ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
No Centro da Bolha, Estando a Terra
Já pensaram
─ Numa “Viagem Fantástica” ─
(as cordas o permitam, fazendo-as vibrar alterando o seu estado e permitindo ─ num processo algo semelhante ao do transporte da eletricidade, não por deslocação/mas por contacto ─ a aproximação ou distanciamento entre pontos distintos e não coincidentes)
“Em pegarem em algo de mineral/orgânico e em vez de tal como o fazemos com um organismo microscópico, para o entender melhor, ampliando-o (com um microscópio) ─ tornando-o imenso, à nossa escala/dimensão, quase como que um Novo Mundo, à espera que “entremos nele” ─ aqui e invertendo o processo, diminuindo-lhe a dimensão/volume, não alterando virtualmente a volumetria mas diminuindo-a na realidade ─ através de um processo de miniaturização (hoje a miniaturização de objetos já sendo uma realidade, seguindo-se a miniaturização do sujeito, dada a rápida evolução nanotecnológica) ─ podendo introduzir-se num organismo/corpo ainda maior e até utilizando vias próprias de comunicação/transporte “viajar nele”, imaginando-se desde logo por poder já ser posto hoje em prática (veja-se a utilização de sondas médicas, tendo um alvo e sendo direcionadas, hoje dependentes/comandadas, mas amanhã podendo ser independentes/telecomandadas ou mesmo “tripuladas”, tornando-se autónomas) ─ mal a miniaturização bio seja eficazmente replicada ─ uma Viagem Fantástica do Homem (“transformado” o veículo e o tripulante) pelo Interior do Corpo Humano, um Mundo dentro de Outro Mundo e por sua vez contendo mais Outros Mundos: Universos entre Universos e interligados, vibrando um (uma corda) vibrando todos os Outros (as outras cordas), compreendendo-se o mecanismo de funcionamento de um (uma), obtendo-se a compreensão de outros(as) e daí chegando-se ao conjunto. A nível da Evolução na Medicina e das tecnologias a ela associadas, para além da maravilha do usufruto da viagem, entrando-se no nosso corpo, no local e presencialmente, executando-se o necessário na perfeição e então regressando-se, para contar tudo.”
Num Universo perdido no Oceano do Espaço e do Tempo e com algo de Espiritual e Eletromagnético unindo-os ─ uma Alma ─ rodeado de uma multidão infinita de estrelas muitas delas jovens e resultado de múltiplas e recentes explosões ─ nuvens densas e luminosas de estrelas-bebés ─ contrastando com as mais distantes e as mais velhas testemunhas vivas da sua formação inicial ─ deste Universo podendo ser um Organismo Vivo, replicado sem limites e sendo o Homem uma dessas réplicas ─ surgindo bem no meio desta bolha-virtual de milhares de anos-luz de dimensão aquela que poderá ser claramente o seu centro e ponto de referência, tornando-a real e dando-lhe razão lógica e natural de existência ─ existindo algo/alguém tendo de pensar ─ estando localizada no Sistema Solar, tendo como estrela de referência do Sistema Planetário respetivo o SOL e possuindo uma caraterística única pelo menos até agora conhecida (por quem aqui o afirma) dando-lhe o protagonismo e a “proteção central desta teoria”, por sinal sendo algo mais que geológico e Mineral mas igualmente Orgânico, um Pequeno e Pálido Ponto Azul, um Planeta, uma “Terra com Vida” (podendo até sob outras formas, ter aparecido na vizinhança dela). No meio desta bolha virtual de proteção estando a Terra, sendo o objetivo de tudo nela ─ a Terra, a preservação do seu Ecossistema ─ a Vida: não sendo propriamente uma extensão da teoria geocentrista (a Terra não sendo o óvulo, mas apenas um óvulo), um óvulo fertilizado e evoluindo, sendo envolvido por questões de segurança por uma espécie de membrana protetora aplicada (sucessivamente, do centro aos extremos mais distantes) às camadas, transformando-se (podendo mesmo metamorfosear-se, nem sempre com aspeto de um humanoide) e um certo dia, tal como qualquer ser humano ao reproduzir-se (replicar-se) dando origem a um novo ser organismo vivo, um novo Universo. Com esta bolha virtual integrando um conjunto mais vasto de outras bolhas, em princípio por agrupadas sendo idênticas, mas e tal exceção muitas vezes sendo regra (nada é controlável, sendo infinitas as hipóteses), no mínimo semelhantes,
─ Talvez tendo origem, existindo sequer tal ponto, por princípio por nós indefinível, numa grande ejeção de várias e ultrapoderosas Megaestrelas, injetando no Espaço os seus poderosos raios e elementos reprodutores (tal como se fossem Espermatozoides-Cósmicos), colocando em total excitação todo o Espaço atravessado, penetrado e no final e atingido o objetivo, tocando-o despertando-o e aí dando (fecundando o óvulo) início a “uma nova projeção”, aqui e para o tempo de Vida média do Homem ─ perdido o Tempo, sendo o Espaço intransponível e a nossa mente ainda não tendo atingido outro nível, tal a nunca ser atingido antes de decidirmos (seja qual for o motivo) abandonar a Terra ─ intemporal. Numa bolha virtual entre muitas outra bolhas idênticas, em si mesmo sendo um Universo contendo outros Universos, ou então um outro contido noutros, num conjunto integrando um grupo ainda mais extenso (e compreensivo, dando-lhe o tom) cada um deles podendo ter o seu exemplar: e numa linha de montagem biológica, mecânica ou mista (de um mesmo molde, podendo ser adaptado) projetada numa tela podendo não passar de um holograma, selecionando-se o melhor produto e os outros deixando-se ficar. Pelo menos neste Mundo (na Terra) sendo frequente estas coisas, aprendendo-se replicando e até se gostando de (um sinal talvez de interferência mental) cinema e de projeções, usufruindo-se das cenas ─ apresentadas ─ comodamente instalados. No fundo e deixando de conversas, a culpa estando nas Supernovas (sabendo-se que os raios solares até podem “transportar” água, fazendo-a aparecer por exemplo em planetas). E não evitando que um dia da nossa ou de uma outra bolha, da interseção destas ou influenciando-se em paralelo, não surja algo mais de origem idêntica ou mais distante de nós e da nossa forma humanoide ou mesmo de raciocínio (concretizado sobre outras condições e perspetivas, dimensões), tendo que se estar preparado pois, sendo a maior probabilidade a sua origem ser, ter vindo de um mesmo nível ou próximo do nosso, as intenções dos visitantes sendo próximas (das nossas e sendo bem conhecidas, tendo um mecanismo de raciocínio muito semelhante e querendo-se ser observado como superior) poderão não ser nada agradáveis ─ sendo de tal maneira superiores, nem voltando.
(imagens: AdobeStock/europarl.europa.eu ─ freepik.com ─ universetoday.com)
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A Bolha
Como uma bolha enorme, movimentando-se silenciosa e lentamente no oceano, transporta no interior da sua membrana, ovos de uma determinada espécie ─ em centenas de milhares, neste caso de lulas (em diferentes fases, da sua gestação): um molusco da espécie “Illex coindetii”. Um fenómeno possível de se ver ao longo de todo o NE do oceano Atlântico e no mar Mediterrâneo, sendo pela 1ª vez registado e ao vivo (na imagem), perto da costa da Noruega.
"We also got to see what's inside the actual sphere, showing squid embryos at four different stages. In addition, we could follow how the sphere actually changes consistency — from firm and transparent to rupturing and opaque — as the embryos develop.” |
(Halldis Ringvold/Sea Snack Norway/livescience.com) |
Com este tipo de objetos apresentando-se com um aspeto meio-circular e em forma de bolha, apesar de já serem conhecidos pelos cientistas desde há mais de 180 anos e de serem reportados (com mais assiduidade) desde há mais de 35 anos (por pescadores/mergulhadores), nunca tendo sido (atenta e profundamente) observados no seu meio ambiente selvagem: e se a formação desta bolha tinha um destino (a existência de Vida), por outro lado a sua forma e aspeto (parecendo dar forma a um peixe-grande e possivelmente assustador) poderia ter um objetivo adicional ─ o de camuflar algo mais.
(imagem: nature.com)
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A Crise Económica de 1929
[E assim recuando 90 anos, desde o dia de ontem, 29.]
“Quando será a próxima Recessão?”
(pelos sinais estando ainda longe, mas provavelmente mais próxima)
O CRASH da Bolsa de Nova Iorque
A 29 de Outubro do ano de 1929
(noticiado no Brooklyn Daily Eagle)
Recuando numa espécie de Máquina do Tempo até ao início do Século XX (1 de Janeiro de 1900) – nos EUA um período da sua história seguindo-se à Guerra Civil Americana (de 1861/1865 e totalizando entre 600.000 e 1.000.000 de vítimas mortais) − ao tempo da invenção da Lâmpada (coloca à venda em 1879), do Telefone (com a sua primeira emissão a 10 de Março de 1886) e do Automóvel (sendo 1886 o ano da comercialização do primeiro carro) − tudo criado no final do século XIX e sendo transportado para seu desenvolvimento no século XX – com os EUA de então (a partir de 1900) a transformarem-se no maior produtor industrial mundial (e do lado Europeu com o Império Britânico, o Império Alemão, o Reino de Itália e ainda a França a destacarem-se dos restantes, rivalizando com os norte-americanos), apanhando-se num 1º apeadeiro histórico a I Guerra Mundial (1914/1918), abstraindo-se de todas as motivações ou pretextos explicativos (mais falsos ou mais verdadeiros) para o seu início, decurso e fim da mesma, como que terminando “empatada” e servindo (até) de primeiro teste das armas então utilizadas e posteriormente (num futuro que seria próximo) sendo desenvolvidas e melhoradas (para a II Guerra Mundial). E chegando-se ao fim da 1ª Grande Guerra (1918 com cerca de 20.000.000 de vítimas mortais) atingindo-se o ano de 1919, precisamente situado no Tempo (no presente em 2019) há “Cem Anos no Passado”.
Iniciando-se então aí o período (de pouco mais de 20 anos) denominado como “Entre duas Guerras” (fim da 1ª em 1918 e início da 2ª em 1939) com a Economia dos EUA e Mundial (com o fim da guerra a servir como estímulo) a estarem cada vez mais fortes (quase até ao fim da década de 20) para inesperadamente em 1929 (apesar de alguns sinais de que poderia vir aí um grave colapso económico) e sem que se estivesse preparado (ou seja, em vez de remediado, Prevenido) os EUA e o Resto do Mundo entrarem em DEPRESSÃO PROFUNDA (que o diga WALL STREET com “o seu estouro nunca visto”) − englobando toda a sua Pirâmide Social do Topo (do rico acionista, agora falido) até à sua Base (ao pobre trabalhador, agora desempregado). Crise de 1929 que persistiu por uma década (1929/1939) até á chegada da II Guerra Mundial (contabilizando na sua folha de vítimas mortais, um recorde podendo chegar perto dos 90.000.000 de indivíduos). Para a partir daí e com os EUA a pretenderem destacar-se do Resto do Mundo (expandindo-se para lá das suas fronteiras físicas e fixas) no seu desenvolvimento Económico como até Militar (aproveitando a sua vitória na II Guerra Mundial, a destruição da Europa e da Ásia e a Ameaça Vermelha – aqui com o Herói de Guerra o norte-americano TIO SAM a abandonar o seu parceiro de Luta e Herói de Guerra o soviético TIO JOE) os mesmos criarem um novo período (tendo como Inimigo Público Nº 1 a URSS) o da “GUERRA-FRIA”: estendendo-se de 1945 até ao fim da URSS em 1991 – e já em 1987 (uns pouco significativos 4 antes anos) com a CRISE a parecer querer voltar, com o conhecido índice DOW JONES a registar uma grande queda atingindo o (seu) índice mais baixo de sempre.
Com a queda na Bolsa de Nova Iorque
A originar a perda de imensas fortunas
(com bens vendidos ao desbarato)
E resolvendo-se aí o problema injetando-se na Economia e no Mercado (vantagem de ser o dono das fabulosas e imparáveis, impressoras de dólares) mais uns quantos milhões de dólares. Para além de 1929 (Grande Depressão) a 1987 (1ª Crise Económica mais preocupante) terem decorrido uns 58 anos. Chegando-se então a 2008/2009 (79 anos sobre a CRISE e 21 sobre o 1º AVISO) ano em que como todos recordarmos (pois o que se passou nos EUA se refletiu no resto do Mundo incluindo e fortemente Portugal) − e continuando pelos seguintes – a especulação imobiliária e o endividamento excessivo (público e privado, individual e coletivo) atingiria um máximo, criando um cenário preparatório muito semelhante ao de 1929, fazendo rebentar “A BOLHA” e arrastando consigo (muitos para o Abismo Final, por Definitivo) Grandes Empresas (desde empresas norte-americanas) e até Governos (um pouco por todo o Mundo) por motivo de Contaminação (de um VÍRUS tóxico, económico-financeiro-bancário e oriundo dos EUA). Safando-se o portador (criando, mas não desenvolvendo a doença) e lixando-se o contaminado (sendo-lhe transmitida e passada para ele a doença).
Em Portugal com a chegada da CRISE despoletada nos EUA por finais da primeira década do século XXI (2008/2009) a fazer-se sentir mais fortemente (e depois de chegada à EUROPA) pelo final da 18º Governo Constitucional do Socialista e 1º Ministro José Sócrates (depois de um 1ª mandato/17º Governo de 2005/2009 sendo reeleito e exercendo no 18º Governo de 2009/2011) − com o estrangulamento da Europa e as mãos atadas da Alemanha, em Portugal (com o PSD a ajudar à festa e a “apertar ainda mais o pescoço ao PS”) sucedendo a queda do Governo e indo-se a eleições – mas com o período que se lhe segui a ser de longe um dos piores e “verdadeiramente catastróficos” desde que se deu a Revolta do 25 de Abril (já lá vão 45 anos), coincidindo integralmente com o período do XIX Governo Constitucional do 1º Ministro Pedro Passos Coelho (2011/2015) − só sendo mesmo ultrapassado na sua “extrema crueldade social” atingindo sem dó nem piedade, sem clemência e sem o mais pequeno remorso, “os mais desprotegidos e os mais pobres” – até pela sua extrema duração e despotismo, só batido por António Oliveira Salazar – por Cavaco Silva. Ainda me recordando como em pleno “Reinado do Coelho”, saindo-se para a rua ao anoitecer nem um ruído se ouvindo (como se todos as outras “Lebres & Coelhos” estivessem mortos ou enterrados). Mergulhados como estávamos então, num Silêncio Sepulcral.
Levando à concentração de milhares de pessoas em Wall Street
De várias formas afetadas na “Terça-Feira Negra”
(de 29.10.1929)
Hoje (Outubro de 2019) 90 anos depois da CRISE, 32 sobre o 1º Aviso e pouco mais de 10 anos sobre a chegada aos EUA (e ao Mundo) da “BOLHA”, com as mesmas Bolhas a reaparecerem nos EUA (de novo e ameaçando extravasar fronteiras), como se ninguém tivesse aprendido (ou desejado entender) com o que sempre aconteceu (sem exceção) no passado: com o preço das casa depois de disparar ainda a continuar a aumentar (preço de aluguer e de compra) e com o endividamento das famílias e das empresas, a seguirem o mesmo caminho. Esperando-se (“aquilo que nos resta depois de votar”) para ver o que será − e dada como morta e enterrada a “Geringonça” − o período da Legislatura de 4 anos (2019/2023) agora sob a direção única do 1º ANTÓNIO COSTA (e sua Corte Privada, agora com acesso restrito) e sob os olhares do REI do “CONSENSO” MARCELO (CONSENSUAL, onde já ouvi isto?). E já agora com o culpado a não ser (acho eu) nem SÓCRATES nem TRUMP, na altura da GRANDE DEPRESSÃO (1929) e como diriam os meus alunos (já neste século, os nascidos entre 1990/2010, a Geração Z), com ambos (atrás citados) ainda não tendo nascido. Talvez como consequência (direta e/ou indiretamente e tal como diria Al Gore, aproveitando a ocasião – “e com a ocasião por vezes fazendo e revelando o ladrão − de pensamentos e de reflexão − tornando-o “único e inquestionável”) do Aquecimento Global e das Alterações Climáticas.
[texto de Patrícia Fonseca/VISÃO em: visao.sapo.pt/actualidade/mundo/2019-10-29-A-terca-feira-negra-que-mudou-o-mundo-ha-90-anos-veja-as-imagens-que-ficaram-para-a-Historia]
(texto: “espinha dorsal” inspirada no artigo de Patrícia Fonseca/A "terça-feira negra"/29.10.2019/visão.sapo.pt – imagens: Icon Communications/Bettmann/Keystone-France/visao.sapo.pt)
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Bolha monstruosa no centro da Via Láctea
Com uma dimensão de 30.000 anos-luz (cada ano-luz equivale a 9,5 triliões de quilómetros) e viajando a uma velocidade de 320.000Km/h, esta bolha gasosa está localizada muito perto do centro da nossa galáxia (com cerca de 100.000 anos-luz de diâmetro).
No ano de 2010 cientistas da NASA utilizando na altura um telescópio para observação de largas áreas do espaço (LAT) e instalado na sua sonda FERMI (lançada em 2008 numa missão conjunta EUA/Europa), observaram a existência bem perto do centro da Via Láctea (a galáxia a que pertencemos) de grandes bolhas de gás formadas há muitos milhões de anos atrás.
O quasar PDS 456, a bolha gasosa e o Sistema Solar
A partir desse momento e aproveitando esta oportunidade única, os cientistas debruçaram-se mais atentamente sobre este fantástico e interessante evento, deveras importante para o estudo e compreensão da formação e transformação do Universo: com a ajuda do telescópio LAT e a preciosa colaboração do telescópio HUBBLE, tentaram descobrir algumas características dessas bolhas gasosas até para melhor compreenderem a sua formação (e evolução futura).
Nas suas observações verificaram que essas bolhas gasosas se iam expandindo a partir do seu centro dividindo-se em dois lóbulos, com um deles a deslocar-se na direcção do Sistema Solar e a outra em sentido contrário: deslocar-se-iam a uma velocidade superior a três milhões de quilómetros por hora e ocupariam já uma área brutal de 30.000 anos-luz. Relembre-se que este acontecimento terá ocorrido há milhões de anos atrás e que só estamos agora a assistir, a um mero episódio de uma saga infinita (e com atraso de outros milhões).
Telescópio Hubble
Utilizando o telescópio Hubble começaram a analisar essas enormes bolhas de proporções cósmicas visíveis no centro da nossa galáxia, servindo-se para o efeito das radiações emitidas por um distante quasar localizado no espaço para além das mesmas (quasar PDS 456) e determinando com a ajuda do espectrógrafo instalado no LAT, as modificações sofridas pelos raios ultravioletas oriundos de PDS 456 ao atravessarem as bolhas de FERMI: o material das mesmas estava a espalhar-se pela galáxia a uma velocidade vertiginosa (como atrás referido – quase 1.000Km/s), o que levava a concluir que o início do Evento poderia reportar a quase quatro milhões de anos atrás. E nesse material gasoso que constituiria as bolhas detectaram a presença de silício, carbono e alumínio (materiais produzidos no interior de estrelas), que seriam os fósseis sobreviventes do período de formação dessas mesmas e na altura ainda jovens estrelas.
Via Láctea, buraco negro Sgr A e nuvens de gás
Entretanto os cientistas já apresentaram duas explicações possíveis para a ocorrência deste fenómeno (e de outros semelhantes). Aproveitando a proximidade relativa destas enormes bolhas gasosas e apoiando-se nos dados recolhidos pelos telescópios Hubble e Fermi chegaram a duas hipóteses:
- Estariam em presença de uma região da nossa galáxia onde em determinada altura teria ocorrido uma rápida formação de múltiplas estrelas, com várias delas podendo ter dado origem ao aparecimento de diversas supernovas, que ao explodirem teriam emitido uma grande quantidade de gás que posteriormente se teria expandido:
- A outra alternativa envolveria a existência de um grande buraco negro no centro da nossa Via Láctea, o qual teria engolido um determinado número de estrelas (uma ou um grupo), provocando como resultado imediato deste violento cenário o aparecimento de nuvens gasosas a altíssimas temperaturas, posteriormente espalhadas a grandes temperaturas e a alta velocidade pelo espaço em seu redor.
Ficamos a aguardar por novos episódios envolvendo a nossa galáxia (Via Láctea) e a possível ocorrência de outros fenómenos semelhantes na nossa proximidade (do Sistema Solar): sejam eles provocados por explosões ou por buracos negros. No fundo já poderemos ter o nosso destino traçado desde há milhões de anos e mo entanto ainda não nos apercebemos disso: problema talvez provocado pela nossa pequenez e pelo nosso isolamento no Universo (pelo menos até aos nossos dias e que se saiba sem se descobrir vida inteligente e organizada).
(dados e imagens: space.com)
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Será que estamos mesmo a ficar cada vez Mais Estúpidos?
"Um dos paradoxos dolorosos do nosso tempo reside no facto de serem os estúpidos os que têm a certeza, enquanto os que possuem imaginação e inteligência se debatem em dúvidas e indecisões." (Bertrand Russell)
Depois da brutal crise imobiliária registada nos USA e aplicada em consequência e por substituição de causa ao mercado Europeu – o que provocou a flutuação no valor do dólar e a aniquilação definitiva do euro – eis que os norte-americanas decidem percorrer um novo caminho financeiro, mas agora ainda mais rápido e irremediavelmente em direcção ao nosso abismo.
The Second USA Bubble:
Ainda vivemos no interior da 1.ª e já nos avisam da chegada da 2.ª
(bolha = crise bancária com evidências de corrupção importada dos USA)
- After Houses Now Cars!
Esfumadas as miragens idealistas e humanitárias projectando um futuro risonho e feliz sob o poder protector do Super-Homem, vivemos agora um momento deveras particular do retransformado sonho americano, em que sem direitos de opção nos transformamos em meros e potenciais Sem-Abrigo, num mundo Sem-Terra e sem perspectivas válidas de futuro. Com ou sem métodos contraceptivos a estrutura (e não os humanos) já se esgotou.
Esperemos que a Europa ainda possa retomar o seu próprio trajecto como um dos cinco continentes independentes e autónomos do planeta Terra, não se deixando colonizar e possuir por uma potência alienígena sem qualquer tipo de valores éticos ou morais, mas apenas interessada na sua estratégia de conquista e de supremacia definitiva e absoluta: e incontestavelmente válida se consentida!
(imagem – Web)
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Sinais de Bolha
A “bolha” do mercado de acções norte-americano poderá estar prestes a rebentar, com todas as consequências negativas que tal acontecimento terá não só para os EUA como para todo o mundo financeiro e económico, talvez excluindo o seu principal credor a R. P. China; mesmo assim as acções na bolsa não param surpreendentemente de subir, o que face à grave crise económica e financeira que todo o mundo atravessa – com os EUA à cabeça a assumirem todo o protagonismo – não deixa de ser contraditório e matematicamente incompreensível, para não se dizer já inaceitável: vejam-se os casos brilhantes dos índices Dow Jones, S&P e Nasdaq, que não reflectem minimamente a realidade do mercado;
O défice orçamental norte-americano não para de crescer duma forma inconcebível e brutal – ou seja exponencial – atingindo todos os dias um novo recorde, com a administração norte-americana constantemente a atirar a sua resolução para um pretenso e indefinido futuro; o que ajuda a “engordar a bolha” que alastra por todo o mercado, tornando-a gigantesca e desse modo incontrolável, atingindo níveis cada vez mais preocupantes e muito semelhantes ao sucedido há seis anos atrás, mesmo antes do último crash vivido pelos EUA e pelo mundo;
E quanto ao ratio? Mesmo sem lucros sempre a subir! Vejam o caso duma grande companhia parasita e não reprodutiva já com mais de uma meia dúzia de anos, que apesar de registar perdas recentes superiores a 60.000.000 de dólares, ainda vale em bolsa mais de 20.000.000 de dólares – Twitter – para já não falar do Facebook;
Mas apesar de toda esta loucura e de todos os prenúncios e evidências de que todo este cenário mal montado e explicado poderá acabar muito mal em muitíssimo menos tempo do que se pensa, nada é feito tudo é adiado; talvez até ao dia em que as novas grandes potências mundiais como a R. P. China venham buscar os seus dólares ao Tesouro Norte-Americano e lhes cedam a um câmbio compensativo (para os chineses) um punhado de yuans;
Vivemos hoje em dia num mundo em que escasseando quase todo para a esmagadora maioria da população mundial – incluindo também aqui os cidadãos norte-americanos nascidos nesta ilusória Terra de Sonhos agora transformada em Terra de Pesadelos e Zombies – tudo o que não está nas suas mãos e que não consegue controlar, é valorizado excessivamente se estiver à venda pelos “únicos que possuem na verdadeira acepção do termo” (o poder, o dinheiro, a lei) e desvalorizado violentamente se estiver à venda pelos “que vão temporariamente pensando possuir”; o síndrome é inevitável e uma consequência lógica da degenerescência do sistema que nos controla e dirige – na agonia em que estamos e soterrados por toda esta pesada e demagógica estrutura aceitamos apaticamente tudo, mesmo os extremos inaceitáveis talvez porque já estejamos mortos ou para lá caminhemos como um autêntico e perfeito morto-vivo;
(texto a partir de artigo: Michael Snyder/The Watchers – imagens: retiradas da Web)
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Novos Horizontes – Bilhete de Ida e Volta
Ficheiros Secretos – Extraterrestres no Algarve (ENA)
“Contacto Paralelo em Situação Real”
Qualquer tipo de contacto envolve sempre um emissor e um receptor.
Logo, quando enviamos uma mensagem para o Espaço Extraterrestre, temos que estar sempre preparados para a resposta que – mais cedo ou mais tarde – iremos receber.
I. Missão a Plutão e à Cintura de Kuiper
No seu gabinete fortemente iluminado pelos raios de sol provenientes da Estrela-Mãe, a Entidade Niveladora – responsável pelo acompanhamento dos processos autónomos de criação e manutenção dos espaços escolhidos, para a implementação de novas formas de vida e de organização social – preparava-se agora para receber um dos seus mais influentes e poderosos representantes no planeta Terra, já com milhares de anos duma enriquecedora experiência espiritual acumulada – apresentando em seu favor um bom nível de concretização dos modelos projectados em simulação – e apoiado fortemente num profundo conhecimento teórico obtido pelo próprio, em instituições universais situadas num nível de aprendizagem e conhecimento superior, só acessível a elites com capacidades operativas excepcionais e sem necessidade de recorrerem ao exercício do contacto directo para se fazerem ver e adorar. Deus era um desses representantes ilustres, contando em seu benefício e honra com um número extraordinário de locais de culto e com um número incontável de fervorosos fiéis, espalhados por todo o planeta e capazes de todos os sacrifícios por Ele. Fazia-se aqui acompanhar pelo seu filho Jesus e pelo seu amigo carpinteiro, pai adoptivo deste – e único responsável pela sua educação de Jesus já que a mãe sendo a Virgem-Maria fora dispensada de o acompanhar.
O problema fundamental a tratar na reunião de Deus com a Entidade Niveladora, estava relacionada com notícias insistentes sobre algo de anormal que se estaria já a desenrolar e que envolveria com contornos perigosos e alarmantes o planeta Terra, tudo causado por um inopinado problema de programação provavelmente provocado por um vírus malicioso.
Nave Novos Horizontes – lançada em 2006 em direcção aos limites do Sistema Solar.
Actualmente a nave Novos Horizontes viaja entre as órbitas de Úrano e Neptuno em direcção a Plutão.
Lançada em 19 de Janeiro de 2006 de Cabo Canaveral, a nave Novos Horizontes alcançará Plutão em Julho de 2015, dirigindo-se de seguida para a Cintura de Kuiper.
A missão da nave Novos Horizontes tem como objectivos – entre outros – estudar Plutão e o seu satélite Charon: a composição, geologia, morfologia, atmosfera e temperatura de cada um deles. E ainda a existência de anéis em Plutão e de um ou outro objecto da Cintura de Kuiper.
Até aqui a Terra não causara grandes problemas aos construtores deste Universo, nem à concretização dos seus objectivos propostos em simulação: isto apesar dos incidentes ocorridos na zona interior habitada do planeta, que pela sua violência e selvajaria, já preocupavam intensamente os programadores associados à simulação. Tratava-se agora duma questão muito mais grave, quando fora de contexto e de uma forma aviltante, a autoproclamada elite seleccionada entre este povo jovem mas ainda primitivo, se aproveitava dos conhecimentos científicos e técnicos a eles fornecidos – já que por directivas originais óbvias eram incapazes de criar, apenas de reproduzir réplicas – unicamente para estenderem a sua ambição e poder a modelos egocêntricos de mercado e desse modo poderem continuar a explorar em seu benefício a matéria-prima que na Terra já se esgotara: e que se encontrava logo ali à mão – no enorme e prometedor espaço exterior.
Não era pois de admirar que certos comportamentos reactivos ocorressem-se, como resposta a intervenções prepotentes e degradantes duma espécie que só sabia utilizar o conhecimento como mais um processo de manipulação e empobrecimento dos seres humanos: nem Deus tinha solução para o problema, acabando por retirar-se cabisbaixo para os seus aposentos no Céu.
“O Diabo que os carregue” ouviu Satanás!
II. Missão à Terra e a Nova Iorque
As maiores autoridades do mundo inteiro aguardavam ansiosamente a chegada ao heliporto do edifício sede da ONU em Nova Iorque, da nave estrangeira oriunda da distante Cintura de Kuiper, transportando no seu interior uma comitiva de sábios e de altas entidades bem referenciadas no nosso mundo, capazes de nos surpreender mais uma vez e assim reescrever a nossa história e a da Terra. A partida desta nave alienígena rumo ao nosso planeta, era uma resposta vinda do exterior ao envio da sonda terrestre Novos Horizontes em direcção a Plutão e ao seu satélite Charon. Os estrangeiros tinham provavelmente interpretado o envio da sonda Novos Horizontes como a assumpção de um convite e tinham respondido cordialmente com o envio imediato de eminentes dignitários da História Universal (HU).
Ouviu-se um pequeno silvo a atravessar a atmosfera e uma nave materializou-se repentinamente diante da pequena multidão que a aguardava no heliporto, ficando o veículo momentaneamente suspenso no ar e iniciando posteriormente a sua aproximação e os procedimentos finais de aterragem: a nave espacial era uma réplica à escala do avião utilizado por João Paulo II na sua última visita ao Santuário de Fátima. Em aterragem vertical a nave estabilizou-se finalmente no solo, sendo colocada de seguida a escada de acesso, por onde desceriam todos os dignitários estrangeiros da HU.
Então a porta da nave abriu-se sendo os primeiros passageiros a sair os ex-papas João XXI e João Paulo II – que iam acenando freneticamente a todos os que se tinham dignado esperar pela sua chegada – sendo logo seguidos por Jesus Cristo, Judas e Maria Madalena – que ia acompanhada por Che Guevara – enquanto mais atrás surgiam Abraham Lincoln, Karl Marx e Madre Teresa de Calcutá – abraçada a Alice das Maravilhas – todos rodeados por um grupo de vacas sagradas indianas, outro de burros de presépio actualmente no desemprego e ainda de um numeroso grupo de morcegos alienígenas apresentando uns olhos bem vermelhos e injectados – o que realçava indubitavelmente, o surrealismo deste momento solene. À porta da nave ainda se pode ver o seu comandante acenando entusiasticamente à multidão de cidadãos anónimos que tinham acorrido ao edifício sede da ONU, acompanhado por outro oficial de voo que pôs toda aquela assistência em delírio – o comandante Hugo Chávez e o camarada Michael Jackson.
Na tribuna de honra da ONU estava instalada a mais completa confusão entre os dirigentes que aí aguardavam impacientemente a passagem da delegação estrangeira – com pequenos grupos digladiando-se por ocupar uma posição estratégica no percurso a efectuar pela comitiva – interessados em assumir o protagonismo politicamente hereditário da situação e ao mesmo tempo verificarem com os seus próprios olhos, que “o espaço jamais se sujeitará à tirania de uns quantos pontos, só porque estes se auto intitulam como referências fundamentais”. No centro da tribuna instalada no edifício da ONU ainda se podia ver o seu secretário-geral o sul-coreano Ban Ki-moon, dialogando e gesticulando furioso com a equipa de conselheiros que acompanhavam a secretária de estado norte-americana Hillary Clinton, enquanto o marido desta se entretinha numa conversa muito animada com Monica Lewinsky e Tiger Woods. E ainda se pode assistir ao insólito espectáculo de ver Woody Allen a correr apoiado na sua bengala ao encontro de Oscar Niemeyer – enquanto o brasileiro admirava a sua obra – para lhe oferecer uma cópia remix do seu filme Manhattan.
À volta do edifício da ONU a multidão engrossava cada vez mais – tornando cada vez mais difícil a circulação de pessoas e de viaturas no local – o que ia provocando o surgimento de enormes engarrafamentos nas ruas e avenidas vizinhas, começando ao mesmo tempo a dar origem ao estalar de pequenos conflitos que iam degenerando em situações cada vez mais complicadas e que a polícia parecia já não conseguir controlar com eficácia. Entretanto o Prefeito da cidade de Nova Iorque Michael Bloomberg já se encontrava reunido com o director do Pentágono Steven Calvery, tentando encontrar ambos uma solução conjunta que envolvesse uma intervenção imediata e apaziguadora das diferentes tendências que se iam reunindo à volta do edifício da ONU, de modo a evitar situações incontroláveis e perigosas, a que este acontecimento anormal poderia certamente dar origem. Na comitiva alienígena Ed Koch observava com alguma atenção e muito orgulho o engrossar da já enorme manifestação dos seus concidadãos nova iorquinos, que durante anos a fio o tinham eleito como Prefeito desta grande e bela cidade.
Provavelmente a multidão concentrada no local atingiria já a cifra impressionante de um milhão de pessoas. Diversos grupos tinham confluído para as áreas adjacentes ao edifício, originando o aparecimento de alguns núcleos de indivíduos mais agitados, que gritavam e gesticulavam sem parar para as massas entusiasmadas que os rodeavam. Numa das zonas laterais um grupo de paquistaneses empunhava um poster gigante com a imagem de Bin Laden e George Bush de mãos dadas e sorridentes – partilhando uma Kalashnikov – esmagando sobre os seus pés o mundo e a liberdade; mais ao lado, um numeroso contingente de elementos uniformizados congregava antigos e novos elementos simpatizantes do KKK, com associados da forte NRA e grupos de mercenários trabalhando para as grandes multinacionais norte-americanas e agora com a crise global a alastrar – e ainda sem grandes cenários alternativos de guerra – temporariamente colocados no desemprego; e até um indivíduo carregando uma cruz e empunhando um objecto muito parecido com um lança mísseis, seguia o seu caminho em reflexão e rezando o terço sem um destino visível, sendo seguido por uma dezena de indivíduos com aspecto indigente, mas fortemente armados com o que pareciam ser pistolas, catanas, granadas e arcos e flechas. No seu conjunto todo este cenário parecia uma produção resultante de uma mistura de vários ingredientes, com um pouco de circo e de feira popular. Toda a zona estava ocupada, muita gente parecia armada e em muitos pontos já se erguiam pequenas tendas, se acendiam pequenas fogueiras e se vendiam umas bebidas e petiscos. Então ouviu-se um exclamar – curto mas poderoso – atravessar a multidão de uma ponta à outra, enquanto todos os rostos se voltavam progressivamente para o mesmo lado. Deus estava ausente mas todos puderam confirmar a presença daquele que se revelara contra Ele – Satanás destacava-se facilmente no meio da tribuna, com a sua indumentária bem colorida, berrante e bizarra, fazendo um belo contraste com as duas beldades que o rodeavam, Marilyn e Mata Hari.
A confusão já era tremenda quando chegou a brigada motorizada do Alasca comandada pela ex-candidata à vice-presidência dos EUA Sarah Palin – apetrechada de armas biológicas selectivas produzidas pela multinacional Monsanto – agrupando no seu seio um corpo de elite constituído por musculosos homossexuais armados e por fiéis e fanáticos seguidores indefectíveis desta grande inimiga e irmã. Atrás da brigada vinha uma coluna militar comandada pelo ex-actor e Governador da Califórnia Arnold Schwarzenneger, conduzindo como um deus o seu magnífico e brilhante Jeep estilo CSI, enquanto a seu lado – no lugar do morto – Kim Jong-il ia brincando com o seu drone recentemente oferecido pelo basquetebolista negro norte-americano Dennis Rodman, na sua visita a um dos países pertencentes ao eixo do mal, neste caso a Coreia do Norte. Na periferia do pólo que envolvia o edifício central da ONU os militares sob a ordem superior de especialistas do Pentágono e em estreita colaboração com o SETI e especialistas do paranormal – enviados à última da hora de Washington por ordem expressa do presidente Obama – terminavam agora o processo de isolamento da zona, parecendo estar nesse momento numa fase intermédia de preparação mais passiva, com o objectivo imediato da realização de uma intervenção mais profunda e desbloqueadora.
Os batedores já se tinham infiltrado no meio da multidão presente na Praça das Nações Unidas, controlando eficazmente os movimentos das pessoas vindo dos terminais de metro e de autocarros situados nas proximidades e fiscalizando com imensa atenção toda a zona ribeirinha adjacente à ilha de Belmont, informando desde logo e pormenorizadamente os grupos de intervenção paramilitar fieis ao ex-director da CIA General Petraeus, do ponto da situação no local e das estratégias possíveis de actuação no momento, de modo a desbloquear definitivamente o perigoso e imprevisível impasse que aí se vivia. Eram apoiados por um dos maiores lobbies norte-americanos ligado à indústria de armamento, contando para isso com a total disponibilidade activa de facções minoritárias mas influentes da estrutura militar dos EUA, associados à tentativa de golpe interno de 09/11.
Vivia-se agora um momento de grande tensão em torno da ONU, com a multidão cada vez mais compacta a querer expandir-se em todas as direcções, pressionando as barreiras de protecção que rodeavam e protegiam os vários edifícios do complexo e sendo empurradas por outro lado pelas forças de segurança, cada vez mais numerosas e que os cercavam por todos os lados. Na tribuna a agitação também era crescente face ao cenário cada vez mais caótico que os rodeava e a alguns focos de violência que pareciam estar a estalar aqui e ali, no meio da enorme massa humana que parecia contorcer-se como uma serpente, ondulando no ar e provocando ondas de choque físicas e emocionais em todos os manifestantes que ali se encontravam. Ao lado de Maria Madalena Jesus observava passivamente o evoluir dos acontecimentos, ladeado pelos seus Querubins e protegido pelos seus Serafins, enquanto Judas se dirigia rapidamente ao encontro de Satanás – agora acompanhado pelos anjos Gabriel, Miguel e Rafael – mais uma vez colocado na incomoda e ingrata situação de ter de receber no seu seio – no Inferno – os toxicodependentes irrecuperáveis e para sempre perdidos para o sistema, oriundos da plataforma celeste criada por Deus e portadores de um cartão VISA CÉU caducado, dando-lhes como única opção de viagem uma passagem mais ou menos demorada pelo Purgatório ou então um bilhete directo e apenas de ida em direcção ao Inferno.
Subitamente surgiu no céu distante e sobre a linha do horizonte um pequeno ponto luminoso surgido não se sabe bem de onde e que parecia tornar-se cada vez mais brilhante à medida que os segundos passavam. Absorvidos como estavam pela profusão de acontecimentos inéditos que todos estavam vivendo presencialmente e em grupo, poucos dos presentes tinham conseguido observar o início deste inesperado fenómeno atmosférico, só se apercebendo mais tarde de que algo de anormal se estava a passar, quando começaram a ficar incomodados com o aparecimento de um som contínuo e de intensidade crescente – que parecia rodeá-los – sobrepondo-se a todos os outros sons e ruídos, até os oriundos da própria manifestação. Mas passados poucos segundos o som transformou-se de tal forma numa mistura de “pancadas e silvos” cada vez mais persistentes e incomodativos, que foi num instante que aquela massa humana se começou a virar para a sua origem e descobriu a crescente massa luminosa. Parecia deslocar-se rapidamente na sua direcção, o que desde logo provocou uma grande excitação entre a multidão que enchia a praça e a própria tribuna VIP: rodeado por toda a sua corte de Fiéis, Anjos, Serafins e Querubins, Jesus apontava para a Luz presente no Céu, enquanto parecia ir dando algumas instruções a Satanás e aos anjos Gabriel, Miguel e Rafael, sempre na companhia de Maria Madalena e fortemente guardado pelos morcegos alienígenas comandados por Madre Teresa e Alice das Maravilhas. Mais ao fundo na tribuna e já na entrada dos túneis de saída VIP, um grupo de seguranças da CIA ia tentando retirar apressadamente algumas das mais importantes individualidades presentes, debatendo-se pelo meio com a fúria evidente de Bill Clinton e Monica Lewinsky, por não estarem a ter o tratamento devido (e idêntico) ao das restantes personalidades que ali se encontravam – parecia mesmo que o mundo e os seus valores, estavam irremediavelmente em queda! E a um canto da tribuna e sem que se fizesse notar, um Adam Weishaupt todo sorridente – fundador da Ordem dos Perfeitos – registava no seu bloco de notas as suas derradeiras observações, entrando de imediato na sua “bolha” e dissolvendo-se instantaneamente no ar.
Três objectos perseguiram durante um curto espaço de tempo a enorme massa incandescente que se aproximava de Nova Iorque. Foram vistos três relâmpagos simultâneos e instantaneamente a massa pareceu perder luminosidade, contrair-se e explodir violentamente na atmosfera. Como que em resposta à explosão e numa questão de micro segundos, várias bolhas se formaram sobre a superfície da cidade de Nova Iorque, enquanto o cogumelo resultante ia cobrindo progressivamente toda a cidade.
Na escuridão de uma dessas bolhas a Entidade Simuladora teclava vigorosamente sobre o seu artefacto portátil, procurando alternativas para as opções facultadas pela aplicação utilizada e que parecia ter sido afectada pela introdução inexplicada de um vírus Majestic na execução de alguns dos seus ficheiros, provocando o surgimento de uma realidade não programada: o seu receio residia na forte probabilidade – nestas condições extremas de emergência – de ter de recorrer a uma formatação completa. Enquanto isso Deus meditava sobre este novo cenário e procurava encontrar respostas para o sucedido.
Os Universos são como bolas de sabão flutuando no espaço, podendo comunicar entre si através dos buracos de minhoca e formando no seu conjunto um Multi-Universo.
(I: imagens e dados – nasa.gov/II: imagens – google.com)