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O Buldôzer Democrata

Sábado, 21.01.17

“Que depois de esmagar SANDERS também esmagou CLINTON”

(e que se continuar em movimento acabará por esmagar o partido Democrata)

 

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Trump’s remarks were eerily similar

To those DC supervillain Bane gave in 2012’s

“The Dark Knight Rises”

Once he had overtaken the city of Gotham

(The Huffington Post/21.01.17/sobre o discurso inaugural de Donald Trump)

 

Utilizando mais uma vez o BULDÔZER responsável pelo cumprimento do trajeto eleitoral da campanha do partido DEMOCRATA para as Presidenciais Norte-Americanas de 2016 (que como se sabe foi o principal instrumento utilizado indireta e inesperadamente por DONALD TRUMP para a sua surpreendente vitória – já que lhe foi colocado nas mãos pelos seus próprios opositores), os condutores ainda instalados na Máquina não reconhecendo o fim da campanha e os resultados já divulgados, continuam como se nada se tivesse passado a cumprir o percurso, ultrapassada já a meta e já empossado o vencedor.

 

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Donald Trump e Hillary Clinton

Cerimónia da tomada de posse do 45º Presidente dos EUA

(Washington – 20.01.17)

 

Nem sequer se preocupando com as consequências devastadoras e obliteradoras provocadas pelo seu BULDÔZER eleitoral, capaz de por um lado colocar o seu piloto com mais 3 milhões de apoiantes (do que o seu adversário), mas no entanto e por outro lado deixando-o inadvertidamente cair, atropelando-o com as suas poderosas lagartas e esmagando o partido representado nele com três grandes derrotas (o máximo de coices possível – Representantes, Senado e Presidência). Algo nunca visto numa campanha eleitoral norte-americana desta dimensão (ou não fosse aí eleito o Presidente da maior potência Global), ainda-por-cima quando tudo aponta (agora) e ao contrário do que antes sempre fora ininterruptamente afirmado, de que pela sua intervenção e pelas suas consequências “PUTIN não tenha sido o manipulador do boneco mas o boneco a ser manipulado”.

 

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Cartaz do concerto de protesto

(Room Full of Strangers)

Contra a tomada de posse de Donald Trump

Como Presidente dos EUA

 

Com a concretização e com os efeitos que se viram: manipulando o Boneco Putin com as suas próprias mãos, não se protegendo e assumindo o contacto (onde estava o preservativo?), deixando-se entranhar pela sua ideologia e aplicando-a em campanha, assumindo em si a razão e apontando os deploráveis, e no fim olhando-se no espelho e vendo aí o DIABO, não reconhecendo o objeto (refletido) e atribuindo-o a outrem – que naturalmente se aproveitou, na nuvem se dissipou e tal como um não D. Sebastião (um ANTICRISTO) regressou e ganhou.

 

27 Things Wrong With President Donald Trump's Inauguration Speech

'Well that was mercifully short'

(huffingtonpost.com – 21.01.17)

 

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O Presidente e a 1ª Dama

Num Hino (apenas mais um) à consagração da Sociedade do Espetáculo

Em que se transformaram os Estados Unidos da América

(pensando o Mundo como um brinquedo com carros, bonecas, polícias, ladrões, bombas, barbies, diabos, fadas e agora, com um construtor não sendo Bob mas sendo Trump)

 

E mesmo assim com os copilotos de campanha do Boneco Democrata a continuarem a insistir no seu BULDÔZER eleitoral, equipando-o agora com aparelhos suplementares e mais intrusivos tipo ultra mirone e com visão raios-X: capaz de após uma curta e mera observação superficial (e como tal intencional) dum Elefante mexendo a Tromba (de contente por ser o chefe) descobrir de imediato 27 diferenças (ou seja coisas erradas que o Burro jamais faria) e logo num discurso tão curto (ou não tivesse o Elefante – segundo o burro – um cérebro de amendoim). Deixando aqui algumas preciosidades justificativas (só 4), das tais 27 coisas referenciadas (comentários de leitores) – e apenas 1 (coitado) dando uma hipótese ao Elefante:

 

Contra

 

If Trump's 'movement' so big, why did he lose popular vote by nearly 3 million and attendance swearing in historic low? (Max)

 

Never forget "America First" was motto of the 1930s movement that opposed US involvement in the war against Hitler and fascism. (Tim)

 

I never watched Trumps inauguration, I think he's an insult to humanity. (Michael)

 

When do the Hunger Games start? (Martin)

 

Favor

 

Jesus Christ, I’ve never seen such childish reactions from grown adults in my life!! Hilary and co is a sick bunch of child killing rapists and if she won we would be in WW3 by noon tomorrow!! Grow the fuck up and deal with it, you are starting to look like pedophile supporters. Give the guy a chance ffs. Disgusting behaviour you hoard of fucking cry babies...cringe worthy. (Rosé)

 

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Na hora da despedida – 20.01.2017

44º Presidente dos EUA Barack Obama

Prémio Nobel da Paz de 2009

Oito Anos depois (de ser eleito e reeleito) entregando o testemunho a Donald Trump

 

[Numa nota final de devida justiça e de imenso mérito e de grande coragem (raro num cargo hierarquicamente tão elevado como o de Presidente da maior potência a nível planetário), lembrar mais uma vez que BARACK OBAMA foi o primeiro Presidente dos Estados Unidos da América proveniente de uma minoria étnica (negra natural dos EUA) a receber votos da maioria (branca) e a ganhar as eleições – transformando a sua eleição num projeto aglutinador (e multirracial) mas falhando na projeção ao deixar-se enredar pelas teias do poder. Como se constatou no seu penoso Calvário iniciado aquando do seu segundo mandato (2012), quando viu o seu principal adversário (de Governo) pelo ele próprio ali colocado como Secretário de Estado dos Estrangeiros no começo da sua Presidência (e como contrapartida para obter o apoio declarado dos Clinton) – logo após o rebentar da grande bronca na Líbia com o assassinato do embaixador norte-americano em Benghazi (da segurança do qual Hillary Clinton era responsável) – abandonar de imediato o barco, limpar bem as suas mãos e ainda-por-cima começar a preparar a sua candidatura (à sua sucessão) solicitando-lhe o seu declarado e condicional apoio (mesmo tendo que atropelar alguém como terá sido o caso de Bernie Sanders). Restando-lhe ser um homem bom (como ainda ontem lhe disse Donald Trump), lançador do Obamacare (as primeiras bases para a criação de um Sistema Nacional de Saúde inexistente nos EUA), apoiante das ideias e até das minorias (reconhecendo as suas origens) e apesar de nada ter feito (porque certamente não o deixaram fazer) ainda acreditar e prometer continuar a falar. Pena fosse a toxicodependência Russa e a fúria criminosa dos Drones.]

 

(texto/inglês/itálico: huffingtonpost.com – imagens: huffingtonpost.com e 24.sapo.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:59