaço temporário – e como consequência da sua inevitável destruição – saltando espaços entre níveis energéticos, em dimensões e parâmetros específicos.
Concordo que é necessário aproveitar a experiência e o conhecimento obtido com as investigações levadas a cabo na ISS e alterando radicalmente a formulação dos objectivos das missões Apollo e a tecnologia e combustíveis até agora utilizados, lançarmo-nos definitivamente para outros descobrimentos e para outros mundos e sonhos: como capturar um asteróide e colocá-lo em órbita da Lua (talvez aterrando no mesmo mais tarde), como fazer crescer plantas e outros seres vivos no espaço e finalmente como (depois de muitas mais coisas nunca antes imaginadas) aterrar em Marte, instalar-se comodamente e dar o início à exploração e à colonização do planeta.
No entanto e dado o posto ocupado por Charles Bolden na estrutura de chefia da Agência Espacial Norte-Americana, é natural que ele saiba de muitas mais coisas do que qualquer um de nós, seja sobre o que se passa no Universo situado à nossa volta e sobre as suas fases evolutivas – talvez para muitos a decorrer como previsto e com um fim já conhecido – seja sobre todos os aspectos secretos ou confidenciais e talvez com pelo menos meio século de avanço ainda não integrados, se nos referirmos aos avanços científicos e tecnológicos que utilizamos hoje em dia e àqueles mais avançados que já poderiam estar disponíveis, mas que foram deliberadamente desviados e atrasados na sua implementação na civilização terrestre. Pelo menos uma das suas obsessões anda sempre à volta duma catástrofe global que possa levar à extinção generalizada de todas as espécies vivendo na Terra e na necessidade de procurarmos novos abrigos para a espécie humana continuar o seu crescimento e desenvolvimento, podendo ser Marte uma das plataformas fundamentais talvez pela sua proximidade, talvez pela sua habitabilidade (natural ou artificial ou ambas): a Terra pode vir a ser atingida por um asteróide, ser futuramente engolida e cozinhada pelas radiações solares, ser ela mesma atacada por forças vindas do exterior ou auto-destruir-se, podendo assim um astro como Marte vir a transformar-se na rampa de lançamento para outros mundos, universos, aventuras e descobertas, dos novos pioneiros biológicos nascidos no planeta Terra.
Vaivém da NASA
(agora mortos e abandonados – e expostos em museus)
Não nos podemos esquecer que a vida multicelular já por cá anda na Terra há cerca de 1.000 milhões de anos; o homem e o chimpanzé há cerca de 6 milhões de anos; e a civilização humana há cerca de 12.000 anos. Quanto ao Sol ainda andará por cá a acompanhar-nos e a manter-nos vivos (melhor ou pior) pelo menos durante 2 a 5 biliões de anos, antes de destruir com a sua expansão progressiva e com os seus raios mortais toda a vida ainda existente (e resistente) na Terra. Mas que por outro lado Charles Bolden – mais consciente do que nós da sua posição no Cosmos e ignorando a sua e a nossa natureza humana e biológica – não se compadecendo minimamente com a nossa salvação e dando prioridade à sua própria sobrevivência de grupo, invoca a superior presença de seres biomecânicos robotizados como seres supremos da electrónica virtual e fundadores do novo mundo real: ou não fossem os seres humanos potenciais portadores de doenças, limitando-se as projecções replicadas a simples vírus susceptíveis de quarentena ou de eliminação definitiva.
Qualquer coisa pode acontecer em qualquer altura e por esse motivo devemos estar sempre prevenidos para o que possa vir a acontecer, pois se o esperamos e dele já temos suspeitas, ele será mais cedo ou mais tarde visível e como em tudo inevitável. O que nós não conhecemos é aquilo que eles já sabem e essa vantagem de que eles dispõem, só eles sabem que será decisiva: ontem, hoje ou amanhã. A morte não existe – nem temos noção do que isso é, tal e qual como com o nascimento (o que se passou antes, o que se passará depois) – sendo este tempo abstracto de transição apenas uma redimensionação do universo para um outro com outras dimensões.
(dados: The Watchers – imagens: Web)
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Resposta de Carácter Religioso a Questão de Carácter Científico
Questão: O que fazer se um asteróide estiver em rota de colisão com a Terra?
Resposta: Rezar!
Resposta dada pelo administrador da NASA Charles Bolden, a uma questão colocada pelo Comité de Ciência da Casa dos Representantes dos EUA.
(imagem – google.com)