ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Plano Aparecendo aos Frangalhos
“Premature unrealistic
COVID-19 will end soon.”
(WHO/wset.com)
Óbitos no Algarve em 2021
E perante o desespero instalado (na cabeça da maioria dos portugueses) afetando ora a área da Saúde ora a área da Economia (duas áreas onde os lobbies abundam) ─ para já não falar do bárbaro ocupando a pasta da Educação (sempre ansioso por se abrir, mas só e sempre para alguns) ─ andando-se constantemente à boleia, para a frente e para trás, alienados de tudo e de todos e no salve-se quem puder ─ e só a meio por insistente pressão da Entidade (o presidente) com os seus súbditos planificando (o governo) ─ o mais que garantido espanto por parte dos patrões e dos trabalhadores ligados à Indústria Hoteleira do Algarve (prostrada ou já colapsada) ao saberem aproveitando uma linha de fuga oriunda do Covidário Governamental (depois de horas e horas de profunda reflexão e planificação) que trabalho, só lá para o mês de maio. Devendo-se questionar estas Altas Entidades (tão bem alimentadas, física como pelos vistos ─ deixando-os falar e calando ─ mentalmente) de forma a explicarem-nos como sobreviveremos ainda mais dois meses, sem nada que fazer e de mãos a abanar. O problema a ser não termos Governo e muito menos um plano (pretensamente a ser criado/parido/inserido nuns extraordinários 15 dias).
[Num fim-de-semana em que entre muitos anúncios (de desconfinamento público-privado), diversas promoções (dadas eventuais aberturas) e levado pelo mercado (o que faz funcionar a economia), o povo começa já a sair à rua (tentando de uma forma ou de outra libertar-se), batendo recordes de confinamento (60% na rua, esta sexta-feira 5 de março) como se já estivéssemos a desconfinar (quando o mesmo período se iniciará o mais cedo a 17 de março, depois da apresentação do plano a 11 desse mesmo mês).]
(dados: dgs.pt ─ imagem: Produções Anormais)
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Covid-19 ─ Apostas & Opinião dos Portugueses
“Como se estivéssemos num “Jogo da Santa Casa” dito de sorte e de azar (por exemplo o totobola), depois do 1 de Costa (fortemente pressionado pelos lobbies, entre eles o da educação) significando abrir e do 2 de Marcelo (estando em 2º mandato, sendo mais cauteloso/com o povo e enérgico/com o governo) significando fechar, com Costa por precaução e quase fazendo o pino (próximo de marcar 2) agora a marcar X.”
[Segundo sondagem Aximage para a TSF e JN]
(apresentada a seguir)
Portugal em Tempos de Covid-19
80% dos portugueses acham que o estado de emergência (confinamento geral) durará mais duas semanas (até 16 de março);
70% dos portugueses acham que o estado de emergência (confinamento geral) não será o último (12º diploma submetido à AR);
46% dos portugueses acham que o estado de emergência (confinamento geral) durará até ao início de abril (ou seja, até à Páscoa).
[PS: Com o problema do levantamento do estado de emergência a poder ter solução, desde que para além do cumprimento dos nossos deveres (por parte do cidadão em geral) ─ mãos, máscaras, distanciamento, confinamento ─ as autoridades competentes (como o Governo) cumpram os seus: melhorando condições (estruturas/recursos humanos), testando e vacinando e claro está (básico) tendo um Plano (como afirma o Presidente). O qual ainda ninguém conhece nem sequer compreende (o impasse, mantendo-se tudo e todos estáticos, à espera não se sabe bem de quê e parecendo desnorteados), estando-se já na curva descendente desta última vaga.]
(imagem: José Sena Goulão/eldiadevalladolid.com)
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COVID-19 PT ─ Nova Vaga ─ Curva Descendente
Covid-19 em Portugal:
(quinta-feira 11 de fevereiro de 2021)
+3.480 infetados, +167 óbitos,
5.570 internados (-259) e desses 832 (-17) em cuidados intensivos.
Ultrapassado o pico máximo de infeções e de vítimas mortais desta nova vaga da pandemia do vírus SARS CoV-2 (responsável pela doença Covid-19) ─ e perto de se atingirem os 15.000 mortos ─ com todos os indicadores Covid-19 a estarem na globalidade em descida, desde o fim de janeiro.
Nesta nova vaga (2ª para uns/início em março e janeiro, 3ª para outros/início em março, outubro e janeiro) contabilizando-se desde já e cumulativamente 778.369 infetados e 14.885 óbitos, verificando-se um agravamento da situação pandémica (relativamente à vaga inicial) com o vírus a ser mais rápido e infecioso, contagiando mais gente em menos tempo (mais mortos num intervalo de tempo menor) e podendo pôr em causa os limites de intervenção do SNS (fazendo-o colapsar).
E apesar dos indicadores apontarem para uma tendência de descida (mas ainda em valores elevados), não se podendo ainda apontar uma data definida para o desconfinamento (parcial e progressivo) e o regresso à normalidade (nova normalidade em desconfinamento total), (nunca) antes do dia 15 de março: na melhor das hipóteses talvez se abrindo as portas (início das aulas do 3º período em regime presencial a 2 de abril) por meados de abril. A ser verdade uma excelente notícia para o Turismo nacional (e para a região do Algarve).
Tudo indo depender do papel desempenhado por cada uma das partes (nós e o vírus) em presença neste combate mortal (HOMEM Vs. SARS CoV-2) ─ desde o início de 2020 ─ do nosso lado cumprindo as regras básicas (máscaras, mãos, distanciamento), do lado do vírus compreendendo-o e antecipando se possível as mutações (as suas diferentes variantes, preparando-nos). E nunca se podendo esquecer dos testes (quantos mais testes melhor, melhor se identificando/controlando os focos) e da vacinação (o mais rápida possível, imunizando o maior nº de pessoas).
[Face ao entusiasmo (irresponsável, levando à desmobilização) de certos sectores do Governo (comandados por Costa e com Tiago, como súbdito fiel) perante a diminuição de infetados/vítimas (mortais) de Covid-19 ─ apontando o dia 15 de março como a data do nosso contentamento, com o início do desconfinamento ─ a declaração (cautelosa) do representante máximo do Estado (o presidente Marcelo) apontando a época da Páscoa como meta (Páscoa a 4 de abril e início do 3º período letivo a 6 de abril): desconfinando apenas no mês de abril (meados do mês) “não vá o diabo (o vírus) tecê-las”. Mais valendo prevenir do que remediar.]
(imagens: Produções Anormais)
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Inquestionável/Irreversível
“Este domingo em Portugal (ainda à procura do pico máximo e na senda do achatamento da curva) atingindo-se um novo recorde de 275 mortes/dia e ainda mais 11.721 casos/dia de Covid-19 confirmados (6.117 internados e desses 742 em cuidados intensivos) ─ estando-se já a caminho de um total (1ª/2ª Vaga) de 11.000 mortes. Na região do Algarve com mais 165 casos e 8 vítimas mortais (total 165). Tornando-se Portugal agora com a 2ª Vaga em curso, um dos piores países do mundo no crescimento de infeções (chegando mesmo aos lugares do pódio): hoje o 3º país da Europa em novos casos (6º mundial) e o 4º no número de mortes (6º mundial), na Europa competindo com os UK, a Itália e a Rússia.”
The first case of COVID-19 in Portugal
was reported 327 days ago on 02/03/2020.
Since then, the country has reported 624,469 cases,
and 10,194 deaths.
(coronavirus.jhu.edu)
A caminho dos 100 milhões de infetados (mais de 1% da população mundial) e ultrapassados os 2 milhões de vítimas mortais (mais de 2% dos infetados) a nível global, o Mundo é atravessado atualmente por uma 2ª Vaga do vírus SARS CoV-2 (responsável pela Pandemia Covid-19) agora acompanhado por outras mutações do mesmo ─ mais infeciosos e mais rápidos no contágio, colocando em causa as estruturas/mecanismos de combate à ação do vírus e como consequência, aumentando o número de vítimas mortais: se na 1ª Vaga tendo-se atingido um pico máximo de 37 mortes/dia, nesta 2ª Vaga já se tendo atingido as 275 mortes/dia (quase 7,5X mais). E como já não bastasse a elevada taxa de idosos vítimas da Covid-19 (mais de 80%, de 70 anos de idade para cima), agora e como consequência da entrada em cena (e ação) das novas variantes/estirpes do vírus (britânica/brasileira/sul-africana), com a taxa de infeção entre os mais jovens a aumentar tornando-os veículos de transporte mais muito eficientes (negativamente) do SARS CoV-2/variantes. Daí a lógica da interrupção no sector da Educação das atividades letivas presenciais (só pecando por tardia ─ cerca de um mês ─ devendo ter sido feita, não se iniciando o 2º período), medida importantíssima para interromper uma das 3 vias principais da propagação do vírus (ligando famílias/escolas),
January 21, 2021 ─ Rockefeller University (Study conclusion)
People who have fought off SARS-CoV-2
continued to improve their antibodies months after initial infection,
potentially due to exposure to remnants of the virus hidden in the gut.
(sciencedaily.com)
Mas podendo não ser suficiente dado o atraso na implementação da mesma (com o Ministério da Educação nem sequer se preparando para um possível regresso do ensino não presencial à distância, equipando as escolas com os célebres e fundamentais mais de 1 milhão de computadores) e â manutenção ─ “sentindo-se no ar algo de estranho, indefinido, perigoso” ─ extrema e incompreensivelmente aberta da via (protagonista) de contágio, Famílias/Empresas: ou ainda não repararam em tudo o que se passava aquando do 1º Confinamento Geral (março de 2020) em redor do funcionamento, regras/deveres das grandes empresas (grandes interesses económicos, num 1º impacto) e o que se passa hoje (numa atitude muito menos rígida, muito mais tolerante) aquando do 2º Confinamento Geral? Com a maioria das grandes empresas (grandes interesses económicos) a manifestarem toda a sua impreparação (tal como estado, nem se preparando nem se remediando) para aguentarem económico-financeiramente um 2º impacto, secundarizando obrigatoriamente a Saúde (prioridade na 1ª Vaga) e priorizando (apenas por uma questão de sobrevivência) a Economia. E mais uma vez com a esmagadora maioria dos mais pequenos (dos mais de 10 milhões de portugueses) a serem como sempre (na anterior e na nova normalidade) abandonados.
(imagens: coronavirus.jhu.edu e Matthieu/stock.adobe.com)
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Votar É Mais Perigoso Do Que Fazer Exames
“Recordando aos opositores ferrenhos do encerramento de uma das três principais vias de contágio Covid-19 ─ Famílias/Escolas (famílias/empresas e famílias/lares) ─ os 14.000 novos casos de infetados por Covid-19 e um novo recorde de vítimas mortais de 234 indivíduos (registando ainda 715 doentes em estado grave/crítico) nesta sexta-feira (dia 22). Tornando Portugal o 6º país europeu (10º mundial) em novos casos/diários de infeção e 8º país europeu (13º mundial) em número de óbitos.”
Neste caos socioeconómico generalizado (tendo o emprego e a solidariedade em queda livre) e com a confiança nos outros (começando desde logo nas autoridades responsáveis) nos piores níveis de sempre (ultrapassados os limites banalizando as situações com o Novo Normal), já ninguém estranha nada que declarado oficialmente (e finalmente) o Encerramento das Escolas (devido ao Confinamento Geral provocado pela Pandemia e originando um número elevado/crescente de contágios/óbitos) alguns chicos-espertos (escudados pelas suas posições hierárquicas oficiais) e pelas mais variadíssimas razões (muitas delas pessoais, restritas, credíveis ou não) optem pela violação da lei.
Como foi notícia hoje (sexta-feira, 22) num noticiário de uma das redes de TV nacionais, com um desses “chico-esperto” e logo dos ditos iluminados (possuidores de mentes que brilham) ─ um professor universitário ─ furando o Confinamento Geral (agravado agora com o encerramento das escolas) e apesar de se poder defender com o estatuto de autonomia dado ao ensino superior (deixando ao critério deste outras opções/decisões a tomar) ─ desprezando a opinião da esmagadora maioria dos especialistas e seus colegas (cientistas) ─ convocou extraordinariamente os alunos para mais uma deslocação (abrindo mais uma possível via de comunicação e de contágio). Para que em mais um recinto fechado, se realizassem unicamente (certa e justificadamente inadiáveis) mais uns quantos exames.
E sabendo-se que atos como estes infelizmente se repercutirão (nos mais diversos sectores da sociedade) ─ como o caso do colégio privado de Lisboa, invocando desconhecimento para continuar aberto, apesar de todo o resto à sua volta (de uma forma asfixiante) estar fechado ─ com “a cereja no topo do bolo” (já que estamos a falar da Educação) a vir do mesmo professor universitário (o tal dos exames), invocando no caso da realização dos exames e para sua defesa e lógico benefício (pessoal, colocando outra pessoa em causa, em último caso o ainda presidente Marcelo), “ser muito mais perigoso ir votar, do que ir ao exame”. Para além de não apresentar provas científicas para o afirmado, deitando ao mesmo tempo abaixo e num ápice toda a campanha eleitoral oficial anteriormente levada a cabo ─ de modo a tentar levar o máximo de portugueses a votar (aumentando a taxa de abstenção e em nada prestigiando o candidato eleito) ─ e logo num momento político (parasitado pela Covid-19) já por si explosivo.
(imagens: cmjornal.pt e publico.pt)
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Covid-19/Portugal ─ Quem Espera, Desespera.
“Num novo dia de recordes (diários) em Portugal, com 10.455 novos infetados e mais 218 vítimas mortais (quase 6X mais que o máximo registado na 1ª Vaga): hoje (terça-feira, 19.01.2021) o 2ª país europeu em número de infetados e o 4º no número de vítimas mortais.”
Mas (para além do encerramento dos postigos) de que é que estão à espera para o (real, não virtual) Confinamento Geral? |
1ª Vaga
Covid-19:
Governo decreta encerramento de escolas a partir de segunda-feira.
(regiao-sul.pt/12.03.2020)
"O governo vai decretar o encerramento de todas as escolas do país a partir de segunda-feira e até às férias da Páscoa, como medida de combate à propagação à pandemia de Covid-19, anunciou o primeiro-ministro. “Manda o princípio da prudência que se avance para a suspensão de todas as atividades letivas presenciais até ao período das férias da Páscoa”, revelou António Costa." (regiao-sul.pt/12.03.2020)
2ª/3ª Vaga
COVID-19:
Portugal com novo recorde de mortes em 24 horas. Mais 218 óbitos e 10.455 infetados
(sapo.pt/19.01.2021)
"O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 3.811 óbitos (+51 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (3.332 +88), Centro (1.495 +55) e Alentejo (431 +17). Pelo menos 127 (+5) mortes foram registadas no Algarve. Há 22 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 28 óbitos (+2) associados à doença." (sapo.pt/19.01.2021)
Para encerrar uma das três principais vias de transmissão do vírus SARS CoV-2 (famílias/escolas, famílias/emprego e famílias/lares), conectando diretamente famílias/escolas (e todo o meio envolvente e respetivas vias) e contribuindo para o crescimento do contágio ─ não o fazendo podendo originar, a insustentabilidade a curto-prazo desta situação (pandémica). |
(imagens: regiao-sul.pt e Patrícia de Melo Moreira/AFP/sapo.pt)
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O Homem Enferrujado
“E quando no nosso desespero (medo, angústia) todos esperávamos ouvir algo mais (tendo já nós a experiência, de uma 1ª vaga) ─ e com toda a comunidade escolar em Portugal a envolver uns 2 milhões ─ decretando-nos puros imbecis impuseram-nos como protagonista (à falta de vacina) o fecho dos postigos.”
De um máximo diário de 37 vítimas mortais (1ª vaga)
para um novo máximo de 167 vítimas mortais (2ª/3ª vaga)
4,5 X mais
Obrigatoriamente (de uma forma urgente) e face à atual evolução da Pandemia (com números de infetados/mortes cada vez maiores) ─ e sendo apenas e estritamente necessário manter ativas e em funcionamento (no mínimo) os setores básicos da nossa sociedade ─ torna-se completamente incompreensível como ainda hoje as três principais vias de disseminação do vírus (apesar de se dizer em Confinamento Geral) se encontram na sua grande maioria abertas (ainda mais que durante a 1ª vaga): as vias de comunicação entre jovens/famílias (escolas), entre adultos/famílias (emprego) e entre idosos/famílias (lares). E se o controlo da 2ª via se torna mais difícil (a Economia não pode parar) ─ e desde logo (como “3ª via secundária”) já completamente abandonados os idosos (à sua sorte), a esmagadora maioria das vítimas mortais ─ já o controlo da 1ª via pode ser mesmo total ,não o fazendo, passando já a irresponsabilidade, incompetência e crime.
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Contra-Ataque SARS-CoV-2
Meses a fio sem se prevenir, nem mesmo se remediar:
mas quem iria prever, a evolução de tal coisa?
6º país do continente Europeu com maior número de contágios por dia ─ este sábado 16 de janeiro com 10.947 novos casos ─ Portugal regista hoje um novo máximo de mortes por dia, atingindo as 166. Com 128.165 casos ainda ativos e 638 doentes em cuidados intensivos.
Um círculo infernal iniciado nos finais de março de 2020 e que passados cerca de dez meses, em plena 2ª Vaga e tendo contaminado 539.416 indivíduos (5,3% da população portuguesa), já provocou 10.047 vítimas mortais (taxa de mortalidade de 1,9% sobre a amostra de contaminados).
Num país em Confinamento Geral (obviamente virtual) desde sexta-feira (15 de janeiro), com uma via de transmissão do vírus ainda completamente aberta (famílias/escolas) e ainda-por-cima na Saúde ultrapassado já o limite, cada vez mais perto da exaustão.
E na região do Algarve registando-se no presente a maior taxa de contágio (do país) por Covid-19 (com Tavira e Albufeira à cabeça), agravando ainda um pouco mais o cenário desta Pandemia ─ para além da grave crise socioeconómica, ninguém se atrevendo a prever o seu fim.
(imagens/dados: worldometers.info)
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Confinamento Virtual
Inicia-se dentro de poucos momentos o 2º Confinamento Geral em Portugal ─ 00:00 do dia 15 de janeiro de 2021, sexta-feira ─ motivado pelo coronavírus e pela Pandemia Covid-19 ao mesmo associado.
Um confinamento tão permeável como a porta de um saloon
Um Confinamento (2º) na sua amplitude e dureza menos intenso do que o anterior (1º) ─ juntando-se agora mais 2 milhões de pessoas em movimento, do que o ocorrido no confinamento anterior (com as escolas abertas, maioritariamente oriundas do setor da educação) ─ quando o cenário agora replicado é muito pior (do que em março passado), com 10.000 infeções diárias e vítimas mortais ultrapassando a centena e meia, quase 5X mais ao registado aquando da 1ª Vaga.
(imagem: bartonminiatures.blogspot.com)
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Neste País é Deixar Andar, Ninguém Assume Nada
Avoid the 3Cs: Spaces that are closed, crowded or involve close contact. |
The risks of getting COVID-19 are higher in crowded and inadequately ventilated spaces where infected people spend long periods of time together in close proximity. These environments are where the virus appears to spread by respiratory droplets or aerosols more efficiently, so taking precautions is even more important. |
(who.int) |
A nível global com mais de 90 milhões de indivíduos infetados pelo coronavírus SARS-COV-2 e quase a atingir os 2 milhões de mortos por COVID-19. Em Portugal a caminho dos 8.500 mortos (desde o início da Pandemia) e com registos diários perto dos 10.000 infetados e das 150 vítimas mortais, sendo o 11º país do mundo com mais casos novos (diários) de contágio e o 6º europeu.
Sabendo-se que no essencial nada se fez (não se desdobrando turmas, não se fornecendo computadores, nem sempre se mantendo as distâncias e nem mesmo se adaptando as salas as novas condições e à meteorologia), qual a justificação dada pelo Ministério da Educação (não política, mas cientifica) para fechar as escolas em março (com números máximos por volta das 35 vítimas mortais) e mantê-las abertas em janeiro (com números máximos por volta das 155 vítimas mortais, quase 5X superior)?
Com a Organização Mundial de Saúde a considerar entre as três medidas prioritárias a tomar para evitar a propagação do Coronavírus, (1) “o uso de máscara”, (2) “a manutenção de uma distância mínima de 2 metros entre pessoas” e (3) “as concentrações colocando um maior número de pessoas em contacto”, eis que o nosso Governo e restantes autoridades competentes a ele associado ou dependente, vem calma e solenemente e como se o vírus esperasse, decretar “um novo confinamento geral” no entanto não o sendo, por claramente parcial: e se desta vez não esperamos pela decisão vinda de Espanha ─ e sendo “pior a emenda que o soneto” ─ optamos por um falso confinamento mantendo aberta a Economia (e quem lhes fornece a mão-de-obra, as escolas) e fechando a Saúde (a solidariedade e dando uma falsa prioridade à educação/formação/formatação, o seu parente pobre a Cultura).
E mais uma vez arrumados os peritos e dando ainda mais protagonismo aos políticos ─ apesar de em Portugal já termos ultrapassado os 10.000 infetados e as 150 vítimas mortais diárias ─ para além do uso da máscara esquecendo-se/ignorando-se as distâncias e o perigo da concentração de pessoas: para além do que sucede nos inevitáveis transportes e tal como acontece nas grandes áreas comerciais e ainda mais intensamente nas escolas. No caso da região do Algarve com o fator agravante, da mesma apresentar a mais elevada taxa de infeção Covid-19 do país ─ com cada 100 pessoas a infetarem 120 ─ sendo os mais elevados localizados nos concelhos de Tavira e de Albufeira (onde moro e onde até os bombeiros já tem casos confirmados paralisando a corporação). Assistindo-se assim incrédulo à manutenção no ativo de uma das maiores cadeias de transmissão, ligando eficazmente as nossas escolas (no total de uns dois milhões de estudantes) às famílias portuguesas.
E depois da banalização (adotando o politicamente correto, “Novo Normal”) da taxa de mortandade registada desde o início desta pandemia nos lares de idosos (legais e mesmo assim, mantendo os ilegais) ─ cadeia de transmissão lares/famílias ─ só faltando mesmo manter no ativo a cadeia de transmissão escola/famílias: só na cabeça das nossas “Mentes Políticas Brilhantes”. |
(imagens: who.int)