ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Cometa C/2013 A1 ao encontro de Marte
“Comparado com ISON (para os terrestres) o espectáculo proporcionado pelo cometa SIDING SPRING será indescritível (para os marcianos)”
Trajectória do cometa
No dia 19 de Outubro de 2014 o cometa C /2013 A1 passará a uma distância do planeta Marte situada entre um mínimo de 89.000Km e um máximo de 173.000Km (*) – segundo os últimos cálculos realizados. Isto se por acaso não colidir com o planeta, hipótese considerada muito remota. O cometa foi descoberto no dia 3 de Janeiro de 2013, apresentando um diâmetro (estimado) compreendido entre 1 e 3Km. Na sua passagem nas proximidades do Planeta Vermelho provocará uma intensa chuva de meteoritos, a qual já é considerada um acontecimento único e proporcionador dum momento épico, pelo menos no que diz respeito a Marte e aos seus improváveis habitantes, os marcianos. Deslocar-se-á na altura a uma velocidade média de 56Km/s.
Passagem do núcleo, da cabeleira e da cauda do cometa
No distante planeta Marte a NASA contará com a presença dos seus representantes aí colocados e que terão o privilégio de acompanhar este acontecimento histórico em directo. Isto se tudo não passar de mais um imenso flop como foi o caso do grande fracasso de previsão cometido com Cometa do Século (o cometa ISON, que se desintegrou ao atingir o seu periélio e que deixou meio mundo a olhar para o céu sem nada para ver).
Par de Corpos Celestes | Distância entre eles (km) |
Terra – Lua | 356.577 – 406.655 |
Marte – Cometa (*) | 89.000 – 173.000 |
Tabela de distâncias
Como podemos constatar pela tabela anterior o cometa C/2013 A1 também conhecido como SIDING SPRING, passará a uma distância inferior a metade da distância que separa o nosso planeta (a Terra) do seu único satélite natural (a Lua). A única preocupação advém das consequências negativas que poderá provocar a passagem rasante do cometa nos equipamentos instalados no solo de Marte ou movimentando-se na sua órbita: é que durante a passagem do cometa C/2013 A1 nas proximidades do planeta Marte, “a sua cabeleira e a sua cauda” envolverão o planeta e todo o espaço situado à sua volta, com um extenso manto de gás e partículas.
(imagens – Web)
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Marte contra o Cometa
Face à passagem do cometa C/2013 A1 nas proximidades do planeta Marte, se fosse marciano e seguindo a tendência dos últimos cálculos da sua trajectória, começaria desde já a rezar. Na sua viagem de mais de um milhão de anos através do Universo, a distância inicial de passagem do cometa relativamente à superfície de Marte, já evolui de 300.000 km para pouco mais de 100.000 km, dando razão àqueles que falam de uma possível colisão. Mas os cálculos continuam.
A close encounter between Mars and Comet C/2013 A1 (Siding Spring) in 2014 is creating both opportunity and anxiety in scientific circles. Scientists are in the early stages of assembling a comet-watching campaign that uses a spacecraft currently orbiting the Red Planet, as well as rovers on the Martian surface.
Scientists are also investigating what techniques could be used to prevent cometary debris from hitting Mars-orbiting spacecraft as the comet and planet converge.
The Mars-bound comet was discovered by Rob McNaught on Jan. 3 at Siding Spring Observatory in Australia. Scientists estimate that this comet arrived from our solar system’s distant Oort cloud and has been on a more than 1-million-year journey. The comet could contain volatile gases that short-period comets often lack due to their frequent returns to the sun’s neighbourhood.
Scientists expect the comet’s closest approach to Mars to occur on Oct. 19, 2014, at about 11:45 a.m. PDT (18:45 GTM).
At that time, the comet will be on the sunward side of Mars. The comet and its tail should be a stunning sight in the predawn Martian sky just before the closest approach, as well as in the post-dusk sky just after the closest approach.
The latest orbital plot places the comet’s closest approach to Mars a little farther out than previously estimated — at about 73,000 miles (117,000 kilometres) from the surface of the Red Planet.
(retirado de artigo – Leonard David – space.com)