ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
UK, BORIS & COVID-19
Coronavirus: can herd immunity really protect us?
− Pode a Imunidade de grupo, na realidade proteger-nos? −
(Jeremy Rossman/13.03.2020/theconversation.com)
The UK government recently enacted its second phase of response
to the COVID-19 pandemic: “DELAY”
“Expor, Expor, Expor …Atrasar, Atrasar, Atrasar …
Curar, Curar, Curar”
Ao contrário do aconselhamento proposto pela esmagadora maioria dos cientistas e dos políticos de TODO O MUNDO, apontando inequívoca e decisivamente como solução o ISOLAMENTO voluntário ou forçado por parte da população em perigo do contágio do novo coronavírus COVID-19 – aconselhando-nos a afastar-nos o mais possível que pudermos do potencial transmissor do vírus, a pessoa colocada ao nosso lado – eis que o REINO UNIDO invertendo todo o pensamento e pratica até agora utilizada − algo a que nem Donald Trump se atreveu (ter-lhe-á passado pela cabeça?) − opta por uma outra estratégia alternativa, não só NÃO ISOLACIONISTA mas – sendo surpreendente – EXPONDO TODOS à ação deste vírus (mortal).
Desse modo e seguindo essa linha de pensamento com as autoridades britânicas sugerindo que EM VEZ DE FUGIRMOS do vírus (isolando-nos), DEVERÍAMOS isso sim EXPOR-NOS desde logo ao mesmo e a esta sua 1ª VAGA, resistindo à mesma (1ª vaga) e reforçando-nos, e tornando mais eficaz o nosso sistema imunológico na luta contra o Covid-19 − protegendo-nos desde logo, contra o aparecimento de uma 2ª VAGA (lógica aliás utilizada, para a produção de vacinas). Mas com esta opção de luta contra o COVID-19 − agora na Fase da Luta denominada pelo governo de BORIS JOHNSON “DELAY” (“ATRASAR”) − tendo apenas um “pequeno” problema (ao colocar a população completamente exposta, à ação/ao dispor deste novo coronavírus):
'Flatten the Curve' − spreading the peak of cases over a longer period of time
to prevent sudden large spike
"Colocando-nos à sua disposição tentando terraplanar o vírus ...
e integrando-o à medida, nas regras do sistema"
Conseguir CONTROLAR a ação do Covid-19 de modo a estender por um período maior de tempo a ação deste, abrindo-lhe as portas (aos humanos), mas fazendo-o controladamente (de modo a que alargando o tempo, o pico máximo seja menor, menos extremo, menos mortal) e previamente estando bem equipado para tal (por exemplo com os célebres e em falta, ventiladores) – no entanto num procedimento podendo não ser bem sucedido (não se conseguindo manter o surto à velocidade desejada, por exemplo havendo uma subida repentina, com os equipamentos a faltarem e os doentes a morrerem) e podendo provocar uma TRAGÉDIA ainda maior, no mínimo (num período mais longo) mais de 200.000 MORTOS.
Até pelo que se tem visto pelo Mundo desde que o COVID-19 emergiu mortalmente na China (janeiro deste ano), sendo verdadeiramente uma loucura a opção por “DELAY AS A PUBLIC HEALTH STRATEGY” (Jeremy Rossman/theconversation.com). Nem se percebendo muito bem, quais os dados experimentais recolhidos, estes dois meses e ao vivo − e tendo-nos como cobaias − para tal decisão na “Terra de Sua Majestade”: se pensarmos que foi mais ou menos essa (por vontade própria, incompetência ou acaso) a estratégia inicial tomada pelas autoridades chinesas, depois de uma 1ª vaga (e pensando-se em decrescimento) levando logo com uma 2ª vaga − a Itália com apenas uma e logo extrema e intensa – temendo-se o pior. Lá como (por outros e pelos mesmos motivos) nos EUA.
(legenda/inglês: Jeremy Rossman e dailymail.co.uk
− imagem: theconversation.com e dailymail.co.uk)
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BO & UK − Retrato de uma Vitória
[Se não Absoluta, pelo menos Relativa.]
“Hoje dia 12 de dezembro realizam-se
as Eleições Parlamentares no Reino Unido,
Numa 2ª versão do BREXIT agora introduzindo o duo
− aumentando ainda mais a confusão,
não se sabendo bem o que querem –
BORIS & CORBYN.”
Retrato de uma Vitória
(por diversificada, numa mistura c/psique e s/psique)
Deixando-nos enternecidos até pela bem visível e colorida parecença
Garantindo desde já a VITÓRIA com uma última intervenção de campanha no próprio dia das ELEIÇÕES − numa ação em princípio legal (apesar da “proximidade” da assembleia de voto) apenas introduzindo um outro mamífero mas definido como irracional, ou seja, para muitos especialistas sem PSIQUE – com o conservador (TORY) BORIS JOHNSON como qualquer cidadão BRITÂNICO cumprindo à risca a TRADIÇÃO e desse modo respeitando os seus ANTEPASSADOS (e a sua CULTURA), na sua deslocação à Assembleia de Voto situada nas proximidades de Downing Street (residência do Primeiro-Ministro localizada no nº 10) em Londres – no Methodist Central Hall – levando consigo um seu fiel, amigo e companheiro o seu cão DILYN: acompanhando o seu dono na sua ida á assembleia de voto, esperando pacientemente (e certamente que bem-comportado) à porta da mesma o cumprimento do dever do seu dono, para finalmente e cumprida a obrigação − de ambos, c/ PSIQUE ou s/ PSIQUE – saírem claramente felizes tal como tinham entrado.
Retrato de uma Derrota
(por monolítica, unicamente c/psique)
Com o ELMO em protesto afastado cruelmente pela segurança
Com esta ação conjunta de BORIS JOHNSON e de DILYN (um deles o animal c/ psique e o outro o animal s/ psique) no próprio dia das eleições, com BO a assegurar no mínimo a MAIORIA RELATIVA: e apesar dos SINAIS enviados pelo Mayor de Londres SADIQ KHAN (Britânico, Trabalhista e Muçulmano) igualmente levando a sua cadela e afirmando a mesma – de nome LUNA – ter sugerido (apesar de desprovida de psique) votar TRABALHISTA (aos providos de psique), com o Trabalhista (LABOUR) JEREMY CORBYN seguindo o mesmo caminho errado da líder do partido Escocês (Scottish National Party) NICOLA STURGEON, em vez de cumprindo a tradição se fazer acompanhar por um animal IRRACIONAL (aqui um CÃO) fazendo-se acompanhar por um outro mas sendo RACIONAL (o seu CONSORTE, homem ou mulher, com sorte ou sem ela, mas não sendo, aparentemente, um canídeo) − a líder escocesa pelo seu marido Peter Murrell e o líder Trabalhista pela sua esposa Laura Alvarez.
Vai uma aposta?
[BO: Boris Johnson]
[UK: Reino Unido]
(imagens: 24.sapo.pt)
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A Ilha à Beira do Abismo
[Dirigida por Suicidas,
oferecendo o seu Povo,
para os seus Rituais de Sacrifício.]
“Num espetáculo hipócrita, insultuoso e deprimente (e com milhares nas ruas a protestarem, mas não sendo para votar, tornando-se dispensáveis) por parte não só do Governo, como do Parlamento Britânico (para já não falar de Farage, bem sentadinho na Europa). Só não vendo não o querendo, a Ilha a afundar-se (algo que nem Hitler conseguiu −terraplanar os cidadãos britânicos − com as suas Bombas-Voadoras V2).”
Nigel Farage e Boris Johnson
Hoje dia 19 de Outubro de 2019 mais de três anos sobre a votação do referendo sobre o BREXIT (23 de Junho de 2016) – de perto de 46,5 milhões de eleitores, cerca de 16 milhões votando pela manutenção do Reino Unido na EU (ou seja Permanecer) e quase 17,5 milhões votando pela saída do Reino Unido da EU (ou seja Sair) – o Parlamento Britânico num dia já denominado como “SUPER SÁBADO” prepara-se para, pelos vistos definitivamente (sendo tudo muito relativo, pelo menos em Londres, dado o constante adiar do acordo UK/EU), acabar com toda esta “Palhaçada” liderada por um punhado de BREXITEERS e encabeçada a nível interno por BORIS (tendo o seu partido os Conservadores, a maioria relativa no Parlamento) e a nível externo por FARAGE (tendo o seu partido o Brexit Party, a maior representação do Reino Unido no Parlamento Europeu): num processo da total responsabilidade dos Conservadores Britânicos, iniciado por Cameron (abrindo a “Caixa-de-Pandora”), continuado por May (gerindo o processo estilo “Governanta da Casa”) e nesta parte final − desta “Grande Bronca Política” – apanhando com um dos Brexiteers de referência (os mais extremistas) – de nome Boris − “de qualquer forma ou feitio e mesmo desrespeitando os princípios básicos da Democracia do Reino Unido” (como o fez ao tentar “colocar de férias” o “incapaz e obstrutivo” Parlamento) querendo impor (unilateralmente, num Parlamento esfrangalhado, pelo menos em Ideias & Opções, minoritário) o seu Rumo.
E assim aproveitando o “Momento” (proporcionado pela votação do referendo do Brexit, já lá vão três anos, quando os eleitores Britânicos se encontravam divididos ao meio, uns a favor e outros contra as políticas da EU) – votando manutenção os urbanos (centrados sobretudo em torno de Londres, em geral os mais novos e integrando grandes comunidades de emigrantes) e saída os rurais (vivendo fora de Londres e das cidades mais próximas e estendendo-se pelo campo, em geral os mais velhos) − arriscando a Vida dos seus Eleitores, jogando na Lotaria (no Referendo) e por acaso ganhando (com quase 52% no referendo a favor da Saída), chegando-se hoje à que poderá ser a sessão final deste “CIRCO da VERGONHA e da HIPOCRISIA” (pelo menos nesta 3ª Temporada de 2018/19) em que as vítimas em vez dos Animais (irracionais) serão os Britânicos − ficando “enjaulados e presos na Ilha” – entregues sem alternativa aos “Leões Esfomeados” e sendo passivamente observados (com a única intervenção resumindo-se à posição do dedo, para cima ou para baixo) pelo Imperador e sua Corte.
Composição atual do Parlamento Britânico
Assistindo-se impavidamente à regressão do Reino Unido no Cenário Político Mundial, com os UK a arriscarem-se a transformar-se num mero Entreposto Comercial Norte-Americano (num estilo, grande armazém CONTINENTE), não só Militar como também Económico: e de Colonizador passando a Colonizado, quando na realidade a maioria da sua população aparentemente nem sequer apoiava o BREXIT – fossem Trabalhistas (contra a saída da EU) ou Conservadores (no fundo atacando sempre a Europa, mas nunca na sua História se querendo totalmente desligar dela) … e desse modo colocando o Reino Unido na mão de dois homens, BORIS (passando no Parlamento o seu acordo) e FARAGE (confirmando-o na Europa). E sendo tudo possível (no presente e na Ilha) mesmo sendo este acordo agora apresentado ainda pior (do que todos os outros anteriormente apresentados e chumbados), tanto podendo vencer BORIS como ser derrotado, mas certamente continuando “este Espetáculo senão Insultuoso, pelo menos e pela decadência revelada, Desgraçado e Deprimente”. Sobrando aqui (por ultrapassada e excedentária) a Rainha.
“Ficando-se assim a aguardar pelo desfecho deste “SUPER SÁBADO” (BREXIT/3ª Temporada) − dependendo de como votam agora, as diversas forças políticas (sobretudo as mais pequenas, no presente as decisivas) − podendo “ficar tudo na mesma, ou então sucedendo o contrário, na mesma tudo ficando”: logo à noite se verá (para que lado penderá a balança, sendo os Conservadores símbolo da saída e os Trabalhistas símbolo da opção por ficar – ambos aparentemente). Até Lá!”
Últimas Notícias |
Brexit: Parlamento britânico trava Boris Jonhson (por 322 contra 306) e adia (mais uma vez) decisão sobre o acordo de saída da EU. (24.sapo.pt) |
(imagens: bbc.com − parliament.uk)
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Mid-Summer Massacre
“E o que será dos ingleses e do turismo Algarvio?”
MAY momentos antes de ser (não de uma forma surpreendente) executada pela ala direita do seu partido (Conservador),
Sob as rajadas de BORIS e de FARAGE
Sem piedade e da noite para o dia
Assistindo à exterminação total de MAY e seus apoiantes
Até ontem pela mesma liderado como 1º Ministro (mas da falsa ILHA): com os pelotões de fuzilamento de BREXITEER BORIS a despacharem os restantes Ministros (entre eles o seu adversário HUNT) agora que o mesmo (despachada a 1ª Ministra-Zombie) é 1º Ministro (desde hoje da verdadeira ILHA): completando-se assim a “Circulatura do Círculo” e servindo-se da “Fiel Empregada”, concretizando-se a transferência do poder de CAMERON (o amigo do sim, estrategicamente afirmando não) para BORIS (o amigo do sim, sabendo-a toda dizendo sim) − e para Segurança do Povo (e de todo este processo) ficando tudo entre amigos (de infância), colegas de escola e até classe. E como “Cereja no Topo do Bolo” e “Selo de Garantia” tendo desde já o total apoio do Grande Líder Mundial: o igualmente louro (não se conhecendo outra categoria relevante e comum) DONALD TRUMP.
[Nunca esquecendo que desde pequenino um dos principais fatores amplamente divulgado dividindo Conservadores e Trabalhistas, era que os primeiros eram antieuropeus e os segundos pró-europeus. Hoje dada a multiplicação e diversificação de interesses e à falta de transparência e generalização/banalização da corrupção sendo tudo mais confuso.]
E assim depois de Assange, neste espetáculo seguindo-se May.
(imagem: theonion.com)