ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Círculo do Texas
Para nos mantermos vivos precisamos sempre de um extra
(se não vindo da Terra porque não vindo dos Céus?)
Num dos últimos fins-de-semana (sábado/17 de Junho) e observando os raios do Sol atravessando as nuvens aqui e ali dispersas um pouco por todo o Céu, um residente no estado norte-americano do Texas deslocando um pouco mais para um dos lados o seu ângulo de visão, deparou-se com um fenómeno pouco comum (e para a maioria estranho) que filmado e posteriormente editado suscitou as mais diversas origens e/ou interpretações.
Num Céu a intervalos parcialmente encoberto
(e com os raios solares atravessando as diversas camadas de nuvens)
Perante os seus olhos e das objetivas da sua câmara sendo bem visível o aparecimento de uma figura bem definida, de forma circular e de tons laranja/avermelhado, podendo a mesma (figura) ser suscetível das mais diversas explicações, umas mais naturais (e aceitáveis) mesmo mais tarde constatando-se erradas, outras artificiais e mais difíceis de engolir (só mesmo por marginais e adeptos da conspiração) mesmo podendo tocar a verdade.
Fenómeno de reflexão/refração num duplo Arco-Íris?
(ou então um elemento-extra como o será Nibiru)
Sugerindo-se pelo menos duas possibilidades para assim se contemplar (democraticamente) os dois lados: um fenómeno resultando de casos de reflexão/refração entre as diversas camadas que constituem a atmosfera, em certas condições de tempo e de temperatura (por exemplo com Sol e Chuva) podendo originar entre outros o aparecimento do Arco-Íris; ou então (e mesmo só para aqueles que ainda acreditam no menino Jesus) podendo ser Nibiru.
No fundo e como explicação oficial/oficiosa do fenómeno, tratando-se muito simplesmente de “An atmospheric phenomenon that consists of a bright spot to the left and/or right of the Sun. A pair of sun dogs often flank the Sun” (Wikipedia.org). Ou então talvez não.
(imagens: UFO MAN/youtube.com)
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Vida Quadrada
“A transcendência de π estabelece a impossibilidade de se resolver o problema da quadratura do círculo”
(Wikipedia)
Mas o que faz um saudosista da social-democracia do século passado (Pacheco Pereira) – que nem sequer aproveitou os ensinamentos básicos desta ideologia, não os promovendo ou aplicando enquanto poder – no meio dum futuro passarão (António Costa) e dum sempre passarinho (Lobo Xavier) deste novo e anti-democrático regime? O moderador (Carlos Andrade) só torna tudo muito pior, martelando o círculo sempre o deixam, para que fique mais quadrado.
A Quadratura do Círculo
Limito-me a olhar para um cenário de estúdio modelo T3+1 que a SIC me oferece e apresenta no monitor colocado na parede, enquanto mecanicamente levanto o cobertor que cobre a minha cama, esticando-me nela confortavelmente e ao longo de todo o seu comprimento. Debaixo do cobertor aqueço-me o melhor que posso já que o crédito está difícil e o salário não dá para comer. Com os olhos ainda fixos no monitor de forma rectangular, retorno visualmente ao quadrado e adapto a audição a este fenómeno televisivo. Só falta mesmo regular o volume. E é então que ouço a palavra crise e reparo que já vi aquele programa.
“Só temos duas hipóteses no cumprimento do nosso trajecto obrigatório em torno do quadrado que representa o nosso percurso de vida: ou nos deixamos levar pelo sonho e nos despistamos logo ao atingirmos o nosso primeiro vértice (e depois o que será será) ou então como única alternativa só nos restará dobrar completamente a espinha, se quisermos que nos deixem passar e que alcancemos a realidade”
(imagem – Web)
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A Lua No Céu
Círculo à volta da Lua
Muitas vezes durante o ano e quando me ponho no campo a observar o céu à vista desarmada, a luz da Lua sobrepõem-se com a sua luminosidade vinda do Sol, aos restantes e também importantes astros que lá estão a rodeá-la. Por vezes forma-se no céu e à sua volta, um círculo que parece ainda adensar mais o mistério da noite e que nos dá a ideia de querer anunciar a vinda de algo vindo das profundezas do espaço, para nos salvar ou para nos condenar. Trata-se apenas da presença de pequenos cristais de gelo, situados a grande altitude.
(imagem – earthsky)