ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Assassinatos Éticos
1. Uma pistola apontada à cabeça
Amy Winehouse – morreu em Julho de 2011
Os excessos foram tão frequentes que em 2007 o pai da cantora anunciou que já tinha escrito o discurso de funeral da filha, na sequência de um novo internamento de Amy por abuso de drogas, influenciada pelo ex-marido Blake Fielder "Quando descobri que Blake lhe tinha dado mais drogas, não quis acreditar. Era tão mau como se alguém tivesse apontado uma pistola à cabeça da minha filha", comentou Mitchell Winehouse na altura.
Correio da Manhã
2. Uma pistola apontada às cabeças
Anders Behring Breivik – matou em Julho de 2011
Na sexta-feira, a Noruega foi abalada com dois ataques, um à bomba em Oslo e um a tiro na ilha vizinha de Utoeya num acampamento de jovens, que causaram a morte a pelo menos 92 pessoas e ferimentos em 97. A polícia deteve um norueguês de 32 anos, identificado como Anders Behring Breivik, que já confessou a autoria dos ataques, considerando que foram "cruéis", mas necessários.
Correio da Manhã
3. Muitas pistolas, poucas cabeças
Pistola
Pode-se morrer de muitas maneiras. O cardápio que nos oferecem, obrigatório e sem retorno, dá-nos muitas alternativas de percursos e factos daí decorrentes. Todos morremos na salvaguarda de algum padrão ético, seja ele bom, seja ele mau. Por vezes nem isso, por subtracção de estratos dispensáveis, da vasta população mundial. O nosso currículo de vida, depende apenas do modo como nos suicidamos – ou por proposta ou por autopromoção. A morte é sempre a mesma, mas sentimos mais o suicídio/eutanásia.