ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Onda de Frio em França
“Depois da Crise Socioeconómica e da Crise Pandémica
(ainda em curso)
─ e agora devido à Meteorologia ─
a Crise Agrícola.”
Como “não há duas sem três”, depois da crise socioeconómica e da Pandemia Covid-19, eis que a França é atravessada de “lés-a-lés” por uma intensa onda de frio (em muitas zonas atingindo-se recordes em temperaturas mínimas registadas no mês de abril), oriunda do norte do oceano Atlântico ─ apanhando toda a Europa (entrando pelo norte) de 7 a 9 de abril (3 dias) ─ e atacando muitas das suas vinhas e pomares, destruindo muitas das suas colheitas.
Com uma onda de frio histórica (neste mês de abril de 2021)
a destruir em 3 dias a maioria das colheitas em França.
No seu percurso de oeste para este não poupando nenhuma região agrícola de França (sobretudo no centro/norte do país), destruindo cerca de 90% das colheitas e com os vitivinicultores a preverem (dada a extensa destruição) um dos piores anos desde os anos 80/90 (do século passado) ─ mais de 80% de destruição. Isto apesar de tudo o que pôde ser feito (nesses três dias) já em desespero ─ para evitar esta catástrofe ─ como o da colocação de várias fogueiras de modo a tentar diminuir os efeitos provocados (na agricultura) pelas temperaturas extremamente baixas.
Alsácia (este de França) e Touraine (oeste de França)
Velas e fogueiras colocadas para proteger os pomares e as vinhas
da acentuada descida de temperatura
6 de abril e 7 de abril
Indre-et-Loire (oeste de França)
Fogueiras para proteger as vinhas
das temperaturas negativas extremas
7 de abril
E face a esta enorme calamidade ─ para se sobreviver tendo-se obrigatoriamente de comer, existindo alimentos ─ com o Governo francês (o seu Ministro da Agricultura) a mobilizar (melhor, a prometer) para ajuda a este sector, 70 milhões de euros dos 100 biliões disponibilizados para a recuperação do país nestes tempos de crise Covid-19: ou seja, investindo a astronómica quantia de 0,07% dos 100 biliões de euros (reservados).
(imagens: watchers.news ─ Frederick Florin/@AFP photo,
@bbcweather e @gsouvant em twitter.com/watchers.com)
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Pandemia ─ Em cima dos 12.000 mortos
“Pandemia Covid-19 em Portugal:
um novo recorde diário de 303 vítimas mortais.”
Conferência de imprensa do Conselho de Ministros
A já menos de três dias da renovação do alargamento do período do Estado de Emergência ─ a iniciar-se às 00:00 do próximo domingo dia 31 de janeiro e aí a ser estendido até 14 de fevereiro ─ o conhecimento prévio de mais algumas medidas a tomar sabendo-se o momento de catástrofe sanitária que o país atravessa: nesta nova vaga e em contágios/óbitos apresentando-se com um dos mais elevados índices do mundo (num acumular de sete dias/100.000 habitantes), dada a imensidão do nº de focos, de vias de transmissão abertas e ainda de novas variantes/estirpes. Para além do já constatado, colapso hospitalar. Hoje (28 de janeiro de 2021) atingindo-se um total (das várias vagas) de 685.383 infetados (+16.432) e 11.680 vítimas mortais (+303, um “Novo Recorde”), alcançando-se o nº de 6.565 doentes internados com 782 deles em cuidados intensivos (UCI). Na região do Algarve com mais 237 infetados e mais 10 óbitos a declarar (num total de 193). E seja por onde for, com os mais idosos a morrerem (uns 85% de 70 anos de idade para cima). Com as três medidas principais (extra) deste Estado de Emergência (a iniciar domingo) a serem ─ de modo a não se aliviar a luta e levar-se isto a sério: a retoma do ensino (à distância), o controlo de fronteiras (fecho das mesmas) e novas contratações na saúde (reforço de pessoal). Só assim se evitando tal como no dia de hoje (quinta-feira. 28), sermos o 5º país europeu no aumento de contágios (9º mundial) e o 8º europeu no aumento de mortes (14º mundial). Isto e vivendo-se pelo Sul (Albufeira) ─ nesta monocultura turística ─ se quisermos abrir este ano a região do turismo Algarve.
(imagem: 24.sapo.pt)
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Catástrofe Covid-19 em Portugal
“O Hospital de Torres Vedras estava assim há coisa de uma hora (passada sexta-feira). Parecem imagens vindas de Itália em março do ano passado. Quem conhece a zona sabe que estarão ali muitas ambulâncias. Não sei o número exato, mas mais de 15/20 deviam estar. Muito, muito triste...” (@duartecarreira/Twitter.com)
“Tal como hoje (e entre tantos outros, todos os dias) no Hospital de Santa Maria.”
“E já esta terça-feira noutros hospitais (como o Hospital Amadora-Sintra e outros não noticiados) com a rede de oxigénio a entrar em colapso.”
Fila de ambulâncias no Hospital de Torres Vedras
(imagem: noticiasaominuto.com)
Com o decorrer desta nova vaga da Pandemia Covid-19 com Portugal a assumir a dianteira no caso de novas infeções por SARS CoV-2 (nº de infeções por 100.000 habitantes em 14 dias), ultrapassando as 1.000 infeções. Apenas com a região do Algarve com um índice ligeiramente mais baixo. A nível Europeu e Mundial um dos países com menor performance (nesta nova vaga) ─ referindo-se ao nº de novos casos de contágio e de óbitos ─ chegando mesmo (infelizmente, daí a catástrofe) aos três lugares do pódio.
(imagem: ecdc.europa.eu)
No quadro seguinte podendo-se observar a incidência dos casos de contágio por coronavírus e por 100.000 habitantes registados nos últimos 7 dias (top dos países europeus), confirmando-se a posição de Portugal (2º Europeu) ─ hoje já para lá das 1.000/100.000 ─ só ultrapassado por Gibraltar. Neste dia 26 de janeiro de 2021 com o Mundo tendo já ultrapassado os 100.000.000 de infetados e estando agora a caminho dos 2.200.000 de vítimas mortais (a partir do nº de infetados, com uma taxa de mortalidade de cerca de 2%).
(imagem: statista.com)
Em Portugal nesta terça-feira (janeiro, 26) registando-se um novo recorde de vítimas mortais ─ 291 (ultrapassando já um total de 11.000 óbitos) ─ e 10.765 novos casos de infeção por covid-19 confirmados (totalizando mais de 650.000) ─ para além de (no dia de hoje) 6.472 internados e desses 765 em cuidados intensivos: no Algarve com mais 203 novos casos e mais 6 vítimas mortais (de um total de 178). E nas tabelas “negras” Covid-19 sendo Portugal o 5º país europeu no nº de novos casos (8º mundial) e o 7º europeu no nº de óbitos (10º mundial).
“Na luta contra esta Pandemia (nesta nova vaga) sendo (Portugal) ─ em nº de infetados e de vítimas mortais ─ um dos piores exemplos mundiais (integrando o pódio global).”
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Catástrofe Meteorológica no Perú
Atinge o norte do Perú nestes últimos 4 dias
(com as vítimas mortais a chegarem perto dos 70)
Passando pessoas de um lado para o outro da rua
(as novas margens do curso de água)
Agora transformada num rio
Uma região do Hemisfério Sul não só afetada por períodos meteorológicos extremos associados ao fenómeno El Nino (precipitação elevada), como pela sua localização na costa ocidental do continente sul-americano nas proximidades de uma falha geológica extremamente importante e ativa (sismos de grande amplitude).
Derrocada de uma ponte
(devido à erosão provocada pelas águas)
Após colapso de um dos seus suportes laterais
Na sequência de um início de ano meteorologicamente terrível, com períodos de chuva intensa e prolongada, grandes inundações e deslizamentos de terrenos, o Perú vê-se de novo atingido por um período de chuva intensa principalmente nas regiões mais a norte, provocando inundações, destruição de infraestruturas e para já cerca de 70 mortos.
Os violentos caudais de água
(carregados de detritos resultantes dos deslizamentos de terra)
Com todo o seu poder levando tudo à sua frente
Colocando o país numa situação muito semelhante senão mesmo mais grave à ocorrida nos finais do mês de Janeiro (mas aí em regiões mais a sul), em que um período de elevada precipitação provocando enorme erosão sobre os terrenos sobre a qual a mesma caía (circulava e pressionava), originou entre outros graves incidentes o colapso de um hotel (implantado nas margens do rio atravessando a cidade de Lircay) e o deslizamento de terrenos atingindo uma das principais vias de comunicação do Perú a Autoestrada Pan-Americana.
Com os cursos de água a saltarem as suas estreitas margens
(não suportando tamanho nível de caudal, lamas e detritos)
Danificando acessos e tornando-os inacessíveis
Há mais de um mês com a elevada precipitação registada a sul a provocar no mínimo três vítimas mortais (aquando do deslizamento de terras sobre a autoestrada), atingindo mais de 7000 habitações e afetando mais duramente quase 30000 pessoas (num total estimado de 170000 até 7 de Fevereiro e com as vítimas mortais a ultrapassarem as 3 e a chegarem às 22). Aí se incluindo mais de 1000 casas destruídas, mais de 100 infraestruturas básicas atingidas (entre escolas e centros de saúde) e dezenas de Km de estradas mais ou menos afetadas.
Paralisando toda a região norte do Peru
(destruindo colheitas, casas, pontes, estradas e outras infraestruturas básicas)
E afetando toda a economia e vida social do país
Nestes últimos dias deste mês de Março com o Perú a ser assolado de novo por chuvas intensas e contínuas, provocando de novo inundações com consequências catastróficas mas agora no norte do país: com o número de vítimas a atingir ainda ontem os 67 mortos. Atingindo-se desta vez números verdadeiramente impressionantes e sobretudo dramáticos como meio milhão de pessoas afetadas e mais de 70000 deixadas sem casa, obrigando as autoridades governamentais a declararem o estado de emergência nessas regiões do norte do Perú.
Surpreendentemente e do meio do monte de detritos e escombros
(transportados por estes temporários e violentos cursos de água)
Surgindo aos poucos a silhueta de um ser humano
Afetando mesmo a capital Lima na distribuição e consumo de água (a zona tem sido curiosamente afetada por um período de seca, afetando os locais de captação de água) e obrigando a sua população a ter que comprar esse precioso líquido: num momento da história meteorológica deste país da costa ocidental sul-americana em que as autoridades confirmam um total de mais de 100000 casas afetadas, mais de 15000 hectares de colheitas destruídas, mais de 1000Km de estradas danificadas e quase 200 pontes. Algo nunca visto há quase 20 anos (com grandes inundações em Fevereiro/Março de 1988) e provocando em torno de 70 mortos.
(dados e imagens: watchers.news)
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Evento ao Nível da Extinção – II
"Salvámos os bancos, mas podemos perder uma geração"
Martin Schulz
“Se há dinheiro para salvar os bancos, também tem de haver para salvar os jovens dos países em dificuldades”.
Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, considera que a Europa está em risco de perder uma geração se nada for feito para proteger os jovens e diz que, se houve 700 mil milhões de euros para salvar os bancos, "devemos ter pelo menos tanto dinheiro para estabilizar a geração jovem" dos países em dificuldade.
"Salvámos os bancos, mas estamos a correr o risco de perder uma geração", afirmou Schulz em entrevista à Reuters.
"Uma das maiores ameaças é que as pessoas perdem inteiramente a confiança na capacidade da União Europeia para resolver seus problemas. E, se a geração mais jovem está a perder a esperança, então aos meus olhos a União Europeia está em perigo real", salientou o político alemão de 57 anos.
Recentemente, Schulz foi interpelado por uma espanhola durante uma debate sobre o facto de o jovens estarem a ser abandonados pelos governos para que os bancos pudessem ser salvos.
"Ela efectivamente levantou a questão: ‘Vocês deram 700 mil milhões de euros para o sistema bancário, quanto dinheiro têm para mim'? E qual é a minha resposta? Se temos 700 mil milhões de euros para estabilizar o sistema bancário, devemos ter pelo menos tanto dinheiro para estabilizar a geração jovem desses países", disse o responsável socialista que lidera desde Janeiro de 2012 o Parlamento Europeu.
"Somos campeões mundiais em cortes, mas temos menos ideias quando se trata de estimular o crescimento", referiu.
(Económico – Sapo)
“A Loucura alemã só favorece os EUA, a China e a Rússia. Acabando por destruir no final do processo a própria Alemanha, não com uma guerra militar mas com uma brutal guerra económica – que já começou há muito tempo”
Angela Merkel
Levando a Europa até à catástrofe qual será a ideia de futuro que ela terá para a Alemanha?
Comentário:
Depois de Junker – ex-chefe do Eurogrupo – é agora a vez de Schulz – presidente do Parlamento Europeu – mostrar alguma preocupação com aquilo de muito grave que se está a passar um pouco por toda a Europa: um tendo como tema de reflexão a guerra, o outro o futuro das novas gerações. De qualquer modo já muito atrasados na compreensão e resolução de todo este processo, mas pelo menos minimamente conscientes da situação e sentindo-se também responsáveis com o sucedido. Não como em Portugal em que os políticos além de serem maioritariamente incompetentes, por vezes acrescentam no seu curriculum instintos de covardia e de usurpação paternalista – vendendo um país e o seu povo por uma baixa na taxa de juros!
E vejam a poderosa Alemanha em ano eleitoral com a sua Chanceler verdadeiramente incomodada pela prorrogação do prazo do pagamento do empréstimo concedido a Portugal e à Irlanda e com a necessidade de explicar isso no seu próprio parlamento, num país modelo mas também com vistas para a recessão. Com a oposição – encabeçada pelo Partido Social-Democrata alemão (SPD) – a ser contra! Europa erudita de doutores e engenheiros bem comportados, mas velha, hipócrita e senil!
(imagem – Sapo)