ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Vota ─ O Voto é o Ópio do Povo!
Entre as duas mensagens aqui transmitidas, estando as duas faces da mesma moeda (ao escudo sucedendo o euro, tanto lhes fazendo o banco emissor), notoriamente disputando o resultado a ser oferecido pela mesma, democraticamente sendo feito o sorteio, saindo caras ou saindo coroas.
"Aparentemente com poucos persistindo em ter tudo, continuando-se ainda a pedir, sempre numa única direção, mesmo que já sem saúde, sem pão e sem circo, vindo dos muitos que já há muito, têm cada vez menos."
Não obliterando a oposição tal como ocorre nos EUA, limitando-se aí os partidos aos tradicionais, fazendo parte do institucional e oficial “arco-da-governação” (DEM’S e REP’S) ─ uma ditadura bipolar, num exemplo ao estilo do Capitalismo de Estado, soviético (U.R.S.S.) ─ aqui e graças aos Média (para o bem e para o mau, mas sempre mantendo o status quo), mantendo-se uma franja de contestatários, para com os seus comentários alegrarem um pouco mais a festa.
(imagens: Nascer do Sol e Sapo 24/sapo.pt)
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“De Pais para Filhos”, segundo a “Tradição”
Se “A Religião é o Ópio do Povo”, o que dizer dos nossos políticos e governantes já desde a Grécia Antiga e para se proteger dos povos contra os seus abusos do poder ─ anestesiando-os ─ lançando a política do “Pão e Circo”, enchendo-lhes a barriga e distraindo-os (esquecendo-se por momentos, serem as presas e alguns outros os predadores). Até parece hoje.
Mantendo a tradição Salazarista (hoje referida pelos pais como fascista), mais tarde reconvertida e transformada em tradição Cavaquista (hoje referida pelos seus filhos como democrata),
Ditadura Hereditária ou Familiar
(exequível num regime Republicano)
─ E sabendo no presente (passados mais de 47 anos sobre o 25 de abril) terem perdido (a Guerra Social entre classes) não só os patrões, como igualmente os trabalhadores, assumindo aí infelizmente o poder aquela camada intermédia, não sabendo nada nem querendo saber e servindo-se de uns e de outros, apenas tendo os olhos postos no seu próprio umbigo, exclusivamente direcionado para o lucro, sobretudo pessoal (invocando a Economia e secundarizando tudo o resto, veja-se a proliferação de Administrações unicamente com uma função de controlo contabilística, como se tudo fosse uma mercearia) ─
Mergulhados num tempo em que pelo lado do poder tudo é possível ─ graças ao coronavírus SARS CoV-2, tendo ainda-por-cima as autoridades (o poder institucional) carta aberta para todos os procedimentos a tomar e um cheque em branco passado, para despesas associadas ─ perante a crise e não sabendo (ou não querendo, para já saber dela) como sair da mesma, optando mais uma vez pelo caminho mais fácil para quem neste sistema manda, aumentando as exigências feitas aos “suspeitos do costume”, os trabalhadores (o elo mais fraco), sempre com a mesma afirmação de “nos ajudar e ter que ser”:
Revolta do 1º de Dezembro de 1640
(com o povo a nunca esquecer as traições)
Daí vindo o sentimento de revolta, suscitando imediatamente ─ chegando-se a vias de facto, “ou tu ou o coletivo (este coletivo sendo eles) ─ a explosão e a violência social, tratando-se já de uma questão da nossa própria sobrevivência e conhecendo acontecimentos similares e estratégias aí definidas/implementadas, nunca tendo sido solução (eficácia nula), mas no entanto, repetindo-se, sendo tal opção do interesse de alguém, só mesmo dos promotores de conflitos, da maior Indústria planetária a Industria de Guerra, Militar.
Vivendo-se numa Sociedade Fossilizada, concentrando-se unicamente na sua perpetuação e preocupada apenas em averiguar onde se encontra o botão ON/OFF ─ dispensando a compreensão do seu mecanismo, o saber de como as coisas funcionam (afinal aparecendo já no mercado prontas a usar e até com manual de instrução) ─ em vez de se aceitar e inovar, repetindo-se tudo até à exaustão, tal nem necessitando de ser eficaz (não se precisando de disfarçar) bastando para tal aparentar sê-lo (tão obstruído está o cérebro) recorrendo-se ao Mundo do Espetáculo.
BAT-MAN
(igualmente inserido no espetáculo)
E assim se vendo nem a quatro semanas do veredicto final ─ onde se saberá se serão os mesmos ou outros, saídos do mesmo buraco, a comandar-nos ─ cada um deles (todos integrando o Grande Dinossauro do “círculo da governação”) a tentar proteger-se usando o seu respetivo preservativo-popular (usado à esquerda, à direita ou ao centro, conforme gostos/sabores), uns fazendo-se de vítimas, os outros de presa, perdido o anterior estatuto de predador, para os primeiros,
Duas notícias “coladas” (na página de entrada de um portal/PT) como estas:
Covid-19:
Aulas recomeçam a 10 de janeiro.
Governo afasta hipótese de adiamento.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, afirmou hoje que as aulas vão ser retomadas a 10 de janeiro, afastando a hipótese de serem adiadas devido ao aumento de casos de covid-19.
(MadreMedia/Lusa/24.sapo.pt/03.01.2022)
Política, ação ou reação?
(em Portugal, nem uma coisa, nem outra
Covid-19:
Portugal deve atingir pico no final de janeiro com 100 mil casos diários, estimam especialistas.
Especialistas do Instituto Superior Técnico estimam que Portugal registe um novo pico da pandemia de Covid-19 entre 20 e 24 de janeiro, com cerca de 100 mil infeções diárias.
(2.200 internamentos em enfermaria, 225 internamentos em unidades de cuidados intensivos e 25 a 30 óbitos por dia no mesmo período).
(Simone Silva/multinews.sapo.pt/03.01.2022)
Uma imagem de um país em que na mesma sala, um diz sim e outro diz não, apenas se ficando a saber qual a opção ─ sendo a escolhida, apesar de verdadeiramente não haver decisão (mas condução/de sentido obrigatório) ─ não como reação (muito menos como ação), mas apenas para se fazer mais uma imitação.
(imagens: debka.com ─ hgpblog.wordpress.com ─
europosters.pt ─ revistacaliban.net/medium.com)
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Um Paraíso Terrestre
O dilema é natural: devo cumprir com eficácia o meu papel de Polícia do Mundo arriscando-me ao desemprego e à inutilidade final (o burro que só quer ajudar) ou apenas representar o meu papel e viver bem na sua sombra (o esperto que só quer investir)? É que se escolher o primeiro nunca irei a lado nenhum (e disso temos experiência na prática do dia-a-dia)!
Líbia – Cidade de Benghazi
E agora senhoras e senhores:
A nossa decisiva e pragmática organização de avaliação, análise e intervenção global, têm a honra e o prazer de vos apresentar no futurístico CIRCO REAL o novo mundo.
Um mundo de criação, de produção e de liberdade modelo/tipo ocidental:
Deste modo expressando todo o seu apoio e solidariedade social para com os mais necessitados espalhados por todo o mundo e tendo como protagonistas nesta visão e reconstrução extraordinária (entre muitos outros talentos consagrados nestas artes da guerra e da usurpação) artistas talentosos e sem limites como David Cameron, Nicolas Sarkozy e até Barack Obama.
Uma dessas criações?
A Líbia, um dos últimos protótipos concessionados ao Terror (os outros mais conhecidos foram o Afeganistão, o Iraque, a Líbia, a Síria e agora o Iémen).
Tendo todos eles (em comum) como financiadores e produtores do guião, sempre os mesmos atores (principais):
Os EUA e a Arábia Saudita (com a Europa servil, solícita e logo atrás).
E com os atores secundários (a maioria esmagadora) a serem Bons (se disserem Sim) ou a serem Maus (se disserem Não) – assim justificando a guerra e colocando-nos no Inferno.
Um fenómeno:
Que não surge entre nós como um caso solto e isolado, mas apenas como um simples reflexo da não-sociedade onde vivemos – e do nosso (mau) comportamento constantemente induzido (e no entanto aceite).
(imagem: Salvadore Ritchie/disinfo.com)
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Circo
“Salve, César! Aqueles que vão morrer te saúdam.”
Construído há quase 2.000 anos pelo imperado VESPASIANO (em homenagem ao seu antecessor NERO) e desactivado cerca de 400 anos depois (pelo imperador HONÓRIO), o COLISEU de ROMA foi um dos principais símbolos do então todo-poderoso Império Romano. Neste grande anfiteatro com capacidade para receber cerca de 50.000 pessoas eram proporcionados aos presentes espectáculos extraordinários e sem precedentes na altura, que deixavam sempre todas as bancadas em total delírio e estado extremo de loucura, especialmente quando no palco central se juntavam os GLADIADORES e os ANIMAIS FEROZES (por lá terão passado centenas e centenas de gladiadores e milhares e milhares de feras). Da sua TRIBUNA colocada num ponto privilegiado do anfiteatro e bem perto do centro da ARENA, os convidados oriundos das camadas mais poderosas e de maior rendimento (da população romana e alguns estrangeiros) podiam assistir na companhia do seu IMPERADOR ao grandioso espectáculo (com a MORTE como limite) e às decisões definitivas do mesmo (em que a decisão final da colocação do dedo do Imperador deixava tudo em suspenso, provocava fortes arrepios na espinha, terminando num apocalipse de loucura generalizada). Na ARENA e durante o seu período de maior actividade terão morrido mais de 10.000 pessoas, lutando entre si ou lutando contra as feras: inicialmente contando com a presença dos gladiadores (que lutavam entre si até à morte), mais tarde com o recrutamento das vítimas a ser feito entre os criminosos, os escravos e até os prisioneiros de guerra (lutando contra as feras e na qual a História inclui os CRISTÃOS). Nunca esquecendo as FERAS (principalmente LEÕES) retirados do seu meio ambiente natural (trazidos dos territórios ocupados em ÁFRICA) e atirados para um cenário de MORTE e degradação HUMANA (e animal).
Mas como a EUROPA nunca dorme recuperando no entanto e invariavelmente os nossos maiores pesadelos (o que é estranho pois se não sonha não deveria ter também pesadelos), o cenário de GUERRA como solução radical para os nossos problemas internos, parece estar de novo de volta à mesa de negociações do nosso CONTINENTE: passado pouco mais de meio século sobre a II Guerra Mundial iniciada na Europa e tendo como protagonista fundamental deste GENOCÍDIO global a ALEMANHA de HITLER (contando para que se registe e para memória futura com a complacência oportunista de países europeus e estrategicamente dos EUA), temos de novo a Alemanha diante de nós como uma MURALHA intransponível mas agora servindo-se da sua arma ECONÓMICA e FINANCEIRA de modo a interpor-se entre a EUROPA e o seu DESENVOLVIMENTO e assim ditar as nossas novas regras de vida e de conduta. E se antes todos se acovardaram face ao poderio da máquina de guerra NAZI, é ver de novo todos os nossos oportunistas e hipócritas representantes Europeu, a uivarem em coro e em conjunto com a Nova Alemanha e a força do seu BCE (no entanto sob controlo do Banco Mundial) e como animais ferozes e famintos que são, a exigirem para SACRIFÍCIO e seu REPASTO o CORPO de um deles: a GRÉCIA e os seus mais de 10 milhões de habitantes. Esquecendo o que nos contam todas as histórias que lemos ou escutamos até hoje e que nos dizem que depois de comermos a galinha número um (e se nada mais fizermos ou tentarmos fazer em alternativa) seguir-se-á a galinha número dois. E depois das GALINHAS vão-se os OVOS.
Isto tudo por causa daquilo que hoje se passou e consumou no Parlamento Europeu, em princípio um local de encontro e de diálogo de toda a EUROPA Civilizada e Ocidental.
“TSIPRAS recebido no Parlamento Europeu com vaias e aplausos.”
(Económico)
Que me fez logo lembrar o Coliseu de Roma (com a presença de poderosos/temporários como os 17 e de fracos/definitivos como a Grécia). Com as duas maiores famílias políticas europeias (o PPE/Partido Popular Europeu de direita e o S&D/Socialistas Europeus de esquerda) sendo vistas pela esmagadora maioria dos cidadãos europeus (tenham votado nelas ou não) como as principais responsáveis pela situação caótica (económica e financeira) em que se encontra todo o seu Continente (não só com o conflito permanente no interior da UE, como com o novo conflito criado na UCRÂNIA) e no entanto conseguindo juntar as suas últimas forças e unindo-se momentaneamente como predadores (que sempre foram) às suas vítimas (apenas para comer uma delas) ainda conseguem dar este espectáculo deprimente e acima de tudo e incompreensivelmente serem notícia. Nunca se esqueçam que apesar de EXCEDENTÁRIOS ainda dispomos dos nossos órgãos dos sentidos, tendo acesso a sensações e percepcionando eventos. E que até os Impérios (as COISAS) se Abatem pela força da EVOLUÇÃO (dos POVOS).
(imagens: the-romans.co.uk/euronews.com)
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Ricardo Salgado Afinal é Pobre
Que eu saiba em Portugal um criminoso só o é se assim se manifestar
(ou seja, se reclamar com o apoio de testemunhas, flagrante delito)
“Ricardo Salgado não tem nenhum bem em seu nome”
(SIC Notícias)
Carolina Salgado
O português (como um cobarde que é) só diz mal de quem pode ou de quem (apesar de todo o sofrimento às suas mãos) ainda gosta dele
Os mesmos democratas liberais que fizeram fortuna com a Revolução – destruindo as antigas empresas onde trabalhavam (por dentro) e não reconhecendo os seus antigos e adorados patrões (por fora) – são os mesmos que hoje em dia renegam o seu antigo Deus (através da figura do Espírito Santo posteriormente socializado), enquanto que ao mesmo tempo nos tentam convencer que nada têm (coitados/injustiçados). É que todos os oportunistas sabem que a história (deles) se repete e que aqueles agora caídos em desgraça amanhã poderão de novo recuperar a consciência e retomar de novo as rédeas do poder: como assim (afinal de contas estamos a falar da nossa elite e dos seus intelectuais à cobrança) têm bastantes conhecimentos e um curriculum deveras apreciável.
“Cada vez é mais evidente a enorme injustiça praticada: nem bens imobiliários têm”!
E o Circo lá vai continuar montado no seu lugar de sempre, apesar de todos os seus animais já terem morrido ou estarem em vias de facto.
(imagem – Web)