ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Buraco de Marte
Staring into a Pit
(ESP_063262_1755)
Ross A. Beyer 21 February 2020
Superfície de Marte
Imagem antes e depois de realçado o brilho no interior do buraco
(NASA/JPL/UArizona)
This observation was meant to examine a pit identified in a Context Camera image to see if HiRISE could resolve any details inside. In this cutout, we see the “normal” view of the HiRISE image on the left, while the right shows what happens when we try to “enhance” the brightness of the pixels in the pit.
Fortunately, HiRISE is sensitive enough to actually see things in this otherwise dark pit. Since HiRISE turned by almost 30 degrees to capture this image, we can see the rough eastern wall of the pit. The floor of the pit appears to be smooth sand and slopes down to the southeast. The hope was to determine if this was an isolated pit, or if it was a skylight into a tunnel, much like skylights in the lava tubes of Hawai’i. We can’t obviously see any tunnels in the visible walls, but they could be in the other walls that aren’t visible.
(texto/inglês: Ross A. Beyer/UAHiRISE − imagem: uahirise.org)
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Ameaças Externas à Terra
O Sol abre-se à Terra
(com uns “calhaus” por aí)
Sendo o Sol a estrutura que suporta a existência de Vida na Terra (que a fez surgir), também poderá ser aquele que através de uma grande transformação interferiu na nossa Evolução (e nos fez desaparecer). Sendo conveniente estar atento e até preparado para um dia partir. Mas temendo sempre os “calhaus”.
O Sol a 30 de Janeiro de 2017
Buraco na superfície do Sol por onde se escapa o vento solar
(NASA/SDO)
Enquanto pequenos fragmentos rochosos continuam (para já) a passar tranquilamente ao lado do nosso planeta – ainda hoje com um desses calhaus (2017BH 30) de cerca de 8 metros de comprimento a passar a pouco mais de 38.000Km da Terra –
O Sol aponta mais uma vez na nossa direção um grande buraco formado na sua superfície (quase metade da face do Sol), emitindo na direção da Terra um fluxo intenso de vento solar viajando a uma velocidade de 750Km/s. Um buraco onde o campo magnético da nossa estrela se abre e permite que o vento solar se escape – neste momento tendo a Terra bem à sua frente.
Numa altura em que para muitos cientistas nos encontramos a caminho de uma mudança na polaridade magnética terrestre (com o norte a trocar com o sul), convém recordar que nessa etapa de transição e inversão de polaridades, a proteção que o campo magnético nos proporcionará (à Terra e à Vida) poderá decrescer drasticamente até perto dos 10%.
Pilares de Luz
Falsas auroras criadas à base de gelo/cristais e luz/poluição luminosa
(Dave Bell – Pinedale/Wyoming)
No caso dos pequenos fragmentos rochosos (que poderão ser menores ou maiores – como meteoritos, meteoros, asteroides, cometas) com vários (de pequenas dimensões) a passarem perto da Terra e com muitos deles só sendo detetados pouco antes ou mesmo depois da sua passagem: já amanhã com um outro (2017 BJ30) com 21 metros a passar a 1LD (384.000K) da Terra.
Já quanto ao buraco que o Sol agora apresenta e estando a nós dirigido (à Terra), com as previsões a apontarem a sua chegada para a próxima quarta-feira espalhando grandes auroras pelo Ártico.
(dados e imagens: spaceweather.com)
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O Portal Solar
E se o SOL for um canal de comunicação entre Outros Mundos?
(só temos que abri-lo – como se fosse um brinquedo – e ver como funciona)
Observando o SOL no decorrer desta terça-feira 5 de Julho e dando razão a muitos ficcionistas de guiões provavelmente reais, poderemos desde já afirmar que sendo verdade o facto de a nossa estrela ser um Portal de Comunicação (Entre Outros Mundos), este poderá ser o momento ideal para vermos outros (que não nós) a viajar. Proporcionando uma abertura para destinos coexistentes.
O Sol a 5 de Julho
(EIT195)
Com um grande buraco negro em forma de Canyon estendendo-se pela superfície do Sol por mais de 700.000Km, projetando a grande velocidade os jatos de ventos solares em direção ao Espaço exterior (e podendo em certos casos afetar a Terra) e originando na sua evolução uma grande área escura na coroa solar por força da interação entre os enormes campos magnéticos aí presentes.
O Sol em meados de Maio
(SDO)
Um facto que para os terrestres significará apenas o aparecimento de mais umas quantas tempestades geomagnéticas (entretanto já projetadas para 8 e 9 de Julho), com as auroras no hemisfério sul a serem as artistas principais. Mas que para outros seres inteligentes vivendo neste Universo ou numa Outra Coisa qualquer, poderá ser algo mais que um momento estático e de mera diversão – imprimindo-lhe movimento em direção ao abismo.
(imagens: SOHO e NASA)
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E a Camada de Ozono Lá se Mantém
A Camada de Ozono é uma coisa Boa. Localizada na Estratosfera (situada entre 15 e 50km de altitude) esta camada protectora (composta por 90% de ozono) rodeia o nosso planeta (como um bombeiro) com um objectivo a cumprir (para a Humanidade): proteger-nos das radiações electromagnéticas (nocivas) provenientes do Sol como é o caso das radiações ultravioletas.
Antárctida – Concentração de Ozono
(11.09.2014)
A lógica é muito simples: se esta camada da atmosfera quando saturada de partículas de ozono actua como um filtro atmosférico (não deixando passar grande parte dos raios ultravioletas), isso só vem confirmar a importância de se manter toda a extensão e qualidade dessa camada, de modo a assim se atenuar os efeitos nocivos dos raios vindos do exterior – raios solares e até (outros) raios cósmicos.
Quanto mais se for degradando esta importantíssima camada protectora que envolve a Terra, mais visível será essa degradação, com o alastramento do buraco da camada de ozono a prosseguir (e sem dar indícios de querer parar) – e sendo bem visível nos pólos esse efeito, região da Terra onde essa camada é mais fina logo menos competente e sujeita em maior grau aos raios ultravioletas vindos do Sol.
Com consequências que poderão não ser nada agradáveis para o Homem (e restante fauna e flora terrestre), já que se a Energia oriunda do Sol não fosse em grande parte absorvida ou reflectida pela nossa atmosfera, além de todas as doenças provocadas pelos efeitos nocivos dos raios que nos atingissem, até poderíamos ficar definitivamente esterilizados, levando-nos desse modo à extinção.
Evolução do buraco da Camada de Ozono em 2014
(com máximo a vermelho)
Este ano o buraco da Camada de Ozono atingiu o seu pico em meados do mês de Setembro, com a sua área a atingir um máximo de 24 milhões de KM²: muito semelhante na sua dimensão ao que se tem passado nos últimos anos, mas muito mais pequeno se compararmos com os buracos registados nos anos que antecederam, acompanharam e precederam a transição entre séculos.
Interessa também conhecer os mecanismos que poderão relacionar a qualidade da camada de ozono (e a maior ou menor extensão do seu buraco), com a variação de temperaturas que se tem vindo a verificar não só na Antárctida como em muitas outras regiões do mundo: segundo os cientistas um aumento da temperatura na estratosfera na região da Antárctida, poderia provocar (e justificar) uma diminuição do buraco da camada de ozono.
Ou então a culpa seria das Clorinas: “It is one of the most common elements in nature, where it is even more plentiful than carbon. Among the inorganic chlorinated substances, common salt is of course the best example. Key natural sources of organic chlorinated substances – organochlorines – are the oceans, forest fires and fungal activity.” (Chlorine in Nature – eurochlor.org)
(dados: thewatchers.adorraeli.com – imagens: NASA)
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Avalanche
“CHEGOU, casou, voltou a casar, VIU a Tecnoforma, politizou e VENCEU”
(biografia telegráfica do Dr. Avalanche)
Ajuda Externa
No dia 21 de Junho de 2011 e sem que ninguém do povo contasse verdadeiramente com isso Portugal foi atingido por um míssil oriundo dos Estados Unidos da América e dirigido ao coração da Europa que terá feito ricochete na Alemanha e posteriormente se terá separado em várias ogivas dirigindo-se uma delas inevitavelmente na nossa direcção. O míssil terá sido direccionado para Portugal através da utilização dum feixe de sinalização – emitido através de um raio laser – instalado num artefacto localizado por essa altura na cidade de Lisboa e construído secretamente por um casal de cientistas residentes em Coimbra no decorrer do século passado. O impacto do míssil atingiu brutalmente a sociedade portuguesa, esmagando-a como se esta tivesse sofrido os piores efeitos duma avalanche e praticamente não deixando sobreviventes: apenas um grupo extenso de zombies, cada vez mais violentos e sem massa cerebral. Passados quase três anos sobre o Evento a continuação do Inverno Nuclear ainda é a nossa única e inevitável opção e enquanto esmagados ainda somos ignorados sob as toneladas de desperdícios com que nos soterraram, à superfície eles ainda discutem o seu futuro enquanto olham para o buraco – que vai de Santa Comba a Boliqueime – e nos vêm bem lá no fundo.
(imagem – Web)
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Mundo Zombie
Nem sei o que dizer: as palavras não são suficientes. As imagens também não.
Caímos num buraco tão profundo, que já nem nos preocupamos em procurar o Céu e a Luz.
Tudo é aceite, desde que nos prometam o dia de amanhã – podemos respirar, deixam-nos movimentar num percurso predeterminado, tentar arranjar um emprego que nos salve, regressar, dormir e de novo levantar o corpo e oferecê-lo em chamas ao estado.
Quando é que chegará o dia em que iremos constatar e comprovar com os nossos olhos, que o nosso corpo já não nos pertence e que apenas andamos a contar os dias, que faltam para a confirmação da nossa morte?
A vida é ela quando o trabalho que ela nos proporciona é partilhado com o prazer emanado pelo nosso corpo e distribuído sem pretensões de reconhecimento, por todos os outros corpos presentes, ignorados, mas fundamentais para a sobrevivência de qualquer espécie e de qualquer estado.