ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Glasgow Climate Pact
Where do all the words and numbers we heard at COP26 leave us?
(Mary Gagen/theconversation.com/17.11.2021)
COP26 negotiations, and outcomes,
have polarised the international climate community.
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This COP has seen a slew of ambitious statements – including the first-ever alliance targeting fossil fuel extraction and a 220-member climate action coalition – but it’s difficult to rely on their implementation.
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Although climate targets set by the Paris Climate Agreement include pursuing efforts to limit surface warming of the planet to 1.5°C above its pre-industrial average by 2100, current emissions pledges will still likely result in warming of over 2°C. This disparity has been called the “credibility gap”.
…
In a world warmed by 1.5 °C, around 14% of the world’s 7.9 billion people would experience severe heatwaves at least once every five years. At 2°C of warming, the number of people affected would be three times greater, exposing an additional 1.7 billion people to life-threatening extreme heat.
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Other critical elements of the pact revolve around financial elements of climate change, including setting prices for carbon trading, funding climate adaptation and paying for loss and damage caused by extreme weather.
…
This would have established the Glasgow Loss and Damage Facility for channelling money to support people on the frontline of climate change impacts. However, this was blocked by the EU and US, a blow for developing world nations.
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[theconversation.com/glasgow-climate-pact-where-do-all-the-words-and-numbers-we-heard-at-cop26-leave-us-171704]
(imagem: COP26/Flickr, CC BY-NC-ND/theconversation.com)
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No Mercado Global e Comercial de Vacinas
[Contra o vírus SARS CoV-2 e a respetiva doença a Covid-19]
Vaccines slow virus transmission
Certamente que numa encomenda publicitária promovendo comercialmente os seus próprios produtos (natural e aceitável numa lógica de mercado), neste caso os originários no Hemisfério Norte Ocidental ─ liderados pelos EUA e secundados pela Europa (o Eixo do Bem) ─ um estudo recente revelado agora pela revista Forbes, indicando entre as várias vacinas existentes no mercado global (contudo não sendo todas), as melhores, as intermédias e as piores, no combate contra a Pandemia de Covid-19 (sabendo-se que no fundo e no objetivamente pretendido, os resultados entre todas terem sido muito semelhantes, dependendo muita da sua eficácia, do contexto em que as mesmas foram concretizadas):
Sendo pois expetável o resultado final obtido (promovendo os estados integrando o Eixo do Bem e pondo de lado aqueles integrando o Eixo do Mal), com a vacina da Pfizer/Biontech (EUA/Alemanha) a ficar em primeiro ─ resposta imunológica forte ─ a da AstraZeneca (Inglaterra/Suécia) a ficar em segundo ─ resposta imunológica intermédia ─ e as da Sinopharm (China) e da Sputnik (Rússia) a ficarem em terceiro ─ resposta imunológica baixa: um estudo utilizando um caso particular (restrito, não se podendo extrapolar) de um território e da sua população (Mongólia), servindo-se para tal de um número reduzidos de pessoas nem sequer atingindo as duas centenas (196), com a esmagadora maioria a ter sido vacinada com a Sinopharm (quase 90%) e ainda levada a cabo (para lhe dar a credibilidade necessária) numa iniciativa de uma universidade norte-americana (da Califórnia/EUA).
US and India the top producers
Não se percebendo muito bem o que poderá lucrar o vacinado com tais revelações (apenas sobre estas quatro vacinas, existindo no mínimo umas dezasseis) ─ senão ficar ainda mais confuso e perdido (dado o caos instalado, morrendo-se de doença ou de fome) ─ envolvido como está numa luta sem quartel levada a cabo contra um inimigo mortal (o coronavírus SARS CoV-2) e com os produtores de vacinas servindo-se desta guerra pela Saúde para através de campanhas publicitárias nos Média (Globais) promover e vender ainda mais o seu armamento (as vacinas) ─ criando novos milionários ─ em vez de nos protegerem (o sujeito, face ao objeto): entre mais de uma dúzia de vacinas disponíveis e aprovadas ─ como a da Pfizer/BioNTech, da Moderna (EUA), da AstraZeneca, da Janssen (EUA), da Sinovac (CHI), da Sinopharm (CHI), da Covaxin (ÍND), da Sputnik 5 (Rússia) só entre as mais conhecidas ─ escolhendo-se aleatoriamente quatro para atingir o objetivo pretendido (entronar a norte-americana Pfizer), aproveitando ainda o momento para desconsiderar as vacinas oriundas do Hemisfério Norte Oriental traduzindo, da Rússia e da China (os representantes do Eixo do Mal).
A nível global com cerca de 24 aprovadas e (tendo-se entretanto retirado 8) e 16 delas ainda no mercado, com as vacinas contra o Covid-19 com maior implantação no nº de países (onde são autorizadas) a serem num TOP 8, a ASTRAZENECA (124), a PFIZER/BIONTECH (103), a MODERNA (76), a JANSSEN (75), a SPUTNIK 5 (73), a SINOPHARM (68), a COVISHIELD (46) e a SINOVAC (42) ─ como se vê com os EUA, a Europa, a Rússia, a China e a Índia (todos eles integrando o “rico” Hemisfério Norte, o outro sendo o “pobre” Hemisfério Sul) na liderança da produção mundial de vacinas, contra o vírus SARS CoV-2 (e a doença Covid-19). Uma vacina produzida para combater a Pandemia de Covid-19 ─ iniciada no primeiro trimestre de 2020 (com os primeiros infetados/óbitos) ─ com a campanha de vacinação a concretizar-se no ano seguinte (janeiro de 2021) sendo aparentemente eficaz contra o coronavírus e suas variantes (como a delta), no entanto e dada a evolução do mesmo (vírus) ─ e tal como sucede com a gripe ─ necessitando forçosamente de atualização (pelo menos enquanto o vírus andar por aí), de algum tipo de reforço (no mínimo e apesar de certa incerteza na sua eficácia, a 3ª dose).
COP26 and the expected global increase of infections
E quanto ao COP26 e ao futuro que nos espera, será que esta Pandemia (ainda em curso, mas secundarizada pelo protagonismo agora atribuído à Economia) nos ensinou algo?
Numa indicação de que por mais que o Mundo se aproxime do precipício (apocalíptico), haverá sempre alguém nalgum lado e por um motivo qualquer, pronto a lucrar com a situação (por mais extrema e radical que seja, só se tendo pela exclusividade, de cobrar mais): que o digam os “novos milionários das vacinas” (contra a Covid-19) e a confirmação do que se continuará a passar no Mundo vindo da COP26, com a manutenção da utilização dos combustíveis fósseis, o regresso das agora impolutas Centrais Nucleares e até a manutenção do “bife-à-casa” à mesa (no menu diário das nossas refeições). Nunca esquecendo o que fizeram a uma criança (COP25), agora sendo substituída por uma boneca (COP26), pela lógica anterior (vendo o que aconteceu a Greta Thunberg) podendo ser eleita a “Personalidade do Ano”.
(imagens: qz.com ─ statista.com ─ bloomberg.com)
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Mundo-Zombie
“Agora que os falsos apóstolos vegetarianos deitaram mais uma vez para trás (das suas costas e olhando agora com o seu 3º olho) a eventual luta contra as Alterações Climáticas, chegados a casa nos seus jatos e “Bestas de CO₂” eis que os mesmos se manifestam (agora como carnívoros) com as suas primeiras Cerimónias Canibais, recusando a entrega do seu velho automóvel (a combustível fóssil) e lançando novas centrais nucleares (agora pelos vistos não poluentes). No fundo colocando-nos na grelha e para tal enfiando-nos o espeto-pelo-cu.”
Vivendo-se num Mundo onde o Sujeito se transformou em mais um produto de consumo, da anterior hierarquia “Sujeito e só depois Objeto”, sendo desprovido e passando a Subobjeto ─ hierarquicamente inferior a Objeto (e extinto o Sujeito) ─ por vezes com aquilo que julgamos ser ficção, a poder ser já parte de uma nova realidade:
A zombie apocalypse may sound far-fetched, reserved for the annals of graphic novels, immersive gaming experiences and popular culture. But there are examples of “zombification” in nature. Perhaps the most well-known is rabies, which can cause aggression and hallucination and is almost always fatal once symptoms appear.
Nestes últimos vinte meses de Pandemia de Covid-19 tendo como origem um vírus infecioso e mortal o SARS CoV-2, registando-se desde já vários pontos comuns e bem visíveis entre esta Pandemia e os apocalíticos Mundos de Zombies, isolando-nos e empurrando-nos cada vez com mais insistência e pressão, para cenários próprios de extinção:
If a zombie-like disease could be created, it clearly wouldn’t make deceased people reawaken as zombies. But an infection that passed through saliva with extremely high transmission and mortality rate, and which caused agitation, destructive behaviour and death, wouldn’t be far off the horror that we see in zombie movies.
Assim, seguindo-se a um período de quase dois anos em que um ser microscópico, mortal e invisível, quase que paralisou todo um planeta, uma Civilização e a sua Tecnologia (capaz de o levar a Outros Mundos no Espaço) ─ e nada, entretanto parecendo ter aprendido ─ com o Homem a não querer reconhecer o contexto e a sua sequência (a Nova Realidade), no entanto, prevenindo-se (pelo menos os nossos manipuladores, protegendo-se)
In 2018, the US government released its first bio-defence strategy, involving multiple government agencies. The plan covers not only deliberate bioterror threats, but also “naturally occurring outbreaks and infectious diseases that escape a lab accidentally”. And, curiously, the US Department of Defense Strategic Command unit has issued a training programme called CONOP 8888 (Counter-Zombie Dominance), which simulates a zombie apocalypse situation.
[theconversation.com/zombie-apocalypse-how-gene-editing-could-be-used-as-a-weapon-and-what-to-do-about-it-171343]
(texto/inglês:Miriam Frankel/theconversation.com ─ imagens:
adsoftheworld.com/surgeactivism.org/Adobe/plantbasednews.org)
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COP26 ─ A Bomba de Metano de Biden
Sabendo-se por um lado que um dos grandes produtores de metano tem como origem dessa produção os ruminantes (como os bois e as vacas), libertando para a atmosfera esse gás (em grandes quantidades), contribuindo fortemente para o “efeito de estufa” (tal como por exemplo o CO₂) ─ só no Brasil contando-se mais de 200 milhões de bovinos, cada um dando os seus peidos “produtores e fornecedores de metano” ─ e simultaneamente sabendo-se por outro lado dos objetivos a atingir na COP26, no reforço da luta contra as “Alterações Climáticas” e contra o “Aquecimento Global”,
Joe Biden (ao centro) e Camilla Parker Bowles (à direita)
COP26
Sendo natural o choque sofrido por Camilla Parker Bowles (a mulher do príncipe Carlos), num momento de conversa a três no decorrer da COP26 (contando com a presença de Biden e de Camilla), ouvindo o presidente norte-americano (certamente soltando-se/libertando-se da pressão interna) a dar um “grande-peido” (perante os demais presentes sendo difícil de ignorar por bem audível): deixando Camilla incrédula até pela notoriedade do acontecimento (mesmo que não cheirando, soando e ecoando posteriormente nos seus ouvidos) ─ e pelo “escândalo”. Alguns ingenuamente ainda podendo perguntar porquê.
Apenas porque tal como bovinos também damos peidos e produzimos entre outros gases metano contribuindo para a aceleração do “efeito de estufa”, sabendo-se que na composição do “peido-humano” entram cinco gases sendo eles o Nitrogénio, o Hidrogénio, o Dióxido de Carbono, o Oxigénio e ainda o METANO (0% a 10%). Ora dar um peido (longo, distante e profundo) e logo na conferência da COP26 e perante uma miríade de testemunhas (presencial ou à distância) aparentemente lutando contra o “efeito de estufa”, podendo ser interpretado como um “desrespeito máximo” pela luta levado a cabo (com imensos sacrifícios mesmo mortes) por todo um planeta.
Joe Biden (como muitos outro) já antes apanhado a dormir
COP26
Numa luta sem quartel tentando já em desespero salvar um planeta (do Homem) ─ o tal pequeno e pálido (mas) belo e único “Ponto Azul”, perdido na escuridão profunda e infinita do Espaço, mas sendo mesmo só nosso ─ com o Líder da maior potência mundial (os EUA de JOE BIDEN) a largar no meio da Conferência uma poderosa (até pelo impacto sonoro) “Bomba-de-Metano” (como prova e chegando-lhe um isqueiro ao cu, com a chama a ser azul). Quanto ao odor do peido de Joe Biden nada se sabendo, podendo este variar sendo-se vegetariano ou carnívoro, conforme a idade e o estado de saúde (não só física como mental) da pessoa/do animal.
(imagens: globo.com)
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Tentando Ganhar Tempo, Socorrendo-se da Hipocrisia
No dia em que se sabe que para reduzir a emissões no setor agrícola irlandês se têm que matar 1.000.000 de cabeças de gado (tratando-se de seres vivos), em que a COP26 informa que os compromissos anunciados não serão suficientes para descerem as temperaturas (nada adiantando para a luta contra as Alterações climáticas) e em que o presidente da França comunica a construção de novas centrais nucleares (contribuindo ainda mais para o crescimento da poluição) ─ noticias sapo.pt ─
Em Portugal (sem Orçamento para gastar e esperando eleições para se poder decidir) com 388 mil pessoas a já terem recebido o reforço da vacina (contra a Covid-19) ─ algumas para acelerar o processo, pedindo o regresso do vice-Almirante ─ e nos EUA (de Joe Biden, dada a crise e a inatividade, com a sua popularidade sempre em queda) com a Google a comunicar a sua tecnologia ser capaz, de identificar o cancro da mama, prever cheias ou ajudar pessoas com dificuldade na fala ─ notícias sapo.pt ─ uma autêntica “banha-da-cobra”,
Olhando para quem manda e para quem tem responsabilidades no funcionamento deste Mundo (da Terra), fazendo-o funcionar sobre premissas há muito ultrapassadas, muitas delas já sendo mais que óbvio a sua decadência ─ até pelo cada vez menor retorno pela esmagadora maioria da população recebido (num total global de cerca de 7,9 biliões de pessoas) ─ não hesitando nem um segundo em defini-los, tal como o são: um grupo inimputável de psicopatas, dados a excessos e vícios (servindo outros).
(imagens: prospectmagazine.co.uk ─ kinbox.com)
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Em tempos de COP26
“Se a Beleza está na Terra, o Resto está nas Estrelas.”
Recuando no tempo da TERRA agora que decorre a COP26, duas imagens da mesma, uma registada a partir da LUA ─ vai fazer 53 anos (missão Apollo 8) ─ e a outra a partir do ESPAÇO ─ vai fazer 49 anos (missão Apollo 17).
Next year, 50 years will have passed since the Blue Marble photo: I think it’s time to take another. In December 2022, the Earth will be in a similar position relative to the sun as it was in December 1972. This will give a probe the opportunity to capture a photo of the full Earth from the same distance and angle as before, revisiting perhaps the most environmentally valuable achievement of the space age. (Jack Marley/theconversation.com/05.11.2021)
A Terra em 1968
(como vista da Lua)
The Pale Blue Dot
A primeira obtida a partir da superfície da LUA ─ localizada a cerca de 384.400Km do nosso planeta ─ a segunda (THE BLUE MARBLE) obtida ainda nas proximidades da Terra, com ambas as missões (integrando o projeto Apollo) atingindo o seu objetivo alunando.
Fifty years ago, humans took the first full photo of Earth from space
– the climate crisis means it’s time for another.
(Jack Marley/theconversation.com/05.11.2021)
A Terra em 1972
(como vista nas proximidades da Terra)
The Blue Marble
E se na Terra quanto às Alterações Climáticas e ao Aquecimento Global na prática nada se fazendo (nem sequer se conseguindo manter a subida média global da temperatura nos 1,5°C), quanto ao ESPAÇO nem se falando abandonados os voos tripulado há quase meio século.
Although this image will still be beautiful, the planet it captures won’t be the same. Deserts like the Sahara will have expanded. Cloud systems will have altered. Antarctic ice will have retreated, and less green will be visible. Seen side by side, these two Blue Marbles, taken half a century apart, would bring home the consequences of climate change wordlessly, instantly and globally. (Jack Marley/theconversation.com/05.11.2021)
(imagens: NASA)
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COP26 ─ A Cereja no Topo do Bolo (ambos de plástico)
“It has become clear that the unaccountable exploitation and greed driving the climate crisis is also driving violence against land and environmental defenders.”
(globalwitness.org)
Defensores do Ambiente
(e a sua luta desigual e mortal)
Depois da passagem de poderosos e de famosos pelo “bunker” da COP26 (instalado em Glasgow), aparentemente apoiando a causa da luta (oficializada a nível global como central) contra as Alterações Climáticas ─ chegando nos seus jatos privados e outras “bestas” rodoviárias (de transporte), protagonistas mecânicos integrando os ultras do “Clube do CO₂” ─
A notícia agora divulgada pela Global Witness (uma ONG lutando pela defesa dos direitos humanos e contra a exploração ambiental) sobre o assassínio durante o ano de 2020 de 227 pessoas (mais de 4 mortes/semana), como ativistas da luta global pela preservação de terras e do meio ambiente: lutando, pois, contra as Alterações Climáticas e o Aquecimento Global.
Depreendendo-se que mesmo com a crise ambiental a intensificar-se e tendo mesmo o planeta atravessado um período de aparente acalmia proporcionada pelo aparecimento da pandemia Covid-19 ─ “desacelerando ou mesmo paralisando o Mundo” ─ aumentando ainda mais a perseguição e os assassinatos, praticados sobre os “defensores da terra e do ambiente”.
“Já no seu relatório de 2019 com a ONG da Global Witness a relatar
um total de 212 ativistas ambientais assassinados.”
Manifestações de violência ─ para além da perseguição e assassínio ─ incluindo intimidações várias e mesmo (por parte do Estado) prisão, transformando o ano de 2020 (quanto à defesa dos direitos humanos/luta contra a exploração ambiental) se não o pior, um dos piores anos (registados).
Destacando-se nesse contexto a Colômbia, o México e as Filipinas (onde se verificaram 50% dos ataques fatais a ambientalistas), com as florestas a estarem em causa (abate e mineração) ─ os colonizados ─ mas nunca podendo esquecer (colocando do lado de fora deste enredo) o papel dos investidores/financiadores, muitas vezes atuando sem regras e com constante impunidade ─ os colonizadores:
Oriundos entre outras regiões da Europa.
Para além da manutenção da hipocrisia salvadora (com paixão e caridade católico-romana) dos colonizadores para com os colonizados (os bons selvagens) ─ uns dentro outros fora da COP26 ─ no tempo presente dos agora Descarbonizados mantendo-se a mesma pirâmide social dos antes referidos como Carbonizados.
(imagem: globalwitness.org)
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A Merda (seja de que cor for) Vem Sempre ao de Cima
Falando não se sabe bem para quem ─ se para os que se encontravam no interior da sala (os mandantes e seus representantes, os adjudicadores) ou no exterior da mesma (os comandados e seus sucedâneos, os adjudicados) ─ na 26ª Conferência da UN sobre Alterações Climáticas (COP26 de 31/10 a 12/11 em Glasgow/Escócia),
Depois de chegarem com os seus jatos (privados e bem carbonizados), instalando-se num bunker em Glasgow (como medida de proteção, faltando saber-se de quem/de quê).
According to reports, more than 400 private planes carrying business leaders and politicians to this week's conference will spew out 13,000 tons of CO2. Ironically, these bigwigs and their private jets' emissions will exceed the average annual emissions of roughly 1,600 Scots.
(wionews.com)
Eis que o Secretário-Geral da UN o português António Guterres acrescenta mais uma vez ao seu já intenso currículo mais um conjunto de frases e ideias feitas (no “bom” sentido), mas sem contexto que as torne minimamente praticáveis (suscetíveis de imediata execução), inicialmente levando-nos por caridade e compaixão (as únicas coisas inúteis e contraproducentes que nos restam) a ser solidário com ele, mas posteriormente pensando melhor e analisando mais profundamente a plateia presente ao qual este mesmo se dirige (presencialmente ou online) ─ os únicos que o escutam, os outros não por os primeiros nada fazerem e os segundos tendo de lutar diariamente pela sobrevivência ─ levando-nos já com nojo de ver muitos deles a ignorá-los, tão grande é a sua “hipocrisia política” (por dinheiro vendendo tudo, todos nós e até sendo boa a proposta, a “própria mãe”):
Ontem à frente da empresa PETRO-X, hoje à frente da empresa ECO-X e amanhã líder incontestável, da revolucionária e avançada PETRO-ECO-TRIPLO-X, sugerindo-nos (esta tática enganadora e suicida) que com os seus originais, híbridos, biológicos ou automatizados, com carbono ou descarbonizados, com problemas existenciais (obrigando a pensar/refletir, a optar entre muitos por um tipo de vida) ou mais modestamente com as dúvidas de identidade (hoje sendo homem, amanhã podendo ser mulher e assim sucessivamente) ─ e tendo estes factos como causa ─ o Mundo continuará a ser comandado pelos mesmos (passando de “pais para filhos”), infeliz e inevitavelmente nunca mais mudará, um dia (nada mudando entretanto) sendo o da nossa extinção. Sendo capazes de nos autodestruirmos (juntamente com algumas/muitas das espécies terrestres) ─ bastando para tal usar o nosso arsenal nuclear ─ mas julgando-nos mais do que somos, pensando ainda e como Deuses (criadores) sermos capazes de (sendo apenas poucos biliões, entre triliões e triliões de seres vivos) destruir o planeta.
Mas qual será o motivo da ausência da jovem ativista climática Greta Thunberg da COP26,
há pouco sendo considerada um ícone da juventude, pelos mesmos que agora a ignoram.
We say no more blah blah blah, no more exploitation of people, of nature and the planet. No more whatever the fuck they’re doing inside there. We are sick and tired of it and we’re going to make the change, whether they like it or not. This has been going on for too long.
(Greta Thunberg/standard.co.uk)
Quando a participação do Homem nas Alterações Climáticas face por exemplo à Evolução Geológica da Terra e à sua influência em toda a sua transformação ao longo dos seus já 4,5 biliões de anos de História, é significativamente “insignificante”:
O Homem quando muito e levando o seu poder ao extremo, podendo isso sim por sua iniciativa (tal como uma vela) extinguir-se ─ não significando no entanto que tal como ela (a vela) e ainda existindo, algo ou alguém a leve a reacender-se, ressuscitando o Homem e por Saltos, originando novas Civilizações (afinal de contas a Terra tem 4,5 biliões de anos, o Homem existindo há muito menos e nem durando sequer 100 anos, menos que um número infinito de calhaus (minerais, sendo o Mundo Mineral e a nível físico a nossa coluna vertebral).
Tendo obrigatoriamente de haver algo de comum (de ligação umbilical a nível não apenas material/física) entre o nosso Espírito, a nossa Alma, a nossa Mente e o Eletromagnetismo ─ a “Alma das Coisas” ─ ligando tudo isto e dando-nos um mínimo de conforto, credibilidade, nem que seja para o Futuro (pensando como um contabilista e acreditando em bruxas ou magia, podendo ainda tirar dividendos).
No Paraíso, Purgatório ou Inferno, tudo suites do mesmo todo ou nada, seja lá o que isso for (tão limitados nos obrigam a ser, que desprezando nos, optando sempre por obter ajuda de uma máquina).
(imagens: @MatthewPFirth/twitter.com ─ PA/standard.co.uk)