ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Tornados
Com alguns especialistas meteorológicos a afirmarem não ser possível ‒ apesar dos tornados verificados nos últimos tempos (em vários locais do Mediterrânico) ‒ que o número de ocorrências deste tipo de fenómenos atmosféricos extremos esteja (efetivamente) a aumentar: apenas a variar (para cima e neste período). Pois!
Espanha/Huelva/Gibraleon ‒ Tornado de 04.03.2018 ‒ Categoria F0/F1
(imagem: yamkin.wordpress.com)
Confirmando-se que os Tornados começam a transformar-se num fenómeno comum a ocorrer nesta região ‒ localizada a norte do Mediterrânico ‒ poderemos verificar que para lá dos tornados ocorridos a oeste de Gibraltar (como por exemplo os 2 recentemente registados em Faro) também mais para o lado de lá esses fenómenos atmosféricos (extremos) podem ocorrer: como sucedido esta passada segunda-feira (12 de Março) na costa ocidental italiana (olhando para a bota ligeiramente abaixo do joelho) com a cidade de Caserta (localizada na província de Campania) a ser atingido por um Tornado acompanhado de queda de granizo.
Itália/Campania/Caserta ‒ Tornado de 12.03.2018 ‒ Categoria F2
(imagens: Daniela Vito e Roberto Mazza/watchers.news)
Com o Tornado a passar por volta das 17:45 UTC pela cidade de Caserta provocando bastantes danos materiais (árvores, iluminação, sinalética, carros, habitações) e cerca de 15 feridos. E a ser considerado de Categoria F2 (ventos com rajadas máximas compreendidas entre 181/235Km/h) ‒ com os de Faro de categoria F1 (ventos com rajadas máximas compreendidas entre 117/180Km/h).
Caserta/Tornado/Março
(imagens: Nicola Costanzo/watchers.news)
No caso dos 2 tornados ocorridos em Faro no início deste mês (Março 2018) e deste último ocorrido em Caserta (dia 12) ‒ ambos em países Mediterrânicos (com um clima característico comum) e apresentando uma diferença de latitudes de apenas 4⁰ ‒ podendo ser considerados fenómenos atmosféricos extremos já previstos no passado (veja-se por exemplo o tornado/tromba de água de Carvoeiro/Lagoa/Silves de 2012) de poderem vir a ocorrer (mais frequentemente no presente e no futuro), como consequência (nesta zona do globo terrestre) do Aquecimento Global e das Alterações Climáticas.
[Ainda hoje (quarta-feira, 14) com o efeito de mais um tornado a fazer-se sentir em Portugal (continental) neste caso formando-se no oceano Atlântico ao largo da costa de Esposende (distrito de Braga) ‒ a norte e como consequência da passagem da tempestade Gisele ‒ e posteriormente entrando em terra provocando um ferido (numa estufa) e diversos danos materiais (telhados, árvores, etc.).]
(imagens: wordpress.com e watchers.news)