ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Cubo (artificial) afinal era um Calhau (natural)
"China’s Rover Checks out that Weird Cube on the Moon.
Surprise! It’s a Rock".
(Nancy Atkinson/07.01.2022/universetoday.com)
O Cubo
(ao longe)
Formada há cerca de 4,5 biliões de anos e com Vida à sua superfície desde há uns 3,5 biliões, procurando as nossas origens desde os primeiros sinais (há uns 10 milhões de anos) ─ passando pelo Homo Habilis (há uns 2 milhões de anos) ─ e chegando atualmente ao Homem Moderno, sendo “claro como água” que se neste pequeno “Ponto Azul e Pálido” existe Vida e até uma espécie dominante, em todo o restante e imenso Universo que integramos (sendo infinito), utilizando de base um mesmo molde sucessivamente replicado, nalgum local o mesmo terá que acontecer, numa amplitude conjugando Espaço/Tempo em termos ainda por determinar ─ contactando connosco e não nós com eles, uma Civilização podendo ser certamente cientifico e tecnologicamente muito mais avançada do que a nossa (no mínimo do tipo III, a nossa estando ainda no início do tipo I), atingido um determinado nível e mesmo tendo essa capacidade, colocada perante outras perspetivas para eles muito mais aliciantes (talvez mesmo espirituais, desvendando o papel do invisível, da alma do Universo, do eletromagnetismo) e pela sua profundidade (mental), nem sequer ainda nos passando pela cabeça (tais cenários para já e como de costume, mas apontando a realidade futura, apenas de SCI-FI), não estando minimamente interessada em vir cá dar uma simples vista de olhos, a um Mundo à sua escala primitivo, apenas para ver como se safam as primeiras ninhadas dessa criação ─ como indicação a sua última espécie declarando-se como dominante, ainda nada de fundamental tendo compreendido, apenas o essencial e o básico, para a sua esmagadora maioria e de uma forma aleatória (por não natural, contrária à Evolução) sobreviver. Nem sequer tendo interiorizado algo sendo-lhe inato e por si já por diversas experienciado ao longo de toda a sua evolução e adaptação ao ecossistema terrestre, a sua necessidade de em função do que o rodeia e condiciona, se movimentar (sinónimo de tudo o que está vivo, além de pensar), deslocando-se na procura de outros novos territórios (migrando) dando-lhe novas oportunidades e perspetivas, depois da Aventura dos Oceanos (ganha pelos Navegadores) e da Aventura da Lua (falhada por interrompida), tendo forçosamente se não quiser caminhar inexoravelmente para a sua extinção, de se lançar para a Aventura, a Exploração e a Conquita do Espaço. Só não se sabendo do que está o Homem à espera, dado o crédito que o Sol nos deu (condições mínimas passa a Terra continuar a ser habitada), já ir a metade (de 10 biliões de anos disponibilizados, já se tendo consumido perto de 50%).
O Calhau
(por perto)
Mas mesmo assim e continuando a acreditar que não estamos sós ─ neste Sistema (planetário) e neste Universo ─ para além do mais a Vida poder assumir outras formas (podendo até não ser percecionadas/sentidas por nós) ou níveis de evolução (sendo muito primitivos, iniciais), tendo ainda-por-cima conhecimento de testemunhos muitos deles credíveis, de possíveis contactos estabelecidos ao longo de toda a História da Humanidade (desde que temos consciência e registos) até em descrições apresentadas na própria Bíblia Sagrada e mais recentemente em registos de vídeo (até obrigando recentemente o Pentágono, a emitir um seu relatório mencionando é certo que não os UFO’S mas os UAP’S), procurando sempre um sinal da sua presença (existência e/ou passagem) pois tal facto a ocorrer podendo ser um ponto de viragem, espalhando-se a notícia, para toda a Humanidade e ao mesmo tempo a confirmação do que já se sabia, mas que se tem estado sempre a adiar: um dia tendo-se de partir, “sair de casa”. E quando surgem notícias sugerindo que algo ou alguém anda ou andou por aí, “como com a lebre (atenta), as minhas orelhas esticando-se todas” ─ e podendo até estar junto a um humanoide e não o saber, terrestre (norte-americano, chinês ou russo) ou extraterrestre (até podendo ser de uma estrela localizada por perto, a mais próxima sendo Alpha Centauri, a mais de 4 anos-luz de distância de nós) ─ procedendo de novo dessa forma (aqui ao ler, esbugalhando mais os olhos), perante a hipótese de algo de estranho ter sido descoberto na superfície da Lua. No passado mês de dezembro de 2021 e numa missão da agência espacial e estatal da China (CNSA), com o ROVER YUTU-2 colocado sobre a superfície da Lua, na concretização dos seus objetivos de observação e de estudo (do nosso satélite natural, situando-se a 384.401 da Terra), registando localizado a alguns metros de distância de si, um objeto aparentemente de forma cúbica (sugerindo poder ser algo de artificial), assente (talvez parcialmente enterrado) sobre o solo lunar. Não sendo um objeto natural, só podendo em alternativa artificial, de origem terrestre (já por lá terem andado outros artefactos terrestres) ou extraterrestre ─ aí tornando-se mais interessante. E aí a 1ª curiosidade era logo saber, se natural (ficando tudo na mesma) ou artificial (abrindo-se outras e novas portas): infelizmente e para quem já divisava o aparecimento de algo mais, sendo apenas mais uma rocha destacando-se no mar de areias/poeiras/pequenas partículas cobrindo a superfície árida e seca da Lua ─ com os chineses estragando a nossa “brincadeira” (eu sou polícia, tu és ladrão, eu sou terrestre, tu és extraterrestre) de um Cubo artificial e estranho à distância e aproximando-se (dele), tal se traduzindo num Calhau bem natural.
(imagens: universetoday.com)
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Civilizações poderão ter sido várias (na Terra), com ou sem Camelo
Vamos lá,
Uma Partícula de Deus no interior do Universo
Mesmo que de uma forma rudimentar e como se fossemos um velho, ainda interessado em algo (mais), sendo leigo e curioso (dada a sua longa e constante experimentação), mas já por força da idade avançada, mostrando-se aparentemente lento e sedentário ─ sendo tão rápida a nossa passagem por este planeta, seja numa geração ou no conjunto total delas e como espécie dominante, bastando para tal (compreendendo-se o princípio, o meio e o fim da história) olhar para a espécie anterior e dominante, entretanto extinta e sendo posteriormente substituída pelo Homem ─ tentar entender e interiorizar (acreditando nos nossos resultados teórico-práticos obtidos) de uma forma o mais simplificada possível até para não nos perdemos (no desenvolvimento lógico e natural do processo), se haverá algum tipo de ligação mesmo que aleatória e colateral, por um lado entre o aparecimento da Terra como componente geológica e representante do Mundo Mineral (a nossa espinha dorsal, o suporte de base Universal) neste cenário (percecionado graças aos nossos órgãos dos sentidos, evoluídos, adaptados) ─ que nós todos já tão bem conhecemos, deste pequeno ponto “Pálido e Azul” perdido na imensidão infinita do Espaço ─ e pelo outro entre o aparecimento no próprio planeta e suportado pelo mesmo e pelo seu ecossistema (certamente variável, dada a extensão imensa de tempo, ao mesmo proporcionado) do Mundo Orgânico, biológico, proporcionador de Vida, tal como a conhecemos e neste período, tendo o Homem como protagonista.
A Evolução Geológica do planeta Terra
Nesse sentido e tal como faríamos connosco inicialmente (até para melhor nos situarmos, sendo o Espaço e o Tempo, parâmetros importantes) comparando “a idade” de ambos, da Terra e do Homem e desde já, para tirarmos algumas conclusões, a “idade” dos Dinossauros: (1) a Terra (o apoio, o suporte de Vida) tendo mais de 4,5 biliões de anos, (2) os Dinossauros (como espécie dominante e anterior à nossa) tendo por cá andado uns 167 milhões de anos e (3) o Homem (como nova espécie dominante) tal como o conhecemos hoje (o Homem Moderno) andando por cá há já 2 milhões de anos. Não esquecendo que formada a Terra, (0) surgindo de seguida no instante zero (biológico), os alicerces da Vida (há 3,5 biliões de anos).
Geologia/Instante zero: Formação da Terra há uns 4,5 biliões de anos.
Biologia/Instante zero: Origem da Vida há uns 3,5 biliões de anos.
Dinossauros/penúltima espécie dominante: período de duração de cerca de 167 milhões de anos (extintos há cerca de 60 milhões de anos).
Homem/última espécie dominante: período de duração atual, considerando o aparecimento do género Homo como referência, há mais de 2 milhões de anos 8º Homo Sapiens há menos de 0,5 milhões de anos).
Assim a Terra está aí há uns 4,5 biliões de anos (4.500.000.000 anos), os Dinossauros andaram por aí uns 167 milhões de anos (1/27 do tempo da Terra) e o Homem já anda por aí (pelo menos com uma forma exterior algo semelhante e depois de se afastar dos Australopitecos) há uns 2 milhões de anos (1/2250 do tempo da Terra) ─ nada se comparado com os Dinossauros (tempo do Homem = 1/84 tempo dos Dinossauros) para lá chegarmos, faltando ainda e no mínimo uns 58 milhões de anos (sabendo-se que a Terra ainda tem à sua frente, uns 4,5 biliões de anos de Vida), faltando pois, para o “The End” muito e muito tempo.
A Evolução do Homem até ao seu produto final
Muito e muito tempo para o aparecimento de outra espécie dominante ─ seguindo-se à nossa ─ mas nunca esquecendo haver, História da Terra e da Vida, para a frente como obviamente para trás (da época dos Dinossauros), para trás deles ficando (4,5-0,2) ainda mais de 4 biliões de anos (por contar e esclarecer), mesmo muita “coisa” (tempo e eventos): se uma espécie tornando-se dominante como os Dinossauros andando por cá nem uns 200 milhões de anos, podendo-se supor que a Terra tendo surgido há uns 4,5 biliões de anos e a Vida na sua forma primitiva há uns 3,5 biliões, dando-se à evolução mais uns milhões/biliões de anos para se ajustar e lançar os seus novos protótipos de referência e melhorados, tornando-se aí e nesse momento a “versão terrestre de topo” (o modelo mais “aperfeiçoado”), dispondo-se por exemplo de um tempo mais limitado suponhamos de uns 2,5 biliões de anos (dando-se um bilião de anos para tudo estar bem preparado) e sugerindo-se (finalmente) a alternativa de não sendo a sua história linear e monótona (mas conjugando o caos e a ordem) a Evolução na Terra poder dar-se/concretizar-se por uma sequência de “Saltos”, muitas outras espécies poderão ao longo desta sucessão de Saltos, ter dominado anteriormente o planeta Terra, tendo aparecido, desaparecido e com o tempo apagando tudo, não deixando rasto (já engolido pela Terra, para um dia ser de novo devolvido). Andando para trás o Homem, os Dinossauros e certamente aparecendo muitos mais.
A Caminho de uma Civilização Terrestre de tipo I
Em 2.500.000.000 de anos dando 200.000.000 a cada espécie querendo dominar ─ e já agora outro tanto de interregno até alguém se assumir, como o “dominador” ─ chegando-se ao número por ex. de 500.000.000 anos e a partir daí (200/500 milhões como limites) podendo-nos deparar com 10/25 Saltos, 10/25 Sociedades e 10/25 Civilizações, antes de nós podendo ter existido muitos mais e até podendo-se ser no final, “de origem” externa, alienígena (podendo o Homem ter vindo de longe, porque não vindo de aqui tão perto, podendo o remetente até ser Marte, na sua forma e apresentação tão parecido com a Terra).
Para os mais novos ficando a aventura, a exploração e a experiência, a capacidade de reconhecendo os nossos erros e evoluindo ─ adaptando-se melhor ─ persistir e conquistar novos conhecimentos e com eles novos territórios de sobrevivência, concluído o nosso percurso neste planeta e como já deverá ter sucedido antes (não compreendendo tudo, ainda completamente), sugerindo-se agora a chegada da nossa hora de pela nossa vez (e replicando) sermos os Deuses-Astronautas ─ tendo eles vindo cá com o objetivo de um dia a sua criação, fazer o mesmo mas agora com ela e em favor de outra, perpetuando-se e aos seus Deuses (transformando-se o Homem num).
(imagens: dreamstime.com ─ oldcivilizations.wordpress.com ─ uv.es ─ medium.com)
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ON/OFF
O problema do Homem será que ao querer evitar a sua própria extinção ─ e na prossecução da sua senda religiosa na busca incessante do mundo da perfeição] terá que ceder mais cedo ou mais tarde e inevitavelmente ao poder das máquinas ─ da automatização e dos robots ─ metamorfoseando-se numa bio máquina e à falta de melhor (superando-nos com a máquina em conjunto, estando-se mais perto do alvo), esperando (assim as máquinas/o produto final o consintam) ser feliz.
A posição do Sol, relativamente ao centro da Via Láctea.
A cadeira era excelente, almofadada, com dois apoios laterais (bem apetrechados) e podendo mover-se em todas as direções, mesmo de lado ou verticalmente, colocando-nos da forma mais confortavelmente possível (de forma ergonómica) e enquadrada perante o amplo painel de instrumentos (que protagonizava o cenário), lateralmente decorado por dois grandes vasos onde estavam colocadas duas palmeiras (ainda jovens) ─ protagonizando a Natureza ─ fazendo sobressair ainda mais ao centro (e como foco desta experiência) o Cérebro M4, responsável por este ato transformativo e induzido (já levado a cabo, por uma criação) por uma civilização muito mais avançada, relativamente à nossa perdida nas coordenadas do Espaço/Tempo (muito mais antiga/ou acelerada do que a nossa): em frente ao Cérebro M4 e já com o software inicial introduzido, preparava-se a introdução do novo código de vida a implementar no novo Sistema, estabelecendo desde logo as condições e limites da sua evolução e a criação de condições mínimas mas aceitáveis para a obtenção de um novo modelo, tendo como objetivo deste destacar-se do conjunto (num Mundo previamente escolhido) onde seria implantado, desenvolvido, então avaliando-se a sua continuidade.
Civilizações internas e externas
[Numa Terra com Vida desde há uns 400 milhões de anos, com o Homem Moderno descendente do Homem Sapiens andando por cá nem há 100 mil anos e com uma Civilização Industrial com apenas uns 300 anos de existência ─ e sabendo a idade do nosso planeta ultrapassar os 4,5 biliões de anos ─ antes de procurar se no Espaço exterior existirão outros seres/outras Civilizações como a nossa e até de nível superior, deveremos previamente questionar-nos se no nosso próprio planeta não terão existido outras Civilizações, que não apenas a nossa a espécie humana.]
Num Sistema jovem e distante com nem 5 biliões de anos de idade e a muitos anos-luz de distância, instalando-se o ponto de inserção desta nova aplicação, localizado na zona habitável da sua respetiva estrela e apresentando todas as condições geológicas e ambientais para acolher no seu seio ─ permitindo a sua evolução, transformação e sobrevivência ─ algo de único/exclusivo edificado em redor de dois elementos cobrindo em conjunto quase 70% da superfície de um dos planetas desse Sistema e quase na mesma proporção, constituindo o que será um dos seus protótipos e objetivo (principal), a criação de uma nova espécie, de um novo ser-vivo (ou o processo de melhoramento de outro(a)). Dois átomos de Hidrogénio e um átomo de Oxigénio ligando-se entre si formando Água e daí, dando origem a este processo de controlo remoto ─ suportados pelos dois, agregando seletivamente outros e expandindo-se ─ exercida por uma Entidade Experimental Construtora, num exercício exercido no infinito e como tal sendo aleatório/fortuito, colocando em atividade mais uma “zona experimental”. De um Sistema Planetário talvez mais próximo do que pensemos podendo ter partido algumas destas “interferências”, locais de origem ou postos intermédios e até podendo ter (que poderíamos considerar como dos nossos criadores, Deuses) postos avançados perto de nós.
A Terra, umas vezes parecendo ligada/outras desligada.
No interior da sua pequena sonda-laboratório acompanhando o movimento do Sol em torno do centro da sua galáxia (a Via Láctea), numa trajetória cumprida ciclicamente e com um período de cerca de 230 milhões de anos de duração (significando estar a nossa estrela no cumprimento da sua 21ª trajetória), tendo saído da zona planetária habitável de Próxima Centauro (distando cerca de 4,5 anos-luz do Sol) propulsionado pelo motor intergaláctico instalado no seu TAL/Geração-PlusX300, colocando-se de seguida nas imediações do último planeta do Sistema (Solar) passados pouco mais de 4 dias ─ na sua 1ª paragem de interseção do sinal ─ protegido na sua aproximação pelo Gigante Gasoso (da região, Júpiter), sem se fazer notar passando como mais um simples artefacto espacial e colocando-se numa melhor órbita de comunicação e aproximação ao planeta-alvo ─ precavendo-se contra algum tipo de alteração, no sinal a intercetar ─ suspendendo a sua trajetória perto do marco de referência (de missão) e 1ª recetor do último impulso do sinal (antes de atingir o recetor/descodificador, traduzindo-o e enviando para receção-final e assimilação), aguardando perto de nós e a uma distância segura (do artefacto projetor-replicador, criador deste holograma) os dados de programação enviados (para a prossecução da experiência), podendo no entanto ser infiltrados, alterados (sem vestígios de tal), modificados nas suas bases e essência: de uma simples cabine de pilotagem de uma nave espacial, com um entre tantos e tantos produtos do submundo superior ─ a Entidade manipulando o periférico, sem autorização ─ num momento de ação radical ou até de ócio, podendo ser mesmo para obter um mero e circunstancial currículo alternativo mesmo assim oficial, a introduzir-se na cena e a poder com isso alterar a nossa História.
Contactos entre Civilizações
[Quando no início dos anos 70 os EUA lançaram as suas sondas automáticas Pioneer, seguidas anos depois pelas sondas Voyager, em direção aos limites do Sistema Solar e ao Espaço Extrassolar, transportando consigo uma mensagem nossa para possíveis civilizações extraterrestres, desde logo se levantaram dúvidas sobre as virtudes de tal decisão, podendo a resposta/a devolução da mensagem, ser positiva ou negativa para o remetente, desconhecendo-se a identidade do destinatário. No estabelecimento de qualquer contacto tendo-se de ter noção de ao concretizá-lo, estarmos a indicar a nossa morada.]
Tendo na sua posse a programação (podendo ser alterada, manipulada) e vendo-nos no ecrã da TV. Manipulando o ADN introduzido na criatura e levando-a até ao que ele é hoje, nos episódios de impasse e hesitação da espécie não vislumbrando mais como evoluir (esgotando-se a capacidade do processador), recebendo certamente constantes atualizações vindas do exterior, fazendo reset ao nosso sistema e forçando-o de novo a arrancar, se necessário ao longo do processo adaptando-os aos novos mecanismos, aplicando-lhe aí periféricos exteriores (transformando-nos em bio máquinas para nos superarmos): perto de se dar o encontro (com o último posto intermédio) e posteriormente o último salto (para palco experimental, localizado na Terra), com o “sinal” a ser intercetado e dado o excesso de zelo a ser interrompido ─ podendo provocar na evolução humana, um período indeterminado de suspensão. E nada nem ninguém nos dando um novo impulso (intensamente mental) ─ mais um tónico cerebral, mesmo expressando-se por minorias, podendo-se posteriormente difundir ─ sobrando apenas e como de costume (perdida a esperança, revelando-se a nossa natureza) a doença, a guerra e a morte. Não tendo, no entanto (para já, cá se continuando), a autorização dos diretores deste zoo.
(imagens: nasa.gov/nbcnews.com/vectorstock.com)
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Em Escarpa, Em Colapso
Ainda mergulhados na Terra aquando da 1ª ida até à Lua (julho de 1969) e com as virtudes do capitalismo norte-americano então no topo da sua grandiosidade (1945/1970), desde há pelo menos meio século que todos nós sabemos (ou suspeitamos) que, para além do nosso único satélite artificial pouco ter a oferecer ao residente comum deste planeta (a caminho de 8 biliões de indivíduos), os restantes corpos celestes até pela sua proximidade “desprotegida” ou pelo seu afastamento “gelado” ─ mesmo aqueles como a Terra, os restantes 7 planetas principais, integrando este Sistema Planetário (centrado no Sol) ─ também se encontram sensivelmente na mesma situação:
ESCARPA
Sonda MRO ─ Instrumento HiRISE ─ PIA 23611
(Inserida numa depressão com uma extensão de umas centenas de metros,
íngreme e conhecida por expor à sua superfície “água-gelada”)
Desde os planetas Interiores como Mercúrio e Vénus (pela sua proximidade, exposição e ausência de proteção, sendo constantemente “bombardeados” pelo Sol), passando ainda por Marte (completamento exposto, sem atmosfera protetora) e estendendo-se aos planetas Exteriores como os Gigantes-Gelados Júpiter e Saturno (não esquecendo Úrano e Neptuno), todos eles não apresentando as condições mínimas para a sobrevivência da nossa espécie.
Para além da exposição a todos os perigos conhecidos ou desconhecidos oriundos do Espaço Exterior (à Terra) e tal como verificado nas diversas visitas à Lua feitas pelo Homem há 50 anos atrás (deixando-se no ar a questão, porque desistimos dela), ao olharmos para a Lua, para Marte ou para outro corpo qualquer integrando o nosso Sistema Solar, não se verificando neles a existência de atmosfera (de oxigénio, necessário para a nossa função respiratório), de água (compondo grande percentagem do nosso Mundo a Terra, assim como do nosso corpo, sendo-nos tal como um “combustível” fundamental), nem de qualquer tipo visível de Vida (mesmo que microscópica, nem sequer um vestígio):
Significando que pelo menos neste Espaço-Tempo poderemos estar (nesta “extremidade” do Universo) momentaneamente ou por desconhecimento, sós.
Até porque poderemos ser uma espécie autóctone desta parte do Universo usufruindo deste canto da pequena e perdida Via Láctea, através de sucessivos Saltos Civilizacionais ocorrendo desde há uns 4,5 biliões de anos, tendo a vir a assumir um papel preponderante na evolução e transformação deste minúsculo, mas único ponto chamado Terra, mas que para sobreviver e continuar terá um dia forçosamente de abandonar esta referência, emigrar e persistir:
Tal como hoje em dia poderemos imaginar sucessivos Saltos Civilizacionais ocorridos ao longo de toda a História Geológica do nosso planeta, desaparecendo/reaparecendo o Homem e até podendo envolver outro planeta próximo (como Vénus, como Marte) neste intercâmbio Temporal (poderemos já ter sido num passado remoto, venusianos e até marcianos), amanhã tendo-se obrigatoriamente de migrar (o Sistema Solar não durará para sempre) podendo a Lua voltar a ser protagonista como ponto intermédio e Marte o nosso futuro como Lar e 1º Grande Entreposto Interestelar.
E talvez seja por isto baseado num passado profundamente encastrado nos nossos testemunhos e genes, que ao olharmos para Marte até pela sua forma, proximidade e aspeto (um ser familiar, talvez com a mesma idade, apenas seguindo caminhos/trajetórias/órbitas diferentes), sintamos nele algo de conhecido de muito familiar, de querer lá estar ou então regressar.
COLAPSO
Sonda MRO ─ Instrumento HiRISE ─ PIA 24614
(podendo ser uma depressão ou um topo, observada em depósitos superficiais
do polo Sul, mas sendo o 1º caso e como resultado de um colapso)
Com o chefe desta ilusão a ser no presente o milionário e ilusionista (e norte-americano, com acesso privilegiado às impressoras e ao subsídio estatal) Elon Musk:
Querendo-nos enviar para Marte.
Concluindo-se que no início da terceira década do século XXI e passados mais de 50 anos (vai fazer 52) sobre a nossa chegada ao 1º Mundo Alienígena (com o astronauta Buzz Aldrin a deixar a sua marca/sola da bota na Lua), por um lado sonhando-se muito com Marte e estendendo-se a busca a anos-luz, mas por outro lado nem sequer se conhecendo toda a amplitude das nossas altitudes, positivas como negativas:
O que se passa por exemplo (nos oceanos) a uns meros 10Km/11Km de profundidade (tendo máquinas capazes de ultrapassar os limites do Sistema Solar, como as sondas Pioneer e Voyager ─ e já com outra a caminho, a sonda automática New Horizons) e com o problema de como travar uma doença provocada por um ser vivo de vida tão curta (se comparada com a do Homem) e microscópico, quando diante de nós já conseguimos ver o infinitamente pequeno (com o microscópio) e o infinitamente grande (com o telescópio) ─ em toda a sua extensão e compreensão, este complexo e ao mesmo simples “Organismo (Universo) Vivo” (montando-se progressivamente na nossa cabeça e formando diante de nós “o modelo”).
Ao chegar-se às proximidades do planeta Marte ─ o 4ª planeta mais distante do Sol e o nosso mais próximo vizinho exterior (à órbita da Terra) ─ para o milionário (subsidiado pelo Estado) Elon Musk o facto central separando-nos da nossa própria extinção (entendendo-se o Homem como a espécie dominante), deparando-nos com algo muito pior do que os mais extremos cenários ambientais terrestres, inserindo-nos neles (para além de um certo ponto) sendo impossível de sobreviver, inseridos na superfície marciana nem sequer sendo possível imaginarmo-nos (milagres só na Terra, com ícones locais e altares) a recuar, estando a meses de viagem (centenas de milhões de Km) do posto de socorro mais próximo:
Sendo Elon Musk mais um exemplar oriundo dum mesmo molde (mesmo tipo de programação, objetivo), quanto muito classificado pelos seus iguais (criando a hierarquia de poder, a pirâmide social) como sendo um génio ou um louco (apesar de adjetivos distintos e extremos, tendo por complementaridade necessária ao bom funcionamento do sistema, consequências iguais) ─ um predador proporcionando às suas presas o destino do costume ou em alternativa única (oferta de EM e sendo-lhe exclusiva) a fuga em frente ─ tal como o fez com Starman (o seu astronauta-humanoide-manequim) lançando-o em direção ao Planeta Vermelho, ouvindo David Bowie e conduzindo um dos modelos Tesla ─ e acabando se não fossilizado na viagem, então bem calcinado no Inferno.
Por lá (Marte) só mesmo como com os mortos por cá (Terra), bem enterrados.
(imagens: photojournal.jpl.nasa.gov)
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Abandono da Lua
“We choose to go to the moon”
John Kennedy – Universidade Rice – 1961
No mês de Dezembro de 1972 o módulo lunar da missão Apollo17 – lançada pela agência espacial norte-americana NASA – aterra sobre a superfície da Lua.
Richard Nixon era então o presidente dos Estados Unidos da América, a guerra do Vietname aproximava-se do seu fim e em Portugal Marcelo Caetano assumia-se como o continuador da obra de Salazar.
Dois astronautas da missão Apollo17 – Cernan e Schmitt – passeiam-se na região da cratera Shorty
Tudo isto se passou há mais de quarenta anos mas até parece que foi hoje! Então o que é que terá levado os norte-americanos a abandonarem este projecto tão ambicioso? Provavelmente os primeiros sinais evidentes da recessão económica que aí vinha com a aproximação da crise do petróleo de 1973, a qual que iria afectar gravemente os EUA e todo o resto do mundo, levando os norte-americanos a redireccionar a sua estratégia em direcção ao Oriente produtor de petróleo e a apoiar o estado de Israel na guerra do Yom Kippur – contra os seus inimigos dos países árabes que além de controlarem a OPEP e dessa maneira o preço do petróleo, ainda eram amigos dos comunistas da União Soviética.
Muitas outras explicações se poderão encontrar para o sucedido: desde os perigos que envolviam os astronautas nesta missão tão complexa a um mundo desconhecido e tão distante do nosso, passando pelos altíssimos custos a suportar para a concretização deste projecto numa altura de pré-recessão económica mundial, até às teorias conspirativas que envolveram o fim do programa Apollo, algumas delas falando da existência na Lua de vestígios de outras civilizações anteriores à nossa ou mesmo da presença por essa altura no satélite natural da Terra, de seres alienígenas provavelmente hostis. O que é certo é que hoje em dia voos tripulados só os efectuados entre as bases terrestres e a Estação Espacial Internacional (ISS). Todos os restantes voos tripulados foram suspensos indefinidamente, apesar do sonho humano das grandes viagens interplanetárias e da descoberta de outros novos mundos habitáveis continuar a invadir a nossa imaginação e dessa forma acabar por contribuir decisivamente para a manutenção da nossa esperança no futuro.
A Lua poderá ser a nossa cara-metade ou então o espelho da Bruxa; e a face oculta da Lua, será a outra face do espelho. De qualquer forma o Universo será sempre fantástico e gostaria de o conhecer nem que fosse por interposta pessoa: quem não gostaria de estar – ver, partilhar – no espaço onde os outros estão e continuar a estar sem nunca os perder de vista?
(imagem – huffingtonpost.com)