ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Fecundado e Por Parir
“It’s difficult to understand our world, or anything in nature really, without engaging with science. Without science, all we have is anecdote and opinion. But science is all about data, and dense data is not everyone’s cup of tea. It’s taxing and time-consuming to understand.”
(Evan Gough/universetoday.com)
This orbit map of the Solar System was made by Eleanor Lutz.
Check out her work at Tabletop Whale
(tabletopwhale.com)
Image Copyright: Eleanor Lutz
Com o nosso Sistema Solar numa replica (com outros parâmetros e diversos) de um Universo “entre Muitos Outros Como Ele” (Multiversos Paralelos como Concorrentes) a poder identificar-se como um OVO, uma célula formada pela fusão de um óvulo (núcleo feminino) e de um espermatozoide (núcleo feminino) dando origem a uma nova célula (diploide) conhecida como ZIGOTO (ou OVO): com diversas variações (certamente necessárias, por experimentais, selecionáveis) nas suas transformações evolutivas, mas com diversos ramos pertencendo evidentemente (por obvio e visível) ao mesmo tronco comum de Metamorfose − até pelo aspeto mesmo que virtual sendo projetado (mas qual não o será?) e por nós curiosamente imaginado (como complemento da nossa Realidade), dando-se-lhe forma e sendo mesmo comercializado (integrado e a nós dando-nos acesso como uma Senha, na intoxicante por “necessária” Sociedade do Espetáculo). |
Com mais de 4,6 biliões de anos desde a sua hipotética formação (a partir de uma nuvem molecular, por alguma razão ainda não interiorizada e compreendida pelo Homem), entrando num novo ciclo da sua transformação em torno de uma nova Estrela (nesse Espaço/Tempo Zero concretizado) e a partir dessa mesma origem ejetando outros objetos em todas as direções disponíveis (resultantes do mesmo fenómeno) e assim originando o nosso atual SISTEMA PLANERTÁRIO centrado no SOL − o SISTEMA SOLAR – eis uma nova visualização do Sistema Planetário onde atualmente vivemos (da autoria de um estudante de Biologia − Eleanor Lutz − da Universidade de Washington) oferecendo-nos para nosso usufruto e prazer (público e pessoal) a órbita de dezenas de milhares de corpos integrando-o e nele circulando (no Sistema Solar) entre planetas, cometas, asteroides e muitos milhares de outros objetos, mesmo que situados muito para além dos limites do nosso Sistema (para lá da Nuvem de Oort) como é o caso de muitas outras estrelas (bem visíveis a olho nu, seja qual for o Céu Noturno): só de asteroides sendo uns 18.000 mais de metade (uns 56%) com cerca de 1Km. Apresentando-nos as estrelas distantes (e visíveis da Terra) e até uma topografia de Vênus.
“There’s a knowledge barrier to accessing some of the interesting, awesome things about science. There are so many facts and equations, and I want those cool ideas to be accessible.”
(Eleanor Lutz/Universidade de Washington)
Topographic Map of the Moon.
Image Copyright: Eleanor Lutz.
(univeretoday.com)
Sob a forma de uma Máquina e dos seus Bonecos: sendo uma dessas jovens-máquinas o nosso SISTEMA (com os seus planetas, as suas cinturas de asteroides, a nuvem de Oort) e a outra o OVO (com a sua gema , a sua clara, a casca), fecundados e reproduzidos em cadeia e por replicação (nas suas origens) pelos seus progenitores (ou moldes), em ambos os casos constituídos por um núcleo central, circundado por uma segunda camada de envolvimento e de segurança do mesmo (núcleo central e vital) para finalmente ser completamente rodeada e protegida (todo esse Conjunto) por uma autentica muralha de defesa ou casca. Familiares em fases de desenvolvimento diferentes. Um dia, talvez daqui a mais outros tantos biliões de anos e depois de outros tantos e tantos anos de espera da chegada do tão desejado espermatozoide ao óvulo para si destinado, com o mesmo (aqui já em pré-preparação) a decidir-se a forçar repentinamente o seu momento e explodindo (através de nós) para o aparecimento de um Novo Mundo. |
Imaginando o Sistema Planetário (onde sendo projetados hoje vivemos) como algo integrando um Organismo Superior do qual somos apenas uma das suas peças − com alguma hipótese (fé/esperança) de superiormente hierarquizadas, podendo ser sucessivamente replicados − dada a nossa evidente (através de um processo evolutivo de junção e interação) independência face ao Mundo Mineral − utilizando-o como nossa estrutura de base − mas desenvolvendo-o pelo surgimento “espontâneo” de apêndices periféricos (percecionando e sentindo com maior intensidade, por (1))conhecimento/(2)absorção/(3)adaptação), associando-lhe e caracterizando-o através dessa junção (Matéria e Eletromagnetismo) uma nova componente derivada de ambos e designando genericamente os Organismos Biológicos (tornando o “Molde Original” e numa segunda fase de desenvolvimento ainda mais Dinâmico, introduzindo-lhe Movimento) − de que nós somos um Modelo, talvez apenas e ainda um protótipo – sendo aceitável de entender por parte de um qualquer erudito a ideia vinda de um qualquer leigo (se errar é só emendar), de que se somos um todo ou uma parte desse todo, também o Universo o será assim, como o Sistema Solar, o nosso Corpo ou um Ovo. Todos eles sendo Organismos, mais ou menos primitivos, baseados na mesma estrutura mineral, organizados e inteligentes, viajando entre o Caos e a Ordem (o Acaso e a Necessidade), rodeando MATÉRIA, ENERGIA e MOVIMENTO, e no Todo Evoluindo como (se fosse) o mais baixo organismo do nosso próprio ecossistema (como se distinguem réplicas?). Replicando sob os nossos pés (em tamanho Pequenino) tudo o que se passa por Cima (em tamanho Bem Grande). Do Ovo (uma Célula) saído “do Cú da Galinha” como desta outra Célula vindo do nosso “Grande Estouro”.
(legendas e imagens: as indicadas)
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Organismo Vivo
O que é?
An organism is a living system that can respond to stimuli, grow, reproduce, and maintain a consistent state (homeostasis). (study.com)
Célula procariota (bactéria) e célula eucariótica animal e vegetal
Na nossa pequena viajem de descoberta do que é um organismo vivo, a primeira coisa que desde logo devemos apontar (sem qualquer tipo de equívocos ou de recuos) é aquilo que pretendemos encontrar. 1/ Indicando o objetivo a concretizar (como definir um organismo vivo), 2/o que dele se pretende obter (como nós – a referência – respondendo a estímulos, desenvolvendo-se e reproduzindo-se) e 3/finalmente como o regular (internamente, de modo a manter-se equilibrado e sendo capaz de executar). Capacitando esse organismo de se relacionar com os outros (idênticos, semelhantes ou nem por isso).
Living organisms include animals, plants, fungi, and microorganisms. They have lots of parts and those parts combine together to form a whole that works seemingly as one. (study.com)
Nesse sentido tendo que entender que estando nós a tratar de um organismo vivo (um conjunto) este terá forçosamente (e se quiser mesmo existir definindo-se como um ser vivo) de respeitar certos parâmetros e certas estruturas, que entre si todas combinadas com um determinado critério formarão um todo a partir de todas as partes (os seus mais diferenciados elementos). Daí se devendo incluir no todo que pretendemos descobrir (ou melhor encontrar pois os mesmos já existem bastando replicá-los) os animais, as plantas, os fungos e os microrganismos – todos obedecendo aos critérios anteriormente pré-definidos (1,2 e 3) e respeitando uma determinada sequência na sua estrutura interna: com células, tecidos, órgãos e sistemas (de órgãos). E com todas essas partes desse organismo vivo a ter a sua própria estrutura (de ADN).
Plants and animals are structured into cells, tissues, organs, and organ systems. Those organ systems together form the whole organism. (study.com)
Organismo Vivo | Descrição | Observações |
Célula
| Unidade básica de Vida; a mais pequena unidade funcional; constituída por núcleo, citoplasma e membrana. | Ser Humano a ser constituído por triliões de Células |
Tecido
| Conjunto de Células com uma determinada tarefa; sendo do mesmo tipo ou ocupando o mesmo lugar.
| Seres Humanos com tecido muscular, nervoso, etc. |
Órgão
| Parte de um Organismo com um determinado objetivo ou função; usualmente autossuficiente. | Coração fazendo o sangue circular em todo o corpo |
Sistema de Órgãos | Grupos de órgãos que em conjunto realizam um determinado trabalho ou função; em diferentes Sistemas como o Digestivo, o Circulatório, o Nervoso, etc. | Digestivo: esófago, estomago, intestinos, fígado, etc. |
Com o ser Humano equipado com vários Sistemas
(cada um deles)
Constituído por vários Órgãos
Ficando apenas por colocar uma questão final:
But how those individual parts structured?
And how are the functions of organisms achieved?
(study.com)
Tal como tudo o que visualizamos a olho nu é constituído por várias partes, também nas dimensões que nos levam ao infinitamente pequeno (como ao Infinito Absoluto) e por coerência replicante, o mesmo se passará. Com cada uma dessas partes, seja macro ou seja micro, a ser uma unidade básica na sua função ou trabalho.
Tomando como exemplo a célula (e de uma forma ou de outra associando-a ao Homem e ao que o mesmo representa – como unidade básica e extraordinária de vida) com a mesma a ser ainda constituída por outras subpartes (num ciclo interminável) cada uma delas com a sua própria estrutura e respetiva função: no seu caso os organelos (as tais subpartes). E incluindo ainda membranas, paredes, núcleos, cloroplastos, mitocôndria e vacúolos.
You are a living organism. But so is every other animal and plant on Earth.
(study.com)
Tal como as membranas controlando a fronteira (o que sai e o que entra) e trabalhando para o coletivo, com todas estas unidades (com processos semelhantes e vindas do mesmo molde) executando a função de acordo com um plano mais vasto e desafiante.
E com o centro da célula a ser o núcleo (a cabeça) contendo o ADN (o cérebro); e contando ainda com a mitocôndria (transformando comida em energia), com os vacúolos (armazenamento) e com os cloroplastos (muito gostoso para as plantas).
E para finalizar (como se algo tivesse fim) jamais esquecendo o papel original (pioneiro e criando a plataforma para um novo passo evolutivo), fulcral e decisivo (daí saímos todos nós e tudo o resto que definimos como Vida) que o ancestral e fabuloso Mundo Mineral desde sempre desempenhou – transformando-se, associando-se e adaptando-se – e no fim, como uma verdadeira Mãe fazendo sair do seu ventre a sua obra extraordinária (e expoente máximo deste ecossistema terrestre) dando à luz o Homem e todos os outros seres vivos (do Mundo Animal e do Mundo Vegetal): e a partir desse Mundo Mineral partindo-se para o Mundo Bioquímico. Relembrando aqui as palavras de William Meader (Professor de Filosofia Isotérica nos EUA) publicadas na parte inicial do seu Post publicado em Março de 2013 – The Mineral World, Our Forgotten Ancestry:
“For more than a century, learned scientists have informed us that humanity emerged from the animal kingdom through the processes of evolution. Though some differences do exist, the Esoteric Philosophy is generally in agreement with this notion. However, esotericism goes on to say that our animal relatives are not our most distant kin, but instead our closest. Though our mammalian or reptilian friends do represent previous stages in human development, it is the mineral kingdom that is the domain of our most distance ancestry and origin.” (meader.org)
(texto: construído a partir de Living Organism: Organism, Functions & Structure/Cap.20/Lição 8/study.com – imagem: slideplayer.com)
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Ameaça Extra-Solar
O planeta Terra pertence a um sistema planetário rodeando uma estrela central (o Sol) – por sua vez integrando um grupo mais vasto doutros corpos celestes e a partir daí constituindo uma galáxia: a Via Láctea. Esta galáxia (onde habitamos um minúsculo planeta) encontra-se neste momento numa rota de colisão com outra galáxia, com a aproximação entre ambas a fazer-se a uma velocidade superior a 200.000km/h: a galáxia é a de Andromeda (localizada a 2,5 milhões de anos-luz) e o encontro dar-se-á dentro de 4 biliões de anos.
Representação do Ovo Solar
(envolvido pelas suas diversas membranas protectoras)
Todos nós sabemos que viajar no Espaço é uma actividade de elevadíssimo risco para a vida do Homem. Não só porque este se vai inserir num ambiente desconhecido, alienígena e mortal, como simultaneamente vai ser introduzido numa bolha pretensamente protectora e segura (a nave espacial), mas que como tudo neste mundo pode sempre apresentar falhas (neste caso com consequências muitas vezes irreversíveis). Se no segundo caso a tecnologia tem evoluído muito rapidamente ao longo dos tempos proporcionando voos cada vez mais seguros, por outro lado teremos sempre que considerar a influência exercida sobre o Homem pela qualidade ambiental do espaço exterior à Terra: espaço esse atravessado ininterruptamente por raios provenientes tanto da nossa estrela o Sol, como pelos raios cósmicos provenientes do Universo (que nos rodeia e ao qual pertencemos).
Se já eram conhecidos os efeitos provocados pelos raios emitidos pelo Sol durante as erupções registadas à sua superfície (originadas nas manchas solares e nas radiações que são projectadas pela estrela para o seu exterior e afectando por essa razão todos os aparelhos electrónicos como radares, GPS e satélites – e podendo afectar em casos extremos toda a grelha eléctrica de um país), no caso do Homem a situação torna-se um pouco mais problemática. Antes já se sabia que o Homem poderia em princípio aguentar em média um ano no Espaço sem consequências notórias para a sua saúde – o que até possibilitaria uma viagem de ida e volta a Marte (desde que a sua viagem se realiza-se num ciclo solar com baixos níveis de radiação). Agora surge um outro problema que poderá contribuir ainda mais para o encurtamento forçado desse prazo: os raios cósmicos oriundos das regiões exteriores ao Sistema Solar.
Sun may delay plans for sending humans to Mars
“Less solar activity indicates a weaker magnetic field on the sun. A weak field lets cosmic rays into the solar system, posing a radiation hazard for astronauts.”
(earthsky.org)
O Sistema Solar tem que ser visto como uma macro célula pertencendo a um determinado organismo e integrando um Universo Vivo. Toda esta célula cósmica (decomposta em planos paralelos/concorrentes e espalhada aleatoriamente pelo espaço) evolui constantemente entre o caos e a organização, constituindo invariavelmente a base estrutural de toda a matéria: isto considerando não só a sua forma (física) mas também o seu conteúdo (electromagnético) – com este último factor a ser indicado como um dos responsáveis pelo seu fascinante movimento. É o movimento que (mesmo que imperceptível) dá vida à matéria. E às trocas de Energia.
E = M x C²
Pensando assim e sabendo de antemão que nenhum grupo (mesmo que aparentemente fechado) é independente da acção exercida por outros grupos mais ou menos afastados (efeito acção/reacção), é fácil de aceitar as conclusões tiradas pelos cientistas:
- Se por um lado a diminuição da actividade solar é em princípio benéfico para nós (aqueles que vivem na Terra) – já que os efeitos nocivos das radiações que nos atingirão serão menores – por outro lado o enfraquecimento das forças associadas ao campo magnético no Sol, permitirá a chegada de muitos outros raios cósmicos exteriores ao nosso Sistema. O que acarretará perigos adicionais, em especial ao falar-se de astronautas.
- Reflectindo nas viagens interplanetárias que futuramente se poderão projectar no nosso Sistema na senda gloriosa da Conquista do Espaço pela Humanidade, este factor (agora previsto) poderá tornar-se mesmo impeditivo da sua completa concretização: ninguém se candidatará para uma missão em que a morte por antecipação (e por radiação) marca a data.
No entanto se nos mantivermos invariavelmente estáticos face às contínuas transformações ocorridas num Universo Efectivamente Dinâmico, um dia a membrana (celular) que nos protege e a todo o Sistema Solar colapsará e com a sua queda, seremos definitivamente invadidos (colonizados e extintos).
(imagem – NASA)