ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Tal como Alice, à Porta do Mundo das Maravilhas
[Para já, com um ralo na mão.]
Um fenómeno que eu já observei montes e montes de vezes, quando abro a torneira de água e vejo-a dirigir-se como se estivesse a ser puxada, em direção do ralo de escoamento do lavatório:
Caindo devido à força da gravidade, acumulando-se à entrada do buraco, movimentando-se em redemoinho em torno do mesmo e finalmente sendo engolida pelo ralo e desaparecendo no interior da canalização ─ e saindo do outro lado, noutro meio ambiente qualquer.
Buraco-Negro Vs. Ralo-de-Lavatório
Como um saco pelo buraco sendo carregado,
ficando cheio ou saindo tudo do outro lado.
E pertencendo à mesma projeção, inseridos no mesmo holograma e oriundo do mesmo molde, de base sendo uma réplica (daí a parecença, daí a semelhança, daí a familiaridade).
Num processo simplificado e através duma observação comparada (entre duas situações aparentemente distintas), replicando-se visualmente o aspeto de um buraco-negro, incluindo como seria sempre obrigatório um centro (a origem, o fim, o percurso), uma parte relevante de matéria-prima (e a sua alma, a energia/eletromagnética), com tudo girando entre eles e engolindo-se/sendo engolidos (dependendo do ponto de vista).
Tal Buraco-Negro, tal Ralo-de-Lavatório
Engolindo e distorcendo (a Luz/propagação, a Água/forma),
reforçando face à realidade a nossa imaginação
Recorrendo a teorias alternativas até podendo proporcionar (os buracos-negros) Viagens Fantásticas e Mundos Paralelos:
Num futuro ainda distante e dado o nosso “processador” ─ necessitando de nova atualização, de um novo “Salto Tecnológico” (talvez por indução/intrusão, mas vinda do “exterior”) ─ podendo ter a sua função como porta instantânea (como se dobrando o espaço/tempo fizéssemos coincidir dois pontos), um segundo estando-se aqui o outro lá bem distante.
(imagem: NASA ─ ESA ─ D. Coe, J. Anderson e R. van der Marel ─ STScI)
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Besta Cósmica
“A Oeste Nada de Novo” (obra do escritor e novelista alemão Erich Maria Remarque) e a oriente também não, exceto na luta pela detenção (agora que o mundo está em forte convulsão) do centro do eixo do mundo (Washington ou Pequim):
Na presença do ainda
Mestre dos Bonecos
mas com outros sempre no seu alcance
Numa luta bem feroz envolvendo detentor e pretendente (EUA e China), mas com um deles usufruindo de um forte e decidido aliado (Rússia) ─ podendo passar a curto-prazo (os EUA) de detentor a pretendente.
E assim se entendendo a campanha dos EUA (Eixo do Bem) contra a Rússia (Eixo do Mal) ─ utilizando periódica e repetidamente o opositor russo Alexei Navalny ─ secundarizando simultaneamente muitos outros problemas sendo o líder (desse bloco) a China ─ estratégica e temporariamente esquecendo o incidente de Tiananmem.
Daí (como alternativa atual a este quotidiano miserável disponibilizado na TERRA) e sabendo-se da existência da BESTA (interior/exterior), ou estando na LUA ou então a olhar para o CÉU.”
Um Estranho Numa Terra Estranha
obra do escritor de ficção científica
o norte-americano Robert H. Heinlein
Tendo a noção da existência de BESTAS algumas delas quadradas ou de outro expoente extremamente superior (podendo provocar o Apocalipse), a informação (reemergindo) dada pelo site “SCI-NEWS.COM” da identificação (em março 2020) do maior e mais distante BURACO-NEGRO conhecido:
Com a luz emitida pela galáxia onde se encontra demorando uns 12 biliões de anos a cá chegar (à Terra) e olhando para o céu, com este a oferecer-nos o aspeto que a mesma teria há 2 biliões.
Olhando para a garganta
de um antigo e extremamente distante
Buraco-Negro
Um BURACO-NEGRO pela sua massa e grandeza (sendo supermaciço) sendo considerado uma das “BESTAS-DO-UNIVERSO”, dificilmente possível de detetar (identificar) apesar da sua grandeza e brilho (emitido) ─ dado estar situado nos confins do UNIVERSO sem instrumentos óticos que o alcancem, capazes de através de um salto o surpreender e rodear:
Mesmo assim utilizando telescópios como o LBT (Grande Telescópio Binocular) e com a sua ajuda ultrapassando distâncias imensas/incompreensíveis nunca imaginadas (para nós humanos, lidando apenas com 2/3 dígitos), alcançando de uma forma ou de outra objetos extraordinários como este tipo de GALÁXIAS (aqui o “objeto BL Lac”) ─ possuindo no seu núcleo central um enorme e supermaciço Buraco-Negro, comparado com outros em muitos “retratos” (até pela sua extrema raridade) logo sendo promovido a BESTA.
Integrado na sua galáxia e com companheiros por perto,
um objeto celeste do tipo BL Lac
H 0323+022 (z=0.147)
Olhando para ela/ele ─ Galáxia e seu Buraco-Negro ─ regressando-se às ORIGENS (do UNIVERSO).
[OBJETO BL LAC: é um tipo de galáxia ativa e um subtipo dos corpos celestes designados como BLAZAR ─ “apresentando uma fonte de energia muito compacta e altamente variável, associada a um buraco negro supermassivo, do centro de uma galáxia ativa” (wikipedia.org) ─ local do espaço onde ocorrem dos mais violentos episódios deste Universo.]
(dados: ebay.com/syfy.com/sci-news.com/wikipedia.org ─
imagens: i.ebayimg.com; ovelhasmarcianas.wordpress.com;
DESY, Science Communication Lab/Renato Falomo/ESO NTT; wikipedia.org)
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Enxame de Buracos Negros
Tendo-se já o conhecimento de que no Universo que partilhamos diferentes tipos de objetos (partículas) o preenchem (matéria) ─ como a nível individual, as estrelas, os planetas, os cometas e os asteroides (entre outros) e a nível coletivo, os Sistemas, os aglomerados estelares (ou Clusters) e as Galáxias (entre outros) ─
Aglomerado de estrelas ou cluster NGC 6397
Completando-se o espaço restante (entre objetos/partículas) com antipartículas de matéria (antimatéria) e daí formando um todo (do caos inicial surgindo a ordem e com a migração, a distribuição/organização), sendo de salientar que na formação do Universo (tendo um papel importante na formação de muitos objetos, como estrelas/planetas/galáxias) e até nas interligações Matéria/Antimatéria (onde o espaço/tempo se torce),
Outros objetos emergem (de imediato) destacando-se ─ no nascimento, vida e morte desta realidade ─ podendo até em certas condições (manipulando o tempo e o espaço) estabelecer ligações com outras realidades, ou Universos (mundos paralelos):
Centro do aglomerado estelar NGC 6397
Os Buracos-Negros (aí atuando sobre a Luz), de uma forma simplista funcionando como a válvula de canalização de um lavatório, aberta engolindo e fazendo desaparecer (neste exemplo) num rodopio curioso (cientificamente fascinante) toda a água (aí acumulada) ─ nesse mundo ─ e enviando-a de imediato para outro lugar ─ ou outro mundo.
Como é o caso (destacado em syfy.com/Phil Plait em 12.02.2021) do cluster NGC 6397 (um dos vários da Via Láctea) ─ grande aglomerado de estrelas (cerca de 400.000) localizado na constelação de Ara a 7.800 anos-luz, bem brilhante e visível a olho nu ─ com os seus (ou seu) “black holes”, agora sabendo-se que em vez de ter apenas “um buraco negro” (único e extremamente maciço) possuindo “vários buracos negros” (dezenas/centenas e mais pequenos), girando todos em redor do seu centro (do buraco).
Enxame de buracos negros no centro do Cluster
E ainda sobre os mesmos (Black Holes/Buracos Negros) ficando-se a saber que em vez de duas poderão existir três categorias: uns com uma massa estelar 12X maior ou superior ao da estrela (de referência) e outros muito mais maciços, 100.000X maior e podendo até atingir os biliões de vezes a massa da estrela ─ mas havendo a possibilidade de uns terceiros, intermédios, mas ainda sem confirmação (talvez em clusters como o NGC 6397).
[syfy.com/syfywire/black-holes-swarm-in-the-core-of-a-globular-cluster]
(imagens: D. Verschatse/Antilhue Observatory
─ NASA/ESA/T. Brown/S. Casertano/J. Anderson
─ ESA/Hubble, N. Bartmann/syfy.com)
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Buracos Negros com Alienígenas
“Se existem buracos-negros, alguém os poderá estar já a utilizar.”
In 1969,
British physicist Professor Roger Penrose proposed
energy could be generated
by lowering an object into the black hole’s ergosphere,
the outer layer of the black hole’s event horizon.
(bigworldtale.com)
Num Mundo onde tudo se repete a partir de uma estrutura básica dita consciente (como será o caso dos animais, como por ex. o Homem) ou em alternativa dita inconsciente (como será o caso dos minerais, como por ex. as rochas), será fácil de concluir que se analisarmos em extensão/compreensão o Espaço/Tempo a nós disponibilizado, tudo o que se passa à nossa volta desde o elemento/conjunto mais pequeno ao considerado maior, se resume à observação de um Mundo na sua estrutura baseado num mesmo molde e sujeito no seu funcionamento aos mesmos mecanismos: e se podemos associar a imagem que temos de um buraco negro a uma válvula de escoamento de um lavatório ─ engolindo tudo o que o cerca e transportando-o para outros lugares (sugando a água) e tal como no caso do buraco negro, enviando-o/ligando-o e levando-o a comunicar (sugando a luz) com outros Mundos (paralelos) ─ porque não imaginar que esses mesmos buracos-negros poderão ser em alternativa poderosas fontes de energia. Faltando-nos apenas ter acesso a tecnologia avançada (de que ainda não dispomos) possibilitando a utilização de tal processo de obtenção de Energia:
Nobody really knows what the whole story is about
the existence of Black Holes in outer space.
Some have theorized that they may be a way of interstellar travel
but until the day that someone goes through, and returns, we will never know.
Could Alien lifeforms be visiting our galaxy
through the use of one of these spacial anomalys?
(deviantart.com)
Disponibilizando-nos a partir de uma fonte de energia poderosa (o buraco negro) e de um processo viável de extração (para já, limitando-nos à Terra, à Lua, a Marte e a um ou outro asteroide), energias tais capazes de alimentar Sistemas e Galáxias, tal como já o fazemos hoje e ainda aplicamos na exploração do petróleo, de um buraco (poço de petróleo) obtendo como produto final energia (sob a forma de combustível). E ainda por outro lado e dada a nossa incapacidade (do Homem) para a concretização de tal processo tecnológico, podendo-se supor que existindo tais buracos-negros e podendo estes ser aproveitados, os mesmos poderão desde já estar a ser utilizados não por nós mas por outras espécies muito mais avançadas, alienígenas: daí algumas manifestações ainda incompreendidas (como algumas chamas de plasma e gases que vão aparecendo nas suas vizinhanças) oriundas dos buracos-negros, podendo indicar que para além de nós existem outros ─ podendo estes ser um dos pontos onde poderemos então observar a intervenção de espécies alienígenas, provando definitivamente a sua existência e assim sendo um ponto de concentração (e observação) destes. Sendo, no entanto, que o mais próximo buraco-negro estará a mais de 1.000 anos-luz de distância da Terra e como tal estando inacessível, dada a distância a que está e ao tempo (mais de 1.000 anos à velocidade da luz) que demoraríamos a lá chegar.
(imagens: bigworldtale.com e deviantart.com)
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Buraco Negro
Uma visualização da iniciativa da NASA ilustrando um BURACO NEGRO, com a sua gravidade distorcendo a imagem: visível numa simulação onde a luz é a vítima, do poderoso protagonista e da nuvem de gás envolvente (responsável pela criação do carrocel de cores) − ao centro com o buraco e à volta com o disco (distorcido).
Video
[nasa.gov/sites/default/files/thumbnails/image/bh_accretiondisk_sim_stationary_websize.gif]
Buraco Negro
1ª simulação de um objeto deste tipo
(NASA)
"Simulations and movies like these really help us visualize what Einstein meant
when he said that gravity warps the fabric of space and time.
Until very recently, these visualizations were limited
to our imagination and computer programs.
I never thought that it would be possible
to see a real black hole."
(Jeremy Schnittman/NASA’s Goddard Space Flight Center/Greenbelt, Maryland)
Buraco Negro localizado na galáxia M87
1ª observação de um objeto deste tipo
(telescópio EVEN HORIZON)
Por acaso com a 1ª imagem de um Buraco Negro a já ter sido registada e divulgada (p/ além desta simulação, agora apresentada) no passado dia 10.04 com o telescópio terrestre EVEN HORIZON – usado p/ a observação destes objetos – libertando o 1º retrato de um buraco negro (supermaciço) – na verdade da sua sombra − localizado no coração da galáxia MESSIER 87.
(imagens: nasa.gov − eventhorizontelescope.org)
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Buraco Negro
AÇÃO com uma 1ª IMAGEM
REAÇÃO com muitos MEMES
"We have taken the first picture of a black hole.
This is an extraordinary scientific feat
accomplished by a team of more than 200 researchers."
(Sheperd Doeleman − Center for Astrophysics −
Harvard & Smithsonian – Event Horizon Telescope)
Buraco Negro Messier 87
Black holes are extraordinary cosmic objects with enormous masses
but extremely compact sizes.
The presence of these objects affects their environment in extreme ways,
warping spacetime and super-heating any surrounding material.
(eventhorizontelescope.org)
Utilizando o projeto EVEN HORIZON TELESCOPE (EHT) − baseado na utilização combinada de um conjunto de radiotelescópios e de um interferômetro utilizado em radioastronomia (VLBI)/ e tendo como objetivo a observação de um determinado BURACO NEGRO SUPERMACIÇO – um grupo alargado de cientistas (em colaboração internacional) acaba de publicar (hoje 10 de Abril) no The Astrophysical Journal Letters (iopscience.iop.org) o resultado das suas observações (e pesquisas registadas ao longo de dois anos) e a 1ª IMAGEM de sempre de um BURACO NEGRO:
Buraco Negro
(imagem: PA Graphics/bt.com)
Localizado na galáxia MESSIER 87 (ou NGC 4486 uma galáxia maciça) − próxima do cluster VIRGO (um grande aglomerado de estrelas) − a cerca de 55 milhões de anos-luz da Terra, apresentando uma massa 6,5 milhões de X a do Sol e sendo o maior Buraco Negro Supermaciço conhecido. Com o Buraco Negro localizado mais perto de nós − CYGNUS − distando menos de 6.400 anos-luz de nós (da Terra) – mas com uma massa incomparavelmente (brutalmente) menor.
First-Ever Black Hole Photograph
Opens Up Galaxy of Memes
on Chinese Internet
(Daily Dripp/radiichina.com)
E tal como tudo o que aparece (homem sujeito, homem-objeto) pretendendo de qualquer maneira e custo entrar na ribalta global e ser protagonista dos média, terá sempre de esperar a contrainformação como resposta dos que tentando jamais o conseguiram, mesmo assim julgando-se capazes de através da replicação (nem sequer tendo o molde) conseguirem o protagonismo. Assim sendo natural que postos perante tal notícia − neste caso em Parangonas não só na Escrita (menor impacto) como (sobretudo) na Imagem (maior impacto) – logo surjam os comentários (positivos, negativos, neutros, descabidos) e entre eles os MEMES: “um fenômeno de "viralização" de uma informação… (neste caso uma imagem) … que se espalha … (por exemplo utilizando o humor) … entre vários usuários rapidamente, alcançando muita popularidade.” (significados.com.br e infopedia.pt). Como na internet chinesa.
(extrato de textos/imagens: os indicados)
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Redemoinhos em Diferentes Ambientes
“Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” (Lavoisier) ‒ divagando aleatoriamente (Acaso e Necessidade) entre o Caos e a Ordem.
Confirmando que a diferença entre o SIMPLES e o COMPLEXO não existe, sendo apenas um ponto de interrogação colocado pelos HOMEM relativamente à sua Evolução ‒ num Universo não Homocêntrico e conjugando simultaneamente ORDEM e CAOS ‒ três experiências visuais de um mesmo tipo de Fenómeno, mas replicadas a partir do mesmo Modelo (molde) e Projetadas (utilizando o mesmo processo) em três cenários diferentes: na Terra (no oceano, na atmosfera) como fora dela (no Espaço).
1
Redemoinho na Terra
(no Oceano)
No caso dos Redemoinhos ocorridos na Terra, seja nos oceanos (1) como na atmosfera (2) ‒ no caso dos primeiros mais raros (apenas por menos vistos) e no caso dos segundos mais conhecidos (até pela presença, agora mais habitual entre nós, dos Tornados) ‒ com o processo, mecanismo e forma dos mesmos a ser basicamente o mesmo, sendo interior (1/2) ou exterior (3): com estes redemoinhos (tomando como exemplo o oceânico) a resultarem da sucessiva e ininterrupta descida e subida das marés (mais comum nas zonas tropicais), no seu movimento produzindo correntes circulares (quando as águas quentes e as frias se encontram) e originando uma pressão impulsionando a água para baixo (aí aparecendo o buraco central).
2
Redemoinho na Terra
(na Atmosfera)
Redemoinhos Oceânicos e Atmosféricos inseridos no mesmo meio (o Ecossistema Terrestre) e utilizando os mesmos materiais (matéria-prima terrestre), sendo em tudo ambos idênticos, um passando-se num Estado/Líquido e o outro noutro Estado/Sólido. Já no caso seguinte do Redemoinho Espacial (3) com a única alteração a verificar-se destacando-se das outras (duas) a ser o Meio Ambiente onde o mesmo está inserido: com diferentes coordenadas e passando-se no exterior (no Universo Infinito). Como será o caso das galáxias em forma de Espiral (fazendo lembrar um redemoinho) e ‒ até pelo seu orifício central ‒ dos Buracos Negros.
3
Redemoinho no Espaço
(galáxia em espiral)
Buracos Negros que tais como os redemoinhos se formam num determinado ambiente (no Espaço os Buracos, na Terra e no estado líquido/gasoso os Redemoinhos), levando e como que engolindo tudo o que vê à sua frente: num dos casos sugando tudo (matéria e energia) no outro alterando as correntes (como por exemplo a sua composição e o volume de água morna/água salgada) e influenciando a evolução da Terra no que concerne às (evidentes) Alterações Climáticas ‒ ou seja sugando-lhe a Vida com fim provável a curto-prazo.
Num fenómeno (olhando para a dimensão Espaço) tão longinquamente visível como o está o planeta Júpiter (localizado a Km de distância da Terra) como igualmente próximo (olhando para a dimensão Tempo) como o esteve Edgar Allan Poe (escritor norte-americano do séc. XIX na sua obra intitulada Uma Descida ao Maelstorm): imaginando um verdadeiro vórtice oceânico, direcionado e estável na sua estrutura (mesmo que temporária) e projetando-se numa área de espuma sob a forma de um turbilhão.
(imagens: watchers.news e hypescience.com)
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Nascida para Morrer
Não com uma extraordinária explosão (como é mais usual nestes casos) mas aqui com uma implosão deixando no seu lugar um buraco negro (provavelmente o destino de qualquer estrela maciça) ‒ desintegrando-se (devido às intensas forças em presença) e afundando-se sob si própria num determinado ponto do Espaço (reocupando-o ou redefinindo esse espaço e os seus moldes de utilização), antes talvez de existência agora de comunicação (e de equilíbrio como se estivéssemos a falar de vasos comunicantes). E de Mundos Paralelos.
A Galáxia em espiral NGC 6946
(ou galáxia Fogo-de-Artifício dado o nº elevado de Supernovas aí detetadas)
Na cronologia histórica da estrela-gigante N6946-BH1, sendo visível na primeira imagem dois momentos marcantes e finais de uma das etapas da sua evolução, inserindo forçosamente o parâmetro Tempo para descrever a transformação registada no respetivo Espaço: com a estrela a desaparecer (num determinado espaço de tempo) dando origem a um buraco negro (num determinado tempo do espaço). E conjugando estes aspetos (dois e como que se anulando por simetria) e adaptando-os à visão do Mundo (exclusivamente nossa e como tal homocêntrica), sendo postos perante um quadro de esquecimento (como unidade independente e diferenciada que fora) e de Morte (concluída essa diferenciação e reintegrando-se no coletivo).
O desaparecimento por implosão de uma estrela-gigante
(no seu lugar aparecendo um buraco-negro por ela criado e no final engolindo-a)
No espaço de tempo de apenas oito anos (a nível cósmico um valor desprezável e praticamente igual a zero) com uma estrela-gigante a implodir, desaparecendo visualmente das suas coordenadas (como o comprova o telescópio Hubble) e sendo provavelmente substituída por mais um buraco negro (num espaço anteriormente emitindo luz e agora absorvendo-a toda): apresentando uma massa cerca de 25 X Sol, em 2007 observada como a vemos na primeira imagem à esquerda, repentinamente tornando-se imensamente brilhante (2009) e assim se mantendo durante vários meses (1 milhão de X mais brilhante que o Sol) e finalmente começando a perder todo o seu brilho desvanecendo, acabando por desaparecer completamente (como estrela que fora) ‒ como se comprova na primeira imagem (à direita) referida a 2015.
A fase final de uma estrela-gigante e maciça
(implodindo e desaparecendo no interior do buraco por si criado)
Numa explosão que não resultando numa Supernova (como acontece com muitas destas estrelas ao atingirem o seu limite de idade) resultou no total desaparecimento desse monstro estelar (se comparado com o nosso Sol), praticamente nada restando no local como o confirmaram dados posteriormente aí recolhidos: com uma reduzida luz infravermelha a ser aí detetada, talvez resultando de alguns fragmentos da mesma antes de serem engolidos e desaparecerem (integralmente) no interior de um buraco negro (engolindo num redemoinho irresistível tudo o que possa significar luz e energia, como o buraco de escoamento de um simples lavatório). E com o buraco negro responsável (criado pela implosão da estrela-gigante) a estar localizado na galáxia NGC 6946 a 22 anos-luz de distância de nós.
(imagens: nasa.gov)
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Buracos Negros Super Maciços
Utilizando telescópios capazes de observar os pontos mais distantes de toda esta região infinita do COSMOS (em constante transformação) que nos envolve e ao nosso conjunto planetário (instrumentos equipados da tecnologia mais avançada atualmente disponível e servindo-se dos mais variados métodos e processos de deteção e registo), podemos hoje em dia visualizar e conhecer bem melhor muitos dos locais distantes no Espaço e que ao longo do tempo nos têm despertado a atenção e a curiosidade.
Numa área do espaço repleta de buracos negros
Com os mais maciços representados a azul
(observação a raios-X)
PIA 20865
Sendo esse o caso dos telescópios CHANDRA e NuSTAR (lançados pela NASA em 1999 e em 2012 respetivamente), aqui aplicando a tecnologia associada à utilização dos raios-X para a deteção de buracos negros emitindo com mais alta ou baixa energia. Na imagem anterior mostrando-nos no interior de um vastíssimo campo pejado de galáxias, buracos negros super maciços emitindo raios-X com elevadíssima energia (uns 32 representados a azul) e outros emitindo raios-X de menor energia (pontos de outra cor).
(imagem: nasa.gov)
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Bolha monstruosa no centro da Via Láctea
Com uma dimensão de 30.000 anos-luz (cada ano-luz equivale a 9,5 triliões de quilómetros) e viajando a uma velocidade de 320.000Km/h, esta bolha gasosa está localizada muito perto do centro da nossa galáxia (com cerca de 100.000 anos-luz de diâmetro).
No ano de 2010 cientistas da NASA utilizando na altura um telescópio para observação de largas áreas do espaço (LAT) e instalado na sua sonda FERMI (lançada em 2008 numa missão conjunta EUA/Europa), observaram a existência bem perto do centro da Via Láctea (a galáxia a que pertencemos) de grandes bolhas de gás formadas há muitos milhões de anos atrás.
O quasar PDS 456, a bolha gasosa e o Sistema Solar
A partir desse momento e aproveitando esta oportunidade única, os cientistas debruçaram-se mais atentamente sobre este fantástico e interessante evento, deveras importante para o estudo e compreensão da formação e transformação do Universo: com a ajuda do telescópio LAT e a preciosa colaboração do telescópio HUBBLE, tentaram descobrir algumas características dessas bolhas gasosas até para melhor compreenderem a sua formação (e evolução futura).
Nas suas observações verificaram que essas bolhas gasosas se iam expandindo a partir do seu centro dividindo-se em dois lóbulos, com um deles a deslocar-se na direcção do Sistema Solar e a outra em sentido contrário: deslocar-se-iam a uma velocidade superior a três milhões de quilómetros por hora e ocupariam já uma área brutal de 30.000 anos-luz. Relembre-se que este acontecimento terá ocorrido há milhões de anos atrás e que só estamos agora a assistir, a um mero episódio de uma saga infinita (e com atraso de outros milhões).
Telescópio Hubble
Utilizando o telescópio Hubble começaram a analisar essas enormes bolhas de proporções cósmicas visíveis no centro da nossa galáxia, servindo-se para o efeito das radiações emitidas por um distante quasar localizado no espaço para além das mesmas (quasar PDS 456) e determinando com a ajuda do espectrógrafo instalado no LAT, as modificações sofridas pelos raios ultravioletas oriundos de PDS 456 ao atravessarem as bolhas de FERMI: o material das mesmas estava a espalhar-se pela galáxia a uma velocidade vertiginosa (como atrás referido – quase 1.000Km/s), o que levava a concluir que o início do Evento poderia reportar a quase quatro milhões de anos atrás. E nesse material gasoso que constituiria as bolhas detectaram a presença de silício, carbono e alumínio (materiais produzidos no interior de estrelas), que seriam os fósseis sobreviventes do período de formação dessas mesmas e na altura ainda jovens estrelas.
Via Láctea, buraco negro Sgr A e nuvens de gás
Entretanto os cientistas já apresentaram duas explicações possíveis para a ocorrência deste fenómeno (e de outros semelhantes). Aproveitando a proximidade relativa destas enormes bolhas gasosas e apoiando-se nos dados recolhidos pelos telescópios Hubble e Fermi chegaram a duas hipóteses:
- Estariam em presença de uma região da nossa galáxia onde em determinada altura teria ocorrido uma rápida formação de múltiplas estrelas, com várias delas podendo ter dado origem ao aparecimento de diversas supernovas, que ao explodirem teriam emitido uma grande quantidade de gás que posteriormente se teria expandido:
- A outra alternativa envolveria a existência de um grande buraco negro no centro da nossa Via Láctea, o qual teria engolido um determinado número de estrelas (uma ou um grupo), provocando como resultado imediato deste violento cenário o aparecimento de nuvens gasosas a altíssimas temperaturas, posteriormente espalhadas a grandes temperaturas e a alta velocidade pelo espaço em seu redor.
Ficamos a aguardar por novos episódios envolvendo a nossa galáxia (Via Láctea) e a possível ocorrência de outros fenómenos semelhantes na nossa proximidade (do Sistema Solar): sejam eles provocados por explosões ou por buracos negros. No fundo já poderemos ter o nosso destino traçado desde há milhões de anos e mo entanto ainda não nos apercebemos disso: problema talvez provocado pela nossa pequenez e pelo nosso isolamento no Universo (pelo menos até aos nossos dias e que se saiba sem se descobrir vida inteligente e organizada).
(dados e imagens: space.com)