ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Maior Montanha do Anão
[Sendo o Anão CERES.]
Montanha AHUNA MONS
– Para Cima
(planeta-anão CERES/4Km de altitude)
A partir de PIA 22769
Tomando como referência a cadeia montanhosa da SERRA da ESTRELA
– Com o seu pico mais elevado a situar-se na TORRE com os seus 1993 metros de altitude –
E superando-a ainda em altura,
Relevando ainda mais a Montanha do PICO nos AÇORES com os seus 2351 metros acima do nível da água-do-mar,
Poderemos rapidamente e em termos de comparação mencionar simultaneamente a maior cadeia montanhosa localizado no nosso planeta (a TERRA)
– Os HIMALAIAS –
E a sua montanha de maior altitude:
O monte EVEREST com 8848 metros de altura.
Uma montanha
– Everest –
Com uma altitude quase 4,5X a da Serra da Estrela (na Torre) e integrando (de uma forma bem visível a partir do Espaço) a CROSTA TERRESTRE revestindo o nosso planeta (diâmetro da TERRA = 12756Km),
Cratera OCCATOR
– Para Baixo
(planeta-anão CERES/com 92Km de extensão e 4Km de profundidade)
A partir de PIA 22485
Na imagem seguinte colocada em contraposição com um registo obtido pelas câmaras da sonda automática DAWN (a 1 de Setembro deste ano)
Apresentando-nos a maior montanha do planeta-anão CERES
– Um corpo integrando igualmente o nosso SISTEMA PLANETÁRIO –
AHUNA MONS:
Com cerca de 4000 metros de altitude num objeto de mais de 970Km de diâmetro.
Ou seja com Ahuna Mons quase com metade da altitude do Everest, sabendo-se que o diâmetro do planeta-anão (Ceres) será cerca de 13X menor que o da Terra
– Um Abcesso Bem Visível (extraterrestre) se comparado com o nosso (terrestre).
Numa imagem capturada a pouco mais de 3500Km de distância do planeta-anão CERES (no seu ponto de maior aproximação/orbital localizando-se a apenas 35Km do objeto) mostrando-nos uma montanha sobressaindo da sua superfície com cerca de 20Km de extensão e 4Km de altitude.
E tal como os responsáveis da NASA afirmam:
“Ahuna Mons is about 12 miles (20 kilometers) across and 2.5 miles (4 kilometers) high and displays sodium carbonate along its flanks. This is the most recent of a potential two dozen cryovolcanoes whose remnants are found across Ceres' surface.”
(nasa.gov)
(dados e imagens: nasa.gov)
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Ceres e a sua brilhante cratera Occator
Inserida num dos braços da Via Láctea (uma galáxia em espiral da qual o nosso Sistema Solar faz parte) rodando em torno do seu eixo na vastidão infinita do Espaço
– “E navegando à vista (e como nos Descobrimentos à Aventura) em oceanos nunca antes navegados” –
Figura 1
CERES
(DAWN – PIA 22762 – NASA)
A Terra tal como todos os objetos circulando à volta do Sol (e capturados pela nossa estrela) terá o seu próprio papel a desempenhar (na sua respetiva projeção): inserida num Organismo Vivo (o Universo) contribuindo para a sua formação e transformação (sendo um dos seus órgãos) e conjuntamente com o mesmo (um Universo entre muitos) para o seu funcionamento efetivo e evolução (por adaptação dos diversos parâmetros internos/externos aos diversos conjuntos/subconjuntos). Utilizando Matéria e Energia para dar visibilidade à Vida – ao Eletromagnetismo – dando-lhe forma e conteúdo (nada se criando ou perdendo) através do Movimento: e daí surgindo a teoria (que nos levará a desvendar o mistério – da Transformação) conjugando Espaço e Tempo.
Com um objeto como Ceres (figura 1: obtida a 31 de Julho a 50Km de Ceres) integrando este puzzle (astronómico) e na esteia de Elon Musk sendo um bom objeto para avançar (com uns 1000Km de diâmetro) – e assim Colonizar: sendo possuidor de água e (apesar da distância) podendo usar (ainda) a energia solar. E até para abastecer Marte (de água) – confirmando-se 2030 (com uma nave da NASA ou então da SPACE X atingindo a superfície de Marte) – ficando mais perto que a Terra.
Figura 2
CERES
(DAWN – PIA 22764 – NASA)
Mais uma imagem (figura 2) enviada pela sonda automática DAWN, em mais uma das órbitas em redor do planeta-anão CERES (localizado entre 380/445 milhões de Km do Sol): mostrando-nos um mundo desértico e gelado (temperaturas à superfície ultrapassando os 100⁰C Negativos), sem grandes desníveis topográficos e preenchido por inúmeras crateras provavelmente sendo (maioritariamente) de impacto.
Obtida a 14 de Agosto (deste ano) a cerca de 1849Km da superfície do planeta-anão (latitude/19.8N e longitude/239.3E) e tendo como protagonista a já reconhecida cratera OCCATOR: com as suas características manchas brilhantes (inicialmente sugerindo-se podendo ser artificiais) a cortarem a escuridão rodeando Ceres – como materiais refletores que são (sais minerais) devolvendo a luz (para o Espaço na direção de Dawn) nele incidente.
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Pareidolia em Ceres
“Massive landslides, similar to those found on Earth, are occurring on the asteroid Ceres. That's according to a new study adding to the growing evidence that Ceres retains a significant amount of water ice.
(Georgia Institute of Technology/Landslides on Ceres reflect hidden ice/ScienceDaily/17 April 2017)
Evidências de deslizamentos de terras em Ceres
Na continuação da observação mais cuidadosa de um corpo celeste pertencente ao Sistema Solar (tendo como estrela de referência o Sol) e num estudo ainda-por-cima tendo como bónus a forte possibilidade de no mesmo existir Água (indicativo vital para a possibilidade de existência de Vida tal como sucede na Terra) ‒ num trabalho levado a cabo por cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA) ‒ investigadores norte-americanos intrigados e curiosos com grandes deslizamentos de terra verificados à superfície desse corpo celeste, sugeriram que tal fenómeno era mais uma fortíssima evidência da existência de uma quantidade apreciável de água manifestando-se aqui sob a forma de gelo: o planeta-anão Ceres, localizado na região do Cinturão de Kuiper, a cerca de 375/450 milhões de Km de distância do Sol.
“NASA's Dawn spacecraft has revealed many landslides on Ceres,
which researchers interpret to have been shaped by a significant amount of water ice.”
(nasa.gov)
Definição de Pareidolia:
“Fenómeno psicológico que consiste na identificação ilusória de significados ou padrões reconhecíveis, em resposta a estímulos vagos ou aleatórios.” (infopedia.pt)
A face de Bart Simpson na superfície de Ceres
Um planeta-anão localizado no Cinturão de Asteroides (berço de muitos dos seus semelhantes de maiores ou menores dimensões), cumprindo a sua órbita em cerca de 4.5 anos, deslocando-se a uma V de quase 18Km/s, com um diâmetro inferir a 1000Km (cerca de 1/4 o da Lua), localizado a uma distância entre 2.5/3.0 UA (o Cinturão abrange uma região do Sistema Solar entre 3/4UA) e que para muitos pela sua estrutura, forma e tamanho (o maior objeto aí observado, mas menor que a Lua e menor que Plutão) poderia muito bem passar por um planeta (como já foi num passado distante e tal como Plutão já o foi num passado recente) ‒ ou então por um asteroide um dia podendo alterar a sua órbita (eventual colisão com outro corpo) e vir-nos fazer uma visita.
“Landslides cover more area in the poles than at the equator, but most surface processes generally don’t care about latitude. That’s one reason why we think it’s ice affecting the flow processes. There’s no other good way to explain why the poles have huge, thick landslides; mid-latitudes have a mixture of sheeted and thick landslides; and low latitudes have just a few.”
(nasa.gov)
Hoje em dia e com a sonda DAWN orbitando e observando cuidadosamente este agora planeta-anão, com o mesmo a apresentar-se como um dos potenciais e provavelmente mais vastos depósitos de água existentes no Sistema Solar ‒ pelo menos situando-se muito mais perto de outro seu grande rival o ultimamente tão falado satélite de Saturno Encelados (podendo ter oceanos subterrâneos de água gelada). E com alguns técnicos talvez desiludidos por mais uma vez não vislumbrarem sobre a superfície de um outro mundo o mais pequeno (que seja) sinal de Vida, a começarem a alucinar (a ver coisas colocadas num cenário onde jamais existiriam, tal e qual como numa miragem) sobrepondo o imaginário (infantil) à realidade (do adulto) e para tal desenhando em Ceres um produto certificado na Terra ‒ talvez como se colocássemos lá uma bandeira e a partir daí nos identificássemos com um nosso novo território. Deixando lá mesmo que editado a partir de cá a nossa impressão digital. Num fenómeno psicológico prevalecendo cada vez com maior intensidade e profundidade no tempo presente ‒ cada vez que nos movimentamos e envelhecemos um pouco mais ‒ e que no entanto face à manutenção das condições sociais e ambientais que nos rodeiam e com a definição de realidade a ser constantemente alterada (nem que seja nos valores a respeitar), nos leva a projetar cenários reconhecíveis (algo vagos mas resultando de estímulos ‒ em princípio reais) em vez de estudarmos os já existentes. Como se estivéssemos à procura da nossa própria sombra mas agora projetada à distância.
(imagens: nasa.gov)
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Um Saltinho até Ceres (de cerca de 400 milhões de Km)
Se a procura de água na Terra já começa a ser para o Homem o novo desafio do Presente, a procura daquele composto que se tornará num Futuro cada vez mais próximo (se por acaso já não estiver por aí) num bem cada vez mais precioso para a nossa sobrevivência (e neste planeta já sob forte pressão de consumo e desperdício), inevitavelmente que se estenderá para fora do nosso ecossistema e na direção de objetos prometedores. Tendo logo à frente Europa/lua de Júpiter e Encelados/lua de Saturno (os mais prometedores podendo mesmo existir a possibilidade da existência de Vida), seguido de Ganimedes/lua de Júpiter (a maior lua do Sistema Solar podendo ter um oceano subterrâneo), Ceres (de entre os incertos o mais capaz de conter água) e porque não Marte (com vestígios de num passado bastante distante parte do planeta poder ter estado coberto por um oceano e ainda evidenciando no presente alguns sinais da presença de gelos sazonais e seu derretimento – levantando-se mesmo a hipótese da existência de depósitos subterrâneos, líquidos ou sólidos).
Ceres – Cratera Occator
Combinação de imagens do planeta-anão recolhidas pela sonda Dawn
(entre Setembro/2015 e Fevereiro/2016)
Uma cratera iniciada com um impacto forçando o material a sair e formando a cúpula central
Situado a cerca de metade da viagem entre o nosso planeta e o maior planeta do Sistema Solar – JÚPITER localizado a uma distância média de 5.2 UA – existe um pequeno corpo celeste que quando descoberto no início do séc. XIX pelo astrónomo italiano GUISEPPE PIAZZI (em 1801), foi inicialmente considerado como sendo um possível cometa, depois sendo a sua definição alterada para planeta menor e hoje em dia não passando de um simples PLANETA-ANÃO (localizado a uma distância média de 2.8 UA).
Sugerida a sua existência em 1772 (através de cálculos matemáticos levados a cabo por JOHANN BODE), descoberto 29 depois pelo padre católico e matemático Guiseppe Piazzi e já tendo sido considerado o 5ºplaneta do Sistema planetário centrado na nossa estrela o SOL (um planeta que ocuparia a região do Espaço onde se situa a Cintura de Asteroides), CERES faz agora companhia ao seu colega PLUTÃO: no grupo (dos anões) mas não no local (um na Cintura de Asteroides outro no Cinturão de Kuiper a 30/50 UA).
Hoje, tal como Plutão ainda há poucos anos considerado o nono, último e mais distante planeta do Sistema Solar (supostamente para lá dele não existindo outros corpos com características de planeta), com Ceres fazendo parte do grupo de corpos celestes integrando a Cintura de Asteroides (com um número indeterminado de objetos aí circulando), uns menores outros de dimensões mais relevantes e com órbitas interiores mais apertadas ou alargadas (com uma órbita como a de Plutão).
A cratera Occator
Contendo uma das áreas mais brilhantes observadas na superfície de Ceres
(com mais de 90Km de extensão e 4Km de profundidade)
Com a matéria brilhante a ser composta por sais de carbonato
Com Ceres a ser o único planeta-anão assim considerado (e pertencendo à Cintura de Asteroides) e como tal sendo até ao momento o maior objeto aí descoberto: tomando como referência VESTA um asteroide pertencendo à 1ªCintura (entre MARTE e Júpiter) e com cerca de 500Km de dimensão, com o planeta-anão Ceres a ser quase 2X Vesta e por sua vez com Plutão a ser mais de 4X Vesta e mais de 2X Ceres.
Como se vê com Ceres e Plutão a apresentarem dimensões mínimas e aceitáveis para ainda poderem ser considerados como planetas (o diâmetro de MERCÚRIO é aproximadamente o dobro de Plutão), mas sendo condicionados nas suas órbitas não podendo (por definição) ser considerados como tais (dependendo e podendo a mesma ser alterada por influência de outros corpos aí existentes). Se tomarmos como termo de comparação a LUA (um satélite) com esta a ser maior que Ceres e menor que Plutão.
E para quem ainda pretende descobrir os segredos deste imenso (para nós) e tão pequeno SISTEMA SOLAR (para o Universo) nada melhor que dirigirmo-nos a um corpo celeste se possível não muito distante, localizado próximo das rotas e dos últimos destinos procurados e claro está que nos possa dar antecipadamente pelo menos alguns sinais da presença de água de minerais e até de matéria orgânica (já que onde há água estará sempre presente o Mundo Mineral e talvez a base de construção do Mundo Orgânico).
Segundo os cientistas com a parte central e mais brilhante da cratera de Occator
A ser alguns milhões de anos mais nova
Do que a superfície do planeta-anão onde a mesma assenta
Com a matéria escura a ser composta por carbonatos misturados com outros materiais
Com a distância que já se faz assiduamente e com a maior das normalidades utilizando sondas automáticas entre a Terra e o planeta Marte (e que nos próximos anos segundo desejos da NASA e ambições da SPACE-X deixarão de ser automáticas passando a ser tripuladas – e desse modo retomando o envio de terrestres pelo interior do Sistema), podendo-se muito bem complementar a viagem com mais um pequeno salto até à Cintura (de Asteroides) aproveitando o momento para visitar Ceres.
Um corpo celeste localizado relativamente perto de nós (Marte fica a uma distância média de 1.5 UA do Sol e Ceres fica a cerca de 2.8 UA) e que pela sua distância à Terra (menos que 2x a distância) poderia demorar entre 300 a 600 dias a atingir o seu objetivo (tomando como referência o tempo gasto pelas sondas automáticas): dependendo esse tempo da velocidade de lançamento da nave espacial, do seu alinhamento com Ceres (preferencial quando está no seu afélio) e do total da distância necessária a percorrer entre o planeta e o planeta-anão.
Numa viagem interplanetária que levaria o Homem até à fronteira que separa os planetas interiores (Mercúrio, Vénus, Terra e Marte) dos planetas exteriores (Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno) do Sistema Solar, decorrendo num espaço temporal entre 1 a 2 anos e que colocaria pela 1ªvez a Humanidade face a um mundo alienígena (e gelado) e podendo conter no seu seio os componentes essenciais da Vida (pelo menos na Terra) – água e sais minerais – suportando a partir daí a possibilidade do aparecimento de material orgânico (mesmo que primitivo).
(imagens: photojournal.jpl.nasa.gov)
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Há Vida em Ceres
“The dwarf planet Ceres keeps looking better and better as a possible home for alien life. NASA's Dawn spacecraft has spotted organic molecules — the carbon-containing building blocks of life as we know it — on Ceres for the first time. And these organics appear to be native, likely forming on Ceres rather than arriving via asteroid or comet strikes.” (Mike Wall – space.com)
Ceres
Deteção de material orgânico na cratera Ernutet
(PIA 21420)
Todos nós sabemos que existe uma diferença fundamental entre os elementos pertencentes ao Mundo Orgânico e todos os outros pertencentes ao Mundo Mineral: no Mundo Natural sendo os primeiros classificados como animados (animais e vegetais) e os segundos como inanimados (sais e outros compostos).
No Mundo Orgânico com os materiais que o constituem a serem referidos como tendo na sua composição carbono e hidrogénio (hidrocarbonetos), combinando-se nas mais variadas proporções e formando os mais diferenciados compostos (um sistema mais jovem e dinâmico, inserido numa bifurcação da estrutura central e notando-se mais nele os efeitos visíveis da evolução); e no Mundo Mineral com todos os elementos que o constituem a combinarem-se em proporções bem determinadas (por serem aplicadas num período incomparavelmente mais extenso e assim, assemelhando-se a definitivas) para formarem o seu composto (sustentado por um sistema muito mais velho e estável, tronco central da estrutura que originou tudo isto e à primeira vista parecendo estático e morto – e no entanto estando por cá desde que nos lembramos e cá ficando quando partirmos).
No nosso pequeno (pela sua dimensão) mas também imenso ecossistema terrestre (um local com um número infindável de variações de vida), convivendo com as mais variadas espécies do Mundo Animal e do Mundo Vegetal e sendo rodeado por todos os lados, direções e profundidade pelo omnipresente Mundo Mineral: vendo-o em todo o lado (com qualquer dos nossos sentidos), reconhecendo a sua presença (sendo compostos por minerais, até no nosso interior) e no entanto nunca lhe reconhecendo o papel de Deus. E toda esta encenação que nunca levará a lado nenhum a dever-se exclusivamente ao nosso medo de morte de podermos ser na realidade os Únicos Seres Vivos de todo este Universo (nem sequer nos questionando porque ser feito à nossa imagem) – quem nos virá salvar dos efeitos definitivos do tempo e da guilhotina inevitável dos ponteiros do relógio – e de apesar de exclusivos, inteligentes e organizados (capazes de nos replicarmos rápido e eficientemente) acabarmos por aqui ficar e aqui ser enterrados (sem que nada ou ninguém dê por nada).
Cratera Ernutet
Na primeira suspeita da presença de material orgânico
(PIA 21419)
Com os nossos olhares a abandonarem a Terra e a virarem-se agora para um outro mundo integrando o nosso Sistema e localizado a mais de 400 milhões de Km do Sol (quase o triplo da distância Sol/Terra). Procurando nas imagens enviadas por uma sonda automática (a sonda Dawn) lançada em direção a um planeta-anão movimentando-se na região do Cinturão de Asteroides (o planeta Ceres), algum tipo qualquer de vestígio ou no mínimo de algum indício, da presença no local do tão desejado material – orgânico. Algo agora sugerido pela NASA e podendo significar finalmente a prova de existência de vida (e de materiais orgânicos que não os nossos mas de origem alienígena). Recordando apenas para quem já não se recorda que materiais orgânicos são substâncias que já estiveram vivas (um elemento integrando um conjunto) e que ao longo do tempo se foram decompondo e integrando (diluindo-se no mesmo) – desde animais até plantas, passando por bactérias e fungos e outros que nem sabemos.
Com o Site PHOTOJOURNAL da NASA a presentear-nos esta semana com mais uma imagem (PIA 21420 – na sua última adição de 16 de Fevereiro) tendo como referência o planeta-anão Ceres e apontando o seu dedo para uma das muitas depressões existentes à sua superfície – a cratera Ernutet (por sinal a Deusa Egípcia da Fertilidade). E indicando-nos que nessa imagem obtida a partir da sonda Dawn utilizando o seu instrumento ótico VIR (espectrómetro de visualização a infravermelhos) – e com o mesmo com as suas lentes dirigidas para a área em redor da cratera Ernutet – era possível detetar sinais evidentes da presença de material orgânico no planeta Ceres: com as áreas a verde a serem aquelas onde esse material era menos abundante e as áreas a cor-de-rosa a poderem ser as mais ricas em material orgânico (pelo menos sendo essa indicação que essa cor costuma transmitir).
Deixando-nos suspensos á espera dos novos episódios da temporada (da NASA).
E de que há mesmo Vida para além da nossa terra (a TERRA).
[Numa outra imagem – PIA 21419 – registada por outra câmara instalada na sonda Dawn e focando a cratera Ernutet, com uma das partes da mesma a apresentar um tom mais brilhante, dando-lhe um tom mais alaranjado relativamente à restante (área). Levando posteriormente os investigadores a associá-la à presença de material orgânico, naquela cratera de Ceres – localizada no hemisfério norte e com um diâmetro de mais de 50Km.]
(imagens: nasa.gov)
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Sondas Norte-Americanas
New Horizons e Quaoar
A NASA surpreende-nos mais uma vez com a divulgação de mais uma imagem oriunda da sonda NEW HORIZONS, agora que ultrapassado o planeta-anão PLUTÃO (um dos objetivos da missão) a mesma se embrenha cada vez mais no interior da região do espaço onde se localiza o Cinturão de KUIPER (o outro objetivo da missão): estendendo-se este para lá do último planeta do Sistema Solar (NETUNO) numa região distando entre 30/50 UA de distância do SOL – e a caminho dos limites da NUVEM de OORT.
Registo das câmaras da sonda New Horizons
Acompanhando a órbita de um planeta localizado no interior do Cinturão de Kuiper
O planeta Quaoar com metade do tamanho de Plutão
(assinalado com um círculo a vermelho)
PIA 21024
Dirigindo-se agora e após a passagem no seu ponto de maior aproximação ao planeta-anão PLUTÃO (verificada há mais de um ano) para um novo objeto integrando o CINTURÃO de KUIPER: o KBO denominado 2014 MU69. Encontrando desde já na vizinhança do seu caminho (em direção a este KBO/KUIPER BELT OBJECT) um outro planeta com aproximadamente metade do tamanho de Plutão e distando mais de 6 biliões de Km do SOL. De nome QUAOAR e na imagem circulando a mais de 2 biliões de Km da sonda NEW HORIZONS.
Mantendo-o o mistério destes corpos localizados bem para lá da órbita de NETUNO, uns mundos provavelmente frios e desérticos mas onde certamente existirá Água (talvez vida) – ao contrário dos mundos recentemente descobertos e ditos potencialmente habitáveis e que, entre condições ambientais incompatíveis como presenças de intensas forças eletromagnéticas e radiações exteriores extremas, não dará qualquer tipo de hipótese à sobrevivência do Homem. Só mesmo um louco pensaria o contrário, acreditando na ilusão.
Dawn e Ceres
Quanto à outra missão da NASA tendo agora como protagonista a sonda espacial DAWN (e cujo objetivo era o estudo dos protoplanetas VESTA/d = 500Km e CERES/d = 1.000Km) a imagem reporta-se à solitária montanha de AHUNA MONS localizada no planeta-anão Ceres numa perspetiva lateral simulada (ampliada 2X) de modo a se obter uma melhor noção da amplitude topográfica do seu relevo. Tendo como grande vantagem no estudo comparativo com o outro planeta-anão bastante conhecido (Plutão/d = 2.400Km mencionado anteriormente como sendo um dos objetivos da missão da sonda New Horizons) localizar-se muito mais perto da Terra em plena Cintura de Asteroides (a 2,5/3,0 UA do Sol numa região do Sistema Solar situada entre as órbitas de Marte e de Vénus).
Registo das câmaras da sonda Dawn
Numa imagem parcialmente simulada/ampliada de Ceres
A montanha gelada Athuna Mons em plena Cintura de Asteroides
(como que irrompendo pela superfície do planeta-anão)
PIA 20915
Um protótipo de planeta localizado a menos de 450 milhões de Km do SOL (mais de 1.000X a distância Terra/Lua), orbitando-o num período temporal muito próximo dos 4 anos e movimentando-se numa região do Espaço juncada por um número incontável de maiores ou menores objetos bem diferenciados e dispersos, talvez originados num passado já bastante longínquo num outro planeta entretanto destruído e desparecido (ordenando-o a partir do Sol o 5.ºplaneta do Sistema Solar).
Em mais esta imagem da NASA mostrando-os um corpo celeste que poderia muito bem passar por uma lua de um outro planeta qualquer (a nossa Lua tem um d = 2X d Ceres), mas que ao contrário de outras ainda apresenta vestígios de atividade geológica bastante intensa e recente, como o próprio monte Athuna Mons o comprova (ao mesmo tempo que nos surpreende e maravilha): com esta montanha certamente de origem vulcânica a expulsar para o exterior (e oriunda do interior do planeta-anão) grandes massas de material vulcânico não idênticas às da Terra (como por exemplo os silicatos) mas outros materiais em que o protagonista seria a ÁGUA. Sugerindo-nos uma outra imagem (no passado real) de um enorme volume de água sujeito no interior do planeta a elevadíssimas pressões (ao ser lançado para o meio ambiente exterior), atravessando o interior e a superfície de Ceres e aparecendo no final aos nossos olhos como um geiser gigante essencialmente constituído por água e outros materiais aglomerados – num espetáculo que deixaria qualquer terrestre de boca aberta e de olhos esbugalhados, não só por se encontrar num deserto (neste caso agora gelado) como pela enormíssima quantidade desse líquido disponível. Aqui (PIA 20915) talvez expressando a sua última erupção (de água) e o seu imediato congelamento – de momento numa fase de inatividade vulcânica nesta região de Ceres (e num resultado nunca visto no Sistema Solar).
Num mundo que poderá ainda possuir uma ténue atmosfera originada no passado (e ainda mantendo-se no presente) como natural consequência dos fenómenos de transferência de grandes volumes de água (H2O) a elevadíssimas pressões entre o seu interior e exterior: “While Ahuna Mons may have erupted liquid water in the past, Dawn has detected water in the present, Exposed water-ice is rare on Ceres, but the low density of Ceres, the impact-generated flows and the very existence of Ahuna Mons suggest that Ceres' crust does contain a significant component of water-ice.” (nasa.gov)
(imagens: nasa.gov)
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Ceres
“Ceres is a dwarf planet, the only one located in the inner reaches of the solar system; the rest lie at the outer edges, in the Kuiper Belt. While it is the smallest of the known dwarf planets, it is the largest object in the asteroid belt.” (space.com)
Planeta anão Ceres – Simulador – 17 de Março
(como visto a partir da sonda Dawn a 374Km de altitude)
Os cientistas responsáveis pela missão DAWN – que como todos nós sabemos e devido à sua proximidade tem investigado recentemente CERES – referindo-se às manchas luminosas detetadas nalgumas regiões da superfície desse planeta anão, chegaram à conclusão de que as mesmas além de brilharem também piscavam.
Acrescentando desde logo e de modo a evitar confusão (não fosse alguém pensar tratar-se de um fenómeno artificial) que não seria bem um piscar de olhos, mas um aumento e diminuição sucessivo do seu brilho e intensidade – lento e ao longo do tempo. Um fenómeno aceitável e muito comum cá na Terra.
Com uma explicação lógica e natural que aceitaremos muito rapidamente (e sem hesitar), já que até na Terra em zonas áridas, geladas e desérticas como esta (localizada na superfície de Ceres), materiais extremamente reflexivos como o gelo e o sal provocam fenómenos semelhantes. O que falta mesmo saber é como estes materiais se formaram.
Cratera Kupalo em Ceres
(uma das suas mais jovens crateras evidenciando material brilhante nos seus limites)
Sendo uma das curiosidades interessantes apesar de meramente colateral, que a descoberta deste pormenor na superfície gelada de Ceres, não tenha sido concretizado pela sonda DAWN (situada tão próximo do planeta anão), mas por um telescópio localizado a quase 600 milhões de quilómetros de Ceres (neste momento) e localizado no longínquo planeta Terra.
Num fenómeno registado através de observações realizadas a partir do Observatório Astronómico de La Silla, situado no deserto de Atacama (no Chile) a cerca de 2.400m de altitude: com as manchas de Ceres a serem cuidadosamente observadas, aumentando ou diminuindo a sua intensidade conforme expostas ou não aos raios solares no movimento do planeta.
No cumprimento da sua missão para lá do planeta Marte e depois de já ter visitado o próprio Planeta Vermelho, o asteroide Vesta e o planeta anão Ceres, a sonda Dawn caminha agora para o fim da sua jornada – enquanto uma outra sonda tendo já ultrapassado Plutão (a NEW HORIZONS) mergulha profundamente na Cintura de Asteroides.
(imagens: NASA)
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Relacionando o anão Ceres
Agora que Ceres (orbitando a quase 420 milhões de quilómetros do Sol) é momentaneamente esquecido e posto de lado face à possibilidade há poucos dias lançada por investigadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia da existência de um 9º Planeta para além da órbita de Plutão (a mais de 5.900 milhões de quilómetros de distância do Sol).
Vista parcial da região do planeta anão CERES situada no limite sudeste da cratera de DANTU (obtida a partir de PIA 20300). Sendo visíveis os depósitos de materiais mais brilhantes existentes à sua superfície.
CERES
(20.12.2015)
Um novo planeta que nos traz à memória a história tantas vezes contada da existência de um 10º Planeta ou Planeta X integrando o Sistema Solar (ainda Plutão não tinha sido despromovido a planeta anão), fazendo-nos ainda pensar (e refletir um pouco mais) sobre as reais intenções por parte dos cientistas da NASA.
Mais uma imagem do planeta anão CERES obtida a partir de uma câmara instalada na sonda DAWN. Registada quando a sonda se encontrava a menos de 400km da superfície do corpo celeste, integrando a região conhecida como a Cintura de Asteroides.
Qual a relação?
A ser verdade a concretização no plano prático da existência de um 9º Planeta no nosso Sistema Solar, ficará assim explicado como um sistema planetário como o nosso se mantem sempre relativamente estável e equilibrado, fazendo-o por ação gravitacional de um outro planeta também dele fazendo parte, mas utilizando uma órbita muito mais excêntrica se comparada com as dos restantes. Mantendo a estabilidade planetária e controlando a Cintura de Asteroides. Mas talvez em casos extremos (no seu periélio) podendo criar o caos.
(imagem: DAWN/NASA)
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Era uma vez um Planeta
Desde que na minha juventude li o livro de Jimmy Guieu “O Universo Vivo” (Livros do Brasil – Colecção Argonauta – N.º 5), que ficou bem registada na minha memória (e no meu processo formativo), a ideia de que o Universo em que sempre vivemos talvez pudesse ser mesmo retratado e de uma forma bastante fiel, como um verdadeiro Organismo Vivo.
Modelo helicoidal do Sistema Solar
Enquanto que o SOL continua a viajar pelo ESPAÇO a uma velocidade aproximada de 230km/s (imaginem os biliões de quilómetros percorridos por ano), deixemo-nos levar pelo bailado realizado por todos os corpos celestes orbitando em seu redor: acompanhando a sua estrela na sua viagem misteriosa pela imensidão do Universo e deixando-se levar na sua rede cósmica de energia. Como se víssemos repercutida no Espaço a nossa sequência de ADN com todo o Sistema em movimento e em rotação helicoidal. Pensem no Sol como o Propulsor da Criação e todo o seu sistema agregado como o grande Espermatozóide: a nossa estrela de referência foi lançada há biliões e biliões de anos aquando do seu Evento Ejaculativo (BIG BANG), sendo acompanhada na sua trajectória Divina e Reprodutora por inúmeros organismos direccionados para a fecundação, evolutivos e susceptíveis de transformação. Incluindo a Criação.
Superfície de Ceres
Agora imaginem que estão confortavelmente instalados num amplo e cómodo sofá colocado na superfície de um corpo celeste do nosso Sistema Solar (convidados por algum amigo até agora desconhecido mas desejando por qualquer motivo a nossa talvez inspiradora companhia) e que subitamente sentindo directamente na pele a presença de um ambiente exterior talvez virgem talvez selvagem, se decidem a usufruir do momento, enquanto observando o horizonte apreciam calmamente uma Caipirinha. O corpo celeste escolhido pode ser pequenino e localizado não muito perto de nós: como é o caso de CERES (d>900km), maior que a lua ENCELADUS (d>500km) mas menor que o anão PLUTÃO (d>2300km). Bem lá ao fundo no Céu a Terra nem se vê. Bebo um gole da bebida e o gelo como que fica preso na garganta: o horizonte revela-me um mundo alienígena, com pontos luminosos e por identificar sobressaindo da sua superfície e com um montanha bem distinta e de formas com excelentes contornos, destacando-se provocatoriamente sobre a escuridão do Espaço – como se fosse um Corpo exposto e pronto a revelar-se. Mas certamente que não será socorrendo-se de um DRONE.
Superfície de Ceres
Viremos então o sofá para o outro lado do cenário e apreciemos uma nova paisagem deste misterioso planeta anão: situado bem longe da Terra (na Cintura de Asteróides) mas muito mais perto que Plutão (já a caminho da Cintura de KUIPER). Imagino-me a percorrer uma planície inóspita e aparentemente desértica de mais um mundo novo para mim, caminhando com uma mochila às costas (típico dum humano prevenido) e a compasso militar (apenas para manter a cadência); e tentando de um modo ou de outro ultrapassar mais uma inesperada e extensa elevação de terreno (interpondo-se no meu trilho, de comprimento sem fim), alcançando no final e como recompensa momentânea (bónus de viagem) o objectivo da concretização de mais esta ilusão (o alcançar da Luz). E se as luzes de Ceres nos intrigam, é porque já compreendemos o que as da Terra nos podem querer dizer.
Em Ceres as temperaturas registadas eram sempre negativas e extremas, variando na escala térmica em torno dos 100°C abaixo de zero. Comparada com a atmosfera terrestre, a do planeta anão era bastante reduzida. O que significava que de oxigénio certamente nada, apesar da probabilidade da existência de grandes superfícies de H₂O (devido ao frio extremo) congelada. No entanto e ao contrário do que muitos pensavam com sinais evidentes de actividade geológica (como a formação de cadeias montanhosas) confirmando a sua juventude e vivacidade interna. Lá fora estava frio e não se conseguia respirar.
E do meu posto de observação, o que via só o evidenciava – com o conjunto de luzes fixando-me ao fundo, a serem o Farol de todo este esquema (que iluminava o espelho como tela de projecção).
(imagens – NASA)
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A sonda DAWN de novo mais perto de Ceres
São para já dois os Anões recentemente visitados pela Branca de Neve:
E um deles já aí está outra vez!
A sonda DAWN e o planeta anão CERES
(ilustração)
Agora que a sonda NEW HORIZONS se encontra a 6.000.000km de distância do planeta anão PLUTÃO (cinco dias depois de ter passado a cerca de 12.000km de distância a uma velocidade de 14km/s), convém recordar que outra sonda norte-americana se encontra nas proximidades do planeta anão CERES: um corpo celeste localizado na região da CINTURA de ASTERÓIDES (muito mais perto da TERRA) e agora visitado por outra sonda da NASA, mas neste caso para o orbitar e estudar (e não como no caso de Plutão, passando por ele e pelas suas luas a grande velocidade).
No caso da sonda DAWN a nova aproximação ao planeta deveria colocá-la a partir do passado dia 17 (sexta-feira) numa nova orbita mais aproximada à superfície do planeta anão (a menos de 4.000km), iniciando aí uma nova fase de recolha de informações e de imagens sobre Ceres (tal como Plutão outro antigo planeta do Sistema Solar despromovido). Estando previsto que na sua orbita de maior aproximação (já em Agosto e a cerca de 1.500km da superfície) a missão possa obter as melhores imagens do planeta anão. E como hoje já é dia 19 e certamente que as imagens demoram a chegar à Terra menos tempo comparando com Plutão (que nem chegam a cinco horas), que estejamos desejosos, confiantes e sobretudo atentos.
(imagem – NASA)