ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Da Conquista dos Oceanos, à Conquista do Espaço
“Na concretização desta sequência (evolutiva),
estando a nossa sobrevivência (como espécie).”
Planetas-Rebeldes
Uns 70 planetas sem estrela
Circulando livremente pela Via Láctea
Subfinanciada desde o desvio efetuado pelo próprio ESTADO, da fatia que mais interessa no sector AEROESPACIAL e em benefício dos PRIVADOS ─ respeitando ao HARDWARE espacial, fornecendo os VEÍCULOS de transporte (numa 2ª fase PRÁTICA, devolvendo mais rapidamente o investimento) ─ e como consequência a partir daí (vampirizada não equitativamente pela concorrência), ficando a NASA com a parte menos interessante, resumindo-se a SONDAS automáticas e ROVERS e à investigação CIENTÍFICA e tecnológica (numa 1ª fase TEÓRICA, demorando mais tempo em tornar o investimento satisfatório),
Enquanto nos EUA NADA se vê de RELEVANTE proporcionada pela iniciativa PRIVADA ─ perdida a crença da colonização de MARTE (proposta por ELON MUSK), com a SPACEX e o seu módulo espacial DRAGON andando entre a TERRA e a ISS (uns 400Km de viagem) e perdida a ilusão na capacidade imediata da BLUE ORIGIN (de JEFF BEZOS, mal chegando aos 100Km de altitude) e no avião da VIRGIN GALACTIC (de RICHARD BRANSON, nem tal altitude alcançando) ─ mantendo-se a NASA (agência espacial governamental) nos serviços mínimos, na CHINA e na RÚSSIA (aproveitando a REGRESSÃO norte-americana) persistindo-se no caminho traçado pelas suas agências governamentais/estatais (CNSA e ROSCOSMOS), indo de “vento-em-popa”, particularmente os chineses, podendo-se já afirmar estarem na liderança da Exploração e Conquista do Espaço, com as suas SONDAS AUTOMÁTICAS e ROVERS (na LUA, em MARTE), com a sua ESTAÇÃO ESPACIAL (alternativa à velhinha e prestes a ser descontinuada ISS) e planeando ainda a médio prazo começar a construir naves espaciais, não telecomandadas, mas destinadas a serem presencialmente tripuladas.
Evolução do Sol
Do Big Bang inicial ao Sol do presente
No meio do seu percurso permitindo à Terra ter Vida
Regressando-se finalmente ao século passado aos anos 70, ás viagens TRIPULADAS de ida e volta até à LUA (num total de cerca 770.000Km) ─ 1.900X a distância TERRA/ISS ─ ainda-por-cima alunando-se e passeando-se sobre a sua superfície, e SEM o acompanhamento agora considerado fundamental/imprescindível de COMPUTADORES como os de hoje, antes LENTOS e se calhar equiparados às máquinas atuais de cálculo científico (ou nem isso, dependendo da máquina), em certos momentos da missão (e tal tendo-se verificado nas missões como a da APOLLO 11), entrando em colapso em CRASH (eletrónico) obrigando o recurso ao “método manual”.
Terraformação de Planetas
Depois do plano para a terraformação de Marte
A hipótese da sua aplicação a Vénus
E para além da LUA e de MARTE, poderem ser dois ENTREPOSTOS importantes nas Viagens Espaciais (falando-se e até mais por perto, na possibilidade de terra formar VÉNUS), com a LUA a ser uma base de apoio externo à TERRA e MARTE a ser uma base de apoio a voos INTERPLANETÁRIOS (o último planeta do nosso SISTEMA SOLAR sendo NEPTUNO, hoje 04.01.2022 pelas 23:50, estando a mais de 4500 milhões de Km da TERRA), restando ainda muito por pesquisar, no interior e no exterior dos limites do nosso SISTEMA PLANETÁRIO (escolhendo como limite, a NUVEM de OORT): e agora dispondo dentro de poucas semanas (correndo tudo bem, umas três) do novo telescópio espacial JAMES WEBB (colocado a cerca de 1.500 milhões de Km da TERRA), capaz de “ver muito muito mais além” e sendo capaz de nos “contar a nossa História talvez desde o início do UNIVERSO” ─ utilizando os seus olhos “INFRAVERMELHOS” ─ conhecendo a existência de planetas exteriores, alguns deles podendo ser até “PLANETAS-REBELDES” (sem uma estrela conhecida de referência justificativo para o seu movimento e viajando livre e como um nómada no espaço), apenas se tendo que dirigir o ALVO bem lá para fora, tentando encontrar um (pelo menos num futuro, a não muito longo-prazo) andando ou passando por perto. Há muito procurando-se o “ainda nosso, mas perdido” PLANETA X.
Um dia e querendo sobreviver sendo inevitável para o HOMEM abandonar a TERRA, até porque o SOL tendo um fim e terminada a sua função, crescendo e aumentando de dimensão, acabando no decorrer do seu processo irreversível de autodestruição, por engolir e destruir a TERRA (adiando-se e ficando-se por cá, extinguindo-nos com ela). O SOL, a nossa estrela de referência e deste SISTEMA PLANETÁRIO, marcando desde já (e indiretamente) a marca cronológica do nosso destino (do HOMEM) ─ assim como o da TERRA ─ o ASTRO-REI formado há pouco mais de 4,5 biliões de anos e indo a cerca de metade do seu CICLO de VIDA, pelo menos minimamente suportável para a existência de VIDA (num total de uns 9 biliões de anos) ─ supondo-se transformar-se numa estrela anã-branca num prazo (a partir de hoje) de 7,5 a 9,5 biliões de anos.
(imagens: universetoday.com ─ sciencephoto.com ─ pixabay/GooKingSword/rt.com)
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A Conquista do Espaço e o Trilho-Comercial-Privado
“Nos próximos anos mais depressa seremos atingidos por uma grande catástrofe natural podendo ter consequências extremas (como a que vivemos atualmente a nível biológico ou podendo ter efeitos piores)
─ Como por exemplo por uma grande tempestade solar ou por um grande terramoto ou erupção vulcânica ─
Do que colocarmos uma base na LUA, quanto mais em MARTE ─ e logo colonizando-o. Colonizando quem, e o quê? Mas se tal acontecer (apontem para quando no futuro, recuarem no tempo) só se forem chineses.”
No início de 2019 com a China colocando o seu ROVER na LUA,
esperando brevemente colocar lá astronautas
Sejamos francos e olhemos em frente.
Desde que neste mês de julho de 2021, dois dos três maiores pretendentes privados a empresas aeroespaciais (VIRGIN GALACTIC e BLUE ORIGIN) ─ substituindo no que financeiramente interessa, a agência espacial e governamental a NASA ─ deram o espetáculo que deram (escancarando ainda mais a porta ao outro pretendente, a SPACEX),
─ A empresa de Richard Branson nem sequer ultrapassando a fonteira (separando a Terra do Espaço) e a empresa de Jeff Bezos ultrapassando-a por uns míseros Km (100Km sendo a distância) ─
Musk (SPACEX) e J. Bezos (BLUE ORIGIN) já no ano de 2016,
sendo considerados os grandes rivais na futura Corrida ao Espaço
Confirmando mais uma vez tais projetos serem essencialmente a concretização de um objetivo pessoal (pelo menos nestes dois casos), não deixando, no entanto, por tal motivo, de ser simultaneamente-eminentemente comercial, que todas as pessoas com dois olhos na cara (vendo minimamente) e alguma coisa dentro da cabeça (um cérebro), concluirão rapidamente,
─ Tendo ouvido falar da Conquista do Espaço e (por associação) conhecimento da Conquista dos Oceanos ─
Que entregue nos EUA a exploração do Espaço à iniciativa Privada desviando para tal efeito verbas da NASA (antigamente à mesma sendo entregue, como financiamento da agência espacial),
Expandindo-se comercialmente a Exploração Espacial Privada,
um dos problemas (grave, tal como na Terra) sendo a poluição/lixo espacial
A mesma (NASA) tal como a conhecemos ACABOU, devido à introdução preferencial da lei dos mercados, optando-se pelo imediato e não em projetos pensados de médio/longo prazo:
Confirmando-se para os próximos anos e no que diz respeito à maior potência espacial atual os EUA ─ tendo colocado Homens na Lua, construído uma Estação Espacial, enviado naves não tripuladas, veículos motorizados, helicópteros e outros instrumentos terrestres para outros Mundos e apetrechado de novos conhecimentos, vários ramos científicos e tecnológicos, muitos deles revolucionários ─
Planos da campanha de exploração espacial da NASA (2018/26),
sugerindo até 2030 o regresso do Homem à Lua
A entrega da maior fatia de financiamento (dinheiro vivo investido) à iniciativa privada, sendo atribuído o restante ─ a investigação científica e tecnológica e as missões mais pequenas e mais limitadas, às sondas automáticas não tripuladas (e respetivos aparelhos motorizados como os ROVERS) ─ à NASA.
De momento e bem destacado do ainda pequeno pelotão estando ELON MUSK, o seu foguetão FALCON9 e a sua nave DRAGÃO:
Já fazendo intercâmbio espacial acompanhando nessas missões os russos (os principais fornecedores de foguetões para as idas-vindas) entre a TERRA e a ISS.
Sendo o objetivo de Elon Musk a concretização de um filme Sci-Fi,
ou a indisponível (para já), colonização de Marte antes de 2100
Por este caminho e dentro de uns anos com a Virgin Galactic (comandada pelo comandante BRANSON) a explorar o turismo orbital podendo dar uns saltos até à Lua ou concretizar outros cruzeiros por regiões próximas,
Por outro lado, com a Blue Origin e dada a concorrência do rival inglês ─ sendo não um avião, mas um foguetão (um veículo mais propício, recomendado e eficaz para mais longas viagens) ─ dedicando-se prioritariamente à viagem entre objetos, neste caso o mais curto, entre a Terra e a Lua, mais tarde podendo aí criar o seu 1º Entreposto (talvez a sua Bezolândia),
E finalmente com a SPACEX (pouco fazendo na realidade por isso, no curto-prazo) continuando a sonhar com uma base na LUA (aí em colaboração com a NASA, fornecendo-lhe a nave, talvez os módulos, o foguetão) mas sobretudo com o sonho que poderíamos atribuir a um louco ─ quando o Homem tendo tudo, não consegue viver na Terra ─ a “Colonização de Marte”.
(imagens: Getty Images/nasdaq.com ─ Tavis Coburn/fastcompany.com ─ themarketforideas.com ─ NASA/aip.org ─ lifeboat.com/blog)
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Eles Já Chegaram!
Não nos estando a referir à chegada dos súbditos de sua majestade ─ a rainha de Inglaterra Isabel II ─ à região turística do Algarve (hoje, 17 de maio),
There is certainly life on Mars!
We are the life of the party!
(declaração CNSA)
Mas à chegada do 1º veículo motorizado oriundo da China à superfície do planeta Marte (na passada sexta-feira, 14 de maio): e se relativamente aos ingleses (viagens terrestres/aéreas) sendo estes os primeiros a chegar a Portugal com os seus investimentos (vinhos/turismo), só muito mais tarde surgindo os chineses (Lojas dos 100/300, seguindo-se entrepostos/empresas), já no que diz respeito aos chineses (viagens espaciais) e deixando os ingleses bem lá para trás (nem sequer tendo ainda chegado ao ponto de partida), com a maior potência asiática atual candidata a amanhã se tornar a maior potência Global ─ a China ─ a juntar-se aos EUA e a tornar-se o segundo país em todo o Mundo a colocar com sucesso um veículo motorizado em Marte. Com três países tendo como objetivo final da sua missão colocar veículos motorizados ou ROVERS sobre a superfície do Planeta Vermelho concretizando tal facto (tocando o solo do planeta), tendo o primeiro falhado nas suas tentativas (na aterragem/despenhando-se ou após ela nas comunicações/ausentes) a Rússia (ex-URSS, em 1971) e os dois restantes atingindo-o (com sucesso total, aterrando e com o seu ROVER ativo): desde 1997 com os EUA (no presente com dois ROVERS ainda em funcionamento, o ROVER CURIOSITY e o ROVER PERSEVERANCE) e agora em 2021 com a China (e o seu ROVER ZHURONG).
Centro de Controlo Aeroespacial de Pequim
Aterragem com sucesso da sonda Tianwen-1 em Marte
(CNSA)
ROVER ZHURONG lançado o ano passado (23 de julho) a bordo da sonda automáticaTIANWEN-1 ejetada (propulsionada) para o Espaço exterior por um foguetão Longa Marcha ─ projetando-a na direção do primeiro planeta exterior (à Terra) MARTE ─ e tornando-se a 14 de maio no 3º veículo motorizado (terrestre, para os “marcianos” alienígena) ─ 2 norte-americanos e 1 chinês ─ a circular nesse planeta (e com os Europeus através da ESA a pretenderem a curto-prazo alcançar o mesmo). Com os chineses depois da Lua (tendo lá e já, o seu ROVER) e da sua Estação Espacial (tendo colocado já em órbita o seu 1º módulo espacial de 3, iniciais), atirando-se tal como os norte-americanos ainda mais além, sendo agora o seu objetivo Marte (e já lá estando) ─ replicando (mas desejando-os ultrapassar, com o seu conhecimento e experiência suplementar) os passos dos EUA ─ pela sua ambição, eficácia e estando de acordo com os desejos da governação chinesa, sendo de imediato um facto relevado pelo seu presidente Xi Jinping (sendo mais uma demonstração de todo o poderio atual da China, no presente o único contrapeso juntamente com a Rússia à supremacia Global dos EUA):
“An important step in our country’s interplanetary exploration journey, realizing the leap from Earth-moon to the planetary system and leaving the mark of the Chinese on Mars for the first time. ... The motherland and people will always remember your outstanding feats!” (Presidente da China, Xi Jinping)
Marte ─ Utopia Planitia
Sonda automática Viking 2
(18 maio 1979)
Explorada intensamente a Terra (a caminho dos 8 biliões de habitantes) tendo-se forçosamente de procurar outros mercados (só o dinheiro nos fazendo mover) e com isso (e entenda-se, como consequência) outras “Terras” (A, B, C, etc.): isto porque “o segredo é a alma do negócio”, não sendo o sujeito (para quem manda) a prioridade, mas sim o objeto produtor de mais-valia (e que amanhã será uma máquina, o nosso sucessor).
[Nas últimas notícias referindo-se ao ROVER ZHURONG de momento estacionado na região denominada UTOPIA PLANITIA e tendo para si projetada uma missão de cerca de três meses ─ procurando (entre outras observações) a presença de água-gelada e ainda o estudo da atmosfera e do magnetismo (de Marte) ─ tudo parecendo normal com o funcionamento do ROVER aparentemente pronto a entrar em ação. Juntando-se dentro de pouco tempo no seu trabalho diário (ou SOL) a dois outros ROVERS e tendo muito perto de si (mesma região) o seu colega norte-americano PERSEVERANCE.]
(imagens: CNSA/@CNSA en/twitter.com/usatoday.com ─ wikipedia.org)
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O Novo Império ─ Depois da Terra o Espaço
“A caminho de se tornar a maior potência Global Terrestre (substituindo os EUA) e investindo desde já (tal como os EUA o fizeram no passado) e fortemente (nem o público/privado norte-americano os acompanhando) na Conquista do Espaço: o novo mercado ─ para já (inicialmente) para exploração de matéria-prima (minerais), posteriormente como entreposto (de lançamento) de viagens interplanetárias e Interestelares.”
A Terra como vista da Lua
(missão chinesa Chang’e)
Uma imagem da TERRA (1) tal como registada a partir do módulo lunar integrando a missão espacial chinesa à LUA ─ missão “CHANG’E” (integrando o seu ROVER) ─ no ano de 2016. Agora que a Agência Espacial da China (CNSA) com a sua missão a MARTE ─ missão TIANWEN-1 ─ se prepara para aterrar na superfície deste planeta (entre hoje/14 e terça-feira/18), colocando lá o seu respetivo veículo motorizado terrestre o ROVER ZHURONG.
Rover Zhurong
(ilustração da missão espacial Chang’e)
Depois de várias sondas direcionadas à LUA (agora já aterrando e com ROVER) ─ posteriormente a MARTE ─ e ainda recentemente depois de instalar em órbita da TERRA o 1º módulo da sua futura ESTAÇÃO EPACIAL (entrando já em atividade até ao final do ano e sendo completada com dois outros módulos para o ano) ─ sabendo-se do fim próximo da atividade na ISS, sendo dentro de poucos anos descontinuada (e com os russos tendo já iniciado a construção da sua estação) ─ chegando literalmente a MARTE e aí (na sua superfície) aterrando, na região de UTOPIA PLANITIA.
A Terra e a Península Ibérica
(missão chinesa Chang’e)
Vivendo-se agora um momento de expetativa até à decisão do momento de aterragem, com a missão da nave espacial Tianwen-1, desde há várias semanas a “circular” Marte numa órbita elíptica (passando por vezes mais perto do planeta e observando-o mais detalhadamente), procurando as melhores coordenadas e o melhor momento de aterragem para o seu módulo e respetivo ROVER ZHURONG: tal como todos os outros seus colegas tendo executado a mesma manobra (sair de órbita e aterrar), uns conseguindo-o outros não, passados os “Sete Minutos de Terror” e aterrando o módulo chinês no PLANETA VERMELHO com sucesso, com a China a começar a fazer companhia ao Clube dos ROVERS norte-americanos (uns ainda ativos como o CURIOSITY e o PERSEVERANCE, outros não como o OPPORTUNITY).
Vislumbrando a presença de astronautas da China em Marte
(antecipando-se a russos e norte-americanos, seja público ou privado)
Dentro de horas ou de dias se saberá se os chineses acompanham ou não os norte-americanos (tal como na Terra, até superando-os), na especial por espacial, “Corrida em Marte”.
(imagens: cnsa.gov.cn e nexusmods.com)
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O Terror ‒ Na Terra como em Marte
O Homem ‒ Da Conquista dos Oceanos à Conquista de Marte
I
“Inspirada em factos reais, ‘The Terror’ retrata a perigosa viagem em território inexplorado de uma tripulação em busca da passagem do Noroeste. Cercados por condições extremas, a lidar com recursos limitados, falta de esperança e medo ao desconhecido, a tripulação encontra-se constantemente a lutar pela sobrevivência. Enregelados, presos e isolados nos confins da terra, ‘The Terror’ mostra tudo o que pode correr mal quando um grupo de homens desesperados por sobreviver, lutam não só contra elementos externos, mas também entre si próprios.” (amctv.pt)
The Terror
(Autor do livro: Dan Simmons ‒ Produtor do filme: Ridley Scott ‒ Estreia da série: 2018)
Numa Aventura realizada no passado (já lá vão mais de 170 anos) ‒ em zonas inexploradas e extremamente inóspitas (e mortais) do planeta Terra, tentando descobrir uma passagem entre Mundos ligando-os por desconhecidos, enormes e perigosos Oceanos ‒ e na altura podendo ser equiparada em múltiplos aspetos (senão mesmo em todos, por objetivos e condições de aplicação muito semelhantes) a uma outra Grande Aventura que o Homem pretende levar a cabo num futuro a muito curto-prazo (agora a um Outro Mundo que não a Terra) ‒ ao planeta Marte conquistando-o, colonizando-o e descobrindo uma Passagem para Outros Destinos ‒ poderemos, colocando-nos no lugar desses marinheiros, sentir e refletir um pouco mais (profundamente e por associação) sobre o que terá sido o sofrimento (físico e mental qual deles o pior) desses cerca de 100 homens perdidos e isolados num território hostil (para a sua sobrevivência), sabendo que muito possivelmente os seus barcos estariam definitivamente perdidos (progressivamente sendo esmagados pelo gelo) e que o socorro exterior nunca lá chegaria a tempo (devido a condições atmosféricas exteriores ‒ de Inverno no Círculo Polar Ártico/Polo Norte ‒ registando temperaturas impossíveis de suportar pelo Homem). Deixando-nos assim a pensar quase que dois séculos depois como será certamente a futura Conquista do Espaço (Depois da Conquista dos Oceanos), agora que todos falam na colonização de um Outro Mundo mas localizado não na Terra mas num outro planeta (localizado a uma distância de 228 milhões de Km do Sol): Marte.
II
“Primeiro livro do premiado escritor Dan Simmons no Brasil, O terror, que foi adaptado para a TV por Ridley Scott, com estreia nos EUA em novembro, é, ao mesmo tempo, uma aventura histórica e uma fantasia sombria. A partir de uma meticulosa pesquisa, o autor recria de maneira original uma das mais fascinantes histórias da exploração marítima no século XIX, a Expedição Franklin, como ficou conhecida a trágica investida da Marinha Britânica, em 1845, à cobiçada Passagem Noroeste, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico através do Círculo Polar Ártico. Sob a liderança do renomado sir John Franklin e mesmo contando com os equipamentos mais avançados da época, a tripulação de mais de cem homens acabou presa nas geleiras ao norte do Canadá. A luta pela sobrevivência naquele ambiente hostil é o tema da narrativa de Simmons, que adiciona uma misteriosa ameaça aos bravos marinheiros: um predador desconhecido que tenta abrir caminho através dos cascos dos navios.” (travessa.com.br)
The Terror
(série estreada pelo canal AMC em Março de 2018)
Associando a (1) Era dos Descobrimentos (séculos XV a XVII) ‒ com portugueses e espanhóis como pioneiros desta Grande Aventura Humana (dos Navegadores), a partirem à procura de novas rotas e destinos de comércio (com intensa troca de culturas e de memórias e como tal de conhecimentos), ligando entre si Oceanos e Continentes e contribuindo decisivamente para o desenvolvimento científico e tecnológico dos Tempos Modernos ‒ a (2) história real de The Terror (ocorrida no século XIX) com a exploração marítima de então (neste caso dos Britânicos) tentando ligar dois oceanos (Atlântico e Pacífico) atravessando o Oceano Ártico e dispensando a travessia por terra (praticamente impossível dadas as suas condições meteorológicas extremas) ‒ e a (3) futura colonização do planeta Marte (prevista para o século XXI) ‒ contando para além da agência espacial governamental NASA com projetos já em curso (e aparentemente mais avançados) da responsabilidade da iniciativa Privada norte-americana (como é o caso da SPACE X do milionário Elon Musk), para além de outros projetos similares entretanto anunciados por russos e chineses ‒
Constatando-se fácil e rapidamente ao assimilar estes três pontos (1/2/3) de referência (por fundamentais) na atual Evolução do Homem e da Civilização Humana, como ao longo da sua Evolução e nos últimos 600 anos (com os resultados a serem bem evidentes já no século XVIII, com a Boom Científico-Tecnológico-Industrial e a 1ª Revolução Industrial, seguida da 2ª/séc. XIX, da 3ª/séc. XX e da 4ª/a atual com a chegada do Mundo Digital e sua ligação com o mundo Real) o Homem se tem conseguido adaptar, desenvolver e transformar no interior do seu tão frágil como Fantástico Ecossistema e mesmo que limitando-se a replicar (uma característica fundamental da nossa aprendizagem, faltando no entanto conhecer/interiorizar tudo sobre esse mesmo processo de transformação), tendo sempre avançado em frente e igualmente nunca aceitando limites (pois parar é sinónimo de morte por ausência de Movimento). Ontem lançando-se pelos Oceanos hoje e amanhã pelo Espaço.
[A série “The Terror” é transmitida no canal por cabo AMC tendo já 5 dos seus 10 episódios transmitidos (6º episódio a 8 de Maio).]
(imagens: imdb.com)
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Chris Hadfield ‒ Primeiro a Lua e só depois Marte
“For tens of thousands of years humans have followed a pattern on Earth: imagination, to technology-enabled exploration, to settlement. It’s how the first humans got to Australia 50,000 or 60,000 years ago, and how we went from Yuri Gagarin and Alan Shepard orbiting Earth to the first people putting footprints on the moon, to people living in orbit. There are six people living on the International Space Station, and we have had people there continuously for nearly 17 years. But the reality is we have not yet figured out how to live permanently off-planet. So I think if we follow the historically driven pattern then the moon would be first. Not just to reaffirm that we can get there, but to show that we can also live there.” (Chris Hadfield/newscientist.com)
1
Chris Hadfield
Comandante da Estação Espacial Internacional
Sendo o primeiro astronauta canadiano a comandar a Estação Espacial Internacional (ISS) desde que a mesma foi concluída (Junho de 2011), Chris Hadfield (figura 1 e 2) juntou-se recente e publicamente e a partir da ISS ao número crescente daqueles (astronautas, cientistas e restantes especialistas) que acham que se devemos retomar as viagens espaciais tripuladas (como as realizadas há quase 50 anos à Lua integrando o Programa Apollo), antes de partirmos para Marte como pretende o milionário Elon Musk (acompanhado pela NASA mas concretizando-o uns anos mais tarde) deveremos fazer isso antes, mas muito mais perto da Terra, como é o caso da Lua.
Com a distância e a segurança a ela implícita (viagem) a ser o principal fator (a considerar) para tal e tão óbvia reflexão e referida afirmação: por experiência própria (e de muitos outros antes dele) sendo muito mais seguro circular a uns 340Km da Terra (altitude média da ISS) se comparados com os pouco mais de 384.400Km de distância até à Lua, agravando-se ainda mais o cenário se comparado com Marte e a sua distância à Terra ‒ no mínimo uns 60 milhões de Km (podendo chegar mesmo aos 400 milhões). Para qualquer leigo posto perante um cenário semelhante, sendo imediata a resposta face às opções atrás expostas: depois da ISS, vindo a Lua e só depois o planeta Marte.
2
Chris Hadfield
Comandante da Estação Espacial Internacional
Uma ideia certamente partilhada pela grande maioria de todos os curiosos e interessados (leigos e eruditos) neste tema das viagens espaciais (tripuladas) e suas prioridades (a Lua ou o planeta Marte) e tendo desde já o apoio de três das maiores agências espaciais mundiais como a ESA, a ROSCOSMOS e a CNSA (Europa, Rússia e China) ‒ enquanto todo esse mundo ainda aguarda pelo evoluir da opção há meio século tomada (incompreensivelmente) pela NASA (ao terminar com o Programa Apollo e com as viagens espaciais tripuladas), sabendo-se da sua (da NASA) tentação presente em imitar o privado (Elon Musk e a sua Aventura em Marte) e apesar da promessa de Donald Trump de colocar de novo uma bota norte-americana (não se sabe ainda fabricada onde) na superfície da Lua.
No caso do planeta Marte (comparando com a viagem à Lua ‒ pouco mais de 384.400 Km ‒ onde a Apollo 11 fez o trajeto Terra/Lua em apenas 51 horas e 49 minutos) com a distância a percorrer agora traduzida não em milhares mas em muitos milhões de Km e como consequência com uma viagem ao planeta Vermelho a poder demorar entre 150/300 dias (5/10 meses utilizando a tecnologia atual), adicionando de imediato muitos mais problemas (a surgirem e necessitando de ser resolvidos) a uma sempre possível e potencial Viagem a Marte ‒ posta lado a lado com uma outra, já levada por diversas vezes a cabo, ao único satélite natural da Terra a Lua. Para já não falar da ação extremamente nefasta e mortal nos humanos (se não se estiver convenientemente protegido) dos raios solares e cósmicos sempre presentes nestas longas viagens espaciais (a Marte sendo interplanetária), pondo em causa todo o projeto seja no espaço seja no planeta: daí a necessidade da presença Lua como primeiro entreposto solar (primeira colónia terrestre e novo ponto de partida para a nova Era Moderna dos Novos Descobrimentos).
(texto inicial: tirado de artigo de Alice Klein/newscientist.com/23.08.17 ‒ imagens: universetoday.com/CTV e nasa.com)
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Há 44 anos que o Homem abandonou a Lua
“No dia 20 de Julho de 1969 a RTP transmitiu sob o comando de José Mensurado, durante cerca de três horas, a preto-e-branco e em direto,
a chegada do primeiro Homem à Lua.”
(nunca mais lá voltando depois de 1972)
Nesse dia o Homem olhou definitivamente para o Espaço como algo de Infinitamente Grande, em Oposição ao seu simétrico, como Complemento de um todo e constituindo um Conjunto multidirecional, replicando-se indefinidamente como as células de um Organismo (Vivo). Criando nessa altura uma imagem copiada a partir do objeto – e a partir do qual o sujeito reconstruiu a infraestrutura. Refletindo no Hardware (nele instalado) uma nova cópia de Software (talvez pirateado).
No exterior do módulo lunar Eagle/Apollo 11 com Buzz Aldrin e a bandeira dos EUA
(bandeira essa concluída com a colaboração de uma costureira portuguesa)
Vamos supor que sou uma velhinha nascida no século passado, com mais de oitenta anos de idade (digamos 87) e nascida por exemplo no dia 21 do mês de Maio: uma data encravada entre as comemorações do 13 de Maio (de 1917 em Fátima – Aparições de Fátima) e as do Golpe de Estado de 28 de Maio (de 1926 em Portugal – Constituição do Estado Novo).
Uma data estrategicamente colocada entre um Evento considerado por muitos Mágico mas Virtual (por Imaginário) e um outro Evento verdadeira e infelizmente Real e muitas vezes mortal (por muitos percecionado e sentido psíquica e fisicamente, em toda a extensão do seu corpo): talvez sugerindo-nos uma escapatória intermédia.
No dia 20 de Julho de 1969 essa velhinha que já teria na altura 40 anos estaria por exemplo há algum tempo divorciada (separada – caso raro na altura), viveria no estrangeiro (por exemplo em França onde existia uma grande comunidade emigrante) e teria quatro filhos (com um deles nascido por exemplo no ano de 1955). Fiquemos então com esse filho e dêmos algum descanso à velhinha.
O filho teria por essa altura 13 anos, mais um ingénuo-inocente filho da ditadura, nascido em 1955 poucos meses depois da morte de Albert Einstein (Teoria da Relatividade/Física Quântica) e seis anos antes da promessa feita pelo então presidente John Kennedy perante o Congresso dos EUA (e perante todo o Mundo): "Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança". (25 de Maio de 1961)
A partir do módulo de comando Columbia/Apollo 11 em orbita da Lua
(e tendo a Terra e um objeto p/identificar surgindo sobre o fundo negro do espaço)
A velhinha ainda novinha (apenas 40 anos) ainda estava em Paris-França. O filho de 13 anos na altura vivendo em Espinho, previamente colocado frente-a-frente à TV e esperando a transmissão: usufruindo durante quase três horas seguidas das primeiras imagens oriundas de um Mundo onde o Homem em princípio nunca teria estado antes (um facto sempre questionável para alguém já na época leitor de SCI-FI), transmitida apenas a preto-e-branco, mas à passagem de cada segundo deixando-nos cada vez mais colados aquele ecrã – como numa aventura à procura e à descoberta.
E antes de tudo o mais e como era já hábito cultural e propagandístico do Antigo Regime (Salazar/Caetano) – que infelizmente já extravasou para o regime Democrático – nunca esquecendo a preciosa colaboração da elite científica e tecnológica portuguesa na concretização e sucesso desta grande missão levada a cabo pelo Homem na superfície do primeiro Mundo Alienígena: “Os remates, as bainhas e a costura para a haste da bandeira (norte-americana) foram cosidos por uma portuguesa de nome Maria Isilda Ribeiro.” (wikipedia.org)
A partir do módulo de comando Columbia/Apollo 11 em orbita da Lua
(deparando-nos com dois fenómenos estranhos como focos de luz à superfície/à esquerda e dois objetos voadores/à direita)
Voltando ao presente agora com a velhinha com quase 90, o filho com mais de 60 e com os netos a caminho dos 30. Com os mais velhos sem grandes memórias além da sua cultura/arquivo mínimo/obrigatório (convém recordar que a emissão foi de madrugada a horas impróprias para a grande maioria dos portugueses), com os mais novos sem grandes ideias ou ligações privilegiadas associadas ao assunto (absorvidos como estão pelo sucessivo software disponibilizado, oferecido sem grandes custos pelo hardware reinante, dominante, intrusivo e deformador) e com alguns Intermédios ainda não definitivamente abatidos pela cada vez maior falta de Esperança (talvez o único fator que ainda nos mantem como uma espécie Não-Extinta – na sua luta pela sobrevivência) a ainda tentarem nadar no sentido contrário ao da corrente amalgamada, forçada e entubada, que ainda hoje os nossos líderes nos projetam como sendo o nosso único futuro e o da Estrutura Divina que nos suporta.
Uma velhinha testemunha das ideias e preconceitos do regime de então e que levaram à segregação da mulher (negação e perseguição das mulheres separadas), á emigração forçada para o estrangeiro (à procura de trabalho para sobreviverem), à fuga da Guerra Colonial (de onde os filhos saiam estropiados ou mortos) e terminando num pesadelo chamado PIDE/DGS (que não só nos censurava a mente como nos decapitava a cabeça).
Que teve filhos e netos que foram testemunhas do Evento (pelo menos durante três gerações), passando ao lado de um pouco, senão mesmo de quase tudo. Com um deles meio perdido a ver a emissão de TV:
A partir do módulo de comando Columbia/Apollo 11 em orbita da Lua
(observando-se lá ao longe nas proximidades da Terra mais um objeto estranho orbitando o planeta)
“On July 20, Armstrong and Aldrin entered the LM again, made a final check, and the Eagle undocked and separated from Columbia for visual inspection. When the LM was behind the moon on its 13th orbit, the LM descent engine fired for 30 seconds to provide retrograde thrust and commence descent orbit insertion, changing to an orbit of 9 by 67 miles, on a trajectory that was virtually identical to that flown by Apollo 10. After Columbia and Eagle had reappeared from behind the moon and when the LM was about 300 miles uprange, powered descent initiation was performed with the descent engine firing for 756.3 seconds. After eight minutes, the LM was at "high gate" about 26,000 feet above the surface and about five miles from the landing site. The descent engine continued to provide braking thrust until about 102 hours, 45 minutes into the mission. Partially piloted manually by Armstrong, the Eagle landed in the Sea of Tranquility in Site 2 at 0 degrees, 41 minutes, 15 seconds north latitude and 23 degrees, 26 minutes east longitude. This was about four miles downrange from the predicted touchdown point and occurred almost one-and-a-half minutes earlier than scheduled. It included a powered descent that ran a mere nominal 40 seconds longer than preflight planning due to translation maneuvers to avoid a crater during the final phase of landing.” (Apollo 11 Mission Overview/nasa.gov)
Numa sequência impar de acontecimentos históricos e de impacto global, brutal e inexplicavelmente interrompida nos finais de 1972 – com a última missão a atingir a Lua e com os últimos homens a pisarem a sua superfície (missão APOLLO 17).
(imagens: NASA)
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A Conquista do Espaço – Da Terra à Lua
Enquanto os norte-americanos declaram guerra à Rússia duma forma diplomática mas como sempre intrusiva, os lunáticos aproveitam a ocasião proporcionada pelas guerrinhas entre terrestres para montarem o seu negócio privado, estabelecendo uma joint-venture privilegiada com os chineses.
Conquista de Mercado
Conhecendo a capacidade do povo chinês (quando posto face a situações limites) em improvisar procedimentos e processos – utilizando inicialmente conhecimentos e técnicas consideradas cientificamente rudimentares e mesmo assim atingindo com eficácia e sucesso as metas pré-estabelecidas – os habitantes da Lua decidiram aceitar um dos mais profundos desejos deste povo e contratualizando a joint-venture, estabelecer desde logo a data do seu primeiro workshop.
O tema inicial de formação era deveras significativo e irrecusável, para os altos dirigentes chineses: “Construção duma Plataforma Comunicacional Externa e Ilusória mas com Impacto Visual e Real Indesmentível por introdução de Cenários Materiais e Fidedignos”. Ou seja, tudo seria montado e concretizado com um orçamento aceitável e digno para esse grande país e potência terrestre como era a China, utilizando mão-de-obra e cenários locais, convenientemente adaptados a todas as exigências – por mais insignificantes que fossem – do cliente. E no dia previsto no acordo, com o seu enorme veículo lunar propositadamente colocada ao lado dos estandartes imóveis das outras duas potências, a televisão da República Popular da China pode transmitir em directo e ao vivo para todo o Globo Terrestre, as imagens extraordinárias da sua cobaia mecânica circulando com linearidade e visivelmente emocionada, no meio de alguns alienígenas locais. A China comprovava assim e mais uma vez a existência de vida para além das lojas dos 300 e do ultrapassado Sonho Americano.
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Chineses à Conquista da Lua
Fixem o dia: 14 Dezembro 2013
“ET's tenham cuidado, chegaram os Chineses”!
Agora que os norte-americanos parecem querer abandonar a exploração do Espaço e ainda por cima com os russos apáticos a limitarem-se a observarem o que estes fazem – sem perceberem que o Novo Mundo pós-Guerra Fria já aí está e provavelmente não mais os irá contemplar – eis que a China toma em suas mãos o filão (não esquecendo a Índia) e arranca para a Conquista do Universo. Eles sabem de onde vem o poder e onde está a matéria-prima de que necessitam para o tomar em mãos!
Local de alunagem da Chang'e 3
(situado muito próximo do local da aterragem – sinalizado à esquerda – da antiga sonda soviética e do seu rover o Lunokhod 1)
Primeira fotografia da Lua
(e do local de alunagem localizada na Baía do Arco-íris mais precisamente na zona conhecida como Sinus Iridum perto da cratera Laplace 1)
Satisfação no Centro de controlo da missão
(após a alunagem com sucesso da sonda Chang'e 3 carregando o seu rover lunar Yutu, transmitida em directo pela estação estatal CCTV)
Sonda Chang'e 3 e rover lunar Yutu
(em mais um dos passos gigantescos da China na conquista do Espaço e da Lua, para já apenas com os seus robots de exploração e amanhã com tripulação humana para a colonização do nosso satélite)
Enquanto isso neste país de (galos) eruditos teóricos e sem qualquer tipo de experiência prática – mas demonstrando uma extraordinária sapiência, como verdadeiros galos/sábios no meio de um galinheiro (mas então quantos galos tem um galinheiro?) – a Arte nada vale, a Cultura nada vale, a Educação nada vale, a Saúde nada vale, a Ciência nada vale...só nos restando dizer “que grande galo o nosso”!
Só te safas se ofereceres o traseiro ou se então tiveres dinheiro!
(imagens – space.com)
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Candidaturas
Qual poderá ser a verdadeira relação entre a abertura destas bizarras e estranhas candidaturas à próxima eleição de Presidente da CMA e a nova estratégia de agrupamento e conquista do nosso planeta, por parte dos líderes da Aliança Chinesa/Extraterrestre?
Na história da China são já muitos e antigos os relatos existentes sobre a presença de extraterrestres no seu território e das lutas terríveis então travadas entre eles – e de inimigos a aliados é só mais um passo a dar
“Quando o obvio falha, resta uma infinidade de soluções”
Esperando calmamente a sua vez
Numa operação surpresa realizada em Albufeira no último fim-de-semana de Junho – mais precisamente no último dia do Mês do Felino (dia 31) – foi lançado o concurso de candidatos da oposição à Câmara Municipal de Albufeira. Não foram aceites candidatos ditos racionais, apenas se permitindo a estes o acompanhamento dos animais colocados sob sua proteção, às audições de formalização de candidaturas. Como se pode ver pela imagem a afluência dos felinos a este acontecimento foi bastante elevada, registando-se aqui a paciência que estes animais tiveram para suportarem durante horas e horas e numa fila contínua os seus donos, obrigados a vestir roupas deslavadas e antiquadas, para deste modo não se exibirem e prejudicarem a concentração e eficácia dos juízes no registo e seleção dos candidatos.
Até à hora de fecho da nossa redação ainda não se tinha concluído todo o processo de candidatura às próximas eleições autárquica e dado o adiantado da hora e a fome que os felinos já demonstravam, uma firma de comida chinesa resolveu fornecer gratuitamente a alimentação e as bebidas necessárias, de modo a solidarizar-se com estes candidatos e apoiar desde já o futuro e ainda desconhecido Presidente da Câmara.
Os resultados desta candidatura serão publicados brevemente, depois da confirmação de todo este processo por parte do Tribunal Constitucional.
Embaixada extraterrestre supostamente recebida na CMA
No entanto e para finalizar para já o tratamento destas notícias, voltaram a surgir boatos um pouco paranoicos de uma nova estratégia chinesa de distanciamento do atual presidente, face aos sobressaltos que estará a provocar à alegada aliança tripartida CMA/Extraterrestres/Chineses, consequências da crise que atravessa o Algarve e das constantes exigências de contrapartidas no acesso gratuito às lojas dos trezentos dos chineses e aos voos espaciais proporcionados pelos seus aliados secretos, vindos de outras galáxias.
Esperamos novos desenvolvimentos deste caso, apesar das eleições estarem apenas marcadas para o próximo ano.