ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Buraco de Marte
Staring into a Pit
(ESP_063262_1755)
Ross A. Beyer 21 February 2020
Superfície de Marte
Imagem antes e depois de realçado o brilho no interior do buraco
(NASA/JPL/UArizona)
This observation was meant to examine a pit identified in a Context Camera image to see if HiRISE could resolve any details inside. In this cutout, we see the “normal” view of the HiRISE image on the left, while the right shows what happens when we try to “enhance” the brightness of the pixels in the pit.
Fortunately, HiRISE is sensitive enough to actually see things in this otherwise dark pit. Since HiRISE turned by almost 30 degrees to capture this image, we can see the rough eastern wall of the pit. The floor of the pit appears to be smooth sand and slopes down to the southeast. The hope was to determine if this was an isolated pit, or if it was a skylight into a tunnel, much like skylights in the lava tubes of Hawai’i. We can’t obviously see any tunnels in the visible walls, but they could be in the other walls that aren’t visible.
(texto/inglês: Ross A. Beyer/UAHiRISE − imagem: uahirise.org)
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Marte em Exibição Noturna
[No Céu desde já este Verão]
1
Vista panorâmica com o brilho dos planetas refletido nas águas
De Marte à direita e de Júpiter à esquerda
Com o planeta Marte no cumprimento da sua Translação Anual,
‒ Com o ano marciano (associando essa translação anual ao tempo que o planeta demora a fazer o seu movimento completo em torno do Sol) a durar quase 687 dias ‒
A aproximar-se cada vez mais (menor distância entre eles desde há quinze anos) do seu ponto de maior aproximação ao planeta Terra,
‒ Previsto para o dia 31 de Julho de 2018 com a Terra e Marte a separarem-se por apenas uns 57,6 milhões de Km (podendo esta distância variar entre um mínimo de cerca de 55 milhões de Km e um máximo andando pelos 400 milhões de Km) ‒
Bastando olhar para o céu noturno mesmo que a partir de Albufeira (por exemplo hoje a partir das 23:00 e se a visibilidade do céu o permitir) para ver como o planeta brilha cada vez mais intensamente e parecendo um pouco maior (comparando-o com anos anteriores).
2
Este sábado dia 30 de unho como nos seguintes
Com Marte em Capricórnio
Com esta aproximação de Marte à Terra colocando-o tão perto do seu mínimo estimado (de 57,6 para 55 milhões de Km),
‒ Colocando Marte a rivalizar no céu com estrelas e planetas ‒
Projetando sobre nós alguma da luz por si refletida e oriunda do Sol (sendo a tela a água proporcionando um fenómeno comum de se observar com o Sol e com a Lua, já menos com Vénus e Júpiter e muito raro com Marte):
Como o demonstra o retrato do céu noturno registado de 19 para 20 de Junho (por Alan Dyer) em Alberta (Canadá), com Marte bem brilhante (e fixo) lá em cima, rodeado de estrelas (cintilantes) e abafando o Gigante (mas distante) planeta Júpiter
(ainda há pouco tempo ‒ meados de Maio ‒ atingindo igualmente o seu ponto de maior aproximação à Terra na ordem dos 400 milhões de Km).
3
Com o planeta Marte bem brilhante
Como demonstra o seu forte reflexo nestas águas tranquilas da Terra
Marte:
Visível a partir do anoitecer sobre a constelação Copérnicos,
‒ Sendo (entre outras características) um planeta com 6779Km de diâmetro (pouco mais de metade do da Terra), com massa relativa cerca de 1/10 da nossa (Terra) e um dia aproximado ao nosso (pouco mais de 24,6 horas) ‒
Num fenómeno bem visível durante as próximas semanas (mesmo a olho nu e se as condições atmosféricas o proporcionarem ‒ o mais natural dado estarmos no Hemisfério Norte e no Verão) e só voltando a suceder (nestas condições e distâncias mínimas) dentro de 15/17 anos.
[E só para chatear estando hoje um dia de Verão mais próprio da época de Inverno ‒ tal como antecipara o IPMA prevendo chuva para este sábado ‒ com chuva e céu encoberto e não se vendo Marte nem por um canudo, mesmo sendo um telescópio.]
(imagens: 1/3 Alan Dyer/spaceweather.com e 2 theskylive.com)
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Tempestade em Marte (Junho 2018)
1
Observando o planeta Marte com a maior aproximação à Terra a ser a de 2003
(utilizando para tal um telescópio)
Quando o planeta Marte desde o início de Junho (deste ano) se apresenta no céu noturno terrestre (e ao contrário do que tem acontecido nos últimos anos) cada vez mais brilhante e inicialmente confundindo-se com uma estrela (mas não cintilando não o sendo),
‒ Consequência da sua aproximação à Terra atingindo o seu mínimo a 31 de Julho quando estiver a uma distância de apenas 57 590 000 Km do nosso planeta (a sua anterior maior aproximação tendo-se registado em 2003 a 55 760 000 Km da Terra) ‒
Sugerindo-nos para os próximos espetáculos (celestiais e noturnos) e para os próximos tempos (e tal como aconteceu há 15 anos atrás) situações muito semelhantes (talvez não tão intensas) com aquela a seguir referida,
2
Marte em finais de Agosto de 2003
(no momento da sua maior aproximação à Terra)
‒ “For a few months, Mars was exceedingly spectacular in our sky, outshining all the stars and planets except brilliant Venus” (Deborah Byrd/Earthsky/21.05.2018) ‒
Talvez pelo mesmo se encontrar em aproximação à Terra e ao Sol (hoje sábado 16 de Junho encontrando-se a mais de 77,2 milhões de Km da Terra e a mais de 214,9 milhões de Km do Sol) e simultaneamente numa mudança de Estação anual (tal como na Terra com as suas 4 Estações) num dos seus polos o Inverno no outro o Verão,
Eis que uma Gigantesca Tempestade (de areias e poeiras) atinge a superfície marciana.
Imagens (figuras 3 e 4) da grande Tempestade de Poeira atingindo a superfície marciana ‒ iniciada a 31 de Maio e estendendo-se até 11 de Junho ‒ disponibilizadas (respetivamente) pelas câmaras do ROVER CURIOSITY e pelo instrumento ótico MARCI equipando a sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter): dada a sua grande extensão (da tempestade) afetando as tarefas desenvolvidas na superfície de Marte pelos ROVER CURIOSITY e OPPORTUNITY.
3
Visão da Tempestade de Poeiras em Marte de Junho de 2018
(CURIOSITY ROVER ‒ SOL 2074 e SOL 2077)
Na figura 3 mostrando-nos os efeitos provocados pela tempestade de poeiras (e de areias) no interior da cratera GALE, evoluindo de uma forma crescente (tornando-se cada vez mais intensa) durante um período de 3 dias e afetando notoriamente a visibilidade à sua superfície (da cratera). Com a imagem da esquerda a oferecer-nos o limite E-NE da cratera Gale a 7 de Junho e a imagem da direita a mesma vista mas a 10 de Junho (pior visibilidade).
4
Tempestade Gigantesca de Poeiras em Marte ‒ 2018
(MRO ‒ PIA 22519)
Com a expansão desta grande Tempestade ‒ de Areias e Poeiras (com uma dimensão idêntica à da América do Norte) ‒ afetando há cerca de quinze dias a atmosfera e a superfície marciana, com a mesma a poder afetar equipamentos (terrestres) no terreno como módulos de aterragem ou Rovers (2 norte-americanos como os da figura 4): dos veículos norte-americanos (motorizados) movimentando-se em Marte (à sua superfície) com a Tempestade a afetar menos o ROVER CURIOSITY (menos exposto), enquanto noutra zona do planeta devido à maior intensidade da mesma (tempestade) e à dificuldade dos raios solares em atravessarem a atmosfera (carregada de poeiras suspensas) com o ROVER OPPORTUNITY (com a sua bateria em baixo e levando com a Tempestade em cima) a ser obrigado a proteger-se e a entrar em Modo de Espera. E dos módulos orbitais (como será por exemplo o caso da sonda chinesa MOM/Mars Orbiter Mission da responsabilidade da Agência Espacial Chinesa ISRO) circundando o planeta, com a sua altitude ‒ cerca de 300Km para a MOM ‒ protegendo-as da Tempestade.
(imagens: nakedeyeplanets.com ‒ skyandtelescope.com ‒ photojournal.jpl.nasa.gov
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Pollia Condensata
Um Fruto Africano
Uma das mais brilhantes substâncias biológicas existentes na natureza
Na natureza os pigmentos são os responsáveis pelas múltiplas cores que a mesma natureza apresenta, variando essas cores de acordo com a capacidade demonstrada por esses pigmentos, de absorção ou reflexão dos raios de luz que os atinge. No entanto e à medida que o tempo vai passando, muitos desses pigmentos vão perdendo rapidamente o seu brilho.
No caso deste fruto africano que apresenta uma cor azul intensa, a coloração teria como seu criador uma estrutura especializada existente no interior da própria célula, capaz de mesmo depois da sua morte, manter o seu brilho ainda durante muitos anos. Este fruto também existente em Moçambique – mas não comestível – devido à sua dureza e brilho persistente, é muito usado em África em artes decorativas.
Este fruto reflete mais luz polarizada que qualquer outra substância viva conhecida
Trata-se do primeiro caso descoberto em frutos, apesar de estruturas deste tipo já terem sido descobertas inicialmente em animais – como foi o caso das “cores estruturais” apresentadas pelas penas dos galos, utilizando para o efeito diferentes estruturas e materiais que as tornam mais brilhantes e coloridas.
(dados e imagens – earthsky.org)