ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Cores do Sol e da Terra
Com a notícia da chegada à Terra (pelo dia de hoje e o dia de amanhã) de um jato de vento solar, podendo causar na atmosfera terrestre (aquando do seu impacto) fenómenos polares de geomagnetismo (a latitudes elevadas) ─ oriundo de um buraco na superfície solar, situado na sua região equatorial ─ a informação adicional tendo ainda como foco de origem a nossa estrela de referência o Sol, da chegada de uma nova mancha (visível) à coroa solar, com as dimensões de cada um dos seus dois núcleos centrais, a ser muito semelhante ao da Terra:
1 O Sol
(e três manchas solares visíveis)
A mancha solar AR2887 ainda há horas invisível, aparecendo no limbo do Sol e hoje já vem visível e bem ativa, na emissão (para já, com potencial para intensificar a sua atividade) de chamas solares da classe C (fracas).
2 Vénus e a Lua
(na fase de quarto-crescente)
Três manchas ainda bem visíveis na superfície do Sol (1) ─ AR2885 (a acabada de chegar), AR2884 e AR2883 ─ potenciais proporcionadores na Terra de belas, brilhantes e coloridas Auroras (aquando das tempestades geomagnéticas), podendo ser igualmente alternados e disponibilizadas em espetáculos de cores por vezes surpreendentes e fazendo-nos pensar estarmos num outro planeta (tal a envolvência, tal a intrusão), utilizando apenas (2) a Terra e o que nos oferece o Céu (aqui contando com a presença da Lua e de Vénus).
(imagens: sdo.gsfc.nasa.gov ─ Gordon Garcia/spaceweathergallery.com)
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Se o Preto não é Cor, é este que a Define e a Destaca
“Sendo a profundidade do céu noturno e escuro,
a testemunha vital de tal complemento.”
Observando o registo fotográfico do estoniano MÄRT VARATU (de 6 de agosto de 2021) oferecendo-nos uma perspetiva do céu noturno sobre a cidade de HAAPSALU (cerca de 58,6° de latitude norte),
Palete de Cores Natural 1
Noites coloridas oferecidas pelo Sol (raios ultravioleta)
interagindo com a Terra (atmosfera)
Concordando em absoluto que o céu tal como o vemos todos as noites nunca é completamente escuro ─ muito pelo contrário ─ tendo sempre algo para nos oferecer, desde uma momentânea passagem de uma estrela cadente, a uma noite iluminada de LUA CHEIA,
E passando obviamente pelas noites cheias de estrelas no céu (brilhando com uma miríade de cores, nas profundezas mais ou menos longínquas do Espaço) e ainda, pelas muitas noites em que devido à ocorrência de fenómenos mais próximos,
A atmosfera que nos envolve colaborando, podendo-nos proporcionar outros Eventos de Luz, iluminando e colorindo os céus, de muitas das nossas madrugadas: muitas delas nem vistas, mas pelo menos sendo sonhadas (a dormir, ou acordados).
Explicando-nos (com a colaboração do site spceweather.com) que os raios ultravioletas que todos os dias atingem o nosso planeta muitos deles sendo “filtrados” pelo Sol ─ mas com outros passando e podendo-nos atingir estando expostos (como na praia nos dias de maior calor e nas horas de maior incidência) ─
Provocando aquando do seu impacto e penetração na mesma camada gasosa exterior protegendo o nosso planeta e à sua passagem, reações químicas,
Persistem mesmo terminado o dia durante o período noturno, oferecendo-nos aí céus com cores e tonalidades diferentes e das mais variadas, fixas ou cintilantes, maiores ou menores, mais ou menos afastadas, umas podendo estar vivas outras por outro lado já mortas (chegando-nos ainda hoje imagens, de antes do seu desaparecimento).
No caso aqui exposto explicando-se o aparecimento no céu noturno das cores verde e vermelha, ambas estando associadas aos nossos conhecidos e atrás mencionados raios ultravioletas (enviados para a Terra pelo Sol), este domingo (uma informação para quem vai à praia) no nível UV9 (muito elevado).
Palete de Cores Natural 2
Dias c/ manchas solares sugerindo um aumento de atividade,
agora c/ o Sol apresentando-se limpo de manchas
Nessas reações (químicas) iniciadas durante o período do dia (atingindo um pico máximo nas horas de maior calor, entre as 11:00 e as 15:00), podendo-se assistir posteriormente durante o período noturno e quando uma radiação ultravioleta atinge um átomo de oxigénio,
Esta (reação) manifestar-se através da emissão de cor verde (tudo isto a 90Km/100Km de altitude), enquanto ao atingir iões hidroxilos (formados por um átomo de oxigénio e um átomo de oxigénio) então manifestar-se aí de cor vermelha (aí a uns 86Km/87Km de altitude).
E depois de falarmos de algumas cores desta “palete de cores infinita” proporcionada pela “escuridão do céu”, em princípio limitada e claustrofóbica (como se a escuridão ou o silêncio não pudessem ser o oposto daquilo que pensamos ser),
Faltando-nos acrescentar que qualquer noite é boa para colocarmos a cabeça de fora e usufruirmos o céu colocado sobre a nossa cabeça (qualquer dia nem olhando para acima não o conhecendo, confundindo-o, tal como o fazemos ao confundir na sua identificação, uma galinha viva com um frango rodando no espeto):
Podendo-se usufruir gratuitamente de espetáculos de grande beleza (vejam-se as auroras boreais a altas latitudes), ainda por cima na altura em que passando nas vizinhanças da trajetória de um cometa (indo atravessar essa região) ─ cometa 109/P SWIFT-TUTTLE ─
Estarmos cada vez mais próximos da chegada da “Chuva de Estrelas das Perseidas”.
Com a última previsão a apontar os dias ideais como 11/12/13 de agosto e com a frequência de “estrelas” a andar por mais de 100/hora (cerca de 3 a cada 2 minutos, nada de especial) ─ não se confirmando a frequência (sendo ainda mais baixa) podendo até dar para se adormecer.
(imagens: Märt Varatu e Eduardo Schaberger Poupeau/spaceweathergallery.com)
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Pintura Marciana
A Qualidade do que é Belo
Tal como na Terra e mesmo em mundos distantes como Marte são os fenómenos geológicos que dão forma ao planeta e que por vezes até revelam alguns dos seus segredos mais escondidos.
Marte – MRO – PIA 21217
Como aqui se passa com este cenário enviado pela sonda MRO em órbita do planeta Marte, com a imagem mostrando-nos o resultado da fratura numa encosta íngreme de VALLES MARINERIS originando um deslizamento de terras.
Mesmo que semelhante a uma Natureza Morta
Pondo a nu e de uma forma natural a camada geológica que se escondia do olhar da câmara mas num nível inferior. Evidenciando a presença de um número variado de unidades geológicas (rochas) até pelas diferentes estruturas e cores em presença.
(imagem: nasa.gov)
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A Terra vista por um ET
Saturno e os seus anéis com a Terra ao fundo
Imagem obtida a partir da sonda CASSINI – referenciada a 19 de Julho – localizada nas proximidades do planeta SATURNO a aproximadamente 1,5 biliões de quilómetros do planeta TERRA. Nesta imagem a cores fornecida pela NASA pode-se ver na sequência dos belos ANÉIS de Saturno o nosso pequeno planeta vem lá ao longe mergulhado nas profundezas escuras do espaço.
A Terra à esquerda e a Lua à direita
Nesta ampliação da imagem anterior podemos observar agora uma rara imagem do planeta Terra e do seu satélite natural a LUA, tal e qual como são vistos a partir de Saturno: a Terra é o ponto mais visível e ligeiramente azulado situado à esquerda enquanto a Lua aparece com uma tonalidade branca e mais esbatida à sua direita. Tal como afirma a NASA “Um dia especial na vida do planeta Terra”.
(imagens – NASA)