ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Os Piratas das Caraíbas
[Século XXI − Era TRUMP]
Adicionando-se ao Caos que há muito se regista “em terra (e no ar)”, com mais “Conflitos, Guerras e Doenças” a surgirem diariamente e um pouco por todo o lado, sem que ninguém faça o mínimo desejado pela esmagadora maioria dos 7,5 biliões (valor sempre em crescimento) de seres humanos (a raça agora dominante) circulando sobre o nosso planeta e sabendo-se antecipadamente e por experiência quais os (dois) fatores que inevitavelmente estarão na base da resolução deste problema – (1) a sobrelotação mundial com a população a poder atingir rapidamente os 10 biliões de indivíduos e (2) a total ausência da possibilidade de expressão individual e coletiva livre, adicionada à absoluta falta de representação política (com os nossos representantes a oparem, segundo eles para nossa segurança, por defenderem o interesse das empresas) –
Piratas das Caraíbas
Com a ficção inspirada numa realidade passada
A ser substituída por uma nova realidade adaptada
Eis que agora e até nos “mares” a opção da legalidade (internacional) e do dialogo (representativo) foi substituído pelo da ilegalidade (mercados paralelos) e do conflito (comércio e tráfico ilegal), replicando em subconjuntos (espalhados um pouco por o Mundo) o comportamento e as atitudes emanando das Entidades Dominantes, os EUA (envolvendo equitativamente Democratas e Republicanos, efetivamente vistos como pertencendo de facto a um partido único − apesar de bipolar − lembrando-nos a URSS): e se atos desta categoria já se verificavam noutros pontos do Globo terrestre − como se tem constatado por exemplo no “Corno de África” com a Guerra Civil no Iémen – eis que agora a América Central é de novo “intervencionada” (não na nossa Imaginação mas na Realidade) pelos nossos conhecidos e aparentemente desaparecidos PIRATAS das CARAÍBAS.
Pirataria do séc. XXI Em pleno Continente Americano Nas proximidades de Cuba e de Miami |
“It’s criminal chaos, a free-for-all, along the Venezuelan coast,” said Jeremy McDermott, co-director of Insight Crime, a non-profit organisation that studies organised crime in Latin America and the Caribbean. Comprehensive data on piracy is largely lacking for Latin America and the Caribbean. But a two-year study by the non-profit Oceans Beyond Piracy recorded 71 major incidents in the region in 2017 – including robberies of merchant vessels and attacks on yachts – up 163 per cent from the previous year. The vast majority happened in Caribbean waters. The incidents range from glorified muggings on the high seas to barbaric attacks worthy of 17th-century pirates. |
(scmp.com/The Washington Post/23.08.2018) |
Não a série de filmes integrando os Piratas das Caraíbas (baseados em personagens da Walt Disney) e contando com a participação de Johnny Depp (personificando o capitão Jack Sparrow) − deitado fora pela Disney para as próximas produções (da mesma série) – não os piratas por aí circulando e florescendo como na época dos “Corsários Britânicos” (século XVII) − Idade de Ouro da Pirataria Caribenha e de vultos (tornados lendários) como o do (respeitado como temido) capitão Henry Morgan lutando pelos ingleses contra os espanhóis –
Pescador num local do mar das Caraíbas
Entre a Venezuela e Trinidad e Tobago
Onde outros já foram roubados e/ou mortos por Piratas
Mas simplesmente o regresso de um novo tipo de Piratas reaparecendo e aproveitando a completa desordem instalada um pouco por toda a América Central e Caraíbas (e promovida pela potência regional e global da América do Norte, os EUA) – num cenário no presente ainda mais agravada pela situação crítica em que se vive (sobrevive) na Venezuela (completamente cercada pelos EUA e respetivas sanções económicas/aplicadas, esmagando a sua população) – para trocarem todo o tipo de produtos sobretudo os mais lucrativos direcionados para os mais diversos tipos de tráfico sobretudo ilegais e envolvendo (entre outros) seres humanos, drogas, armas e órgãos (tendo como principal cliente os EUA). Tudo isto se passando sob os olhos de todos nós e passando (obliterando-nos no processo) como algo de aceitável e de banal (por positivo para o Déficit) − da Venezuela passando pela Nicarágua e chegando ao Haiti (salvando-se a igualmente sancionada Cuba). Sob os olhos de Donald Trump e com o cenário a poder apontar (infelizmente e por culpa da incompetência e falta de estratégica dos seus “irmãos Democratas”) para a sua reeleição (já em 2020).
(imagens: ebay.com − wikivoyage.org – Washington Post)
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Furacões e Tremores de Terra
Sismo de Magnitude: 8.1
Região: Offshore de Chiapas/México
Data: 8 Setembro 2017 04:49:21 UTC
Profundidade: 72Km
Distância: 98Km SW Pijijiapan/México (15200 habitantes/23:49 locais)
Num menu Centro-Americano
E se de um lado do continente face à obscuridade asfixiante provocada pelo furação pouco se via ou nada se queria ver (tanta era a destruição), do outro lado e provavelmente provocado pela fricção existente entre placas (tectónicas) o céu iluminou-se com as Luzes do Terramoto.
As “Luzes do Terramoto” na Cidade do México
(aquando do sismo registado esta noite dia 8 Setembro)
Enquanto do outro lado da América Central (e da ponta sul da América do Norte) uma tempestade de categoria 5 (furacão IRMA) tem assolado diversas ilhas das Caraíbas no seu eventual caminho em direção à costa leste dos EUA (tendo logo à frente o estado da Flórida) ‒ deixando atrás de si um rasto catastrófico de destruição material e com o número de vítimas e desalojados sempre a aumentar ‒ eis que agora e do lado ocidental (da América Central/Norte) um forte tremor de terra assolou o México (assim como a Guatemala) sentindo-se mais intensamente os seus efeitos nos estados sulistas (mexicanos) de Chiapas e de Oaxaca: com o sismo de maior intensidade e de epicentro a 98Km a SW da localidade mexicana de Pijijiapan/Chiapas (um ponto localizado no mar a cerca de 70Km de profundidade) a atingir a magnitude 8.1 (pelas 04:49 UTC) sendo seguido de diversas réplicas (com a seguinte a atingir M5.7/12 minutos depois e com a última registada na zona a atingir M5.2/mais de 7 horas depois) e de avisos para a possível ocorrência de tsunamis (dada a possibilidade de terem ocorrido desabamentos submarinos como consequência do fortes sismo).
Os estados mexicanos de Oaxaca e de Chiapas (os mais atingidos pelo sismo M8.1)
E o aparente tsunami associado (com as águas inicialmente a recuarem)
Para já sem dados adicionais sobre o acontecimento mas com as regiões certamente mais afetadas a serem a de Chiapas e a de Oaxaca (por um lado e dada a profundidade do epicentro do sismo prevendo-se um impacto menor nas estruturas edificadas, mas por outro lado sendo expetável a ocorrência de um tsunami talvez com ondas até um metro) ‒ isto se não surgir ainda uma réplica idêntica (ou superior) nas próximas horas.
E se no caso da costa leste do continente americano (norte/centro) o furacão IRMA continua a sua caminhada em direção ao estado norte-americano da Florida (mas já tendo descido de categoria 5 para 4) ‒ no próximo fim-de-semana atingindo os EUA e mesmo perdendo força não deixando de ser uma grande tempestade tropical transportando consigo ventos fortes, elevada precipitação e cenários propícios para grandes inundações (não deixando de recordar que outros dois furacões já evoluem na mesma zona o José e o Katia) ‒ não se podendo ainda prever muito bem como tudo isto irá acabar (sendo a primeira vez que três furacões se apresentam simultaneamente nessa região do Atlântico): com toda a zona das Caraíbas em completa polvorosa (sobretudo falando-se de grandes destruições materiais) e hoje com as Bahamas e com Cuba a sujeitarem-se a um tratamento a que não estarão tão habituados (no fundo naquela zona atravessando-se agora o período crítico dos furacões e de outras grandes tempestades tropicais); já do outro lado e acompanhando um dos braços do Círculo de Fogo do Pacífico (a zona da terra mais viva e mais ativa tanto a nível sismológico como vulcanológico) com um forte sismo de M8.1 a abalar a costa do Pacífico como já é habitual ocorrer em todos os territórios adjacentes e rodeando o Anel (de Fogo).
O Olho do furacão Irma a 5 Setembro
(na altura de categoria 5 e entretanto passando a 4)
Deixando uma pequeníssima região do Globo completamente cercada por fenómenos naturais (possíveis de originarem cenários violentos e catastróficos), tendo de um lado “o céu a cair sobre as suas cabeças” (Caraíbas) e do outro “a terra fugindo sob os seus pés” (México). Sob os pés:
“At least 15 killed in Mexico's 8.1M quake, one of biggest quakes ever.”
(ktvu.com)
“The most powerful earthquake to hit Mexico in 100 years struck off the nation’s Pacific Coast late Thursday. About 50 million people across the country felt the earthquake, which had a magnitude of 8.2, according to the Mexican government.”
(nytimes.com)
(imagens: metro.co.uk/express.co.uk/nasa.gov)