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Terça-feira, 14.04.15

“Hoje quem decide não é o Lima mas sim as Cervejeiras”

 

Pires-Lima-UNICER.jpg

O verdadeiro poder de uma SUPERBOCK
(enquanto presidente da UNICER)

 

Quando é que estaremos disponíveis para aceitarmos finalmente que os tempos mudaram e nos começarmos a adaptar à nova realidade (esquecendo tudo o que nos ensinaram e disseram durante toda a nossa vida)? Como não nos sentimos capazes para períodos revolucionários (o que até parece contraditório face aos políticos belicistas que escolhemos), só temos que nos convencer que o que está agora é para ficar e que na nova engrenagem criada nem sequer somos necessários para decidir. Ainda votamos mas além disso as consequências desse voto são nulas (ou já não se lembram das promessas nunca cumpridas e muitas das vezes até negadas?).

 

Já não são os Estados que decidem o destino da sociedade e de toda a sua população. E como exemplo desse fenómeno temos os Estados Unidos da América. O centro do poder já não se localiza nem no Congresso, nem no Senado nem mesmo na Casa Branca. Quem dirige esta máquina que neste momento ainda domina todo o mundo controlando até ao mais pequeno detalhe tudo o que se passa neste planeta (com a China a querer emergir dum mar de dólares norte-americanos, apoiada por um grande conglomerado assente num banco mundial já em constituição e inundado em dólares chineses), são os grandes conglomerados internacionais maioritariamente com interesses norte-americanos, a máquina militar dos EUA (governo ou privados) e a fantástica e ilimitada impressora responsável pela inundação do mundo com a sua moeda, tal a rapidez de produção das suas rotativas.

 

O poder está no Dinheiro, o poder está na Economia, o poder está nas Corporações: sociedades secretas e de donos indeterminados que nunca poderão ser responsabilizados e julgados por nada e que como consequência da sua áurea curricular, serão sempre e confidencialmente escolhidos para tudo. E desta que a última bolha rebentou (oferta tóxica dos negócios falhados dos nossos aliados do lado de lá) o sentimento de desespero e de frustração ainda mais aumentou. Cada vez estamos mais conscientes de que a Democracia do Dinheiro falhou, que contamos cada vez menos para a mesma (como produtos de desgaste rápido e de difícil reincorporação de mais-valias) e que já nem os nossos representantes nos ligam. O que eles nos transmitem é que este mecanismo de acção/reacção acabou e que agora não passamos de meros objectos ainda por cima facilmente manipuláveis e descartáveis.

 

Um dia tal como no futebol estaremos a votar nas lâmpadas do PSV ou nos medicamentos do BAYER.

 

(imagem – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:24