ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Convite
Feito por Júpiter e Endereçado por Juno
(sem se perceber a espera)
[A meio da sua existência e no seu caminho descendente, o Sol irá aumentar, acabando por engolir a Terra e obrigando-nos a fugir ‒ se tivermos meios para tal.]
A Grande Mancha Vermelha
O Convite
(PIA 21772)
O buraco que no decorrer da Evolução do nosso Sistema (Solar) irá revelar o futuro da espécie dominante que no presente prevalece no planeta Terra (Homem) e que (dependendo do nosso trabalho desenvolvido anteriormente) nos abrirá todas as portas do conhecimento (mesmo o considerado imprevisível, ainda invisível numa superfície sem contraste) e os respetivos trilhos a percorrer (libertando-nos da nossa estrela num céu cheio de estrelas).
Localizado no maior planeta do Sistema Solar, visto como um Gigante Gasoso rodeando um núcleo rochoso pouco expressivo (face ao diâmetro de Júpiter), coberto por uma espessa e turbulenta camada de nuvens (envolvendo todo a sua superfície) e desse modo, ocultando tudo sob as mesmas e nada revelando para o exterior (nada se vislumbrando para além delas) ‒ além de estar permanentemente sujeito a tempestades atmosféricas extremas (ciclónicas) muito piores que as suas congéneres (terrestres), suspendendo-nos no Tempo por paralisia no Espaço.
No Tempo e com todos à espera (o Homem e Júpiter), por ainda por aqui estarmos (neste Espaço). Desde 14 de Dezembro de 1972 (já lá vão quase 45 anos) com o Homem surpreendentemente a abandonar os voos tripulados (com o fim do Programa Apollo) mantendo-nos presos no nosso condomínio fechado (como se este fosse o único e derradeiro ecossistema viável) e recusando-se ao inevitável ato de partir: numa execução observável (e replicada ao infinito) em toda a extensão do Espaço (envolvendo matéria, energia e movimento). Como antes o fizeram os Navegadores, agora na hora dos Astronautas.
(imagem: nasa-gov/JUNO/Jason Major)
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Novos Horizontes – Bilhete de Ida e Volta
Ficheiros Secretos – Extraterrestres no Algarve (ENA)
“Contacto Paralelo em Situação Real”
Qualquer tipo de contacto envolve sempre um emissor e um receptor.
Logo, quando enviamos uma mensagem para o Espaço Extraterrestre, temos que estar sempre preparados para a resposta que – mais cedo ou mais tarde – iremos receber.
I. Missão a Plutão e à Cintura de Kuiper
No seu gabinete fortemente iluminado pelos raios de sol provenientes da Estrela-Mãe, a Entidade Niveladora – responsável pelo acompanhamento dos processos autónomos de criação e manutenção dos espaços escolhidos, para a implementação de novas formas de vida e de organização social – preparava-se agora para receber um dos seus mais influentes e poderosos representantes no planeta Terra, já com milhares de anos duma enriquecedora experiência espiritual acumulada – apresentando em seu favor um bom nível de concretização dos modelos projectados em simulação – e apoiado fortemente num profundo conhecimento teórico obtido pelo próprio, em instituições universais situadas num nível de aprendizagem e conhecimento superior, só acessível a elites com capacidades operativas excepcionais e sem necessidade de recorrerem ao exercício do contacto directo para se fazerem ver e adorar. Deus era um desses representantes ilustres, contando em seu benefício e honra com um número extraordinário de locais de culto e com um número incontável de fervorosos fiéis, espalhados por todo o planeta e capazes de todos os sacrifícios por Ele. Fazia-se aqui acompanhar pelo seu filho Jesus e pelo seu amigo carpinteiro, pai adoptivo deste – e único responsável pela sua educação de Jesus já que a mãe sendo a Virgem-Maria fora dispensada de o acompanhar.
O problema fundamental a tratar na reunião de Deus com a Entidade Niveladora, estava relacionada com notícias insistentes sobre algo de anormal que se estaria já a desenrolar e que envolveria com contornos perigosos e alarmantes o planeta Terra, tudo causado por um inopinado problema de programação provavelmente provocado por um vírus malicioso.
Nave Novos Horizontes – lançada em 2006 em direcção aos limites do Sistema Solar.
Actualmente a nave Novos Horizontes viaja entre as órbitas de Úrano e Neptuno em direcção a Plutão.
Lançada em 19 de Janeiro de 2006 de Cabo Canaveral, a nave Novos Horizontes alcançará Plutão em Julho de 2015, dirigindo-se de seguida para a Cintura de Kuiper.
A missão da nave Novos Horizontes tem como objectivos – entre outros – estudar Plutão e o seu satélite Charon: a composição, geologia, morfologia, atmosfera e temperatura de cada um deles. E ainda a existência de anéis em Plutão e de um ou outro objecto da Cintura de Kuiper.
Até aqui a Terra não causara grandes problemas aos construtores deste Universo, nem à concretização dos seus objectivos propostos em simulação: isto apesar dos incidentes ocorridos na zona interior habitada do planeta, que pela sua violência e selvajaria, já preocupavam intensamente os programadores associados à simulação. Tratava-se agora duma questão muito mais grave, quando fora de contexto e de uma forma aviltante, a autoproclamada elite seleccionada entre este povo jovem mas ainda primitivo, se aproveitava dos conhecimentos científicos e técnicos a eles fornecidos – já que por directivas originais óbvias eram incapazes de criar, apenas de reproduzir réplicas – unicamente para estenderem a sua ambição e poder a modelos egocêntricos de mercado e desse modo poderem continuar a explorar em seu benefício a matéria-prima que na Terra já se esgotara: e que se encontrava logo ali à mão – no enorme e prometedor espaço exterior.
Não era pois de admirar que certos comportamentos reactivos ocorressem-se, como resposta a intervenções prepotentes e degradantes duma espécie que só sabia utilizar o conhecimento como mais um processo de manipulação e empobrecimento dos seres humanos: nem Deus tinha solução para o problema, acabando por retirar-se cabisbaixo para os seus aposentos no Céu.
“O Diabo que os carregue” ouviu Satanás!
II. Missão à Terra e a Nova Iorque
As maiores autoridades do mundo inteiro aguardavam ansiosamente a chegada ao heliporto do edifício sede da ONU em Nova Iorque, da nave estrangeira oriunda da distante Cintura de Kuiper, transportando no seu interior uma comitiva de sábios e de altas entidades bem referenciadas no nosso mundo, capazes de nos surpreender mais uma vez e assim reescrever a nossa história e a da Terra. A partida desta nave alienígena rumo ao nosso planeta, era uma resposta vinda do exterior ao envio da sonda terrestre Novos Horizontes em direcção a Plutão e ao seu satélite Charon. Os estrangeiros tinham provavelmente interpretado o envio da sonda Novos Horizontes como a assumpção de um convite e tinham respondido cordialmente com o envio imediato de eminentes dignitários da História Universal (HU).
Ouviu-se um pequeno silvo a atravessar a atmosfera e uma nave materializou-se repentinamente diante da pequena multidão que a aguardava no heliporto, ficando o veículo momentaneamente suspenso no ar e iniciando posteriormente a sua aproximação e os procedimentos finais de aterragem: a nave espacial era uma réplica à escala do avião utilizado por João Paulo II na sua última visita ao Santuário de Fátima. Em aterragem vertical a nave estabilizou-se finalmente no solo, sendo colocada de seguida a escada de acesso, por onde desceriam todos os dignitários estrangeiros da HU.
Então a porta da nave abriu-se sendo os primeiros passageiros a sair os ex-papas João XXI e João Paulo II – que iam acenando freneticamente a todos os que se tinham dignado esperar pela sua chegada – sendo logo seguidos por Jesus Cristo, Judas e Maria Madalena – que ia acompanhada por Che Guevara – enquanto mais atrás surgiam Abraham Lincoln, Karl Marx e Madre Teresa de Calcutá – abraçada a Alice das Maravilhas – todos rodeados por um grupo de vacas sagradas indianas, outro de burros de presépio actualmente no desemprego e ainda de um numeroso grupo de morcegos alienígenas apresentando uns olhos bem vermelhos e injectados – o que realçava indubitavelmente, o surrealismo deste momento solene. À porta da nave ainda se pode ver o seu comandante acenando entusiasticamente à multidão de cidadãos anónimos que tinham acorrido ao edifício sede da ONU, acompanhado por outro oficial de voo que pôs toda aquela assistência em delírio – o comandante Hugo Chávez e o camarada Michael Jackson.
Na tribuna de honra da ONU estava instalada a mais completa confusão entre os dirigentes que aí aguardavam impacientemente a passagem da delegação estrangeira – com pequenos grupos digladiando-se por ocupar uma posição estratégica no percurso a efectuar pela comitiva – interessados em assumir o protagonismo politicamente hereditário da situação e ao mesmo tempo verificarem com os seus próprios olhos, que “o espaço jamais se sujeitará à tirania de uns quantos pontos, só porque estes se auto intitulam como referências fundamentais”. No centro da tribuna instalada no edifício da ONU ainda se podia ver o seu secretário-geral o sul-coreano Ban Ki-moon, dialogando e gesticulando furioso com a equipa de conselheiros que acompanhavam a secretária de estado norte-americana Hillary Clinton, enquanto o marido desta se entretinha numa conversa muito animada com Monica Lewinsky e Tiger Woods. E ainda se pode assistir ao insólito espectáculo de ver Woody Allen a correr apoiado na sua bengala ao encontro de Oscar Niemeyer – enquanto o brasileiro admirava a sua obra – para lhe oferecer uma cópia remix do seu filme Manhattan.
À volta do edifício da ONU a multidão engrossava cada vez mais – tornando cada vez mais difícil a circulação de pessoas e de viaturas no local – o que ia provocando o surgimento de enormes engarrafamentos nas ruas e avenidas vizinhas, começando ao mesmo tempo a dar origem ao estalar de pequenos conflitos que iam degenerando em situações cada vez mais complicadas e que a polícia parecia já não conseguir controlar com eficácia. Entretanto o Prefeito da cidade de Nova Iorque Michael Bloomberg já se encontrava reunido com o director do Pentágono Steven Calvery, tentando encontrar ambos uma solução conjunta que envolvesse uma intervenção imediata e apaziguadora das diferentes tendências que se iam reunindo à volta do edifício da ONU, de modo a evitar situações incontroláveis e perigosas, a que este acontecimento anormal poderia certamente dar origem. Na comitiva alienígena Ed Koch observava com alguma atenção e muito orgulho o engrossar da já enorme manifestação dos seus concidadãos nova iorquinos, que durante anos a fio o tinham eleito como Prefeito desta grande e bela cidade.
Provavelmente a multidão concentrada no local atingiria já a cifra impressionante de um milhão de pessoas. Diversos grupos tinham confluído para as áreas adjacentes ao edifício, originando o aparecimento de alguns núcleos de indivíduos mais agitados, que gritavam e gesticulavam sem parar para as massas entusiasmadas que os rodeavam. Numa das zonas laterais um grupo de paquistaneses empunhava um poster gigante com a imagem de Bin Laden e George Bush de mãos dadas e sorridentes – partilhando uma Kalashnikov – esmagando sobre os seus pés o mundo e a liberdade; mais ao lado, um numeroso contingente de elementos uniformizados congregava antigos e novos elementos simpatizantes do KKK, com associados da forte NRA e grupos de mercenários trabalhando para as grandes multinacionais norte-americanas e agora com a crise global a alastrar – e ainda sem grandes cenários alternativos de guerra – temporariamente colocados no desemprego; e até um indivíduo carregando uma cruz e empunhando um objecto muito parecido com um lança mísseis, seguia o seu caminho em reflexão e rezando o terço sem um destino visível, sendo seguido por uma dezena de indivíduos com aspecto indigente, mas fortemente armados com o que pareciam ser pistolas, catanas, granadas e arcos e flechas. No seu conjunto todo este cenário parecia uma produção resultante de uma mistura de vários ingredientes, com um pouco de circo e de feira popular. Toda a zona estava ocupada, muita gente parecia armada e em muitos pontos já se erguiam pequenas tendas, se acendiam pequenas fogueiras e se vendiam umas bebidas e petiscos. Então ouviu-se um exclamar – curto mas poderoso – atravessar a multidão de uma ponta à outra, enquanto todos os rostos se voltavam progressivamente para o mesmo lado. Deus estava ausente mas todos puderam confirmar a presença daquele que se revelara contra Ele – Satanás destacava-se facilmente no meio da tribuna, com a sua indumentária bem colorida, berrante e bizarra, fazendo um belo contraste com as duas beldades que o rodeavam, Marilyn e Mata Hari.
A confusão já era tremenda quando chegou a brigada motorizada do Alasca comandada pela ex-candidata à vice-presidência dos EUA Sarah Palin – apetrechada de armas biológicas selectivas produzidas pela multinacional Monsanto – agrupando no seu seio um corpo de elite constituído por musculosos homossexuais armados e por fiéis e fanáticos seguidores indefectíveis desta grande inimiga e irmã. Atrás da brigada vinha uma coluna militar comandada pelo ex-actor e Governador da Califórnia Arnold Schwarzenneger, conduzindo como um deus o seu magnífico e brilhante Jeep estilo CSI, enquanto a seu lado – no lugar do morto – Kim Jong-il ia brincando com o seu drone recentemente oferecido pelo basquetebolista negro norte-americano Dennis Rodman, na sua visita a um dos países pertencentes ao eixo do mal, neste caso a Coreia do Norte. Na periferia do pólo que envolvia o edifício central da ONU os militares sob a ordem superior de especialistas do Pentágono e em estreita colaboração com o SETI e especialistas do paranormal – enviados à última da hora de Washington por ordem expressa do presidente Obama – terminavam agora o processo de isolamento da zona, parecendo estar nesse momento numa fase intermédia de preparação mais passiva, com o objectivo imediato da realização de uma intervenção mais profunda e desbloqueadora.
Os batedores já se tinham infiltrado no meio da multidão presente na Praça das Nações Unidas, controlando eficazmente os movimentos das pessoas vindo dos terminais de metro e de autocarros situados nas proximidades e fiscalizando com imensa atenção toda a zona ribeirinha adjacente à ilha de Belmont, informando desde logo e pormenorizadamente os grupos de intervenção paramilitar fieis ao ex-director da CIA General Petraeus, do ponto da situação no local e das estratégias possíveis de actuação no momento, de modo a desbloquear definitivamente o perigoso e imprevisível impasse que aí se vivia. Eram apoiados por um dos maiores lobbies norte-americanos ligado à indústria de armamento, contando para isso com a total disponibilidade activa de facções minoritárias mas influentes da estrutura militar dos EUA, associados à tentativa de golpe interno de 09/11.
Vivia-se agora um momento de grande tensão em torno da ONU, com a multidão cada vez mais compacta a querer expandir-se em todas as direcções, pressionando as barreiras de protecção que rodeavam e protegiam os vários edifícios do complexo e sendo empurradas por outro lado pelas forças de segurança, cada vez mais numerosas e que os cercavam por todos os lados. Na tribuna a agitação também era crescente face ao cenário cada vez mais caótico que os rodeava e a alguns focos de violência que pareciam estar a estalar aqui e ali, no meio da enorme massa humana que parecia contorcer-se como uma serpente, ondulando no ar e provocando ondas de choque físicas e emocionais em todos os manifestantes que ali se encontravam. Ao lado de Maria Madalena Jesus observava passivamente o evoluir dos acontecimentos, ladeado pelos seus Querubins e protegido pelos seus Serafins, enquanto Judas se dirigia rapidamente ao encontro de Satanás – agora acompanhado pelos anjos Gabriel, Miguel e Rafael – mais uma vez colocado na incomoda e ingrata situação de ter de receber no seu seio – no Inferno – os toxicodependentes irrecuperáveis e para sempre perdidos para o sistema, oriundos da plataforma celeste criada por Deus e portadores de um cartão VISA CÉU caducado, dando-lhes como única opção de viagem uma passagem mais ou menos demorada pelo Purgatório ou então um bilhete directo e apenas de ida em direcção ao Inferno.
Subitamente surgiu no céu distante e sobre a linha do horizonte um pequeno ponto luminoso surgido não se sabe bem de onde e que parecia tornar-se cada vez mais brilhante à medida que os segundos passavam. Absorvidos como estavam pela profusão de acontecimentos inéditos que todos estavam vivendo presencialmente e em grupo, poucos dos presentes tinham conseguido observar o início deste inesperado fenómeno atmosférico, só se apercebendo mais tarde de que algo de anormal se estava a passar, quando começaram a ficar incomodados com o aparecimento de um som contínuo e de intensidade crescente – que parecia rodeá-los – sobrepondo-se a todos os outros sons e ruídos, até os oriundos da própria manifestação. Mas passados poucos segundos o som transformou-se de tal forma numa mistura de “pancadas e silvos” cada vez mais persistentes e incomodativos, que foi num instante que aquela massa humana se começou a virar para a sua origem e descobriu a crescente massa luminosa. Parecia deslocar-se rapidamente na sua direcção, o que desde logo provocou uma grande excitação entre a multidão que enchia a praça e a própria tribuna VIP: rodeado por toda a sua corte de Fiéis, Anjos, Serafins e Querubins, Jesus apontava para a Luz presente no Céu, enquanto parecia ir dando algumas instruções a Satanás e aos anjos Gabriel, Miguel e Rafael, sempre na companhia de Maria Madalena e fortemente guardado pelos morcegos alienígenas comandados por Madre Teresa e Alice das Maravilhas. Mais ao fundo na tribuna e já na entrada dos túneis de saída VIP, um grupo de seguranças da CIA ia tentando retirar apressadamente algumas das mais importantes individualidades presentes, debatendo-se pelo meio com a fúria evidente de Bill Clinton e Monica Lewinsky, por não estarem a ter o tratamento devido (e idêntico) ao das restantes personalidades que ali se encontravam – parecia mesmo que o mundo e os seus valores, estavam irremediavelmente em queda! E a um canto da tribuna e sem que se fizesse notar, um Adam Weishaupt todo sorridente – fundador da Ordem dos Perfeitos – registava no seu bloco de notas as suas derradeiras observações, entrando de imediato na sua “bolha” e dissolvendo-se instantaneamente no ar.
Três objectos perseguiram durante um curto espaço de tempo a enorme massa incandescente que se aproximava de Nova Iorque. Foram vistos três relâmpagos simultâneos e instantaneamente a massa pareceu perder luminosidade, contrair-se e explodir violentamente na atmosfera. Como que em resposta à explosão e numa questão de micro segundos, várias bolhas se formaram sobre a superfície da cidade de Nova Iorque, enquanto o cogumelo resultante ia cobrindo progressivamente toda a cidade.
Na escuridão de uma dessas bolhas a Entidade Simuladora teclava vigorosamente sobre o seu artefacto portátil, procurando alternativas para as opções facultadas pela aplicação utilizada e que parecia ter sido afectada pela introdução inexplicada de um vírus Majestic na execução de alguns dos seus ficheiros, provocando o surgimento de uma realidade não programada: o seu receio residia na forte probabilidade – nestas condições extremas de emergência – de ter de recorrer a uma formatação completa. Enquanto isso Deus meditava sobre este novo cenário e procurava encontrar respostas para o sucedido.
Os Universos são como bolas de sabão flutuando no espaço, podendo comunicar entre si através dos buracos de minhoca e formando no seu conjunto um Multi-Universo.
(I: imagens e dados – nasa.gov/II: imagens – google.com)