ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Calhaus de Marte
A Luz altera a imagem, o Homem tenta o objecto
Estas duas imagens foram registadas através das câmaras instalados no veículo de exploração e estudo da superfície e geologia marciana, da sonda norte-americana CURIOSITY. Representam a imagem do mesmo local da superfície de Marte, no caso da primeira foto registada durante o dia e no segundo caso durante a noite e com iluminação artificial (a leds).
SOL 880
(Curiosity Rover)
Como se pode claramente verificar através da apresentação visual destes calhaus marcianos, a luz proporcionada ao objecto em observação altera profundamente o seu aspecto final. E como a percepção das coisas depende das sensações que delas obtemos (como a NASA bem sabe e pratica), se a Luz altera a imagem a manipulação da imagem até pode transformar o objecto (noutra coisa).
Porque não pensar deste modo que muito do que vemos em Marte, sendo real pode esconder muito mais? É que se olharmos para um só ponto nunca visualizaremos o conjunto e se não virmos o conjunto nunca encontraremos o ponto.
É tudo o mesmo, o que varia é o Espaço.
(imagens – NASA)
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O Asteróide – e a sua lua
O Universo é sempre espectacular:
“Até os calhaus – meros objectos sem objectivos – gostam de estar acompanhados”
Inacreditável!
Asteróide 1998 QE2
Mais ou menos afastados do nosso planeta, milhares e milhares de corpos celestes deslocando-se na nossa galáxia – como os asteróides, os cometas e os meteoritos – atravessam todos os anos o nosso Sistema Solar, muitos deles originados na nuvem de Oort e deslocando-se numa órbita bem definida, tendo como um dos focos principais da sua órbita a nossa estrela o Sol.
Recentemente foi assinalada a passagem do asteróide 1998 QE2, um corpo celeste com uma dimensão já muito apreciável e próxima dos 3Km de diâmetro (um grande asteróide). Apesar de passar a uma grande distância da Terra – a sua maior aproximação situou-se nos 5.800.000 km – um aspecto suscitou desde logo a atenção e curiosidade dos astrónomos e demais cientistas que o observaram: possuí-a uma lua que completava a sua órbita em torno do asteróide em cerca de 32 horas, sempre com a mesma face voltada para o asteróide (como o caso da Lua com a Terra) e a uma distância nunca superior a pouco mais de 6 km.
Este enorme asteróide e sua lua – com movimento de rotação em volta do seu eixo de cerca de 5 horas – são considerados dos maiores e mais lentos conjuntos de corpos celestes até agora observados (sistema binário).
(informações e imagem – space.com)