Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


Num Show de Cores e de Luz, Periélio a 3

Segunda-feira, 03.01.22

[Olhando pelo telescópio ou aproveitando as autoestradas da WEB.]

Na sua trajetória orbital de cerca de 80.000 anos, o cometa LEONARD aproxima-se rapidamente do seu ponto de maior aproximação ao SOL, a ocorrer já hoje dia 3 de janeiro de 2022 (esta segunda-feira), quando o mesmo estiver a pouco mais de 90.000.000 Km de distância.

Gerald-Rhemann-2021a1-31-12-2021-journale_16410728

Cometa LEONARD

(31.12.2021/Céus da Namíbia)

Devido ao intenso calor que o cometa tem tido crescentemente de suportar na sua trajetória em direção ao Sol (ao seu periélio) ─ tendo já registado algumas explosões no seu núcleo e apresentando a sua cauda a desagregar-se, parte dela ficando para trás

Sendo o cometa LEONARD composto essencialmente por rochas, gelo e poeiras (como materiais agregados) e observando-se a sequência de transformações que o mesmo tem apresentado ─ aumentando sucessivamente de brilho e apresentando atrás de si uma longa/ou várias caudas ─

comet-leonard-by-andrew-mccarthy-800x800.jpg

Cometa LEONARD

(26.12.2021/Céus do Arizona)

Esperando-se que nas próximas 24 horas, período em que o cometa atinge o periélio e começa no cumprimento da sua rota a regressar (depois de ultrapassar esta “provação” particular), o mesmo nos proporcionar outras imagens únicas: de um objeto visível uma só vez na nossa Vida.

Agora na sua observação (e depois de nós) sendo privilegiado o Hemisfério Sul. Para os restantes (tal como eu) restando a WWW. Asteroides e cometas podendo ser vistos como reprodutores (no nosso Sistema), tal como no Homem “os espermatozoides fecundando o óvulo” (unindo-se ao óvulo e formando o zigoto).

(imagens: Gerald Rhemann/spaceweathergallery.com

─ Andrew McCarthy/petapixel.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:38

Na minha Passagem de Ano

Sexta-feira, 31.12.21

Uma Estrela, um Telescópio e um Cometa.

Zdenek-Bardon-J_Webb_28122021_bardon21_1640784256.

Perdido entre milhões e milhões de estrelas servindo como pano de fundo,

estando como se vê o terrestre telescópio JAMES WEBB.

Sempre de cabeça-no-ar ou sendo de noite com a cabeça-na-Lua (sendo certamente uma condição hereditária e ambiental) , sabendo que hoje é dia 31 de dezembro de 2021 e amanhã (daqui a poucas horas) 1 de janeiro de 2022 ─ saltando-se num segundo de 2021 para 2022 ─ mais uma vez sem saber bem o que fazer (como efeito dos dias inúteis) e esperando a hora do jantar, prolongando-se num convívio pelas horas seguintes até o céu noturno começar a encher-se de cores, brilho e muitos sons ─ como se estivesse a ser atravessado por uma densa chuva de meteoritos (ou estrelas-cadentes), repentinamente explodindo, seguindo-se um estrondo (um fenómeno natural), no entanto não passando de fogo-de-artifício (tal como as flores-de-plástico, algo de artificial) ─

Em vez de olhar para o que está debaixo de mim ou à minha frente, mesmo rodando em torno do meio eixo virtual e em todas as direções (num ângulo de visão completo de 360°), mais uma vez optando por olhar para cima mesmo que utilizando um periférico intermédio (observando não diretamente, “presencialmente”), cá por baixo não existindo nada a acontecer de relevante (começando a fechar os centros culturais agora comerciais), cansado deste Inferno (para os mais sortudos o Purgatório, uma espécie de “pesadelo climatizado) olhando para o Céu e vendo  três presenças únicas e espetaculares (apesar dos defeitos e para além da nossa TERRA) manifestando-se, o SOL, o telescópio espacial JAMES WEBB e até o cometa (possível de se ver uma só vez na Vida) LEONARD.

Daniele-Gasparri-scheda1_web_1640760312.jpg

Em 1º plano a cauda do cometa LEONARD tentando bater o record

do cometa com a cauda-mais-comprida (ainda cometa Hyakutake em 1996)

O SOL proporcionando-nos uma dupla explosão solar (uma a seguir logo à outra) oriundas de regiões distintas da sua superfície (devido a alguma instabilidade magnética mais alargada), uma do seu Hemisfério Norte (uma chama solar da classe M21) a outra do Hemisfério Sul (oriunda de uma proeminência na coroa solar), felizmente não direcionadas para o nosso planeta,

O Telescópio JAMES WEBB no seu trajeto iniciado na TERRA (no dia de Natal deste ano) ─ em direção ao ponto do Espaço designado como ponto Lagrange 2 (ou L2), localizado a cerca de 1,5 milhões de Km de nós (um ponto em que dois coros e as suas forças magnéticas se anulam) ─ sendo apanhado em viagem e fotografado ainda nem nos seus primeiros 400.000Km percorridos (hoje ultrapassando já os 700.000Km, quase 50% do trajeto), mal se vendo perdido entre as estrelas,

O cometa LEONARD podendo ser considerado o “cometa de uma Vida” (período orbital de “80.000 anos”) ─ pois visto e tendo partido, nunca mais o voltando a ver ─ à medida que se vai aproximando do seu periélio, a ocorrer no início deste novo ano (em janeiro de 2022), a aumentar o seu brilho e a sua dimensão ─ com a sua cauda recentemente e ao longo do percurso a desagregar-se, separar-se ficando como por camadas para trás ─ parecendo estar-se a desagregar pelo menos parcialmente (registando-se algumas explosões no seu núcleo), por essa razão aumentando a sua intensidade visual, não só pelo brilho como pela dimensão da sua(s) cauda(s).

Sem mais.

(imagens: Zdenek Bardon e Daniele Gasparri em spaceweathergallery.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:05

O Sol no caminho de Leonard

Terça-feira, 28.12.21

“Neste começo de 28 de dezembro de 2021 (terça-feira de madrugada) ao olhar para o cometa LEONARD e para a sua cauda (dupla, uma delas descartada), sabendo do papel que o SOL pode ter na transformação (e mesmo destruição) de um cometa aquando da sua aproximação ao Sol (um predador sendo o cometa a presa), face às manchas solares que proliferam na superfície da nossa estrela, algumas delas grandes e orientadas (uma delas a maior ─ AR2916 com 140.000Km de uma ponta à outra  ─ para a Terra), a existir uma CME dirigida o espetáculo deverá ser no mínimo interessante.”

Gerald-Rhemann-space-weather_1640513448_lg.jpg

Cometa LEONARD

(perdendo a sua cauda em viagem)

Regressando de novo ao nosso viajante ─ o cometa LEONARD ─ nos últimos dias e apesar da distância a que se encontra (hoje, a uns 100 milhões de Km da TERRA), colocando muita gente a olhar para o céu noturno tentando observá-lo, seja com recurso a um instrumento ótico ou mesmo a olho nu,

Deparando-me com um novo registo do cometa aqui referido ao passado sábado (25 de dezembro de 2021), mostrando-nos partes da cauda do mesmo a separarem-se, levadas eventualmente pela força e influência (direta) do vento solar: uma vaga originada no Sol e varrendo tudo à sua frente.

Apesar de não ter sido atingido (impacto direto) nestes últimos tempos por nenhuma CME, com a passagem de pelo menos dois jatos solares (intensos e de alta-velocidade) pelo cometa Leonard nas semanas mais recentes, a terem um efeito idêntico ao de uma CME, podendo como consequência essa ser uma explicação, para este “Evento Disconectivo”.

Um cometa apresentando como que com uma cauda dupla ─ ou então como uma serpente mudando de pele ─ aproximando-se velozmente do SOL, levando com as ações deste em cima através das suas ejeções (de massa oriunda da coroa solar), provocando-lhe “erosão” e aos poucos levando-o mesmo que parcialmente a fragmentar-se,

Jan-Hattenbach-C2021A1_Mosaic_1600_1640614071_lg.j

Cometa LEONARD

(como visto de La Palma ilhas Canárias)

Sendo constituído por um núcleo central rochoso, gelo e poeiras a ele agregado, com o aproximar ao seu periélio (ao ponto da sua trajetória mais próximo do Sol) e aumento de temperatura, indo perdendo parte da sua massa e aumentando o seu brilho no céu, provavelmente aumentando a sua cauda ou dando origem a outras (renovadas).

Dando à volta ao Sol e voltando de regresso em direção às suas origens (exteriores), às regiões da Nuvem de OORT e para o espaço extrassolar para além dela e tendo em consideração o brilho não ser só provocado pela ação do Sol, como podendo ter origem em explosões ocorridas no próprio cometa (no seu núcleo) fragmentando-se,

Tendo o cometa um período orbital de 80.000 anos (40.000 para lá mais 40.000 para cá) e dado tudo o que pode acontecer nesse tempo de viagem (de ida e volta), devendo-se aproveitar a oportunidade (única) para ver se algo de diferente nos é oferecido por este objeto, circulando no Espaço, hoje aqui e assim, amanhã diferente e depois, apenas definitivamente ausente.

Como qualquer familiar só se ausentando, se sentindo e infelizmente na maioria dos casos sendo tarde, a sua falta. LEONARD e se o SOL, entretanto o permitir ─ com os seus jatos solares podendo desintegrar e destruir ou pelo menos diminuir o nosso viajante de “uma-só-vez” ─ proporcionando-nos ainda um espetáculo pelo mês de janeiro 8no Hemisfério Norte) podendo depois ser visível na outra parte: só se vendo 1 das faces da LUA, só se vendo 1 vez LEONARD.

[Um cometa antecedendo a passagem de um “grande-calhau” de cerca de 1,7Km de dimensão ─ o asteroide 7482 ─ passando a uma V=20Km/s no próximo dia 18 de janeiro de 2021, a apenas 2 milhões de Km de distância da Terra (pela sua trajetória, sem impacto ou outros problemas) ─ no entanto, a 1/75 da distância Sol/Terra ou seja quase nada.]

(imagens: Gerald Rhemann/Namíbia e Jan Hattenbach/La Palma

em spaceweathergallery.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:29

Leonard ─ O cometa do Natal 2021

Segunda-feira, 27.12.21

Afastando-se já da TERRA e ainda em rota de aproximação ao SOL (periélio a 3 de janeiro de 2022), apresentando mais uma vez LEONARD o cometa do NATAL de 2022, na próxima época natalícia e ao recordarmos 2021 (e ao notarmos a sua ausência), podendo-se afirmar ter partido para sempre ─ já que voltando só daqui a cerca de 80 MILÉNIOS.

Michael-Jaeger-2021A120211224UT193min6web_16404006

Cometa LEONARD

(C/2021 A1)

Nesta imagem apresentando-se o cometa LEONARD tal como registado na véspera do dia de Natal (24 de dezembro) atravessando os céus noturnos sobre HAKOS (localizado na Namíbia), na sua trajetória de aproximação e devido à presença e ação do SOL (num cometa constituído por rocha, gelo e poeiras),

Sofrendo uma série de explosões (desde meados de dezembro) no seu núcleo (um cometa sendo basicamente constituído por núcleo, coma e cauda), lançando fragmentos daí resultantes em direção à sua cauda e originando nesta última, um espetáculo de brilho e de cor exibindo múltiplos filamentos das mais diversas cores, de luz, gás e poeira.

211224-Cranbrooks-First-Ever-Christmas-Comet-Count

Estrela de BELÉM

(em 2021 sendo-a, o cometa Leonard)

À medida que se aproxima do Sol aumentando o seu brilho, devido à ação deste e das explosões fragmentando-se (um pouco), sendo expectável que dada a volta ao Sol e mantendo-se intacto, prossiga viagem e como já se sabe, volte dentro de milénios ou (numa viagem surgindo sempre imprevistos) nunca mais.

Aproveitando-se tudo até de um ponto que seja (um minúsculo pixel integrando o trilho), desde que o mesmo nos possa oferecer resposta ou pelo menos nos permita continuar a acreditar na sua existência. Cometa Leonard entrando cá como um estranho, saindo tal como entrou e, no entanto, deixando-nos algo de vazio, por completar, dentro de nós.

(imagens: Michael Jaeger/spaceweathergallery.com ─ e-know.ca)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 04:05

O cometa Leonard

Domingo, 26.12.21

Imagem de uma VIDA (sendo ela tão curta ─ neste Universo Infinito ─ nem estando ao nível da curta vida de uma mosca), observando-se como pano de fundo a VIA LÁCTEA (nela estando nós incluídos), tendo no seu canto superior/direito os planetas MERCÚRIO (deslocando-se para a direita) e VÉNUS (o mais brilhante, deslocando-se para a esquerda) e finalmente e sendo o protagonista ─ a “imagem de uma VIDA” ─ o cometa LEONARD com um período orbital (e brutal, pensando-se em nós) de 80.000 anos. Até podendo ter vindo ─ socorrendo-se de teorias (por ex. ditas como conspirativas), integrando o Sol um sistema estelar binário ─ duma região do Espaço onde potencialmente se poderá encontrar a sua irmã-estelar.

snapshot.jpg

Cometa Leonard (C/2021 A1)

 No passado dia 12 de dezembro de 2021 atingindo

o seu ponto de maior aproximação à Terra

(34 milhões de Km)

Num registo capturado pelo telescópio instalado no satélite SOHO (da NASA), apanhando o cometa Leonard (C/2021 A1, descoberto logo no início deste ano 2021) no seu trajeto de aproximação ao Sol, passando o ponto mais próximo deste (do Sol, o seu periélio) ─ a 3 de janeiro 2022 (curiosamente um ano após a sua descoberta) ─ começando a afastar-se (do Sol, da Terra, de nós), talvez para nunca mais ser visto (pelo menos e seguramente por nós) ─ perdendo-se então para lá do nosso Sistema Solar (região do Espaço de onde veio), no Espaço Interestelar. Uma bola de rocha, gelo e poeira à medida que se aproxima do Sol tornando-se mais brilhantes e podendo ainda proporcionar boas imagens (e até se podendo fragmentar).

(imagem: NASA Video/youtube.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 03:08

Leonardo ─ Algo que se vê só uma vez na Vida

Sexta-feira, 10.12.21

Cometa LEONARD (C/2021 A1) no próximo dia 12 de dezembro fazendo a sua maior aproximação à TERRA, colocando-se a cerca de 35 milhões de Km de distância. Não sendo visível a olho nu (dizem que visível em todo o Mundo, mas apenas a 12 e no Hemisfério Norte), com a ajuda de um telescópio (e da meteorologia) sendo-o, triplicando nos últimos dias a sua luminosidade e apresentando uma cauda bem extensa.

Michael-Jaeger-2021A120211208UT420RASAlast_2_16390

Um Leonardo, uma vez na Vida

Regressando de novo, só possível de se ver, daqui a 80.000 anos

(podendo, no entanto, até pela variação no seu brilho/extensão, estar a desintegrar-se)

 

Descoberto no início deste ano de 2021 (3 de janeiro) e atingindo o seu periélio (ponto de maior aproximação ao Sol) no início do ano seguinte (por volta de 3 de janeiro), sendo visível este ano de 2021 e regressando de novo lá para 82.021 (80.000 anos depois). Arrancando em direção aos limites exteriores do Sistema Solar, mas antes (passando perto do sol) até podendo desintegrar-se; em Portugal para se ver algo só mesmo a 12, depois do pôr-do-Sol e antes do amanhecer.

orbit-viewer-snapshot(2).jpg

Órbita do cometa LEONARD (C/2021 A1)

Passando mais perto da Terra a 12.12 a uma distância de 35 milhões de Km

(visível do Hemisfério Norte ─ máximo a 12 ─ no Sul p/ o fim 2021/princípio 2022)

 

Cometa Leonardo

(daquelas coisas que só se vêm uma vez na Vida)

Difícil de se observar devido á sua baixa luminosidade ─ talvez possível de se ver com o auxílio de binoculares no dia de maior aproximação à Terra, a 12 de dezembro (estando a uns 35 milhões de Km de nós) ─ tratando-se de um cometa de longo período (estimando-se em 80.000 anos o tempo necessário para cumprir a sua trajetória), ao longo do seu percurso abandonando o Sistema Solar.

CometLeonard_Bartlett_4006.jpg

Descoberto ainda se encontrava bem para lá de Marte

Cometa passando por cá bem perto de Vénus ─ uns 4 milhões de Km

(passado o seu periélio arrancando de novo e nunca por nós sendo mais visto)

 

Dispondo de um núcleo de cerca de 1Km e uma cauda extensa e luminosa, com o cometa Leonardo na sua aproximação ao Sol (periélio a 3 de janeiro de 2022) passando antes nas proximidades de Vénus (a cerca de 4,2 milhões de Km) para ultrapassado o seu periélio se lançar de novo em direção ao espaço Extrassolar: na sua aproximação ao Sol acelerando até velocidades na ordem de mais de 53Km/s, para de seguida e ultrapassado o seu periélio, nos dizer adeus temporária ou definitivamente (para nós os vivos, sendo este último, o caso).

[Se a meteorogia ajudar (de preferência com o céu limpo e estando-se afastado das zonas urbanizadas/mais iluminadas) um cometa visível dia 12 pelo anoitecer/amanhecer.]

(imagens: Michael Jaeger/spaceweathergallery.com ─ ssd.jpl.nasa.gov ─ apod.nasa.gov)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:14

O Cometa Vulcânico (vizinho do Gigante)

Domingo, 24.10.21

Provando que nem tudo apesar de parecer é rigorosamente igual (seja qual for o tempo e espaço e o ponto de observação ou de vista), suportados pelos nossos órgãos dos sentidos e por outros instrumentos tecnológicos de perceção, deparamo-nos todos os dias com o aparecimento de pequenos pormenores justificando a diferença: e se num pequeno passatempo utilizando dois desenhos aparentemente iguais, nos é proposto como tarefa a “descoberta das diferenças” (elas existirão sempre num sistema de base replicante, mesmo vindo de um mesmo molde original) ─ e na realidade com as mesmas, a aparecerem ─ num exemplo maior que o de um simples desenho, sendo natural ocorrer idêntica situação.

expansion2b.jpg

Comet 29P erupted 4 times in quick succession

Blowing shells of “cryomagma” into space

 

Como é o caso do objeto 29P/Schwassmann-Wachmann (60Km de dimensão) uma bola branca de gelo orbitando o Sol (numa órbita quase circular) para além da órbita do gigante-gasoso Júpiter (o maior planeta de todo o Sistema Solar), inicialmente na sua família sendo considerado como mais um entre muitos (iguais), mas na realidade tendo a particularidade de ter sido capturado por Júpiter e andar sempre por cá, muito próximo: tratando-se aqui do cometa 29P/Schwassmann-Wachmann, descoberto há quase um século (94 anos) e sendo considerado o objeto mais ativo vulcanicamente em todo o nosso sistema planetário (tal como a Terra centrado no Sol). Mesmo podendo ter vindo lá de longe (tal como a maioria dos cometas), andando sempre por cá, “sendo diferente dentro do igual”.

lesseroutbursts.jpg

A time series of previous outbursts June/April 2021

All small compared to the current superoutburst

 

Aparecendo de novo em erupção e brilhante e iluminando uma área no espaço maior que a de Júpiter (quando muitos deles oriundos da Nuvem de Oort têm um período orbital muito maior, demorando mais entre idas e vindas) neste ano de 2021 (desde 25 de setembro) ─ na sequência de anos anteriores com procedimentos semelhantes, mas pelos vistos nunca tão intensos ─ num evento (ocorrendo em média 20vezes/ano) considerado o mais intenso registado nas últimas quatro décadas. Sendo um cometa, mas pela sua órbita e certas manifestações por vezes (e por alguns) não o parecendo, internamente bem ativo e sujeito a erupções e podendo ser considerado um cometa vulcânico, mas em que a lava (neste caso) é de gelo.

(imagens/legendas: spaceweatherarchive.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:22

Mega Cometa Bernardinelli-Bernstein, recordando Lucy

Sábado, 03.07.21

Agora que nada acontece absorvidos como estamos por esta Pandemia (isolados de nós e dos outros), em alternativa às notícias internas de crise, de doença, de guerras e de morte (criando cenários de horror), deixando-nos ainda mais apáticos e indiferentes (por insistência, intoxicando-nos como uma droga),

dJpF8HQFw5o4rVcPa4qEV7-970-80.jpg

COMETA

Bernardinelli-Bernstein

(a 25 UA do Sol)

 

Surge agora a informação de que o maior cometa alguma vez nos tendo visitado (1000X mais maciço que um cometa comum) e na sua viagem atingindo o interior do nosso Sistema Solar (ficando-se um pouco para lá da órbita de Saturno), já tem a sua data de maior aproximação à Terra marcado para daqui a dez anos (em 2031):

Oriundo dos limites do Sistema Solar de uma região berço da esmagadora maioria de cometas que nos visitam (podendo existir outros como por exemplo, os extrassolares) ─ a Nuvem de Oort (fonte de triliões de cometas) ─ encontrando-se de momento a cerca de 20UA de distância do Sol e chegando o mais perto de nós a cerca de 11UA (de distância):

A_afarensis_Lucy_by_JohnGurche.jpg

AUSTRALOPITECO

Lucy

(fêmea adulta)

 

Designado como cometa C/2014 UN271 ou então como “cometa Bernardinelli-Bernstein” (nome dos seus dois descobridores), um objeto com um diâmetro variando entre os 100/200Km (cerca de 10X maior que um normal cometa) sendo considerado como um cometa-gigante, no entanto, dada a sua grande distância da Terra no seu perigeu (ponto da sua trajetória mais perto do Sol), não sendo visível senão recorrendo-se a telescópios (passando este a mais de 1500 milhões de Km da Terra).

Cometa Bernardinelli-Bernstein devido à sua órbita extremamente aberta percorrendo uma trajetória fazendo-o voltar de novo ao interior do nosso Sistema Solar passados cerca de 3 milhões de anos (sendo ele oriundo da Nuvem de Oort, localizada a cerca de 40.000UA de distância), por volta da mesma altura em que na superfície da Terra (na Etiópia) se movimentava um dos nossos antepassados mais célebres, o nosso antepassado humano (uma mulher) Lucy.

(imagens: space.com ─ earthsky.org)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:07

Deixando Um Rasto Atrás de Si

Segunda-feira, 17.05.21

[Como tudo e todos, seguindo o seu trilho.]

Num retrato de Mercúrio registado durante três dias e segundo o seu autor não utilizando filtros (impossibilitando um destaque personalizado de certos pormenores), a prova apesar de aqui ser pouco visível da existência de cauda (não sendo propriamente um cometa) no planeta Mercúrio (alinhada com a sua estrela de referência, o Sol).

PAUL-ROBINSON-MercuryTailMay10-11-12-2021_16210998

Mercúrio

Todos os corpos do sistema podendo ter

uma origem cometária

 

Segundo o autor dos registos fotográficos (de 10/11/12 de maio e aqui apresentados) com a cauda do planeta (mais próximo do Sol, a apenas 58.000.000Km de distância média, entre 1/3 e 1/2 da distância Terra/Sol) a ser composta em grande parte por sódio ─ sendo exposto aos raios do Sol tomando uma coloração amarela ─ nem sequer se necessitando de um filtro próprio (para esse elemento, o sódio) para se notar a sua presença (aqui notando-se pela emissão/ejeção de raios/materiais amarelados).

(sobre notícia: spaceweather.com ─ imagem: Paul Robinson/EUA/11 maio 2021)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:28

Cometa estacionado em Júpiter antes de Emigrar

Sábado, 13.03.21

Uma história que começa numa deteção automática (pelo sistema de vigilância e de alerta ATLAS) de um objeto desconhecido circulando nas proximidades do planeta JÚPITER (difícil de se observar, dada a sua proximidade à órbita do Gigante Gasoso) ─ em junho de 2019 ─ inicialmente tomado como um asteroide (aí denominado como 2019 LD2) mas posteriormente identificado (através de outras observações complementares) como um COMETA (agora identificado como P/2019 LD2).

 

hst_comet_p2019ld2_1.jpg

Hubble image of the unusual comet P/2019 LD2

which is currently orbiting the Sun near Jupiter

but will soon be ejected from the solar system

 

Um COMETA podendo estar “ativo” há vários meses desde que foi identificado (faz em junho dois anos) e que, socorrendo-se de outros registos seus (como os do HUBBLE de abril de 2020) possuía uma “grande CAUDA” com cerca de 600.000Km de extensão (originada num NÚCLEO de 4Km de dimensão): na sua trajetória orbital (parecendo acompanhar a de Júpiter) pelo caminho perdendo (entre outros materiais e numa ordem decrescente) água/gelo, monóxido e dióxido de carbono e carbono (diatómico).

 

Hoje e como se tivesse sido capturado pelas poderosas forças gravitacionais do maior planeta do Sistema Solar ─ JÚPITER ─ com o cometa P/2019 LD2 a parecer querer continuar a sua viagem em torno do Sol acompanhando Júpiter por perto, para (e no entretanto) num futuro próximo e cumprindo o seu roteiro (desde as suas origens, até ao seu destino final) poder ser lançado pelas mesmas imensas forças do Gigante em direção ao exterior: saindo até do Sistema Solar (o nosso Sistema Planetária, centrado na estrela SOL) e entrando no espaço exterior (extrassolar), transformando-se tal como 2I/BORISOV e OUMUAMUA ─ objetos extrassolares ─ e para os “Exteriores”, num OBJETO oriundo de outras regiões do Espaço (profundo) definido como ALIENÍGENA.

 

Um objeto SOLAR capturado temporariamente por JÚPITER e podendo ser ejetado pelo mesmo tornando-se EXTRASSOLAR, certamente originado no CINTURÃO de KUIPER e podendo ainda ser considerado um objeto TRANSNEPTUNIANO (órbita mais distante que a do planeta Neptuno): como numa mesa de bilhar (por ex. de Snooker) ─ SISTEMA SOLAR ─ e utilizando o respetivo taco (instrumento impulsionador) ─ dando-lhe força/impulso ─ por algum tipo ou género de ação de uma certa bola (aplicada aqui pela bola branca) provocando como reação o movimento de uma outra bola (colorida) ─ o COMETA ─ no seu itinerário envolvendo por algum tipo de influência NETUNO e de seguida JÚPITER (outras bolas) para de seguida e até pelo excesso de força aplicado “saltando da mesa” (abandonando o Sistema) e “saindo de jogo”.

 

markgarlick_asteroid.jpg

Artwork depicting a frozen object

like an asteroid or comet

in Deep Space

 

Provavelmente ficando uma dezena de anos numa órbita próxima da de JÚPITER (estacionando temporariamente por aí), para depois se tornar num cometa jupiteriano (caindo mais para o interior do nosso Sistema Planetário) e finalmente ser definitivamente EJETADO: abandonando o Sistema Solar daqui a 340.000 de anos (50% de chances) ou então daqui a uns 4.000.000 anos (95% de chances) ─ não estando eu cá para ver, nem sabendo se alguém. E exposta a explicação mais NATURAL, definindo o objeto como um simples cometa oriundo do Cinturão de KUIPER, estacionando em Júpiter como que para descansar e ganhar novas forças, antes de finalmente partir para a sua “Grande Viagem”, emigrando em direção ao desconhecido localizado no espaço INTERESTELAR, por que não lhe adicionar como possível solução alternativa (criativa/conspirativa/empolgante/aventureira) a sempre negada por fenómeno ARTIFICIAL opção ALIENÍGENA: se OUMUAMUA podia ser muito bem pelo menos na nossa imaginação (complementando a realidade e formando um todo) o representante de uma civilização alienígena de origem INTERESTELAR, por que não P/2019 LD2 ser o representante de uma raça alienígena (mas) vivendo já entre nós ─ jogando bilhar à distância e apostando numa “Lotaria Solar” (caindo mais cedo ou mais tarde todas as bolas no buraco e então sendo “GAME OVER”).

 

(legendas: syfy.com ─ imagens: NASA, ESA, and B. Bolin (Caltech)

e Getty Images/Mark Garlick/Science Photo Library em syfy.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:19