ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Hipócritas e Hipocrisia
“Boris Johnson pretends to apologize for being a hypocrite.”
(boingboing.net)
O ainda 1º Ministro do Reino Unido
O Conservador Boris Johnson
(pedindo desculpa por não saber estar num convívio ilegal)
1º Ministro do Reino Unido desde 24 de julho de 2019,
─ Sucedendo à ex-1ª Ministro (2016/2019) e sua colega de partido (Conservador) Theresa May, entretanto caída em desgraça (nada fazendo contra ou a favor, deixando andar livremente a “carruagem”) como consequência do “problema” do Brexit, deixado nas suas mãos pelo seu antecessor e igualmente Conservador David Cameron (2010/16), o verdadeiro por último responsável pelo abandono do Reino Unido da UE ─
Eis que passados apenas dois anos e meio sobre a sua tomada de posse ─ meados de 2019 ─ dois anos sobre a chegada do coronavírus SARS CoV-2 (e da respetiva doença Covid-19) ─ início de 2020 ─ e um ano sob a queda do ex-presidente norte-americano (Republicano) Donald Trump (janeiro/2021), derrotado pela Covid-19,
─ Como todos ainda nos lembramos e à imagem deste (sendo réplicas e orgulhosas), Jair Bolsonaro (Brasil) sendo o Trump Sul-Americano e Boris Johnson (UK) o Trump Europeu, ambos e apesar de tudo continuando no “controlo” ─
Chega a vez do atual 1ª Ministro do Reino Unido, o igualmente Conservador Boris Johnson se ver politicamente em “maus-lençóis”,
Estando há quase 12 anos o Reino Unido sobre domínio Conservador,
─ Último 1º Ministro Trabalhista a ser Gordon Brown 2007/2010, já o partido se afundara sob a liderança anterior de Tony Blair, entre 1997/2007, um dos grandes impulsionadores da versão (falsa, mas impulsionadora, como uma mola) da existência de “Armas de Destruição Maciça” no Iraque ─
Depois dos ataques constantes da Oposição Trabalhista,
Vendo-se agora crescentemente assediado por muitos dos colegas seus do partido Conservador (já sendo mais de uma centena de colegas seus, parlamentares), sugerindo-lhe, pedindo-lhe ou mesmo exigindo-lhe a sua demissão, isto apenas por mais “um pequenino escândalo” podendo-se dizer (pelo menos para BJ e participantes/apoiantes seus, nos “copos” e nos “queijinhos) colateral e sem importância:
Em pleno confinamento Covid-19
Festa-Convívio nos jardins do nº 10 de Downing Street
(ao ar livre, ao Solzinho e bem acompanhados, por vinho & queijo)
Numa altura já lá para trás destes tempos Covid-19 (entrando-se agora no 3º ano consecutivo desta Pandemia),
Com todos obrigados a ficar em casa, a não se poderem juntar pessoas mesmo que minimamente, sendo interditas todas as deslocações e convívios e ainda-por-cima (situação tendo sido concretizada) num dos pontos altos destas vagas sucessivas e em que se contavam os óbitos/dia às centenas,
Contra tudo o que poderia passar pela cabeça de um qualquer de nós (não sendo necessário ser como eles se autodeclaram, “iluminados e brilhantes”, ao contrário da maioria, esses sendo nós),
Resolvendo convidar alguns convivas do Governo para um exercício de relaxamento político ─ uns cem ─ pelo menos metade tendo comparecido e sob os olhares do Chefe, no exterior, aproveitando o tempo ameno e a calma instalada, talvez mesmo ao Sol e ao som dos passarinhos, a beberem, petiscarem e confraternizarem, enquanto em redor destes a polícia ia cumprindo o seu dever, em casos semelhantes, levando “toda a gente presa”, mas aqui não.
E o pior ainda sendo a justificação dada (já hoje, dia 12 de janeiro) por Boris Johnson (no Parlamento), não existindo a mesma (pedido de desculpa efetivo, não o falso) e faltando à questão (do motivo, desse convívio ilegal), com os parlamentares e os média de todos os quadrantes políticos, a catalogarem-no logo como um “hipócrita”.
Questionando-se no fundo e de facto o ainda 1º Ministro Boris Johnson (Conservadores, Trabalhistas, etc.) ─ querendo todo o Mundo saber ─ “do que está à espera para se demitir”?
Pena só agora repararem o que significa ter um político como Boris Jonhson no poder ─ algo que aliás e infelizmente se replica por todo o nosso planeta ─ com a Ilha já desligada (da Europa), com o EUA (a América) a ignorá-la e com a crise sempre a crescer, ainda-por-cima provocando-se russos e chineses (um dia se verá quem tem sustentado a Europa, em Energia e produtos fundamentais como os alimentares).
E tal como no Reino Unido com a União Europeia (amanhã podendo nem ter energia para se aquecer/cozinhar) servindo-se de todo o seu arsenal de hipócritas e acompanhando-as de todas as suas hipocrisias (por vezes psicopatias) ─ ditas representativas (EUA? NATO?), mas representando criminosos (apologistas da guerra/da morte, como solução) ─ parecendo querer acompanhar os UK, parecendo desejosa e no trilho de “Declarar Guerra à Rússia”, custe o que custar.
(imagens: boingboing.net ─ theguardian.com)
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BOJO ─ Preocupado e na Mira dos Conservadores
“How much trouble is Boris Johnson in? Lessons from the fall of Margaret Thatcher.” (theconveration.com/17.12.2021)
Descoberto algo de comum entre MT e BJ,
podendo ser fatal para este último.
(tal como o foi para o primeiro)
Boris Johnson
(tendo escutado algo sobre ele)
E as intenções de voto Conservador de 2019 a 2021
(comparando-a com a evolução Trabalhista,
sendo líder desde abril 2020 Sir Keir Starmer)
Já no comando do seu TITANIC (transportando quase 68 milhões de passageiros) aquando do embate no seu respetivo icebergue (a história repete-se, dizem uns) ─ a 31 de janeiro de 2021 (data em que o Reino Unido deixou de ser um estão membro da EU) ─ e aproveitando “à falta de melhor” (não existindo ideias prévias) o momento disponibilizado e como tal exato (de BREXIT, de festa e de bebedeira) ─ tendo fé e acreditando-se no destino ─ para deixar a esfera de influencia da Europa (em decadência auto suicida), juntando-se ao ainda Líder do Império os EUA (o oceano Atlântico, unindo-os mais do que os separando, sendo um exemplo flagrante disso a NATO),
Quando se esperava nem um ano ainda tendo decorrido (sobre a saída oficial da EU), que a posição do comandante se tivesse, se não reforçado, no mínimo mantida firmemente ─ BOJO sendo um político completamente adaptável, antes pró-TRUMP, depois pró-BIDEN ─ desse modo começando a ser visto como um Líder com poder (uma filial do Conglomerado), de um qualquer protetorado insular ou continental (estilo zona franca), mas hierarquicamente sendo considerado de topo (de luxo) ─ como um Estado Autónomo e Independente, digamos soberano e sob a bandeira Norte-Americana ─
Eis que, e nada “contra-a-corrente” ─ desta opção de mudança radical, baseada num referendo sem defesa (por falta de esclarecimento, nem as próprias sabendo bem, de que lado deveriam estar) ─ todos os indícios apontam já para um futuro algo cinzento para si (para BOJO) e para o seu partido no poder (os Conservadores), depois de algumas derrotas (interna e externas), de mais uns escândalos (furando as regras Covid-19) e do aprofundar da sua crise interna ─ mantendo o rumo de sempre como se estivesse ainda no tempo das colónias, ou até da sua defunta associação com a Europa (dando-lhes por exemplo a liderança nas Viagens & Turismo, um mercado com múltiplas derivações) ─ e simultaneamente continuando a estender as duas mãos aos EUA, em troca do estatuto de 51º Estado da União (com zona franca, paraíso fiscal, ou intermediário de distribuição) ─
Margaret Thatcher
(aqui já politicamente descontinuada)
E as intenções de voto Conservador de julho 1987 a janeiro 1991
(comparando-a com a evolução Trabalhista,
nesse período sendo líder Neil Kinnock)
Podendo depois de Margaret Thatcher (1º Ministro entre 1979 e 1990) ser Boris Johnson (1º Ministro desde 2019 e ainda o sendo) a seguir o mesmo caminho ─ 11 anos (uma vida) contra 2 (um principiante) ─ algo semelhante e com destino provavelmente idêntico. Recuando na cassete do tempo uns 30 anos, deslocando-nos no espaço e indo por momentos até à “Ilha” ─ nem sequer sendo uma península, no entanto (e apesar da chegada de migrantes ilegais ao seu território, atravessando o canal da Mancha e aí morrendo, tal como no Mediterrânico), hoje declarando-se independente do Continente ─ chegando-se à ”Dama de Ferro”, uma figura carismática, vencedora de três eleições consecutivas e no entanto passada a última, tendo caído em desgraça, sendo afastada, perdendo o seu lugar e a partir daí, ficando-se pela História (apenas como mais uma figura e talvez por isso, enlouquecendo-a). Tal como o demonstra o cruel gráfico indicado (1). E o mesmo percurso, com idênticas sondagens, parecendo estar a ser seguidas, mas agora por Boris Johnson: nem se necessitando de uma Bola-de-Cristal para ao analisarmos este novo e cruel gráfico (2), confirmarmos o mais que futuro cinzento (mais para o negro) de BOJO ─ pelo caminho seguido (prevendo-se tal como em Fátima, entrados no ano 2000, o Fim-do-Mundo) não passando de 2022.
No entanto podendo tudo mudar rapidamente (sendo atualmente a situação político-económica do Mundo tão volátil), ou não fosse o coronavírus e a Pandemia, ainda um possível e irresistível trunfo pronto a ser usado (e logo ali à mão) por BOJO, de vilão num instante (e com uma boa máquina de suporte como os Média) virando herói. Adicionando até como “lembrete” (advertência), o Titanic de Boris Johnson (Bojo Titanic Brexit Pro) já ter embatido no icebergue (vai fazer uns onze duros meses), andando já meio à deriva, enchendo-se de água e afundando-se progressivamente, enquanto o seu Comandante nos vai dizendo (enquanto a sua tripulação confiando em última instância nos salva-vidas, se cala), a causa e a culpa não estarem nele, mas no Aquecimento Global subindo como consequência o nível médio das águas dos oceanos e provocando a inundação.
(imagens: Alamy/PA e theconversation.com)
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Covid-19 by BOJO: Vitória de Quem?
[Sempre do mesmo, utilizando a tecla do costume: patrões ou trabalhadores?]
COVID-19 vaccines are a victory for public research,
not ‘greed’ and ‘capitalism’.
(Stephen Khan)
Boris Johnson
(1º Ministro do Reino Unido)
Conhecendo-se o papel do Reino Unido na produção de vacinas e na sua campanha de vacinação, sendo o melhor da Europa:
Boris Johnson, the UK prime minister,
reportedly attributed the success of the COVID-19 vaccines
to “capitalism” and “greed”.
(Stephen Khan)
Mesmo podendo ser um sucesso, a ideia (a conclusão) errada:
But he is wrong – the idea that private ingenuity and naked competition produced the vaccines is a complete fantasy. (Stephen Khan)
E para não restarem dúvidas a explicação:
Before COVID-19, the vaccine market was notoriously sluggish, taking between five and 15 years to develop a viable candidate. It is for this reason the current effort looks so remarkable. (Stephen Khan)
(texto/inglês: Stephen Khan/31.03.2021/theconversation.com ─
imagem: PA MEDIA/bbc.com)
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Algarve e Albufeira em Tempos de Coronavírus
[E Boris Johnson & Um Português.]
“Quero dar um cumprimento especial a dois enfermeiros que se mantiveram junto a mim durante 48 horas, quando tudo poderia ter acontecido. Assim, agradeço à Jenny, da Nova Zelândia, e ao Luís, de Portugal, mais concretamente de uma localidade perto do Porto.” (1º Ministro Britânico Boris Johnson − Em: José Carlos Lourinho/Jornal Económico/Sapo)
30 dias de Covid-19
Nem sequer me dando ao trabalho de ver o relatório diário da DGS (desde que os mapas da ARS Algarve desapareceram, segundo a Ministra e pelo que entendi, para que a sua responsável se “concentrasse”) − algo que também faço com o “Não Ministro da Educação” – e voltando ao que verdadeiramente interessa (nem que seja para assim poder continuar com o meu cérebro a trabalhar, entre outras funções, através do exercício e cálculo mental), constando que neste “Domingo de Páscoa” dia em que se comemora a “Ressurreição de Cristo”, os números a nível global apontam (pelas 13:39 TMG) já para 1,8 milhões de infetados e 110.000 vítimas mortais (de momento com uma taxa de mortalidade de mais de 6%).
Albufeira
E em Portugal com os seus 16.585 infetados e 504 mortos até agora registados (acreditando-se na DGS) – 280 no Norte (56% do total), 120 no Centro, 91 em Lisboa e Vale do Tejo, 9 no Algarve e 4 nos Açores (Alentejo e Madeira para já a zeros) − com a sua taxa de mortalidade (provisória) a andar pelos 3% (metade da Taxa Global, sendo um bom sinal) − graças ao Povo Trabalhador (não aos que têm um emprego) e não ao Governo e à Ministra da Saúde – registando-se infelizmente mais 34 mortes e com 228 infetados encontrando-se em estado grave ou crítico nos UCI’S.
30 dias de Covid-19
Mantendo-se o Norte de Portugal como a região mais atingida com mais de metade dos óbitos, e a nível geral do país sendo bem evidente até pelos números – 435 óbitos num total de 504 − qual o grupo etário mais (brutalmente) atingido: mais de 86% das mortes pertencendo ao grupo etário dos indivíduos com mais de 70 anos e desses sendo as mais afetadas as mulheres (perto de 51%).
Albufeira
E para finalizar e falando-se da Região do Algarve (vivendo eu em Albufeira) entre os 279 infetados registando-se 9 vítimas mortais, ou seja, com uma taxa de mortalidade de 3,2% (mais ou menos na linha da média nacional): e com Albufeira a liderar (na região) no número de infetados hoje nos 54 (outros mencionando 56).
(fotos: postal.pt)
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Eleições Gerais na Grã-Bretanha
Num duelo delegado
EUA Vs. RÚSSIA
[Realizando-se a 12 de dezembro de 2019 (próxima quinta-feira).]
“Nas Eleicões Gerais de amanhã (quinta-feira) − no Reino Unido (Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda do Norte) − com a vitória a ser decidida entre os Conservadores de Boris Johnson e os Trabalhistas de Jeremy Corbyn (aqui ao contrário da América, com os Média todos a favor do seu “Trump”) e com o parlamento − para além obviamente dos Liberais (possível balança) − ainda a poder ser decorado com os representantes escoceses e talvez com um ou outro deputado/grupo oriundo dos Brexiteers: mas tudo indicando para uma vitória folgada de Boris Johnson, podendo este mesmo atingir − sendo difícil mas possível, ou não fosse ele o verdadeiro BREXITEER, para além do TRUMP EUROPEU (apoiado pelo Trump igualmente louro mas o original) − a maioria absoluta.”
Boris Johnson
Na Rota não da Seda, mas de Trump
O próximo 1ª Ministro do Reino Unido
(na prática talvez o próximo estado/território dos EUA)
Quase três anos e meio sobre a realização do referendo sobre a permanência (ou não) da GB na EU − levado a cabo pelo ex-Primeiro-Ministro Conservador David Cameron, apologista do SIM, mas praticante do NÃO (no fundo esperando que tudo se mantivesse na mesma) – e desrespeitando o resultado expresso pela maioria dos cidadãos Ingleses, Galeses, Escoceses e Norte-Irlandeses (mais de 46,5 milhões de eleitores) votando não cerca de 52% − ainda-por-cima com a GB claramente dividida em duas partes muito semelhantes (em quantidade de votantes), uma contando com o apoio de 52% (não à Europa)/grande parte da população mais velha e da Grã-Bretanha rural a outra de 48% (sim à Europa) dos cidadãos-eleitores/maioria da população mais jovem do país, incluindo muitos imigrantes e com o centro a focar-se e irradiar a partir de Londres (estendendo-se a outras metrópoles próximas) – depois do reinado de Theresa May (recebendo o nado-morto das mãos de David Cameron o pai, mas não querendo fazer-lhe o funeral) e já no interior do ciclo (infernal como se verá para a GB, caso Boris tenha mãos-livres, com uma possível maioria absoluta) iniciado com Boris Johnson, eis que passadas todas estas semanas de palhaçadas (no Parlamento Britânico como fora dele) ridicularizando e pondo em causa a história e a credibilidade de um país − ainda se considerando ingenuamente (pelo menos sendo essa imagem transmitida ao povo) um Império − mas prosseguindo num declínio de desenvolvimento cada vez mais acentuado assim como (uma consequência) de novas ideias (parecendo quere delegar a sua futura orientação nos EUA, arriscando-se na prática não a ser mais um Estado dos EUA − o 51º − mas apenas mais um seu território como o Havaí, não como entreposto turístico mas comercial), apenas para uma disputa de poder e com a Rainha como sempre nem sequer − deliberada e estrategicamente − a ver (ou um dia no Parlamento atrevendo-se ela a intrometer-se, podendo ver toda através dela, toda Realeza a desaparecer),
Eleições na Grã-Bretanha
(Sondagens)
Partido | YouGov (4/10 Dez) % |
Conservador | 43 |
Trabalhista | 34 |
Liberal | 12 |
Escocês | 3 |
Verde | 3 |
Brexit | 3 |
(outros) | 2 |
(Amostra: mais de 100.000 consultados)
Jeremy Corbyn
Vítima de ingerência c/ remetente identificado (EUA),
elogiando o seu candidato e denegrindo o outro:
“Jeremy Corbyn WILL BE SO BAD FOR UK”.
O novo grande líder nomeado que não eleito mas oriundo do mesmo “saco-de-gatos” político (os Conservadores) detendo nas suas mãos toda a Engrenagem que interessa (do poder, dos média, do governo), esquecendo tudo o estando para trás (por nunca concretizado apesar de repetidamente afirmado) e ainda contando com a colaboração dos Trabalhistas de Jeremy Corbin (com este enfiado noutro “saco-de-gatos”) marca para antes do nascimento de Jesus e dos festejos de Natal (não vá a quadra natalícia, amolecer os britânicos) novas Eleições Parlamentares: desprezando definitivamente os resultados do referendo do Brexit (passada quase uma legislatura, sendo de 4/5 anos) e sendo qual for a opção final (SIM ou NÃO, quatro anos depois e de uma forma desrespeitosa e enviesada) mantendo-se por direito no poder. Com as previsões e tal como esperado (por todos) a apontarem como favorito BORIS JOHNSON (vencedor, mais jovem, louro) o TRUMP BRITÂNICO, por mais forte, mais popular, mais apoiado (para além de tosos os canais privados, até pela BBC) face a JEREMY CORBIN (derrotado, mais velho, cinzento) o PUTIN BRITÂNICO e claro está que para a tomada de decisão tendo papel fundamental as FAKE NEWS (sendo apenas entre todas, necessário de escolher as mais “interessantes”, para a concretização do projeto). Reatando-nos apenas acrescentar (e limitando geograficamente as perdas): desgraçados dos britânicos (ao saírem), desgraçados dos europeus (ao deixarem-nos sair).
Boris Johnson v Jeremy Corbyn (Martin Rowson– cartoon)
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A menos de 24 horas das Eleições Parlamentares no Reino Unido (dia 12) e com os Conservadores a liderarem nas sondagens sobre os Trabalhistas por 42% contra 32% − mas dado o elevado erro habitualmente introduzido nas previsões e o crescimento ao longo dos últimos dias dos Trabalhista, podendo até suceder (mesmo que por margem mínima) o inverso – havendo a hipótese de ao fim do dia (13) se poder deparar com cenários bem diferentes (parlamentares 650/maioria absoluta a 326) e possíveis (incluindo Jeremy, digamos que três): (1) vencendo Boris com maioria absoluta − com BREXIT a 31 de janeiro − (2) vencendo Boris com maioria relativa – obrigando-o a um governo minoritário e adiando de novo o BREXIT − e (3) vencendo Jeremy com Maioria relativa – aí podendo alterar-se tudo ou (o mais provável) manter-se tudo na mesma (tantos os inimigos de Jeremy, no exterior como no interior dos Trabalhistas), com o coma político britânico a manter-se até um novo referendo. |
“E seja qual for o resultado das eleições gerais no Reino Unido, prevendo-se tempos difíceis para todos os cidadãos britânicos − tenham votado SIM ou NÃO no referendo e tendo ou não alterado a sua intenção de voto, para um lado ou para o outro − abandonando a Europa (a sua família, o seu continente e ainda-por-cima sendo uma ilha) no próximo ano (tal como prometido por Boris Johnson caso ganhe as eleições) e não se sabendo ainda bem a quem se irão juntar ou associar por necessário e obrigatório, para a sua sobrevivência como de qualquer outro território ou população, nunca podendo evoluir e persistir vivendo isolado: naturalmente com os EUA (interferindo na política de um país e de um continente que não o seu, ou seja e segundo os norte-americanos, numa ingerência inadmissível) de olhos bem em cima.”
E o que tem feito o nosso país para prevenir (não remediar) o que aí poderá vir − como consequência (do BREXIT) − a nível da nossa Indústria Turística dada a nossa extrema dependência (tradicional, tornada habitual) do mercado britânico: ou não será o Turismo uma área extremamente importante (englobando vários serviços associados ao turismo, num país de prestador de serviços) para Portugal? Mas sendo tanta a hipocrisia e a manipulação reinante − dos dois lados (UK e EU) – que mais vale não mexer muito na porcaria (político/ideológica).”
(imagens: Barker Illustration/garybarker.co.uk − mirror.co.uk/2015 − Martin Rowson/The Guardian)
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O Trump Britânico
Com o TITANIC (o UK) a afundar-se e como se a loucura (Conservadora) já fosse geral, ainda se lutando por ser o protagonista (Boris Johnson) do cada vez mais que eminente (como diria um político, decisivo) naufrágio (inutilizado o salva-vidas Europeu) – da Ilha.
UK liderado agora por Boris Johnson
Abandonando a EU
Liderada por Ursula Leyen … quem?
E como à 3ª é mesmo de vez, depois do Trump Norte-Americano (Donald Trump, o original) e do Trump Sul-Americano (Jair Bolsonaro, uma réplica) − e com ambos conquistando todo o continente Americano – eis que o continente Europeu se vê agora perante o Trump Britânico (Boris Johnson, outra réplica), entre dois continentes preterindo do seu (a Europa) e preferindo o dos outros (o Americano).
Donald Trump e Boris Johnson
Retratados como o Diabo
Mas acabando no púlpito e com acesso privilegiado ao altar
Para a Europa sendo um traidor, para o Reino Unido um pesadelo e para Trump mais um vassalo (ou se preferirem o Governador do 51º Estado dos EUA, o Entreposto): com vantagem sobre a 1ª réplica, pela forma, pelo conteúdo e até pelo seu pelo louro cobrindo-lhe a cabecinha (quando o de Bolsonaro – “um Sinal?” − é bem escuro).
(imagens: Stefan Rousseau/Getty Images/rt.com e http://scot-buzz.co.uk)