ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Num Mundo de Parceiros
[O meu parceiro e o dele.]
“Melhor que ter um conhecido ou amigo,
só mesmo tendo um parceiro:
que o digam nesta história, o HOMEM e o CORVO.”
“I suffer with my mental health
but looking after him takes up all my time,
not giving my brain time to overthink things.”
(Lee Calbert)
Uns (1/2) bem definidos (social/economicamente) e com necessidade de troca (conhecidos ou amigos, dependendo da graduação), outros (3) aleatórios (entre marginais, assim como entre integrados) e sem demonstrarem necessidade (parceiros). Evidentemente que se escolhendo ─ com “um arrepio de alegria na espinha”, até pelo impacto da sua graciosidade e beleza (figurativa e gestual do conjunto) ─ (3) o parceiro. Questionando-nos como entre espécies e ainda por que razão, será isto mesmo assim, estabelecendo-se tantas parcerias (Homem/Cão, Homem/Gato, Homem/Corvo, etc.) e entre o Homem não. Vejamos então esta parceria (tão bem-sucedida) HOMEM/CORVO.
Uma parceria fortuita por não planeada ocorrida no ano 2020 em plena Pandemia Covid-19 nos EUA (o país mais atingido do mundo pelo vírus SARS CoV-2, perto de atingir os 30 milhões de infetados e ultrapassando já o meio milhão de mortes) ─ no estado de Massachusetts, município de Weymouth, cidade de Dorset ─ colocando acidentalmente no mesmo ponto “de espaço e de tempo” e forçando à junção (futura parceria), duas vidas distintas seguindo o seu próprio caminho aqui cruzando-se e como tal coincidindo (nos seus destinos):
Um homem certamente introvertido e solitário tentando no seu caminho (de Vida) precaver-se de algum problema de saúde mental (como acontece, mais superficial ou profundamente a todos nós), recorrendo se possível mesmo que inconscientemente (estando completamente aberto) a um qualquer apoio (ajuda/salvação) ─ Lee Calbert de 46 anos ─ e um corvo (animais dotados de um aparato cognitivo capaz de lhes propiciar diversas ações que podem ser compreendidas como sinais de inteligência) ainda novo/desajeitado e que tendo caído de uma árvore (permanecendo nos seus ninhos 20/40 dias) sobre um pavimento colocado na rota do seu passeio (do homem), procurava perdido e aflito que um acaso o reintroduzisse na sua rota e o salvasse ─ o recém-nascido corvo Russell.
Com Russell a ser recolhido por Calbert, salvando-se, recuperando-se e crescendo (num processo cuidadoso/demorado/trabalhoso desenvolvido por Calbert) e a caminho de um ano estabelecendo-se entre eles um elo (extraordinário e profundo) ─ com o corvo Russell como que a tomar o comando (da casa da vida de Calbert) ─ dando origem num relâmpago a (mais) esta parceria: talvez de longa duração (esta agora coligação), sabendo-se que um corvo tem um tempo médio de vida estimado em 20 anos (em vida selvagem uns 30) e que em cativeiro um chegou quase aos 60.
(imagens: SWNS/24.02.2021/flipboard.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Elites da Comunicação (e da Desgovernação) PT
[Em tudo julgando (por uma questão de direitos adquiridos e como sempre) ser tão boa como as melhores (numa decisão por eles definida como sendo irrevogável).]
“Tão bom, não ficando atrás do Butão.”
Butão Vs. Corvo
BUTÃO/ÁSIA:
(tendo registado apenas durante esta pandemia, (a) 1 morto por covid-19)
(a)
Como é que o Butão conta apenas 1 MORTE POR COVID-19 desde o início da pandemia?
(João Moreira da Silva/Visão/visao.sapo.pt/21.02.2021)
CORVO/PORTUGAL:
(tendo registado apenas durante esta pandemia, (b) 1 caso positivo covid-19 e (c) sendo todos vacinados)
(b)
Ilha do Corvo deteta primeiro 1º CASO POSITIVO.
Era a última ilha dos Açores sem casos de covid-19.
(Lusa/publico.pt/23.01.2021)
(c)
Corvo, a ilha em que já foram TODOS VACINADOS contra a covid-19.
“Foi o melhor que nos aconteceu.”
(Rui Pedro Paiva/publico.pt/21.02.2021)
[Sendo-se mais uma vez despachados por uma corrente obsessiva de autointituladas “mentes que brilham” ─ e no meio da escuridão com estes navegando entre as margens do “território dos fundidos” (fodidos/queimados).]
Sim ou não pela continuação do estado de emergência?
Neste ultima declaração do Estado de Emergência prorrogado de 15 de Fevereiro a 1 de março (o que atualmente vivemos), perante a possibilidade (até pelo que aconteceu na anterior vaga e a experiência aí recolhida) de o mesmo se poder estender por mais algum tempo ─ a 2 de março (estendendo-se até 16) e a 17 de março (estendendo-se até 31 de março) ─ suspeitando-se que os lobbies perante a passividade do Governo (oscilando entre Saúde e Economia) nunca deixarão de pressionar, tentando a todo o custo acelerar o desenvolvimento do processo (mesmo que saltando, sobre fases do mesmo). Deixando-nos extremamente preocupados até pela desvalorização (por parte do Governo) e desrespeito, das posições do Presidente. A 17 ou a 24 de março (quando deveria ser quando muito a 1 de abril) ou (para os loucos/irresponsáveis ditos imputáveis) mesmo a 2 de março. |
(imagens: Visão/Sapo/Público ─ José Sena Goulão/EPA7expresso.pt)