ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Segunda-feira 10 Recomeçam as Aulas
Reabrindo-se uma das mais importantes
“vias de comunicação e de transporte”.
Depois da sua rápida viagem África do Sul →Portugal, instalando-se, tirando o protagonismo ao seu antecessor ─ a variante Delta, mais eficaz nos seus objetivos, mas mais lenta ─ e tornando-se num flash maioritária ─ a variante OMICRON, muito menos letal ─
Depois do seu acolhimento aparentemente não desejado (pelos portugueses), mas sendo acelerado talvez inconscientemente ou assumindo-se o risco ─ na semana iniciada a 17/18 de dezembro acelerando-se a sua progressão até 24/25 de dezembro (ainda de 2021) e na semana aí iniciada reforçando-se essa aceleração até 31 de janeiro/1 de janeiro (já de 2022) ─ pensando-se que face à evolução desta nova vaga de Covid-19 estimando-se um pico máximo da sua atividade lá para 21 de janeiro, depois da experiência dos últimos 15 dias (de meados de dezembro até à Passagem de Ano) e da campanha de testes (excessiva) e vacinação (correta, aplicando-se o reforço), as nossas autoridades tirassem uma conclusão (não assumindo mais uma vez uma atitude reativa, mas ativa, assumindo-a) e em vez de cumprirem “as ordens vindas de Espanha” pedindo ao Governo de Portugal para acompanhar o reino espanhol iniciando o período escolar igualmente a 10 de janeiro (próxima segunda-feira), sabendo não se ter ainda atingido o pico (desta vaga) e que o período crucial (começando a dar sinais de recuar) se verificará em principio até meados deste mês,
Porque não o nosso Governo e António Costa terem assumido o risco, mas digno, corajoso e certamente pela esmagadora maioria das pessoas aceite ─ quem não arrisca não petisca, sobretudo em altura de eleições e o objetivo sendo nobre, as condições nem sendo pior que antes, pelo contrário ─ de adiarem a reabertura das aulas para 17 de janeiro, comprometendo-se por outro lado (sob compromisso de honra e registado), a aí terminar definitivamente esta Fase Covid-19 (já com dois anos), iniciando-se uma outra fase, integrado (mais correto, reintegrado) e já digerido o coronavírus (até se fala já de um tratamento, de uma pastilha) no nosso ecossistema (de onde em princípio ele veio). Aí podendo-se falar figurativamente e sem género definido de tomates e como consequência, tendo-se fé, acreditando-se ─ tal como Fox Mulder e Dana Scully nos Ficheiros Secretos (X-Files) ─ e vivendo-se no presente num Mundo Paralelo, de maioria absoluta. No que poderá ser um evento de Duplo-Impacto e de consequências desconhecidas (felizmente Omicron, sendo mais “fraco”), abrindo-se a 10 de janeiro (1) arriscando-se e nem sequer se (2) garantindo antecipadamente a vitória. No nosso combate já de dois anos consecutivos (contra sucessivas invasões de exércitos de Alfas, Betas, Gamas, Deltas, entre os mais conhecidos), cansativos e doentios (solitários), contra o coronavírus SARS CoV-2.
(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções anormais)
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Tal como antes com os Oceanos, o nosso futuro está no Espaço. Porque esperam?
Podendo os Navegadores (e pioneiros) serem originários de qualquer lado (do Espaço), sendo naturalmente retribuídos (de alguma forma) pelas suas descobertas (em produtos e/ou animais). E sendo bons (seja lá o que isso for apontando para um lado ou para o outro, mas nunca ficando no meio) ou então maus ─ como colonizadores, opressores, exploradores, predadores: a presa doméstica ou selvagem, podendo incluir-nos.
This message was taken into the stars by Pioneer ─
but we have no idea if aliens would be able to understand it (Nasa)
“How would we give aliens directions to Earth?”
(livescience.com)
Em função da oferta de mais um fim-de-semana popular e não havendo como de costume nada de novo para fazer (sendo fim-de-semana, não se tendo com que se empregar) ─ ter no mínimo um passatempo disponível, como acesso mais rápido até à morte ─ surgindo sempre aquela pergunta fundamental para quem o tempo escasseia (cada dia que passa, sendo menos um), o território é curto (veja-se o intensificar de migrações) e a esperança é a última coisa a morrer (apesar do desespero), de quem ou do quê é que ainda nos poderá salvar: certamente tendo que existir inicialmente algum tipo de comunicação, prioritariamente próxima (facilitando o contacto) e não se atingindo o objetivo, então afastada (dificultando o processo, podendo haver problemas de interpretação).
Neste planeta com mais de 4,5 biliões de anos, perto de 8 biliões de seres vivos, mais de duas centenas de estados/outros territórios independentes/autónomos, girando tranquilamente em redor da sua estrela (o Sol) ─ numa zona habitável deste Sistema Planetário (Sistema Solar) ─ e tendo ao contrário do que até hoje se sabe (noutro ponto qualquer do Espaço) um elemento exclusivo que em mais nenhum local por perto se encontra ─ neste pequeno Ponto Azul existindo Vida inteligente e organizada, uma Civilização ─ não sendo tais fatores incluídos na decisão a tomar por quem detiver o poder (dando primazia ao Planeta/preservação do seu ecossistema, ao Homem /acesso ao Trabalho e à Saúde, à Vida/respeitando os objetivos COP), nunca a solução-final podendo vir de dentro (do interior, da Terra, dos terrestres) restando apenas a hipótese externa: os Extraterrestres.
The aliens in Independence Day (1996)
did not come in peace (20th Century Fox)
As we continue to explore our solar system, we’re finding that the list of habitable niches is long and diverse. Worlds such as Mars or Jupiter’s icy moon Europa could host microbial life, and even the toxic clouds above Venus could possibly harbor lifeforms.
(nationalgeographic.com)
E não nos saindo o Euromilhões na Terra, podendo a “Bazuca” vir do Espaço.
Com a anteriormente e ainda não colocada “pergunta” fundamental ─ tendo-se já dado anteriormente um tipo de justificação para tal (sentirmo-nos perdidos e abandonados internamente) ─ a ser de imediato e como citado (atrás) o da Comunicação e com a mesma a questionar: como indicar aos extraterrestres a direção da Terra? Um problema de resolução algo complicada dado não só depender da nossa capacidade de transmitir o nosso sinal (oriundo da Terra) a grandes distâncias (atingindo outas estrelas), como por poder colocar a nossa segurança em causa (de todo o planeta, da espécie humana), dependendo das intenções de quem estiver do outro lado, do “Lado Escuro do Espaço”.
The golden discs aboard the Voyager spacecraft
require aliens to understand how to play a record (Nasa)
De momento para se comunicar, para além do método do envio direto através da utilização de algum tipo de veículo voador espacial, indo de uma mensagem enviada numa “garrafa de vidro” até uma sonda como as Pioneer (num processo extremamente demorado), tendo-se sempre a hipótese (para além da emissão de fortes ondas de rádio) da emissão de fortes ondas de radiação eletromagnética ─ a Luz deslocando-se a 300.000Km/s e demorando pouco mais de oito minutos para percorrer 150 milhões de Km (1UA). Alternativa a estas só vindo dos extraterrestres. Um dia recebendo sinais e provas da nossa existência, talvez no dia seguinte a nos terem visitado, controlado e realizado a respetiva manutenção: recebendo pela 1ª vez uma comunicação enviada pela sua criação.
The point people miss is that it’s too late to hide. If they are on their waythen it’s to our advantage to engage them and show them we make better conversation partners than lungh.
(inverse.com)
(legendas/imagens: bbc.com/nasa.gov/20th Century Fox)
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O WTC da Palestina
Colocando aqui uma questão até pela semelhança (entrando-nos pelos olhos dentro), se não haverá nada de comum entre o Evento ocorrido em 11 de setembro de 2001 nos EUA (e as imagens que todos nós ainda retemos na nossa memória) e o ocorrido este dia 15 de maio de 2021 na Palestina,
1º embate de mísseis
(sobre a torre de comunicações)
─ Faz este ano precisamente 20 anos ─
Até pela técnica utilizada na manobra militar de demolição, numa sequência programada de explosões fazendo cair o edifício sobre si próprio, reduzindo-o no final a escombros e mergulhando tudo em seu redor num nevoeiro cerrado e tóxico de nuvens de detritos, poeiras e pó, obliterando o que lá estava e lá colocando um buraco:
Aguentando o 1º embate
(sobre a torre)
Tal como nos EUA deixando numa grande urbe um enorme buraco entre edifícios de habitação, colocando toda uma zona num estado generalizado de caos e de catástrofe (com danos materiais e humanos) e como sempre e “colateralmente” (culpa sendo sempre do outro, sendo ambos inimigos),
Trazendo feridos e mortes entre os civis (desaparecidos por diversos motivos os homens, sobretudo mulheres e crianças) e justificando tal ato tendo-se que admitir como injusto (para não se pronunciar a palavra mais dura e real, como “criminoso”) como uma infeliz inevitabilidade de guerra.
2º embate de mísseis
(passado pouco tempo)
Neste dia 15 de maio ao assistir ao bombardeamento feito por Israel com um pré-aviso de apenas uma hora das “Torres de Comunicação Palestinas” ─ local utilizado para comunicações pelas agências noticiosas internacionais (entre elas a Associated Press e a Al Jazeera) ─ e com os israelitas a efetivamente cumprirem a ameaça, com todas as campainhas de alarme a soarem (ao mesmo tempo),
Recuando como numa máquina do tempo uns vinte anos e vendo-me perante um atentado podendo muito bem ter sido levado a cabo não por uns árabes (verdes, sauditas, brutos, ainda a aprender) refugiados numa caverna longínqua e perdida do Afeganistão, mas por outros não se achando tanto assim, mas sendo especialistas, instrutores e até perpetradores,
Não aguentando o 2º embate
(a torre de comunicações)
─ Colaborando (os israelitas, uma hipótese e conhecendo-se a Mossad na altura, bem credível) com os norte-americanos num golpe de estado interno entre poderes não diretamente presentes nem visíveis, mas em disputa, sendo os políticos ─ como o presidente ─ apenas instrumentos de adoração e fixação (para a generalidade da população).
E se antes o Mundo se horrorizou com os milhares de mortos originados nesse atentado (mudando tudo, daí até hoje), porque não sucede o mesmo com a Palestina, quando os mortos se multiplicam por dias, por meses, por anos sem fim, cercados como animais num zoo e como se estivessem num campo de concentração (antes a céu aberto e agora de teto aberto) e sendo sempre/sempre/sempre os suspeitos e culpados do costume.
Tal como o WTC caindo sobre si próprio
(instalações dos média como a AP e a AlJazeera)
Tal como Adolf Hitler sabia (o nacional-socialista alemão), com esta tática de guerra só podendo ter uma única conclusão (não se podendo lutar, nem fugir) e tal como ele o fez sendo o resultado dessa opção inevitavelmente o extermínio (como o tentou fazer com os judeus, agora e apesar do seu passado mudando de lado): será que sou eu o único que vejo o mesmo tipo de buraco entre prédios, existindo lá algo antes e nada depois? Sendo certo que nem só os mortos não falam.
E recordando o “ground zero” deixando no seu lugar um buraco
(mortos não, devido ao pré-aviso de 1 hora)
E com a única diferença entre o WTC/EUA e o WTC/Palestina (derrubados) é que num, mesmo tendo sido menos numerosas as vítimas as mesmas se concentraram (notando-se mais) enquanto no outro, mesmo sendo muito mais numerosas as vítimas, as mesmas se dispersaram (notando-se menos, ainda-por-cima e agora, impedindo os vivos de o contar ao resto do mundo).
(imagens: AP/youtube.com)
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Tempos Covid-19 ─ Fúria Contida
Mas as palavras, também se abatem!
“Afinal de contas (num total de umas 6.000) com o nº de escolas infetadas (nela tendo sido detetados, casos de Covid-19) não sendo mais de cem (Ministério da Educação), não sendo mais mil (FENPROF), sendo apenas umas três mil (Ministério da Educação + Tribunal) cerca de 50% ─ isto depois de ficarmos a saber, o que o Ministério da Educação já sabia antes: que as novas estirpes/variantes então já circulando, eram mais contagiosas/infeciosas agora também nos mais jovens. Diretores de Escolas, Associações de Pais, Ministério (adeptos inflexíveis do não encerramento das escolas), onde estão os responsáveis? Na Alemanha e face ao cenário (que toda a gente previa) encerradas desde o Natal.”
“Os erros de comunicação dos decisores políticos e a “obesidade informativa” foram os principais fatores por detrás do maior relaxamento dos portugueses neste segundo confinamento (segundo o médico psiquiatra Vítor Cotovio). “Os números têm de ter rosto”, sob pena de nos habituarmos a “encarar 200 mortes diárias como se fosse uma coisa prosaica” (disse o mesmo).” (publico.pt/04.02.2021) |
Como consequência da inatividade (apenas com ações reativas) protagonizada pelos respetivos responsáveis (autoridades governamentais) ao não decidirem atempadamente (nem prevenindo, nem remediando) a interrupção da rede de contágio COVID-19 ─ mantendo abertas até ao fim (ultrapassando mesmo o limite do aceitável) as três principais vias de transmissão ligando Famílias/Lares, Famílias/Escolas e Família/Empresas ─ a divulgação já hoje concretizada do relatório da situação sobre a evolução desta Pandemia (numa nova vaga provocada pelo vírus SARS CoV-2), mantendo-se ainda o nº elevado de infetados (+6.916 ontem), de vítimas mortais (+258 ontem) e de internamentos (num impressionante total de 6.412 doentes): e infelizmente batendo-se mais um recorde (Covid-19), com o nº de internados em cuidados intensivos (UCI) a atingir os 904 indivíduos.
“O vírus é democrático na forma como é apanhado, mas não é democrático nas suas consequências.” (Vítor Cotovio/publico.pt/04.02.2021) |
E atingidos os 755.774 infetados e os 13.740 óbitos, ainda-por-cima estando no meio de uma enorme confusão (com a Saúde em implosão) agora ainda mais agravada com a chegada das vacinas (e do pior que o Homem tem) ─ prometida por SMS, telefonema ou carta, e-mail isso é que não ─ nada de concreto (palpável, sentido) se vendo fazer (para contrariar, motivar, fazer acreditar, relançar) em setores fundamentais como são os da Saúde e da Economia: tal como aqui atrás dos chefes (nunca estando presentes aquando dos seus deveres morais e materiais/ajudarem-nos, sempre aquando do usufruto de direitos legais ou ilegais/vacinarem-se), sempre a reboque das elites. Assim se lendo nos média, espalhadas por aqui e por ali, algumas notícias curiosas ─ isto apenas para não se dizer, serem claramente estratégicas ─ com as empresas a invocarem (exigirem) a necessidade dum certificado (extra) para este “novo normal trabalhador” (passando a novo normal = anormal, abdicando de direitos): se viram “O Oitavo Passageiro”, obviamente (nem a PIDE se existisse hoje, se lembraria disso) para nos proteger do bicho (que alguns terão dentro dele).
“New COVID-19 prediction models forecast a potential fourth wave. Under all plausible scenarios (Fred Hutch researchers), rapid vaccination and early enforcement of partial lockdown are the two most critical variables to save the greatest number of lives.” (geekwire.com/03.02.2021) |
(imagem: Kiyomi Taguchi/University of Washington/geekwire.com)
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Sem Notícias de Marte
Vivendo-se no meu Hemisfério a Estação Boba
"The vehicles will stay active, carrying out commands sent in advance. Orbiters will be making their science observations and transmitting data. The rovers won't be driving, but observations and measurements will continue."
(Hoppy Price/JPL/Engenheiro-Chefe do Programa Marte)
Marte ‒ Curiosity Rover ‒ Sol 1780
(9 de Agosto de 2017)
Num período em que o Sol se interpôs entre a Terra e o planeta Marte, vimo-nos mais uma vez privados das imagens e restantes informações habitualmente transmitidas do último planeta interior do Sistema Solar (localizado a mais de 200 milhões de Km do Sol): como é o caso do sucedido com os dois veículos motorizados (norte-americanos) atualmente circulando na superfície do planeta Marte (Opportunity Rover e Curiosity Rover) desde o dia 22 de Julho e dado o planeta se encontrar em conjunção com o Sol (a cada 26 meses) como medida de segurança e de prevenção se encontrarem com atividade reduzida não só para evitar o aparecimento de possíveis problemas técnicos como a inevitável degradação na comunicação de dados entre os dois planetas vizinhos ‒ ou não estivesse o Sol interposto (na maioria não completamente) entre a Terra e Marte.
Com este período a estar programado para durar de 22 de Julho a 1 de Agosto mas podendo-se estender (para trás e para a frente no tempo) por mais alguns dias: reduzindo-se as transmissões (mas não as interrompendo) e os trabalhos propostos aos Rovers (ficando-se mais pelos trabalhos de manutenção). Segundo os responsáveis do programa destas duas sondas (sejam orbitais ou de superfície) sendo a 8ª experiência de conjunção solar por parte da sonda orbital Mars Odyssey, a 7ª experiência para o Rover Opportunity, a 6ª experiência para a sonda orbital MRO, a 3ª experiência para o Rover Curiosity e a segunda para a sonda orbital Maven (dados da NASA). Sendo o caso do veículo motorizado Opportunity um dos mais relevantes, não só pela sua grande longevidade no trabalho contínuo desenvolvido na inóspita e desprotegida superfície marciana (perto dos 4800 dias de permanência no planeta e tendo operado mais de 50 X do que o esperado), como pela importante investigação científica aí levada a cabo (tentando reconstruir a história geológica do planeta)‒ apesar da distância e de todos os problemas técnicos nestes anos surgidos (percorridos perto de 45Km agora com as duas rodas da frente quase inoperacionais mas não a impedindo de circular).
Hoje dia 9 de Agosto com as imagens oriundas do planeta Marte e posteriormente divulgadas na Terra ao público (em geral), a serem ainda escassas, com pouca definição e desinteressantes por sem novidades: . Sejam oriundas da Opportunity ou da Curiosity. Dentro de dias e à falta de melhor (como a nossa presença em mundos distantes de preferência presencial) voltando as imagens do nosso vizinho, talvez sendo a do nosso futuro (aí projetado) já que por banalização do tempo (e do Espaço onde ambos os planetas estão próximos e integrados) nem sequer usufruímos (aqui) do presente.
Recordando que na última semana de Julho e como consequência de uma explosão na superfície do Sol (região onde se localizava a mancha solar AR 2665) a estrela emitiu uma violenta chama solar (para o Espaço exterior) tendo como direção (alvo) o planeta Marte e colocando de sobreaviso os seus satélites (artificiais) e Rovers. E com Marte em conjunção com o Sol, com a Terra (a salvo) do lado oposto à (perigosa) referida emissão.
(imagem: nasa.gov)
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Arte Presidencial Norte-Americana
George Bush foi como todos sabem o presidente republicano que antecedeu o democrata Barack Obama como presidente dos Estados Unidos da América.
Enquanto ocupou o seu lugar de presidente como representante máximo da maior potência (militar) mundial, pode-se dizer que ele espelhou mais uma vez o papel meramente simbólico e sem retorno deste cargo – mais honorífico do que real – face ao poder global e sem possibilidade de controlo, exercido pelas grandes corporações e conglomerados mundiais.
O mundo é hoje em dia dominado publicamente não por ideologias – como ainda nos pretendem fazer crer para deste modo mantermos a nossa luta contra o Diabo que se encontra sempre do outro lado – mas em privado e exclusivamente pelo mercado financeiro.
O artista e pintor George Bush
Mas George Bush já não é presidente e como tal a sua vida mudou. Não deixando no entanto de aproveitar a sua passagem por tão alto cargo de tão grande país, para com os seus conhecimentos e intermediários – o normal nestes casos – se manter à tona de água e preferencialmente à vista de todos.
Não quero dizer nem sugerir com isto que esse seja o seu pensamento, interesse ou prioridade, mas ninguém poderá impedir os outros de verem o que estamos a fazer se nós deixarmos e eles estiverem interessados: trata-se apenas da partilha duma experiência de vida ou seja o exercício directo e total da liberdade – e então os outros que se danem.
E a arte é uma outra forma de expressão, podendo mesmo ser concretizada e colocada facilmente ao acesso de todos, desde que sejam seres pensantes, conhecedores das estruturas de comunicação, com um certo grau de sensibilidade face às percepções exteriores e no fim, capazes de se exprimirem mesmo em abstracto mas preferencialmente fisicamente.
E George Bush optou pela pintura: uma arte duradoura e de grande visibilidade e um bom impulso para o seu curriculum e para o seu crédito cultural.
Só podemos apoiar.
Hamid karsay – Presidente do Afeganistão
Vladimir Putin – Presidente da Rússia
Se já conhecíamos a sua faceta artística na pintura de animais – como é o caso dos cães na imagem inicial – George Bush resolveu agora pegar nas suas inúmeras fotos de viagem e a partir destas fazer retratos de diversos interlocutores com quem teve contacto directo durante os seus dias de mandato como presidente dos EUA: como é o caso dos seus colegas e presidentes Hamid Karsay e Vladimir Putin. Não vamos aqui avaliar a qualidade técnica e artística do pintor George Bush nem sequer a sua obra, mas temos que concordar que tanto a imagem do presidente afegão, como a do presidente russo, nos fazem lembrar os traços fisionómicos dos bonecos originais – tal e qual como a minha tia pintora e autodidacta Clarisse fazia e tão bem (ou melhor) reproduzia. Não sabemos é se os aí representados gostaram. Mas é sempre boa publicidade.
George Bush na banheira
(auto-retrato)
Aproveitemos agora uns momentos da nossa habitual cronologia diária – a dos pobres e remediados – para relaxar um pouco mais e façamos o que George Bush nos sugere com suficiente abundância, no seu auto-retrato na banheira: um banho inconscientemente prolongado e no meu caso estrategicamente aditivado por um cálice bem fresco de espumante da Murganheira, acompanhado por um charuto genuinamente cubano.
É bom para esquecermos muita coisa pesada e assim evitarmos o ressurgimento de problemas bastante profundos enterrados na nossa consciência. Flutuando na água sentimo-nos intrusos intocáveis e tal percepção induz-nos numa maior indiferença face aos outros e àquilo que nos rodeia: não precisamos de mais nada de adicional para sermos felizes, com o meio envolvente transformando-se assim no nosso maior inimigo e potencial perturbador da nossa paz e sossego.
Tal como George Bush se vê a si próprio no espelho do seu outro auto-retrato pintado em pleno duche, a tranquilidade e a exposição são dois dos seus conceitos básicos de comunicação, utilizados e realçados. Estes dois factores aliados à propositada ingenuidade infantil induzida com os seus desenhos, acabam por transmitir um quadro geral de harmonia e aceitação, que mais tarde no tempo ainda lhe poderão ser úteis no seu retorno possível, à vida pública e política.
Mas não deixemos de ver: a comunicação também é arte!
(imagens: huffingtonpost.com – nytimes.com – thesmokinggun.com)
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Luta Política em Albufeira
(falta de vergonha?)
“Na Política, a Verdade e a Mentira pertencem à mesma família e têm muitos traços em comum”!
– O que nos deixa a todos nós, bastante confusos e perplexos, face à ausência de competências dos responsáveis e à sua brutal falta de comunicação.
A Escola como Vítima Certa
Secundária de Albufeira vê professor suspenso em caso polémico
(início do texto)
O professor do Curso de Interpretação, Artes e Espetáculos da Escola Secundária de Albufeira foi suspenso preventivamente por 90 dias, após ter sido acusado de obrigar os alunos a despirem-se nas aulas e a incentivar práticas homossexuais.
Edição 724 (12 Abril 2012)
algarve123
Ouvido pela nossa redação, o professor garante estar a ser alvo “de uma enorme injustiça”.
Classifica o processo disciplinar como “kafkiano”, já que nem sequer chegou a ser ouvido no decurso do mesmo.
Apuramos também que o processo está a causar mal-estar, pois existem suspeitas que esteja a ser usado politicamente como adjuvante para afastar a atual direção da escola.
Reconhecido pelo seu trabalho artístico na região, o docente viu um numeroso grupo de elementos da comunidade escolar de Albufeira, dirigir-se por escrito e pessoalmente, à Direção Regional de Educação do Algarve (DREA) manifestando apoio e preocupação pelo modo como o processo de inquirição tem sido gerido.
Segundo o despacho da DREA, onde se dá nota da suspensão preventiva por 90 dias, o instrutor justifica a aplicação da pena: "Existem fortes indícios de que a presença do professor na escola pode causar agitação social e foram comprovadas práticas pedagógicas censuráveis que podem originar pena disciplinar de demissão".
O caso já deu origem também a uma carta aberta, assinada por João Mira, presidente da direção da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola E.B. 2,3 D. Martim Fernandes e por António Dias, presidente da direção da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária de Albufeira.
O Provável Bode Expiatório Escolhido
Na carta, falam de "uma história que fede", na qual, há outros interesses paralelos, nomeadamente, o afastamento da atual direção da Escola Secundária de Albufeira.
"O que está aqui em causa é o aproveitamento e a manipulação dessa situação, que a seu tempo se esclarecerá com a ajuda de todos, para sujar uma Escola e a sua direção, com o único fim de a afastar da presidência da CAP (Comissão Administrativa Provisória) de um novo agrupamento de Escolas que se está a delinear", acusam.
Segundo estes pais, "querem impingir a esta futura comunidade educativa o diretor da Escola D. Martim Fernandes", o qual acusam de causar uma "situação vergonhosa no Conselho Geral do agrupamento de escolas de que é diretor, transformando-o numa lástima onde os encarregados de educação não conseguiram tão pouco eleger os seus representantes como a lei prevê, motivo pela qual a Associação de pais moveu uma ação no Tribunal Administrativo de Loulé, que entretanto decorre."
"Para quem não sabe o Conselho Geral de uma escola ou agrupamento de escolas, é um órgão colegial com 21 elementos onde estão representados todos os diferentes pares da respetiva comunidade educativa", lê-se ainda na carta.
"Uns são eleitos pelos seus como é o caso dos Docentes (professores), do pessoal não Docente (funcionários), e representantes dos Encarregados de Educação, os outros são nomeados pela Câmara Municipal, sendo os restantes cooptados (escolhidos) de entre a sociedade civil. Este é verdadeiramente o órgão com autoridade máxima dentro da comunidade educativa pois tem inclusive autoridade para eleger e destituir o diretor, daí a importância do mesmo ser corretamente constituído nos termos da lei."
Ainda segundo os signatários da carta, "isto não é estranho é vergonhoso, assim como é vergonhoso estarem a querer coresponsabilizar a diretora de uma Escola Exemplar por alegadas más práticas de um professor."
"Sendo este ultimo alvo de um inquérito em curso, a presunção de culpa parece ser o argumento útil ao propósito obscuro de difamação e desclassificação da direção da ESA", concluem.
(fim do texto)
A Desejada Recompensa dos Culpados
Mas porque é que será que os nossos políticos utilizam tantas vezes a estratégia da “falta de vergonha”, como sua ferramenta pessoal e preferencial?
Porque a “falta de vergonha” é muitas vezes usada pelos covardes, como forma de agressão contra pessoas inocentes, de modo a atingirem um objetivo unicamente pessoal, só para si e com a conivência aterrorizada pelo medo, dos outros assalariados sob as suas ordens.