ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Bomba Solar
A Terra Acaba de Ser Bombardeada pelo Sol!
O flash de raios ultravioleta referente à chama solar X9
(ocorrida hoje dia 6 de Setembro)
“On Sept. 6th at 12:02 UT, sunspot AR2673 unleashed a major X9.3-class solar flare ‒ the strongest solar flare in more than a decade. X-rays and UV radiation from the blast ionized the top of Earth's atmosphere, causing a strong shortwave radio blackout over Europe, Africa and the Atlantic Ocean. The explosion also likely produced a CME, although coronagraph images are not yet available to confirm this possibility.”
(spaceweather.com)
Antes mesmo da Coreia do Norte e dos Estados Unidos da América iniciarem o seu tantas vezes anunciado confronto nuclear (tentando provavelmente explodir com o planeta), é uma região da superfície do Sol que antecipando-se inesperadamente ao Homem explode (com violência), enviando na direção da Terra material ejetado da sua coroa (solar) com grande intensidade energética, raios beta, delta e gama (radioativos e mortais): no mesmo dia com duas intensas ejeções e no espaço de poucas horas (passando de X2.2 para X9.3).
Classe Chama Solar | Variação Intensidade (máximos e mínimos) W/m² | Dimensão Efeitos |
B | I < 0,00001 | Não Relevantes |
C | 0,00001 < I < 0,0001 | Fraca |
M | 0,0001 < I < 0,001 | Moderada |
X | I > 0,001 | Intensa |
Chamas resultantes de explosões na superfície do Sol emitindo radiações no espectro eletromagnético desde ondas de rádio a raios x e raios gama ‒ e variando entre 0/9
(fonte: spaceweather.com)
Após a passagem do monstruoso asteroide Florence (mais de 5000 metros de diâmetro) nas proximidades do planeta Terra (a uns míseros 7 milhões de Km de distância) ‒ no passado dia 1 de Setembro ‒ parecendo o mesmo ao passar (tão perto) ter despertado o Sol (logo no período de atividade mínima do seu 24º ciclo) ativando a formação de manchas e o seu aumento em dimensão como na mancha ainda visível (e dirigida) AR 2673: hoje com uma chama solar da classe X9.3 (logo a mais forte do ciclo).
Com a última mancha solar desta dimensão a ser referida a Maio de 2015 com chamas da classe X-2.2 (e produzindo CME), num ciclo já com 47 (chamas) da classe X (incluindo as de hoje) e em que a maior terá sido esta de 6 de Setembro e da classe X9.3 (com o anterior recorde do 24º ciclo reportado a Agosto de 2011 com X6.9). E com esta forte explosão (ou não fosse da classe X, logo 9.3 e ainda-por-cima dirigida) ainda em desenvolvimento (a caminho) ao chegar provocando auroras, interferências de rádio e outras ditas (pelo menos a curto-prazo) irrelevantes.
(imagem: spaceweather.com/SDO/nasa.gov)
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A Terra Bombardeada a 5 e a 6
Nos próximos dias 5 e 6 de Maio (sexta-feira e sábado) a Terra vai ser novamente bombardeada com fragmentos oriundos do cometa Halley: e se olhar para o céu durante a madrugada e nas horas antecedendo o nascer-do-sol, talvez veja uma dessas bombas a atravessar o céu e logo de imediato a desaparecer: terá visto mais uma Estrela Cadente.
O cometa Halley aquando da sua última passagem nas proximidades da Terra
(ano de 1986)
Todos os anos entre os meados do mês de Abril e o fim do mês de Maio (com o pico a apontar para 5/6 de Maio), a Terra é invadida por uma vaga de objetos de pequenas dimensões, que ao entrarem na atmosfera terrestre e devido à reação provocada pelo atrito desse nosso manto protetor (a tal atmosfera), explodem e desintegram-se originando um breve mas intenso efeito luminoso.
Denominados como meteoros ou estrelas cadentes e neste caso estando associados à Chuva de Meteoros de ETA AQUARID ‒ pois sempre que por esta altura se visionam os primeiros destes pequenos objetos, estes parecem surgir nas proximidades dessa estrela pertencente à constelação AQUARIS.
Para onde deve olhar para ver a Chuva de Meteoritos
(Hemisfério Norte)
Uma estrela localizada a 156 anos-luz do nosso planeta (sendo 44 X mais brilhante que o nosso Sol) e cujo único papel nesta situação será o de orientação e localização astronómica (deste fenómeno): com esta chuva de estrelas a ser o resultado da passagem do cometa HALLEY numa região agora atravessada pela Terra e com as mesmas (estrelas cadentes) a consistirem num conjunto de poeiras e de detritos deixados para trás a quando da passagem do mesmo e agora intersetando a órbita da Terra e colidindo com a nossa atmosfera.
A posição atual do cometa Halley no Sistema Solar
(Maio de 2017)
Com a última visita deste cometa nas proximidades da Terra a referir-se há já mais de 30 anos atrás (1986) e no entanto, apesar do mesmo se situar de momento já para além da órbita de Úrano mas dada a grande quantidade de material largado atrás de si (compondo a sua extensa cauda), todos os anos afetando o nosso planeta por esta altura (sendo a outra altura por volta de Outubro já que a Terra atravessa essa região duas vezes por ano ‒ originando a Chuva de Meteoros das Oriónidas).
Com os residentes do Hemisfério Sul a serem os mais privilegiados com a observação deste fenómeno, já que é esperado o registo de 60 meteoros/hora neste hemisfério e apenas 30 meteoros/hora no Hemisfério Norte. De preferência a ser observado horas antes do nascer-do-Sol e simultaneamente esperando ter céu limpo. Neste preciso momento com o cometa Halley (período de cerca de 76 anos) localizado a cerca de 34.5 UA da Terra (sensivelmente o mesmo do Sol), continuando a afastar-se de nós ‒ passando por cá de novo lá para 2072.
(imagens: nasa.gov, spaceweather.com e fourmilab.ch)