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Glaciar de Apusiaajik (e Evolução da Terra)

Sábado, 29.01.22

Numa missão da NASA de observação oceanográfica tendo como objetivo o estudo do derretimento do gelo dos oceanos neste caso na região da Groenlândia (cerca de 64º latitude Norte),

PIA24983.jpg

Groenlândia 64° de latitude Norte

Glaciar de Apusiaajik

(26 agosto 2018)

Numa operação de seis anos tentando compreender melhor o papel dos oceanos na perda de gelo proveniente de glaciares (sua profundidade, temperatura, salinidade) e realizada em mais de 220 deles,

Tirando desde já uma 1ª e importante conclusão desta missão sobre os “glaciares” ─ tentando igualmente e sendo talvez ainda mais importante, perspetivar a potencial subida média do nível da água dos oceanos nos próximos 50 anos

De que a maioria dos glaciares da Groenlândia (que de terra deslizavam para o oceano) corriam no presente (e logicamente no futuro) um risco ainda maior do que até agora era pensado suceder, “perdendo o seu gelo” mais rapidamente.

Talvez uma consequência natural (por exemplo, de origem interna, geológica), talvez uma consequência artificial (de origem, no Homem, poluição), talvez apenas ─ e tendo-se Aquecimento Global, Degelo dos Polos, Efeito de Estufa ─ simplesmente Evolução (do Planeta e do seu respetivo Ecossistema).

Earth-Geology-Tectonic-Plates.jpg

Geologic activity on Earth appears to follow

a 27.5-million-year cycle, giving the planet a "pulse".

(18.06.2018/sciencedaily.com)

Num regime de Ciclos (evolutivos, levando ao aparecimento de espécies dominantes), decorrendo entre Saltos (Civilizacionais), a Terra tendo cerca de 4,5 biliões de anos, os dinossauros tendo andado por aqui cerca de 170 milhões de anos e por sua vez o Homem ou algo parecido com ele e até podendo ter-lhe dado origem (os símios primitivos), aparecendo há uns 10 milhões de anos. Nos últimos cerca de 240 milhões de anos duas espécies tendo-se imposto (às outras), extrapolando-se Ciclos e episódios dentro deles, podendo-se concluir que na Terra pra além da nossa outras Civilizações poderão ter aparecido e desaparecido reduzidas a pó sob a ação da passagem de biliões de anos. Algo a que Marte não resistiu, extinguindo-se rapidamente.

"Many geologists believe that geological events are random over time. But our study provides statistical evidence for a common cycle, suggesting that these geologic events are correlated and not random." (Michael Rampino/Geólogo do Departamento de Biologia da Universidade de Nova Iorque)

(consulta: photojournal.jpl.nasa.gov ─

imagens: photojournal.jpl.nasa.gov/scitechdaily.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:22

O Sol e a Terra

Quinta-feira, 12.01.17

 

Vento Solar

Velocidade

384.5Km/s

 

Densidade

6.2protões/cm³

Chamas Solares

Raios X

C3

Manchas Solares

Número

0

Emissão Radio

Valor

10.7cm fluxo

(alguns dados sobre o Sol a 12 de Janeiro)

 

hmi1898.gif

O Sol a 11 de Janeiro de 2017

(Limpinho)

 

Para quem observasse o Sol a partir do nosso planeta, a imagem que registaríamos neste dia 11 de Janeiro (ontem), seria a de uma superfície completamente uniforme sem uma única mancha visível. Algo de raro de acontecer, sendo mais uma indicação de que o Sol se encontra muito próximo do seu ponto de menor atividade deste seu ciclo solar. Que como nós todos sabemos não quer dizer (como consequência) que toda a camada atmosférica que nos rodeia e à Terra se encontre calma e tranquila, já que muitos outros fatores também importantes poderão alterar significativamente o seu comportamento – continuando mesmo assim a provocar o aparecimento de auroras algumas delas bem intensas: como o que se passa agora na Terra já que mesmo sem manchas solares as auroras e o seu espetáculo celestial não param, justificando com a sua presença a ocorrência dessas tempestades geomagnéticas. Cujo aparecimento neste caso é da dupla responsabilidade do campo magnético interplanetário que a Terra estará a atravessar num dos seus pontos mais críticos (mudança da polaridade do Sol) e de vento solar que a atingirá diretamente a partir do dia 12 (hoje). Uma estrela que este ano de 2017 curiosamente (ou nem tanto) quase sempre se apresentou limpa (sem manchas) algo só visto pela última vez já lá vão mais de seis anos; pelo que o mínimo solar estará mesmo próximo talvez lá para 2019/2020.

 

O que nos levanta a questão e talvez mesmo a grande preocupação (por prevenção e segurança tentando-nos antecipar ao futuro) – ao pensarmos que se este período de pouca atividade do Sol se prolongar por mais 2/3 anos – se essa condição (caso extrema) poderá afetar de algum modo as condições do nosso ecossistema terrestre: no ar, no mar e na terra (particularmente no seu interior).

 

Acrescentando aqui algumas informações (adicionais) que nos levaram ao afirmado inicialmente:

 

The auroras were sparked by a stream of solar wind flowing from a large hole in the sun's atmosphere. Such "coronal holes" are common during Solar Minimum.

 

A lot of interesting things happen when sunspots vanish. For instance, the extreme ultraviolet output of the sun plummets. This causes the upper atmosphere of Earth to cool and collapse. With less air "up there" to cause orbital decay, space junk accumulates around our planet.

 

Also during Solar Minimum, the heliosphere shrinks, bringing interstellar space closer to Earth. Galactic cosmic rays penetrate the inner solar system with relative ease. Indeed, a cosmic ray surge is already underway, with implications for astronauts and even ordinary air travelers.

 

(texto/itálico e dados: spaceweather.com – imagem: SDO/HMI)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:20