ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Maior, a mais Pesada e a mais Brilhante
De todas as Estrelas até hoje descobertas
Estrela R136a1
O Cluster (conjunto de estrelas) R136 (a infravermelho) com a estrela a1 ao centro
Fiquei hoje a saber a partir do Site EARTHSKY (earthsky.org), que a estrela mais pesada até agora descoberta, tem como código de identificação a referência R136a1: um monstro com uma massa 265 x maior que a massa do Sol. E por acaso muito mais pesada do que o que seria de esperar (e para os cientistas o dobro do que achariam possível).
M de R136a1 = 265 X M do Sol
(uma estrela supermaciça evoluindo rapidamente, vivendo pouco tempo e morrendo violentamente – em explosivas Supernova)
Com esta estrela Supermaciça a estar localizada na Grande Nuvem de Magalhães (a cerca de 160.000 anos-luz de distância do Sol), atingindo à sua superfície temperaturas superiores a 55.000⁰C e sendo a mais luminosa de entre todas as conhecidas: apenas 7 milhões de vezes mais luminosa que o Sol.
Estrela UY Scuti
Dimensão – Uma estrela anã-vermelha, o Sol, uma estrela tipo B e o monstro R136a1
Já que no que toca à estrela com maior dimensão até agora descoberta, com a mesma a ser identificada pela referencia UY Scuti, tendo uma massa apenas 30 X maior que a do Sol. E no entanto tendo apenas 1/9 da massa do monstro anterior, sendo um outro monstro mas agora em dimensão: 1700 X maior que o Sol.
D de UY Scuti = 1700 X D do Sol
(uma estrela de dimensões monstruosas em que o tamanho não condiz com a sua massa – mas no entanto extremamente brilhantes)
Com esta estrela sendo a maior de todas (mas como se viu não sendo a mais brilhante) a estar muito mais próxima a somente 9.500 anos-luz do Sol. Imaginando e compreendo a sua verdadeira dimensão (8 AU ou 1.200.000.000Km) bastando visualizá-la inserida no nosso Sistema Solar e entender que o limite da sua superfície se estenderia para além da órbita do distante planeta Júpiter.
(dados e imagens retirados de: Deborah Byrd em EarthSky)
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Ceres
“Ceres is a dwarf planet, the only one located in the inner reaches of the solar system; the rest lie at the outer edges, in the Kuiper Belt. While it is the smallest of the known dwarf planets, it is the largest object in the asteroid belt.” (space.com)
Planeta anão Ceres – Simulador – 17 de Março
(como visto a partir da sonda Dawn a 374Km de altitude)
Os cientistas responsáveis pela missão DAWN – que como todos nós sabemos e devido à sua proximidade tem investigado recentemente CERES – referindo-se às manchas luminosas detetadas nalgumas regiões da superfície desse planeta anão, chegaram à conclusão de que as mesmas além de brilharem também piscavam.
Acrescentando desde logo e de modo a evitar confusão (não fosse alguém pensar tratar-se de um fenómeno artificial) que não seria bem um piscar de olhos, mas um aumento e diminuição sucessivo do seu brilho e intensidade – lento e ao longo do tempo. Um fenómeno aceitável e muito comum cá na Terra.
Com uma explicação lógica e natural que aceitaremos muito rapidamente (e sem hesitar), já que até na Terra em zonas áridas, geladas e desérticas como esta (localizada na superfície de Ceres), materiais extremamente reflexivos como o gelo e o sal provocam fenómenos semelhantes. O que falta mesmo saber é como estes materiais se formaram.
Cratera Kupalo em Ceres
(uma das suas mais jovens crateras evidenciando material brilhante nos seus limites)
Sendo uma das curiosidades interessantes apesar de meramente colateral, que a descoberta deste pormenor na superfície gelada de Ceres, não tenha sido concretizado pela sonda DAWN (situada tão próximo do planeta anão), mas por um telescópio localizado a quase 600 milhões de quilómetros de Ceres (neste momento) e localizado no longínquo planeta Terra.
Num fenómeno registado através de observações realizadas a partir do Observatório Astronómico de La Silla, situado no deserto de Atacama (no Chile) a cerca de 2.400m de altitude: com as manchas de Ceres a serem cuidadosamente observadas, aumentando ou diminuindo a sua intensidade conforme expostas ou não aos raios solares no movimento do planeta.
No cumprimento da sua missão para lá do planeta Marte e depois de já ter visitado o próprio Planeta Vermelho, o asteroide Vesta e o planeta anão Ceres, a sonda Dawn caminha agora para o fim da sua jornada – enquanto uma outra sonda tendo já ultrapassado Plutão (a NEW HORIZONS) mergulha profundamente na Cintura de Asteroides.
(imagens: NASA)