ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Sol ─ Mancha à Vista
Numa das maiores proeminências solares alguma vez registada (em imagem), mais algumas informações da ejeção de material da coroa solar regista nos finais do dia 15 de fevereiro de 2022 (há uma semana), provocando uma intensa CME da classe X (forte).
Uma protuberância de 3 milhões de Km
(15 de fevereiro de 2022)
Obtida pela sonda automática Solar Orbiter (da ESA) e apresentando-nos após ser ejetada da superfície do Sol para o Espaço exterior (em seu redor), uma proeminência (causada pela massa solar expulsa) com cerca de 3 milhões de Km de comprimento.
Um comprimento equivalente a mais de 235X o diâmetro da Terra, quase 8X a distância Terra/Lua e demorando apenas uns 10 segundos a ser percorrido pela luz do Sol, felizmente não nos sendo direcionado (não nos atingindo) estando do outro lado da nossa estrela.
Se o estivesse (do lado da Terra), direcionado (para o nosso planeta) e emitindo uma CME de forte intensidade (de classe X), podendo ao atingir a Terra provocar desde blackouts, auroras e até colapsos em redes elétricas (deixando-nos sem Web), num extremo provocando o caos.
O regresso da mancha solar AR2936
(21 de fevereiro de 2022)
Uma chama ocorrida no 25º Ciclo Solar (de cerca de 11 anos) com o seu pico máximo previsto para o meio de 2025, num mês de fevereiro cheio de chamas solares e de CME’S e com as manchas solares registadas a continuarem acima das previstas.
No dia de hoje (terça-feira, 22 de fevereiro) com a mancha solar responsável pela CME de 15 de fevereiro a começar a aparecer, no fundo devendo-se tratar da mesma mancha (AR2936) que há pouco mais de duas semanas atrás (4 de fevereiro) deitou abaixo 40 Starlinks.
Ficando-se agora a aguardar o que esta mancha solar entre outras que possam estar visíveis da Terra e num determinado intervalo de tempo a ela direcionada possam fazer, sabendo-se dos antecedentes desta quando visível (os Starlinks) ou invisível (a CME).
(imagens: earthsky.org ─ nasa.gov)
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O REI-SOL (Acordado)
“Sendo o principal responsável pela existência de Vida na Terra (o Sol), mas de um momento para o outro e não nos liquidando (com uma Chama Solar/CME Extrema), podendo-nos fazer regredir digamos (sem eletricidade e eletrónica, sem comunicações e Internet, sem transportes e mercados), por volta de 1 Milénio.”
Chama Solar/CME
(2017)
Com o planeta MERCÚRIO a uma média de 58 milhões de Km de distância, o planeta VÉNUS a uma média de 108 milhões de Km de distância e o 3º planeta mais afastado da mesma estrela de referência o SOL, estando a uma média de 150 milhões de Km de distância e sendo a TERRA ─ para além dela e sendo o último PLANETA INTERIOR (interior à Cintura de Asteroides) localizado a uma distância média de 228 milhões de Km, estando MARTE ─
E sabendo-se que a VELOCIDADE DA LUZ é de cerca de 300.000Km/s, passando-se algo no SOL conhecendo-se os seus efeitos 500 segundos depois (passados cerca de 8’ 20’’), seguindo-se ao longo do tempo a chegada de OUTRAS PARTÍCULAS, mais ou menos carregadas, mais ou menos velozes, muitas delas transportadas pelo VENTO SOLAR (variando entre velocidades de 400Km/s a 800Km/s) ainda hoje a viajar a uma V=535,4Km/s,
Sendo claro que o SOL tendo os seus CICLOS de atividade e estando no presente (fevereiro de 2022) a caminho de um MÁXIMO de atividade (um PICO) previsto lá para meados de 2025, apesar dos últimos CICLOS SOLARES poderem ser considerado de fraca atividade (contabilizando-se menos MANCHAS SOLARES que a média prevista), pelos primeiros indícios este podendo vir a ser um pouco mais intenso, tendo-se de estar prevenido:
De um momento para o outro podendo passar-se algo na COROA SOLAR, com o SOL repentinamente a emitir uma CHAMA SOLAR e a projetar para o seu exterior uma emissão de massa da superfície do SOL (da sua coroa), uma CME podendo-nos ou não ser direcionada (a nós, à Terra): sendo-nos direcionada e sendo intensa (sempre uma possibilidade, num Ciclo Solar durando em média 11 anos),
Chama Solar/CME
(2022)
Podendo-nos desde (não sendo assim tão intensa como se receava) provocar tempestades geomagnéticas, alguns blackouts de comunicação e o aparecimento de Auroras, até sendo mesmo intensa e atingindo mesmo um extremo, repetir Eventos já podendo ter ocorrido no passado alguns com graves consequências, mas muito localizados a certos setores da nossa Sociedade,
Nos dias de hoje (06 de fevereiro de 2022) com tudo de baixo (da Terra) até cima (ao nosso Espaço orbital, onde se localizam a generalidade dos nossos satélites) ─ e sendo tudo isso, o que nos sustenta e dá viabilidade, baseado na Eletricidade e na Eletrónica ─ a poder ser atingido, podendo repentinamente a nossa Civilização Tecnológica colapsar e regredir, nada mais nada menos até quase à Idade Média: bastando para tal um EVENTO DE CARRINGTON (1859).
Ou então recuar a uma outra tendo ficado registada no GELO e vindo de há 9.200 anos atrás, na GRONELÂNDIA (Antártida, Polo Norte) ocorrendo (na parte do seu Ciclo Solar) quando menos se esperava, ainda o ciclo estava no início (como hoje) com os motores do SOL ainda a aquecerem, no entanto, explodindo, numa potente CHAMA SOLAR e CME: a ocorrer hoje (tal como o Evento de Carrington) pata nós e para a TERRA sendo uma DESGRAÇA.
Neste domingo (6 de fevereiro) com o SOL mostrando-se bem ativo, a ejetar a partir da mancha solar AR2939 uma chama solar da CLASSE C3 (relativamente fraca), estendendo-se essa atividade por várias horas (mais de 3h) e com a mesma transportada pelo VENTO SOLAR e a nós (Terra) direcionada, podendo-nos atingir brevemente: á velocidade atual de perto de 535Km/s, cerca de 3 dias, lá para quarta-feira (dia 9), no mínimo esperando-se Auroras.
(imagem: NASA/livescience.com ─ SilvaynWeiller/spaceweathergallery.com)
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Bomba Solar
A Terra Acaba de Ser Bombardeada pelo Sol!
O flash de raios ultravioleta referente à chama solar X9
(ocorrida hoje dia 6 de Setembro)
“On Sept. 6th at 12:02 UT, sunspot AR2673 unleashed a major X9.3-class solar flare ‒ the strongest solar flare in more than a decade. X-rays and UV radiation from the blast ionized the top of Earth's atmosphere, causing a strong shortwave radio blackout over Europe, Africa and the Atlantic Ocean. The explosion also likely produced a CME, although coronagraph images are not yet available to confirm this possibility.”
(spaceweather.com)
Antes mesmo da Coreia do Norte e dos Estados Unidos da América iniciarem o seu tantas vezes anunciado confronto nuclear (tentando provavelmente explodir com o planeta), é uma região da superfície do Sol que antecipando-se inesperadamente ao Homem explode (com violência), enviando na direção da Terra material ejetado da sua coroa (solar) com grande intensidade energética, raios beta, delta e gama (radioativos e mortais): no mesmo dia com duas intensas ejeções e no espaço de poucas horas (passando de X2.2 para X9.3).
Classe Chama Solar | Variação Intensidade (máximos e mínimos) W/m² | Dimensão Efeitos |
B | I < 0,00001 | Não Relevantes |
C | 0,00001 < I < 0,0001 | Fraca |
M | 0,0001 < I < 0,001 | Moderada |
X | I > 0,001 | Intensa |
Chamas resultantes de explosões na superfície do Sol emitindo radiações no espectro eletromagnético desde ondas de rádio a raios x e raios gama ‒ e variando entre 0/9
(fonte: spaceweather.com)
Após a passagem do monstruoso asteroide Florence (mais de 5000 metros de diâmetro) nas proximidades do planeta Terra (a uns míseros 7 milhões de Km de distância) ‒ no passado dia 1 de Setembro ‒ parecendo o mesmo ao passar (tão perto) ter despertado o Sol (logo no período de atividade mínima do seu 24º ciclo) ativando a formação de manchas e o seu aumento em dimensão como na mancha ainda visível (e dirigida) AR 2673: hoje com uma chama solar da classe X9.3 (logo a mais forte do ciclo).
Com a última mancha solar desta dimensão a ser referida a Maio de 2015 com chamas da classe X-2.2 (e produzindo CME), num ciclo já com 47 (chamas) da classe X (incluindo as de hoje) e em que a maior terá sido esta de 6 de Setembro e da classe X9.3 (com o anterior recorde do 24º ciclo reportado a Agosto de 2011 com X6.9). E com esta forte explosão (ou não fosse da classe X, logo 9.3 e ainda-por-cima dirigida) ainda em desenvolvimento (a caminho) ao chegar provocando auroras, interferências de rádio e outras ditas (pelo menos a curto-prazo) irrelevantes.
(imagem: spaceweather.com/SDO/nasa.gov)