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Um COP Sempre Desarmado

Terça-feira, 17.12.19

[Sem exceção, de COP 1 a COP 25. Talvez num futuro Mundo de Máquinas, sendo ROBOTCOP.]

 

In Final Hours, COP 25 Denounced as 'Utter Failure'

as Deal Is Stripped of Ambition

and US Refuses to Accept Liability for Climate Crisis

(Julia Conley/commondreams.org/14.12.2019)

 

Screenshot_2019-12-16 THE REAL SHAPE OF PLANET EAR

A Terra Esfolada

(como nunca a imaginamos ver)

Tal como ela se apresentará no futuro

 

Com a 1ª CONFERENCE OF THE PARTIES Conferência da UN sobre Alterações Climáticas ou COP 1, realizada em Berlim há mais de 24 anos (7 de abril de 1995) – tendo logo aí como objetivo prioritário a luta pela redução de emissão de gases poluentes para a atmosfera (como os baseados no carbono) − provocando como consequência o agravamento do EFEITO de ESTUFA − já na sua 25ª edição agora realizada em Madrid (2/13 de dezembro) por indisponibilidade temporária do Chile (num estado socioeconómico caótico), com a mesma conferência como sequência lógica das (24) anteriores, nada tendo feito no passado de significativo, nada tendo pensado fazer no presente como alternativa e continuando na prática a pouco se importar com o Futuro da Terra, do seu Ecossistema e do Homem − de NÓS, neste momento mais de 7,5 biliões de almas −  voltando de novo a prometer (a lançar para o ar como se de uma moeda se tratasse, podendo sair cara ou coroa) uma nova redução nos níveis de carbono (emitidos para a atmosfera),

 

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Evolução da presença de CO₂ na atmosfera

(período de 15 anos)

Sempre a crescer

 

Com os EUA e sabendo muitos outros países o irem seguir (com medo de sansões) e outros estrategicamente (distraídos) olharem de lado – como os Aliados da Europa pelo menos mantendo o status quo − a responder NÃO, até ao meu regresso. E depois do ataque de Greta Thunberg aos dirigentes políticos mundiais (com maiores responsabilidades) seguido pouco tempo depois de um pedido de desculpa aos mesmos (talvez por ter sido um pouco agressiva, com tão delicada elite), com o secretário Geral da UN − o português António Guterres − a aparentemente e de uma forma “Revolucionária” a contrariá-la (nessa necessidade de pedido de desculpa, aos dirigentes e responsáveis políticos, aos representantes do poder, tal como qualquer conservador) sentindo-se esmagado e descontinuado (nesse propósito da luta contra o Aquecimento Global e as Alterações Climáticas) pela imobilidade e total passividade (na prática e na ação) de todos os representantes políticos mundiais, não só de TRUMP, de  BOLSONARO ou possivelmente de BORIS, mas vindo da parte de todos.

 

Meteosat-2_Earth_image_pillars.jpg

A Terra por Esfolar

(tal como a mesma se oferece)

Tal como ela se apresenta no presente

 

E como se pode ver graficamente com os efeitos dos vinte e cinco COP a terem a sua eficácia, dependendo naturalmente o respetivo sinal (+/-) apenas de quem vê. Por esta caminho e mantendo-se a persistência dos nossos grandes líderes mundiais (homens, e mulheres recuperadas) na sua rota (da utilização enquanto der dos combustíveis fósseis) há muito definida e traçada (e pelos vistos segundo eles ainda não esgotada, mantendo-se o trilho do petróleo), talvez que daqui a algum tempo a Terra no presente ainda Vestida, se apresente a prazo nua: perdendo (a Terra) pele e carne e ficando-lhe só os ossos (como num planeta morto, como o será por ex. Marte, mas dendo este mais “redondinho”) visível por careca e definido como uma esfera disforme, se comparada com familiares devendo ser semelhante. Um planeta quando jovem (hoje com 4,5 biliões de anos) devendo ter sido muito maltratado (e amolgado), mas pelos vistos servindo-lhe de lição e nele surgindo (para além de Vida Mineral) algo de único, Vida Orgânica.

 

(imagens: vimeo.com − nasa.gov − esa.int)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:43

CO₂ − Protagonista em Recorde Histórico e Atmosférico

Sexta-feira, 17.05.19

[Contando com a “preciosa” participação do Homem, com a concentração na nossa atmosfera atingindo uns espantosos 415,70 ppm – e desse modo nestes últimos 60 anos registando-se um aumento superior a 60% (“extraordinário” nuns 1%/ano).]

 

Today is the Highest Concentration of Atmospheric CO2 in Human History.

415 Parts Per Million.

Last Time it Was This High, There Were Trees at the South Pole.

(Evan Gough/Universe Today)

 

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Leitura de CO₂

Observatório de Mauna Loa

(Havaí/EUA)

15.05.2019

 

Think about this for a minute: We humans and our emissions are helping turn back the climatological clock by 2 or 3 million years, possibly more. Not since that time, called the Pliocene Epoch, has the CO2 ppm risen above 400.

 

Way back then, the CO2 helped keep the Earth’s temperature 2 to 3 degrees C warmer than it is now. And the Earth was a much different place back then.

 

The Pliocene Epoch lasted from about 5 million to 1.8 million years ago. Scientists use it as a comparison for what the Earth might look like as our current climate changes, because it was the last time atmospheric CO2 reached 400 ppm.

 

The ocean level at that time was about 25 meters higher than it is now and fluctuated between about 20 and 30 meters. In our day, the seas are rising, and nobody knows for sure when they might crest. Sea levels have risen about three inches in the last 25 years and will keep rising. Not only are glaciers and ice sheets melting, but the ocean is absorbing heat and expanding, causing them to rise.

 

These are just numbers and they don’t really paint the entire picture. Things were so different back during that warmer Earth that the Arctic had no ice cover. Instead, it was covered in trees. So was the south pole. Before these facts drift off into your stream of consciousness, here’s some more context: At no time since modern humans appeared has the CO2 been this high.

 

The 415 ppm was announced in a Tweet from the Keeling Curve.

 

(Evan Gough)

 

(continua em: universetoday.com/142221/today-is-the-highest-concentration-of-atmospheric-co2-in-human-history-415-parts-per-million-last-time-it-was-this-high-there-were-trees-at-the-south-pole/#more-142221 )

 

[E sem se verificar nenhuma reação em contrário (da iniciativa do Homem, “um do maus colaboradores”, no mínimo de modo a “equilibrar a Balança”), tal como Evan Gough escreve (antecipa), restando-nos apenas esperar (e pelos vistos a este ritmo pouco tempo), por uma nova leitura (de CO₂) certamente ainda mais alta.]

 

(texto/inglês e imagem: Evan Gough/universetoday.com/16.05.2019)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:44

A Mão do Homem

Sexta-feira, 22.01.16

“Tal como sucedeu com Joana d’Arc estamos amarrados a um pau no meio duma grande fogueira.”

 

E à medida que o Invento da Humanidade vai prolongando no Tempo o motor que controla o funcionamento do planeta onde vivemos (com os seus ponteiros a rodarem a uma velocidade alucinante face à degenerescência e paralisia do Homem), a temperatura ambiental vai aumentando e nós vamos sendo cozidos aos bocadinhos.

 

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Variação média de temperaturas no ano de 2015

 

Pelo menos é a essa conclusão que chegaram os cientistas do Instituto Goddard de Estudos Espaciais (ligado à NASA), afirmando que 2015 foi o ano mais quente desde 1880 (nos últimos 135 anos) – fazendo agora parte dos dezasseis anos mais quentes registados nesse período e com 15 desses anos a concentrarem-se nos últimos 16.

 

Colocando logo de lado a justificação EL NIÑO (como uma das principais causas do Aquecimento Global e neste caso fazendo crescer ainda mais as temperaturas médias registadas em 2015), apesar de estarmos num ano em que em muitas regiões do globo terrestre as temperaturas em terra e no mar durante o mês de Dezembro, atingiram valores inesperados por elevados.

 

Talvez responsável por uma parte (do aquecimento) mas não pelo todo (global). Tal como dizem os cientistas da NASA indicando-o como um dos fatores responsáveis pelas alterações climáticas em várias regiões da Terra e com consequências bem diferenciadas (aquecendo-o num ponto e levando-o a condições extremas e opostas noutro ponto devido à movimentação de grandes massas oceânicas de águas quentes ao longo do oceano Pacífico de oeste para este), mas nunca o indicando como o único e talvez mesmo nem o podendo considerar como o principal: não sendo apenas a Natureza a poder ser acusada pelo aumento da temperatura e como consequência pelas profundas alterações climáticas, mas também apontando o Homem como um dos principais culpados pela evolução (negativa) deste fenómeno – contribuindo decisiva e conscientemente com as suas crescentes emissões de CO₂.

 

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A Terra – Um planeta-panela de pressão

 

Num período registando um crescimento de temperaturas médias que já dura há mais de cem anos e que parece não querer interromper esta tendência (constante) de subida. Neste ano de 2016 com a influência do El Niño a fortalecer-se ainda mais (pelo menos era isso o que indicava a evolução de temperaturas no mês de Dezembro ainda influenciadas pelo El Niño 2015) podendo dar origem a outro ano extremamente quente (outro record?). E com o Homem a ignorar todos os sinais de aviso sucessivos e despreocupadamente como se nada tivesse fim (morremos ou não?), adiando o inadiável, não se preocupando com nada e até ajudando ao peditório: cada vez emitindo mais poluição e não largando como um toxicodependente os maravilhosos combustíveis fósseis e o necessário odor a carbono.

 

Deixando-nos aqui a pensar se antes do Fim-do-Mundo (e antecipando-se mais uma vez à Natureza) o Homem já não se terá autoextinto: pela Água (pelo derretimento das calotes polares devido ao crescimento da poluição e assim contribuindo para a subida generalizada do nível das águas dos oceanos) ou pelo Fogo (provocado por um grande cataclismo libertando imensa energia – por radiação solar/cósmica, impacto de asteroide/cometa ou mesmo por explosão/deslocações de placas, sismos, erupções). Assim como uma panela de pressão – que vai aquecendo e cozinhando, até tudo ficar pronto ou explodir. Com a panela a ser a Terra (com o buraco entupido) e a comida a sermos nós (como natureza morta).

 

E assim com a ajuda do Sol, do Homem e de mais alguém (sujeito ou objeto), lá vamos sendo cozinhados e com a Terra também (e com outros condimentos vindos da fauna e da flora).

 

(imagens: nasa.gov e prakashswamy.blogspot.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:09

CO₂

Quinta-feira, 12.11.15

A atmosfera da Terra é composta esmagadoramente por três gases: nitrogénio, oxigénio e argónio (mais de 99,9%). O dióxido de carbono não passa dos 0,04%.

 

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Carbon dioxide emitted into the atmosphere by human activities influences the amount of the sun’s energy trapped by Earth’s atmosphere.

 

A NASA veio agora informar-nos sobre a sua crescente preocupação sobre os elevados níveis de CO₂ presentes na atmosfera e sobre os efeitos que este composto gasoso poderá provocar no aquecimento do planeta e nas alterações climáticas.

 

Scientists are investigating how Earth’s warming environment will affect the ability of ecosystems around the world to absorb carbon naturally, and what changes in those ecosystems could mean for future climate.

 

Pelos vistos as concentrações de dióxido de carbono na nossa atmosfera ultrapassam já as 400ppm, num planeta onde cerca de metade desse composto é absorvido pela terra e pelo mar. O problema está na outra metade, nas implicações da sua presença e na sua influência perturbadora nos principais parâmetros meteorológicos.

 

The land and the ocean are really doing us a big favor. Otherwise you would have carbon building up in the atmosphere twice as fast as it does now.

 

Sabendo-se ainda que os níveis de CO₂ na atmosfera atingiram recordes dos últimos 400.000 anos (continuando a aumentar), sendo ainda acompanhado neste crescimento por um primo seu o metano. Registando este último um nível 2,5X superior ao do início da Era pré-Industrial.

 

(texto/itálico e imagem: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:46