ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Receita de Sempre
De pequenino se torce o pepino
Não te esqueças português desenrascado: para seres ladrão, também tens que ser polícia (para evitar o aparecimento de situações semelhantes, o governo pensa cortar o acesso de seguranças a esta profissão, se verificarem nos seus registos criminais, que estes têm cadastro; o problema aqui é que a solução devia ser para todos)
Num Armário pode caber muita gente – o problema é que temos uma grande propensão para a aldrabice e o próprio armário não sendo propriamente de madeira, mas um frágil aglomerado da mesma, pode desintegrar-se subitamente sob a pressão de todos aqueles que nele querem entrar, destruindo mais este edifício decorativo dos iluminados de negro e pondo à mostra todos aqueles que lá se pensam esconder e poder continuar a receber. O problema é que estes armários dos tempos modernos fabricados pelo clã “Bela-Mira” são de curta duração, mais do tipo descartáveis e nada parecidos com os rudes mas fortes móveis dos nossos avós – como o armário referência da nossa juventude, o guarda-vestidos, usado frequentemente e conscientemente nas brincadeiras das escondidinhas.
Será ela uma das Imparidades detetadas? Vi-a lá fora atrás do Gaspar e mais parecia um Coiso!
Haverá alguma relação entre chefe e subchefe ou foi tudo uma infeliz coincidência? Ou será um caso visível de desdobramento de personalidade, em que um dos componentes em paridade não existe, sendo apenas projetado no espaço por necessidade como um holograma?
Neste caso o nobel ser da direita protege o nosso tesouro nacional e para que a sua eficácia profissional seja total, convida alguém da sua confiança, que na parte do seu currículo escondido no armário vem numa lista de eleitos portugueses – a lista pública dos devedores do fisco.
É giro e compensador roubar para o futuro do nosso currículo
Seremos bipolares (ou duplamente acéfalos)? Num caso ou noutro o nosso nobel da medicina pensou arranjar uma solução pelo menos para Portugal e para quase todos os portugueses – a lobotomia como cura para os casos mais difíceis