ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Impacto − Violenta Explosão Detetada na Atmosfera Terrestre
Com o Impacto de um Calhau de uma certa dimensão,
A poder surpreender-nos tal como o fez aos Dinossauros.
“Sneaky Meteor Evades Earthling Detection,
Explodes with Force of 10 Atomic Bombs.”
(Live Science)
No presente com a descoberta de uma cratera de impacto (com mais de 30Km de diâmetro) localizada debaixo da camada de gelo da Gronelândia/Dinamarca (criada há cerca de 13.000 anos no final da era do Pleistoceno) a sugerir a ligação desta (cratera) a um devastador Evento de Mudança Climática (deixando toda a região a arder)
Notícias de mais um calhau em rota de colisão com a Terra e tendo-a mesmo impactado (em 18 de Dezembro de 2018), que entrando na atmosfera terrestre a alta velocidade e sendo vítima de forte atrito (produzido entre o Calhau e a Atmosfera), explodiu no ar sobre o nosso planeta com um impacto de energia equivalente a 10 Bombas Atómicas:
O maior desde que se fazem registos semelhantes (iniciados há 30 anos), unicamente batido pela Bola de Fogo que explodiu e se desintegrou sobre a cidade russa de Cheliavinsk (há 6 anos), com alguns dos seus fragmentos precipitando-se e caindo em terra
− Para além da inevitável onda de choque (resultante da explosão) provocando mais de um milhar de feridos e muita destruição material.
No caso do Calhau-Fantasma (de 18 de Dezembro de 2018) com o mesmo a explodir 25Km acima do oceano (Pacífico), dando origem a uma libertação de energia de mais de 170 Kt de TNT (cerca de 10X a bomba atómica de Hiroshima).
Mar de Bering situado entre o Alasca e a Rússia (e integrando o oceano Pacífico) região onde se verificou uma forte explosão na atmosfera (apenas detetada na altura pela Força Aérea dos EUA) − em 18 de Dezembro de 2018 − consequência da entrada e explosão (sem aviso ou alerta prévio) de um Calhau (felizmente pequeno) oriundo do Espaço
Não tendo sido previamente detetado antes de se dar o impacto (com a Terra) e como tal, passando despercebido para os diferentes grupos de monitorização desses calhaus (oriundos do Espaço e podendo atingir-nos): essencialmente devido à sua pequena dimensão (com os telescópios modernos a serem utilizados para detetar objetos, com mais de uma centena de metros) e com os mais pequenos a conseguirem escapar às observações.
Comparando-o (o Calhau) com o de Cheliavinsk (maior dimensão/cerca de 19 metros) com a explosão libertada por este último (menor dimensão) a libertar apenas 40% do libertado pelo anterior.
E segundo a NASA com mais este Calhau Fantasma de cerca de 1.500 toneladas e 10 metros de diâmetro (cerca de metade do de Cheliavinsk), a atravessar a atmosfera terrestre (a v = 32Km/s) e a explodir pouco depois: tal ocorrendo sem que ninguém sequer o notasse (antes, durante e pouco depois) – com o facto a ocorrer sobre o mar de Bering e longe de qualquer zona habitada (da Rússia e do Alasca) − sendo apenas divulgado (por acaso, devido a uma Conferência e num artigo da Live Science) exatamente três meses depois.
Graças à US AIR FORCE e aos seus voos de monitorização de satélites (certamente espionagem).
(texto/consulta: Brandon Specktor/livescience.com/Março 2019 – imagens: thisinsider.com e pbs.org)
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Um Grande Calhau à Porta de Casa
Avistado inicialmente a 12, passando em frente a Innarsuit a 13 e partindo para norte a 14.
Innarsuit ‒ Gronelândia ‒ Dinamarca
(169 habitantes)
13 Julho 2018
No passado dia 13 de Julho (quinta-feira) na aldeia piscatória de INNARSUIT ‒ localizada no noroeste da GRONELÂNDIA (região autónoma da DINAMARCA) ‒ os seus poucos residentes foram inesperadamente surpreendidos mesmo à porta da sua entrada (para o oceano Atlântico, no Mar de Lavrador), pela presença de um Grande e Misterioso Calhau (não estando lá no dia anterior) que não um asteroide (ou outro objeto caído do céu): com cerca de 200 metros de comprimento, com uns 100 metros de altura (acima do nível das águas do mar) e no total do seu conjunto com um peso de 12 milhões de toneladas ‒ um Monstro em forma de ICEBERGUE. Já nesse dia e dado o perigo de a qualquer momento o Monstro se poder fragmentar (apresentando buracos e rachas visíveis) ‒ provocando um TSUNAMI local e atingindo os residentes mais próximos da costa e do mar ‒ com 33 pessoas a serem evacuadas e as restantes postas em alerta (de um total de 169 residentes); e de seguida (e por precaução) com os barcos a serem rebocados mais para o interior e para terra, enquanto se olhava o Calhau (de Gelo) vendo se o mesmo se partia ou se então se decidia (partindo para outras bandas). Já no dia 14 e deslocando-se para norte com o Monstro de Gelo a afastar-se uns bons 600 metros (e em progressão) deixando os residentes mais descansados dada a proximidade dos depósitos (de combustíveis) e da própria Central Elétrica (visíveis parcialmente na imagem no canto inferior esquerdo).
(imagem: Karl Petersen/AFP/Getty Images/livescience.com)
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Será um Barco, será um UFO, ou será apenas um Calhau?
'Sonar Anomaly' Isn't a Shipwreck, and It's Definitely Not Aliens, NOAA Says. Turned out to be a Rocky feature.
(livescience.com)
Anomalia desvendada
Nem um barco naufragado, nem uma nave alienígena, apenas um recife rochoso
(talvez com alguns destroços metálicos resultantes de acidentes c/ barcos e c/ aviões)
Numa viagem (em princípio de 11 dias) iniciada em 22 de Maio e planeada para terminar a 2 de Julho (deste ano), o navio de exploração oceânica (sob responsabilidade da NOAA) OKEANOS EXPLORER (levando a cabo mais uma das suas expedições) deslocou-se recentemente para uma zona marítima localizada na costa sudoeste dos EUA (norte do oceano Pacífico), com o objetivo de aí investigar, analisar e tentar descobrir a origem de um Anomalia Sonora (desconhecida) anteriormente detetada por um Robot Submarino: como sempre deixando (desde logo e como se não suspeitássemos de tudo o que seja oficial) a dúvida pairando no ar sobre o verdadeiro motivo da organização desta nova expedição (sob a direção da Administração Nacional Atmosférica e Oceânica do Governo dos EUA) às já tão conturbadas regiões terrestres como marítimas do oeste deste país e continente (Estados Unidos e América), levantando-se no decorrer do processo (iniciado no registo do tal Robot Aquático) hipóteses das mais variadas para este tipo de manifestação (eco sonoro) desde poder ser o reflexo de um Barco (já antigo) afundado, à presença de alguma nave Extraterrestre (ou qualquer outro tipo de artefacto alienígena) ou então e muito simplesmente (o mais certo para esta zona observada) de um fenómeno Geológico (com algum ou nenhum impacto ambiental, alterando minimamente o nosso Ecossistema):
Vista da marca profunda provocada no leito rochoso do oceano
Como registado pela NOAA e pelo seu barco Okeanos explorer
(com a cor branca a indicar uma grande reflexão e uma superfície dura)
Ocorrido e localizado numa região do Globo terrestre (a nível de sismos e de vulcões) das mais ativas (geologicamente falando) ‒ o Anel de Fofo do Pacífico ‒ consideravelmente suscetíveis e vulneráveis a este tipo de fenómenos (até pela sua frequência e presença próxima de fatores intensificadores) ou não tivesse essa mesma região a presença da zona de subdução de Cascadia (podendo provocar um grande terramoto e um mega tsunami devastando toda a costa), a presença da famosa linha de falhas de San Andreas (há muito prometendo o Big One) e até mais para leste e para o interior dos EUA a presença de um dos maiores vulcões existentes na Terra o Super Vulcão de Yellowstone (adormecido mas sempre presente e demonstrando um crescente de atividade nos últimos meses ‒ provavelmente no cumprimento normal de mais um dos seus ciclos de atividade, ou não). Inicialmente com os investigadores a inclinarem-se para os restos de algum navio aí afundado (sendo esta uma rota de considerável tráfego marítimo muito utilizada comercialmente e até durante a II Guerra Mundial), pelo meio e dada as dúvidas levantadas (e pelos vistos para alguns não respondidas) com os (sempre presentes e apesar de tudo felizmente) teóricos da conspiração a falarem em Ovnis (ou não se sugerisse o acontecimento sonoro poder refletir a presença de algum tipo de metal) para finalmente se verificar ser apenas o reflexo sonoro de uma simples pedra, calhau ou rochedo (facto confirmado presencialmente pelo ROV ‒ veículo submarino de exploração operado por controlo remoto):
Não sendo uma anomalia provocada por terrestres ou extraterrestre
Limitando-se essa anomalia a um fenómeno inequivocamente geológico
(e desse modo aproveitando-se para o estudo da flora e da fauna aí residente)
“The Okeanos sonar anomaly appears to be geologic in origins. The team will continue to circumnavigate this rocky feature. This rocky feature is great habitat for many species including the many fish already seen.”
(NOAA Ocean Explorer ‒ @oceanexplorer/twitter.com)
Pelo que todo este alarido apenas devido a um reflexo sonar (oriundo de um Robot) obtido a partir de um objeto situado no interior do oceano Pacífico (e a grande profundidade), poderá ter tido a virtude de (considerada esta ação como não isolada) se partir para um melhor conhecimento de toda a fauna e flora habitando e reproduzindo-se neste mundo submarino (e oceânico), ainda tão desconhecido e misterioso apesar de estar numa parte importante da costa da Carolina do Norte: com os seus corais e esponjas, com os seus desfiladeiros profundos, com possíveis depósitos de gás, com placas tectónicas e falhas … dando a essa região boas oportunidades de uma profícua evolução futura (económica), mas tomando sempre em consideração (por extremamente relevante e jamais podendo ser esquecida) a seção geológica do Globo terrestre entretanto aqui focada. E para já sem barcos e tesouros nem ovnis e extraterrestres, mas continuando a investigação nada sendo de ignorar e tudo de esperar.
“Okeanos is headed back to the surface after investigating the "Big Dipper" Anomaly. While the anomaly was geologic in origins it yielded many fish species and other fauna.”
(NOAA Ocean Explorer ‒ @oceanexplorer/twitter.com)
Encerrado este episódio e dada a grande atividade sociológica e geológica registada neste Hemisfério Terrestre (Norte) ‒ onde a nossa Civilização se mistura e concentra (das maiores áreas tendo a Rússia/1º e a China/3º, com maior população a China/1º e a Índia/2º) e a grande proximidade ou partilha com a Ferradura se torna bem evidente (o Anel de Fogo do Pacífico) ‒ ficando-se à espera dos Novos Episódios desta única e Grande Aventura (tendo como protagonista o Homem), desejando-se (desde que colocados perante a nossa Morte física) que se transforme e evolua Sem Fim: encontrando-se o verdadeiro centro (do nosso Mundo entre Mundos) onde a nossa construção se mostrou (e se disseminou) e só a partir daí se descobrindo a Alma (o seu significado e presença).
Once upon a time it was quite popular to depict the human body in terms of machinery. The idea was that all of the functions and organs of the body could be equated on a one-to-one basis with machinery and technology.
(Ron Miller/Your Body, the Machine … Literally/gizmodo-com)
Talvez algo de inexistente (a Alma) traduzida a Evolução (produzindo Inteligência) em mais um (de muitos) processo Mecânico: “No qual fenómenos eletromagnéticos dispersos mas reativos se juntam (formando um bolo composto por Matéria e Energia em constante Movimento), formando uma unidade artificial, organizada e temporária, antes de se diluir e incorporar a Estrutura (evoluir) ‒ tal como constataríamos numa Máquina (à nossa Imagem e Perfeita).
E como tudo tendo o seu contrário sendo a frase seguinte um elemento de prova (no mínimo da relação inequívoca Homem/Máquina):
“The Danger is not Machines Becoming Humans, but Humans Becoming Machines.”
(David Gelernter/bigthink.com)
(alguns dados: Laura Gegge/livescience.com ‒ imagens: @oceanexplorer/twitter.com e gizmodo.com)
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Visitante de Outro Mundo
[E talvez tendo partido no tempo do Homem do Neandertal (uns dizendo da região da distante estrela Veja), antes mesmo da chegada do aí denominado Homem-Sábio (Homo Sapiens) ao mundo que hoje nós conhecemos (pelo menos no interior do nosso Sistema) como o único existente com Vida ‒ a Terra.]
Tendo sido descoberto há pouco mais de oito meses (19 Outubro 2017) utilizando o telescópio PAN-STARRS 1 (instalado no Havaí),
‒ Já no interior do Sistema Solar, depois de ter ultrapassado o seu ponto de maior aproximação ao Sol (40 dias antes) e quando o mesmo se encontrava a mais de 30 milhões de Km da Terra ‒
O cometa Oumuamua
(ilustração)
O cometa OUMUAMUA o primeiro objeto Extrassolar (conhecido) a visitar o nosso Sistema Planetário (integrando o Sol e oito planetas), continua no cumprimento da sua trajetória (de excentricidade orbital elevada semelhante à de uma sonda ou de um cometa) o seu caminho de regresso ao Espaço Exterior (entrando e saindo do Sistema sem qualquer tipo de incidentes):
Com o seu novo destino a estar localizado para lá dos Limites da nossa Última Fronteira (tendo o Sol como referência central),
‒ Suponhamos que na NUVEM de OORT (podendo-se estender das 2 000 UA até as 100 000 UA ou mais) ‒
Talvez num outro Sistema como o de VEGA a uns 600 000 anos de viagem para o nosso protagonista misterioso (deslocando-se a uma V = 26Km/s).
Trajetória do objeto extrassolar Oumuamua
(entrando/saindo do Sistema Solar)
Um objeto de forma cilíndrica (irregular) ‒ de um cigarro ‒ com mais de 200 metros de comprimento, uns 30/40 metros de largura e com um período de rotação de 7/8 horas, anteriormente definido como um asteroide (e até com uma possível origem artificial),
‒ Não se encontrando (entre outros aspetos) uma cauda definida (caraterística de um cometa aqui em falta) ‒
Mas por outro lado aparentando ser autopropulsionado (uma caraterística já referida não dos asteroides mas dos cometas/naturais ou sondas/artificiais):
De qualquer modo um visitante (estrangeiro) acidentalmente passando por estas paragens perdidas na infinidade incomensurável do nosso Universo,
(para nós Humanos e relacionando Tempo e Espaço, passando mesmo ao lado de um Mundo habitado por uma espécie nem durando/em média uns míseros 100 anos)
Tendo partido da sua origem há umas centenas de milhares de anos (talvez quando na Terra predominava o Homem do Neandertal) sem causa ou destino conhecido e no presente invadido o Sistema Solar, passando perto de nós (1/5 da distância Sol/Terra) e deixando-os parados a olhar para este grande Calhau do Outro Mundo (com o tamanho de um petroleiro):
Um cometa com uma dimensão de um petroleiro
(dos dois o mais pequeno)
Sendo certamente de origem Natural (mesmo que como tudo consequência de um outro de origem natural ou artificial),
‒ Apesar da dúvida suscitada entre asteroide e cometa (com este último a ser o cientificamente escolhido) ‒
Chegando-se no entanto a levantar a questão,
‒ Dada a sua origem e a sua propulsão (não se movimentando apenas à interação de forças e de campos geomagnéticas mas a elementos libertados pelo mesmo) ‒
Se o mesmo se tratava de um Calhau (que mesmo vindo de longe poderia passar por um de cá) ou se não seria uma Máquina (uma sonda tripulada e com vida ou apenas comandada ou então perdida).
Levando entre outros o SETI (depois de testes levados a cabo, sem resposta, nem sinais) a afirmar perentoriamente que não.
[“If Oumuamua had been on a collision course with Earth, we would have had no warning. It had already passed us when it was discovered on 19 Oct. The impact would have been a week earlier on 14 Oct, unleashing an explosive yield equivalent to about 30 megatons of TNT.” (theanalysis.net/25.12.2017)]
(imagens: nasa.gov e gigantesdomundo.blogspot.com)
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Sandwich Marciana
Um grande calhau resultado da sobreposição de camadas de material bem diferenciado (muito semelhante a um agregado de desperdícios oriundos de um local de construção), apresentando uma forma particular e familiar fazendo-nos lembrar uma sandwich (talvez de queijo). Numa imagem do planeta Marte que em sentido figurado (podendo de uma forma ou de outra ter alguma ligação com a realidade histórica e cronológica do planeta) poderíamos catalogar como um grande porta-aviões, flutuando estaticamente (talvez por estar morto ou suspenso) sobre um vasto oceano de areia.
Marte – Curiosity Rover – Sol 1537
(02.12.2016)
Comprimida e calcinada por biliões de anos de eventos cósmicos, incluindo impactos (visíveis na sua superfície), radioatividade elevada (devido à inexistência de atmosfera) e outros acontecimentos desconhecidos e extraordinários (podendo até ter origem na Cintura de Asteroides), toda a geologia marciana observando meramente a sua camada superficial a uma distância de várias dezenas de milhões de quilómetros (obviamente da Terra), é praticamente a demonstração de que o que aí aconteceu poderá mesmo representar um outro tempo cronológico (do mesmo modelo) mas sendo projetado na Terra.
Um dos oito planetas do Sistema Solar localizado a mais de 200.000Km do Sol numa região do Espaço situada entre a órbita do nosso planeta e a órbita do que seria o 5º planeta do sistema (onde hoje se localiza a Cintura de Asteroides), que num passado bastante remoto teria parte da sua superfície coberta por um oceano líquido (possivelmente de água mas numa extensão menor que na Terra), possuiria atmosfera (que cumpriria uma das suas funções mais importantes que seria a de proteger o planeta), até podendo ter apresentado sinais de vida mesmo que primitiva no seu período mais ativo.
Aqui com as câmaras da sonda Curiosity a presentear-nos com mais um registo deste Mundo Alienígena, hoje um planeta árido e desértico, sem água nem atmosfera e sem qualquer tipo de previsão de futuro (em que algo de vivo possa surgir ou mesmo reaparecer) e em que as únicas imagens que nos chegam nos refletem um corpo morto, movimentando-se entre outros corpos e em muitos dos casos fazendo-nos recordar mesmo que inconscientemente (talvez porque faça parte do nosso Imaginário uma parte da nossa Realidade) cenários terrestres extremamente familiares (nas praias e nos areais do litoral).
(imagem: nasa.gov)
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Pequena História com Marcianos
“Os nossos órgãos dos sentidos não só nos podem induzir em erro (apesar de na realidade eles funcionarem como excelentes tradutores, ignorando alguns dos nossos limites culturais), como por outro lado nos fazem despertar a nossa memória e descobrir o que afinal já sabíamos e que apenas estava guardado bem lá no fundo. Existindo provavelmente algo de comum (de espelho) entre a história de Marte e a história da Terra.”
A nossa historinha inicia-se num verdadeiro cenário de ficção-científica, localizado num mundo distante do nosso e com coordenadas interiores ao Sistema Solar. Proporcionando-nos extensas imagens de paisagens secas e desérticas, até ao horizonte sem nenhum tipo de movimentos visíveis para além de uma topografia misteriosa mas algo familiar. Um Mundo lembrando-nos as grandes extensões desérticas também existentes na Terra, no caso do nosso planeta estendendo-se por vezes sob condições extremas ambientais e impróprias para a sobrevivência da esmagadora maioria dos seres vivos, mas que no entanto e apesar das condições extremas de subsistência aí existentes, nunca impediu que noutro tempo ou noutro espaço a vida existisse, se adapta-se e persistisse – evoluindo como sucede no nosso planeta.
Talvez um corpo em forma e estrutura muito semelhante ao nosso, mas de onde nada de significativo se avistava para além de grandes extensões de areias preenchidas por montes de pedras, num mundo sem uma gota de água e sem organismos vivos visíveis e completamente desprotegido por inexistência de atmosfera: onde talvez no passado o cenário fosse outro (há biliões de anos atrás), aí talvez muito mais próximo ao que hoje temos na Terra (talvez mesmo com vida e com um grande oceano). Um mundo que após consulta demorada de todas as cartas se revelou morto e sem futuro, sem nada à vista para oferecer, sem atmosfera para nos proteger e sem um movimento que seja para ainda se acreditar. Deixando-nos no entanto nas dúvidas ao analisar os detalhes (já que os vestígios do passado não desaparecem, apenas se vão transformando).
Segundo uma primeira análise feita à distância e baseada em todos os conhecimentos anteriormente adquiridos e registados noutros mundos – como o foram inicialmente a Lua e ultimamente o cometa 67P/C-G e até o planeta-anão Plutão – um corpo celeste que há biliões de anos no passado estaria coberto parcialmente por um vasto oceano, protegido das radiações cósmicas por uma camada de atmosfera semelhante à nossa e muito provavelmente inserido num ecossistema proporcionador da existência de vida no seu interior (mesmo que primitiva). Num registo que colocado em projeção num determinado espaço distendido e sobreposto no tempo, nos poderia estar a fornecer todos os dados para que no futuro não repetíssemos os mesmos erros do passado, mesmo que salientando-se da grelha (holográfica) e sobrepondo-se em muitos pontos à cronologia da Terra (levando-nos a suspeitar de um qualquer elo de ligação profunda, entre o mesmo corpo celeste e a Terra): numa coincidência brutal confirmando a Teoria dos Saltos. Ou não fosse a Vida Movimento num Universo de Energia e Matéria – onde a Evolução não distingue os parâmetros Tempo e Espaço.
Um planeta à primeira vista desolado e abandonado, mas onde antes poderá ter existido algo, tendo migrado ou ficado suspenso. Dando-nos a ideia face ao conteúdo da possibilidade de aí ter existido algum tipo de organização e civilização, que a Vida poderá ter por aí passado, evoluído e transformado (adaptado) e devido a forças extremas obrigada a partir. Com o planeta Terra a um salto do seu vizinho e oferecendo o seu berço ao então moribundo planeta Marte. Regredindo por momentos no nosso tempo cronometrado – de modo a melhor enquadrarmos esta hipótese mais que provável se não mesmo factual (por teórica e credível) – para uma melhor compreensão do que nos terão desde sempre ensinado e de tudo o mais que se poderia esconder atrás da verdadeira realidade (por menos distorcida): tentando compreender Marte e o que nesse nosso vizinho se terá passado. Integrados num Sistema Solar centrado na sua estrela de referência o Sol, com oito grandes e destacados corpos celestes orbitando essa estrela (os planetas principais) – sendo o terceiro a Terra a 1UA e o último Neptuno para além das 10UA – e ainda com muitos outros e diferenciados corpos celestes como luas, cometas, asteroides e outros objetos a preencherem o seu espaço interior estendendo-se para além de Neptuno por milhões e milhões de Km (100000 UA). Como se o nosso Sistema fosse uma célula gigante (um Ovo), rodeado por uma membrana virtual de proteção (a casca do ovo), constituído no seu interior pela sua componente fundamental e de suporte da existência de Vida (a gema do ovo) – o nível superior de interligação entre matéria e energia – e no seu exterior preenchendo toda a área intermédia entre a gema e a casca com um espaço interestelar estendendo-se até aos limites do nosso conjunto (a clara do ovo). E na gema do ovo dispondo de um escudo de proteção (o Cinturão de Asteroides) assim como na clara do ovo (a Nuvem de Oort).
À chegada ao Planeta Vermelho (cor associada à presença de óxido de ferro à sua superfície) após uma viagem de cerca de 100 milhões de Km (tendo como origem o único planeta conhecido onde existe Vida a Terra) deparamo-nos com um dos planetas mais pequenos do Sistema Solar (menor só mesmo o fervilhante Mercúrio), rochoso, praticamente sem atmosfera, carregado de crateras de impacto e sem uma única gota de água visível (talvez nas calotes polares senão mesmo limitando-se a indícios) – e no entanto fazendo-nos lembrar a Terra em muitos casos e situações, com a perceção constante (ao olharmos Marte) de terrenos e estruturas muito semelhantes com as nossas, como montes, vales, grandes extensões de desertos e até terrenos onde no passado terão existido vulcões ou que terão mesmo estado abaixo de grandes de grandes extensões de água líquida. Um mundo não só com vida mineral mas também com vida orgânica e que num passado já bastante remoto (e talvez ainda hoje claramente exposto na Terra) poderia ter sido a imagem do seu futuro objeto (a Terra). E que do seu passado tanto poderá ter preservado alguma da sua vida orgânica (um caso bastante problemático e só exequível em locais protegidos sob a sua superfície), como até poderá noutro sentido e complementarmente ter desenvolvido e potenciado outras formas de vidas alternativas, já existentes, mas antes ignoradas – a vida mineral. Com os dois Mundos a evoluírem sob as mesmas condições e influências ditadas pela Matéria, Energia e Movimento. E porque não um ser vivo, organizado e inteligente oriundo do Mundo Mineral?
“Though our mammalian or reptilian friends do represent previous stages in human development, it is the mineral kingdom that is the domain of our most distance ancestry and origin.” (The Mineral World – Our Forgotten Ancestry – William Meader – meader.org)
“The drive on Sol 1400 went well and Curiosity drove ~13 m along the edge of the blocky deposit “Bimbe.” Today’s plan involves a number of observations to assess the composition and textural properties of three large blocks in the deposit. We’ll also acquire a mosaic to document the eastern edge of the deposit and an observation to search for dust devils. Then Curiosity will continue driving to the southwest.” (SOL 1401 – Lauren Edgar – Research Geologist at the USGS Astrogeology Science Center and a member of the MSL science team – nasa.gov)
Once we confirmed that the ~26 m drive went well on Sol 1401, our first task was to evaluate the local bedrock and select a target for contact science. We selected a target named “Uku” for activities to assess the texture and composition of the Murray formation. We also planned an observation on the target “Songo,” a disturbed block which looks morered than some of the surrounding rocks. The plan also includes some mosaics of the “Bimbe” blocky deposit. (SOL 1402/1404Lauren Edgar – Research Geologist at the USGS Astrogeology Science Center and a member of the MSL science team – nasa.gov)
O que nos leva finalmente para o início da nossa historinha, ao depararmo-nos com um pequeno planeta transmitindo-nos estranhos sinais – mesmo que induzidos em erro por distorção dos nossos sentidos, mas pela sua própria existência reconstruindo realidades sem fim (sobrepondo-se umas às outras e edificando o conjunto – o modelo). E á questão fundamental do Mundo Natural da invariável presença do Mundo Mineral. Como é o caso do artefacto (pretensamente um mero calhau) descoberto sobre a superfície do planeta Marte pelo veículo motorizado Curiosity (no seu 1400ºdia da sua estadia) – objeto que á primeira vista se assemelha a um (bem-proporcionado) prisma triangular de tonalidade escura (e um pouco desenquadrado das tonalidades do restante cenário envolvente) – destacando-se e surpreendendo-nos pelo seu enquadramento, forma e presença, tal como se estivesse suspenso “no ar”! Uma presença que noutro contexto menos restritivo até poderíamos considerar como uma presença e prova significativa de algum tipo de organismo Vivo e alternativo (inteligente e organizado), mas por qualquer motivo nunca associado ou aceite como fazendo parte do nosso Ciclo de Vida: como se as coisas (o Mundo Mineral) já não existissem antes de nós mesmos (o Mundo Natural) existirmos (pelo menos aqui na Terra que até poderá não ser o nosso ponto de origem).
Num epílogo funesto para esta história nunca acabada e a desproposito desmascarando o artefacto alienígena e revelando-o como mais um outro calhau apoiando-se no solo marciano.
(imagens: NASA – CURIOSITY ROVER – SOL 1400 – 14.07.2016)
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A Sombra do CALHAU
Se em Marte existem Sombras também poderá existir Água
(mas porque não?)
Aqui se apresenta um objeto definido no plano com a utilização de duas dimensões pixelizadas (num holograma 2D), acompanhado na sua parametrização pela sua respetiva imagem (ou sombra). Com o objeto e a imagem no seu conjunto a construírem uma realidade familiar (na forma) e no entanto alienígena (no contexto). Num tipo de Vida Mineral.
Calhau & Sombra
Marte – Vale da Maratona
Opportunity Rover – Sol 4444 – Julho 2016
E se um Calhau pensa assim é porque é mesmo Inteligente
(claramente!)
Numa imagem curiosamente obtida no 4444ºdia de estadia do ROVER OPPORTUNITY sobre a superfície do planeta MARTE. Um planeta que pelo menos na nossa imaginação tem tanto de semelhante ao nosso, que por vezes nos põe a pensar se entre eles não haverá mesmo nada de comum. Como qualquer tipo de Vida.
(imagem: NASA)
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O Enorme Calhau 1999 JD6
E como previsto o grande calhau lá passou e bem longe de nós.
Outro grande calhou aproximar-se-á lá para o meio de Agosto (o asteróide 2005 JF21), sensivelmente com a mesma dimensão e um poucochinho mais distante.
Mas felizmente que não será (como ainda não foi desta) o nosso Fim do Mundo.
E a acontecer algo será uma surpresa.
É que já vivemos no Inferno, apresentando este vários níveis e já sendo um deles o Fim do Mundo.
Asteróide 1999 JD6
Um enorme asteróide passou ontem nas proximidades do planeta Terra. Conhecido como 1999 JD6, este viajante do Sistema Solar com uma dimensão aproximada de 1.6km, terá passado no dia 25 de Julho (ontem) a uma distância de quase 8 milhões de quilómetros do nosso planeta. Se pensarmos por um lado que o maior corpo celeste que se encontra mais perto de nós (a Lua) fica a quase 400.000km de distância (da Terra), poderíamos afirmar sem qualquer tipo de dúvida que a passagem deste asteróide (relativamente perto de nós), nunca representaria nenhum perigo para os habitantes da Terra: como assim a distância a que ele se encontrará de nós será igual a cerca de 20x a distância Terra/Lua. No entanto e por outro lado 8.000.000km (ou 0.0485UA) é uma distância ridícula face à dimensão do nosso Sistema Solar (só a distância Sol/Plutão anda perto das 40UA ou seja 800x maior), podendo-nos por esse motivo e por alguma preocupação envolvida, levar-nos a questionar sobre as possíveis consequências da sua passagem tão perto de nós, de outros planetas e no interior do nosso sistema. Como assim um asteróide até poderá não constituir uma ameaça para a Terra, o que não impedirá que o seja para outros corpos celestes (que até poderão estar perto de nós): como foi o caso do cometa Siding Spring que no ano passado (no dia 19 de Outubro) passou tão perto de Marte (a quase 140.000km da sonda MRO orbitando na altura o planeta). No caso do cometa Siding Spring passando a uma distância de Marte igual a 1/3 da distância Terra/Lua, o que se fosse transposto para a Terra daria certamente origem a observações espectaculares e cenários por nós nunca vistos. No seu caminho até atingir o seu periélio (tendo o Sol como referência) o asteróide ainda irá cruzar a órbita de Vénus (lá para meados de Agosto), pelo que ficaremos a aguardar notícias deste seu novo encontro com o seu tão conhecido planeta (um dos corpos celestes de menor dimensão, fazendo parte da lista dos mais importantes visitantes de Vénus).
(imagem – NASA)
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Calhau
“A Vida também se compreende olhando para um Calhau”
Marte – SOL 930
Esta até que poderia ser uma fotografia parcial de um certo calhau localizado num determinado local do nosso querido e adorável planeta, mas por simples acaso não é. Trata-se apenas de mais uma das imagens recolhidas pelas câmaras instaladas no veículo da sonda CURIOSITY e retratam um pouco de um calhau erguendo-se sobre a superfície seca e desértica de Marte.
Integrado num cenário geral de calhaus aparentemente fragmentados/calcinados e distribuindo-se por toda a extensão da paisagem pelas câmaras disponibilizada, entrecortada aqui e ali por algumas elevações, mais calhaus e um horizonte monótono. Mas nem toda a superfície marciana apresenta as mesmas características. Neste caso fotografado nas proximidades de Parhump Hills e deslocando-se na direcção de Artist’s Drive.
(imagem – NASA)
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O Rato de Marte
Um Alienígena Como Nós
I
Passados mais de cinquenta anos sobre o início da exploração do espaço – com Yuri Gagarin em 1961 a orbitar a Terra a bordo da nave soviética Vostok 1 – foi finalmente descoberto o primeiro ser vivo habitando o planeta Marte, apresentando uma fisionomia muito semelhante à do rato terrestre.
Rato Alienígena
Este rato estava sozinho e abandonado no meio da aridez seca e desértica da superfície do antigo e provavelmente vivo planeta Marte. Nada de vivo ou em movimento se avistava em seu redor, nem um único sinal de vegetação oscilando sob a acção dos elementos paisagísticos marcianos, nem sequer um contra-sinal (nem que fosse oficial) na textura das suas rochas e das suas areias, que veiculassem a ideia da anterior existência de água. O que não deixava de contribuir para o crescimento e desenvolvimento dos mistérios que envolviam este grande planeta vizinho da Terra, em tantos aspectos parecido com ela e com paisagens que constantemente nos confundiam a mente, por tão parecidas que eram com paisagens terrestres tão comuns e familiares para todos nós: como é o caso das grandes áreas desérticas existentes na Terra, misteriosos espaços sem fim guardando milhões e milhões de segredos de miríades de almas libertadas, indubitavelmente reconhecidos pela nossa consciência infinita, como espaços profundos de cultura e de memória de toda a nossa História e dos nossos trilhos a percorrer no futuro.
Rato-Naves
Vivemos num Universo múltiplo com diferentes opções evolutivas e diferentes fases de execução, em que tudo é sempre possível de o ser ou não ser (sendo-o sempre por ocupação de espaço, considerando a conjugação entre matéria, movimento e energia), desde a nossa existência monótona e sequencial (actualmente maioritária) até à existência de mundos paralelos e alternativos ainda por explorar e reconhecer, talvez pelo perigo real e não desprezível de nos tentarmos a eliminar alternativas estrategicamente consideradas como excedentes, para assim acedermos ao poder ditatorial e egocêntrico da opção zero e dos fanáticos do caminho único. Será Marte o passo evolutivo registado anteriormente, responsável pelo aparecimento e desenvolvimento da vida nesta parte do Universo e neste canto perdido da Via Láctea – dando origem ao aparecimento do Homem – e que terá terminado em épocas já há muito esquecidas e por diversos motivos perdidos no tempo, num grande êxodo interplanetário, provocando uma emigração maciça para uma nova e próxima etapa agora a ser executada no planeta Terra? E não será o rato de Marte um sobrevivente, uma prova, um artefacto (natural ou artificial) da mossa passagem por lá? Ser vivo ou calhau, verdade ou simulação, a História vai dar sempre ao mesmo lugar – ao Universo Vivo.
II
Quem não se lembra ainda da série juvenil Os Motoqueiros de Marte, em que três jovens ratos oriundos do planeta Marte e daí expulsos por gordos humanóides em busca dos seus preciosos recursos naturais, acabam na sequência da sua fuga aos seus inimigos invasores, por se despenhar no planeta Terra. Aí ir-se-ão aliar aos terrestres na sua luta contra estes estrangeiros impiedosos, derrotando-os sistematicamente em todas as acções criminosas por eles praticadas.
Descendente de Rato Alienígena
O rato que me olhava do interior da gaiola estava assustado e nem se mexia. Tinha-o atraído propositadamente – após várias tentativas fracassadas – com um bocadinho de miolo de amêndoa e face à escassez de comida, a fome tinha-o levado à perdição: caído na armadilha, comido o miolo de amêndoa, o rato provavelmente pusera-se a pensar na sua triste sina, encomendando a Deus a sua alma irracional e de ser vivo de segunda. O mais certo era o Criador nem se lembrar dele e na ilusão da sua simulada obra-prima – o Homem – acabar no fim por lhe dar um pontapé bem no meio do lombo, arquivando-o de seguida como simulação de cobaia (talvez num frasco de formol e pronto a ser dissecado).
O rato devia ser um bom pai de família, além de revelar um QI muito aceitável e demonstrar um empreendedorismo muito eficaz. Aproveitando o permanente estado de guerra-fria registado entre os humanos – uns tristes duns ladrões tinham estroncado recentemente a porta da casa dos homens, assaltando-a sem respeito e deixando-a temporariamente aberta e exposta aos elementos vindos do exterior – o rato chamara de imediato a sua adorada mulher já grávida e bem despachada e sem aviso introduzira-a na calada da noite no seu novo lar, uma fantástica moradia campestre, muito acolhedora e bem recheada de comida, tal e qual um verdadeiro paraíso de roedores. E numa orgia organizada de sexo e de manjares ininterruptos lá criara cerca de vinte rebentos, todos apanhados um a um – incluindo a mulher – pelo senhorio meio humano e meio medonho, um velhote tipo seco e ressentido e promotor da emigração e do retorno dos malditos exilados: postos todos na rua sem recurso a tribunais ou outros eventos bizarros ou contingentes especiais.
Familiar de Rato Alienígena
Durante o seu longo período de espera e de reflexão, que se estendeu por noites e noites estreladas até ao momento de regresso de toda a sua família ao exterior do estranho e preocupante mundo dos humanos, o rato teve o tempo suficiente para analisar racionalmente todos os parâmetros fundamentais da existência e da filosofia humana, apenas pela simples análise do movimento das estrelas, dos planetas e dos restantes astros visíveis. Quanto ao resto o Universo seria somente um dos pontos de impacto inicial e projecção exterior e os roedores, um subproduto importante para a sequência normal de uma simulação de nível energético muito superior.
(imagens – space.com, geralforum.com e dreamstime.com)