ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Mais uns Acrescentos Desviantes
“Todos os atores sociais são desviantes na medida em que ninguém age em conformidade total a todas as normas do comportamento socialmente aceitável. O desvio pode constituir ele próprio o seu sistema e contribuir, afinal, para fazer funcionar o conjunto da sociedade.” (E. Goffman segundo infopedia.pt)
Desenrolando-se os fios,
encontrando-se-lhe as pontas
Na sequência da 1ª Guerra Mundial (1914/18, durando pouco mais de 4 anos), na vanguarda deste acontecimento estando o Imperio Alemão e do outro lado estando (entre outros) os russos ─ e tendo estes últimos sido decisivos na Frente Oriental, para a vitória dos Aliados neste 1º Grande Embate Militar Global ─ terminando na derrota do Império Central (e na vitória dos Aliados versão 1.0), naturalmente deixando atrás de si, sobretudo do lado dos derrotados (onde se encontravam, liderando, os alemães) alguns sentimentos de revolta e outros tantos desejos de vingança (tendo de ser pelo menos temporariamente contidos, inicialmente suspensos),
Os russos, só ultrapassados pelo Império Alemão (com 2 milhões de mortos), tendo sofrido o 2º maior nº de baixas com mais de 1,8 milhões de vítimas mortais, apenas entre as suas tropas ─ entre os militares os EUA contabilizando mais de 100 mil mortos e Portugal uns 7 mil ─ entre a população civil e entre os Aliados, igualmente liderando os russos com mais de 400 mil vítimas mortais (num total de 600 mil, entre os Aliados),
Surgindo cerca de duas décadas depois (indo de 1918 a 1939), nem sequer tendo passado uma geração (ainda lá estando para além de filhos, pais e avós, talvez mesmo visavós, como testemunhas) e ainda com a anterior (WW1) bem viva na nossa cabeça (dada a tragédia transversal que atravessou todas as famílias), a 2ª Guerra Mundial (1939/1945), juntando de novo de um lado a Alemanha e os seus parceiros (desta sua nova Aventura Expansionista) e do outro lado os Aliados (num modelo semelhante, agora na versão 2.0), mas agora tendo lá bem no fundo, totalmente a postos e preparado os EUA,
Sendo fácil compreender a História,
desde que desobstruamos a nossa cabeça
Preparando-se para e aproveitando as oportunidades que a situação lhe proporcionava, oferecendo-lhe praticamente o seu usufruto (da exploração do negócio), aí começar a assumir o seu papel de grande Potência Mundial, retirando esse 1º Título Global à Europa, um 1º passo desenvolvendo-se paralelamente o seu Complexo Industrial-Militar (aí arrancando o seu definitivo assalto ao poder nos EUA, com os Militares a ultrapassarem nas decisões a Sociedade Civil), para e como se verificou já neste início do século XXI (com a queda da U.R.S.S.) se transformar na única Grande Potência Global, confirmando este Mundo só com uma “Via Verde” liderado por uma única e válida Moeda com duas faces, bipolar, psicopatológica, simbolizando como quiserem, um burro e um elefante, ou os civis e os militares,
2ª Guerra Mundial essa, iniciada oficialmente em 1 de setembro de 1939 (final a 2 de setembro de 1945, seis anos depois), de novo tendo como protagonista a Alemanha (e aliados seus) e do outro lado para além do Resto da Europa, o Resto do Mundo, “restos esses” não tendo aderido nos anos que a antecederam e se seguiram (o início da guerra) à ideologia Nazi e à liderança de Adolf Hitler: antes (do início da WW2) com muitos que se afirmaram (apenas) depois como antinazis (posteriormente formando os Aliados), a confraternizarem à vista de todos com a liderança nacional-socialista de Hitler ─ entre a nobre realeza inglesa e os novos-ricos norte-americanos, extremamente recetivos nos primeiros tempos à “ideologia nazi” ─ permitindo excessos deste consentindo-os e próximo de nós tendo-se uma prova disso, com a Guerra Civil de Espanha (1936/39), juntando fascistas espanhóis ao exército alemão, aí testando com todos a ver e a compreender (só se não quisessem ver) os seus futuros “planos de invasão e conquista”.
Existindo Bem e Mal sendo conveniente conhecer
p/ além do remetente o destinatário de cada um deles
Novamente e comparando o envolvimento de ambas as partes neste novo conflito, a nível de recrutamento para combate e respetivas vítimas mortais e até se para compreender e confirmar o que por aí está para vir ─ pelos sintomas e intervenientes (uns querendo, outros não querendo e outros ainda sendo empurrados, os querendo passando sempre impunes passando a culpa para as suas vítimas, estivessem atentas), podendo ser potencialmente e cada dia que passa aumentando essa possibilidade, uma 3ª Guerra Mundial ─ relembrando, depois do sucedido na WW1 o sucedido na WW2, novamente com aqueles que agora são acusados de serem “os bandidos, os atacantes, os predadores, os invasores , os destruidores da Civilização Ocidental” preparando-se para invadir a Ucrânia e de seguida Europa ─ o Mundo Livre como contraponto à Civilização Oriental nas mãos de russos e chineses, o Eixo do Mal ─ aqueles que verdadeiramente morreram a tentar salvar a Europa, à frente deles e mais uma vez estando a “Frente Oriental”, a força decisiva (mais uma vez, tornando-se cansativo, aparecendo sempre os mesmos, ainda-por-cima mortos e esquecidos, de uma certa forma indigna insultados na sua honra, morrendo obrigados ou não, no campo de batalha e sendo estrategicamente esquecidos) para inclinar os braços da balança para os Aliados (versão 2.0), fazendo o estandarte da liberdade (não sendo exclusivo só de uma parte dos terrestres) mais uma vez voltar a flutuar:
Sustentada por uma contabilidade clara, como resultado de mais uma Guerra Global e mais uma vez levando à vitória, “Meio-Avermelhada dos Aliados”, num total de 24 milhões de mortos militares registados (cerca de 4,5 milhões de mortos alemães, Japão 2 milhões), 16 milhões deles integrando as forças Aliadas (Rússia, EUA, UK e China), a Rússia sendo a maior vítima da invasão alemã registando só ela no mínimo 9 milhões de mortos, seguida da China com cerca de 3 milhões, os EUA/UK ficando perto dos 800 mil mortos. Do lado civil com um nº ainda maior registado de mortos, num total de perto dos 49 milhões ─ para 1 militar morto, 2 civis seguindo o mesmo destino ─ desses quase 92% (45 milhões, uma brutalidade) sendo civis mortos às mãos dos exércitos alemães e ainda nos campos de concentração, para além da Polónia, com (e de novo, mas agora com a sua população civil) com a Rússia (indo a estimativa dos 5 aos 10 milhões de mortos) e a China (em redor de 3,5 milhões) a serem os que mais sofreram (devendo andar por volta de 50% do total de vítimas mortais civis). O EUA pouco mais de 12.000 mortos civis.
Nunca o conflito será parte de qualquer solução
sabendo-se que no final nada restará
Mas pelos vistos e com o decorrer do tempo (perdendo-se memória e cultura) e ganhando na secretaria, e sendo declarado unilateralmente o Grande Vencedor, de tal modo que passados já quase 77 anos sobre o fim da WW2 e depois de muitas outras guerras passadas invariavelmente sempre com presença de um dos dois lados, sempre com um mesmo protagonista em comum, por sinal o seu instigador por interessado em algo de importante aí existindo (como por exemplo importantes fontes de matéria-prima ou de energia), terem o destino que todos conhecemos e aparentemente lamentamos (Guerra do Vietnam, Guerra do Golfo, com fim recente, Guerra do Afeganistão), a Europa mais um vez confia nesta sua referência centrada no poder delegado no conjunto EUA/NATO, pensando com a sua ação garantir a sua segurança, colocando-se mais uma vez e “há muito já perdidas as suas colónias ao lado (ajoelhada) do no percurso (1945/2022) “declarado o Vencedor”: de novo com a Alemanha na liderança da Europa com o seu “motor”, líder e impulsionador, refugiando-se atrás da NATO e deixando os outros colocar, estender e preparar-se para acender o rastilho, sem o querer, mas nada fazendo para que tal jamais possa acontecer (sendo apenas para bem da Europa, não a transformando em mais uma zona de conflito), a pretexto da Ucrânia, nada fazendo, permitindo tudo e mais alguma coisa à sua volta, na prática e por delegação (dos EUA, o fornecedor de armas, para a concretização de efeito, pretendido), prolongando um pouco mais a sua “Declaração de Guerra à Rússia”, dadas as circunstâncias, podendo despoletar e mais uma vez por sua iniciativa, a 3ª Guerra Mundial.
Mas será que os nossos representantes ─ Europeus, sendo aqui a Europa ─ ainda não se aperceberam verdadeiramente, de qual o local deste potencial novo conflito (pelos vistos já com luz verde dos EUA)? A nossa única esperança (conseguindo ainda a Europa retirar a sua cabeça presa no buraco, entalada/chantageada/por sem poder, pelos EUA) residindo na escolha a ser feita pelos norte-americanos, entre duas alternativas possíveis, dependendo aí a escolha, ser a boa ou a má (para nós europeus): ou utilizando a Europa para no seu interesse (dos EUA) reeditar os tempos da Guerra Fria (não passando disso), mas agora num âmbito regional opondo a Europa à Rússia e assim mantendo-a ocupada, desse modo podendo dedicar-se ao seu grande adversário atual a China, opondo-se à ambição desta em se tornar num novo Império tirando-lhe o lugar, pelo meio podendo-lhe surgir a “oportunidade iraniana” ─ a opção Soft ─ ou então parecendo não ser mas até podendo ser, podendo ou não ter consequências mas inevitavelmente e com a degradação progressiva da situação, arriscando-se mesmo a sê-lo, empurrando a Europa para um cenário possível e por contaminação, podendo expandir-se a opção Hard. Sendo a China o objetivo, a Rússia um instrumento e a Europa (depois da Ásia e da América do Sul, África estando de reserva) “a carne para canhão”. Algo em que por esta altura ainda não acreditamos, mas podendo concretizar-se, devendo-se já pôr em sentido os seus conhecidos e criminosos impulsionadores, ameaçando-os pelo crime com o respetivo castigo.
(imagens: globo.com ─ foxlux.com.br ─ vectorstock.com ─ deviantart.com)
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Ninguém Está Acima da Lei
[Não estivéssemos nós em Portugal. E nem sequer sendo pela pessoa, mas pelo protagonismo total da impunidade ─ ainda mais um castigo para a(s) vítima(s).]
“Ninguém está acima da lei”
(Eduardo Cabrita/MAI/03.12.2021)
Assunto:
O motorista de Eduardo Cabrita foi acusado esta sexta-feira pelo Ministério Público de homicídio por negligência, após o acidente a 18 de julho último, que provocou uma vítima mortal. (Simone Silva/multinews.sapo.pt)
Acusação:
O arguido conduzia, naquela ocasião e lugar, veículo automóvel em violação das regras de velocidade e circulação previstas no Código da Estrada e com inobservância das precauções exigidas pela prudência e cuidados impostos por aquelas regras de condução. Como resultado da conduta do arguido, o veículo embateu num indivíduo que procedia ao atravessamento da via, provocando-lhe lesões que lhe determinaram a morte. (Simone Silva/multinews.sapo.pt)
Ministro:
É o Estado de Direito a funcionar, temos que confiar. Ninguém está cima da lei e é exatamente neste quadro que o esclarecimento dos factos deverá ser efetuado. (Simone Silva/multinews.sapo.pt)
Ministro (acrescento):
E não com qualquer repugnante aproveitamento político daquilo que é uma tragédia pessoal. (Simone Silva/multinews.sapo.pt)
PS:
Acreditando que a Justiça consiga ultrapassar o “nível-de-motorista” (fixando-se nos “suspeitos-do-costume”), ficando-se à espera do esclarecimento se o comportamento tido então pelo motorista é da sua única responsável (sabendo ter de respeitar a lei/regras rodoviárias) e/ou igualmente da responsabilidade do passageiro que então transportava (podendo ter interferido), por sinal um seu superior hierárquico, devendo-lhe (o motorista) obediência e podendo-lhe (o Ministro) ter ordenado algo, tendo contribuição direta no infeliz e mortal acidente: observando-se o incidente não existindo a mínima dúvida sobre o culpado (no mesmo e na morte do trabalhador) indo este no interior do automóvel (dois indivíduos, o motorista e o seu superior o Ministro). Faltando o esclarecimento dessa dúvida, pelos sinais, indo ficar para sempre (dirá certamente o motorista).
(imagem: multinews.sapo.pt)
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Tortura
“O medo e o desejo permeabilizam todos os sentidos”
Expulsa por mau comportamento ao ser apanhada de pernas-para-o-ar enquanto tentava imitar os gestos de um homem manipulando os seus tomates, mexendo esta por sua vez de uma forma fálica, libidinosa e provocatória, nos seus mamilos protuberantes.
O castigo foi aplicado sem recurso num espaço propício ao desejo, ao crime e a um arroz de cabidela. A vítima foi disponibilizada para todo o tipo de aplicações a duas testemunhas que preferiram não ser identificadas, como precaução contra falsas interpretações.
(imagem – menspulpmags.com)